Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 113
Lua De Mel Brasileira - Garvez - Criminal Minds




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Luke abriu a porta do hotel onde ele e Penelope estavam passando a lua de mel deles. Eles haviam acabado de chegar e Luke fez questão de carregar Penelope nos braços.

— Luke, você é um marido fantástico. – Penelope o beijou depois que ele a deixou na cama do quarto. – Sabe, eu sempre sonhei com alguém me carregando para dentro do quarto depois do casamento.

— Que bom. – Luke se ajoelhou e a beijou nos lábios. – Porque eu pretendo fazer isso mesmo que tenhamos 90 anos.

— Não, prefiro que você segure o andador que vai precisar. – Penelope brincou e correu da cama, feliz por estar em um hotel especializado em lua de mel. – Venha me pegar, marido.

— Sua pequena ninfeta. – Luke correu e se lançou com Penelope, a fazendo cair no chão, mas usando seu corpo para amortecer. – Olá, garota.

— Olá, garoto. – Penelope deu uma risadinha fofa. – Já que é a primeira noite de casamento, a gente poderia ficar acordados ao invés de dormimos.

— Senhora Alvez, já está tendo pensamentos impuros? – Luke a beijou.

— Eu nunca deixei de ter eles. – Penelope se levantou e olhou para ele de um jeito sexy. – Eu já volto, gostoso.

Luke se sentiu sortudo ao lembrar que aquela mulher era dele como esposa. Ela era independente e tinha todo o compromisso de respeitar as decisões dela. Sinceramente, por ela, ele faria o impossível.

Na manhã seguinte, Penelope acordou nos braços de seu marido depois de conseguirem uma pausa no fogo. Eles poderiam passar a vida toda fazendo sexo, mas eventualmente precisariam trabalhar e comer...

— Já está acordada, raio de sol? – Luke a viu olhar para ele. – Bom dia, querida.

— Bom dia, senhor Alvez. – Penelope sorriu. – Há quanto tempo está acordado?

— Talvez duas horas. – Luke sorriu. – Eu sou fraco por ver minha esposa dormir. Sabia que você fala dormindo?

— Não sabia. – Penelope viu Luke sorrir. – O que eu falei?

— Sobre o quão Roxy vai ser mimada por você assim como Garfield já que os dois serão irmãos e você sempre será única dona. – Luke a prendeu na cama e a beijou. – Você vai ser?

— Talvez. – Pen deu um olhar fofo. – Se você deixar.

— Eu não vou ser seu dono, Pen. – Luke beijou os lábios dela. – Mas você pode ser o que quiser. A minha dona, meu tudo. Eu sou um menino mau. Preciso de disciplina.

— Luke, eu não sou dona. – Penelope sorriu. – Assim como você não é o meu. Mas que eu vou manter você longe de confusão, isso eu vou.

— Perfeitamente colocado, minha gostosa. – Ele sorriu. – Quer café da manhã?

— Na cama? – Penelope bateu os cílios para ele.

— Onde você quiser. – Luke pegou o carrinho de café e o colocou na cama. – Bem-vinda a lua de mel da sua vida.

— Espero que façamos viagens assim com os nossos filhos. – Penelope viu Luke sorrir.

Já passava do meio-dia quando os pombinhos deixaram o hotel. Luke tinha a permissão de porte, seu distintivo e a arma em sua cintura para caso algo desse errado e velhos demônios voltassem.

— Chegamos. – Penelope olhou para a praia. – Ipanema.

— Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça, é ela a Penelope que passa. – Luke cantou um trecho de garota de Ipanema para Penelope e ela o beijou.

— Como se diz eu te amo em português? – Pen querida saber para atualizar o cartão de “eu amo você” que eles tinham em casa.

— Eu te amo. – Luke sorriu para ela depois que ela tirou o vestido sem cerimônia na frente de estranhos. – Uau, querida. Apenas uau.

— Obrigada, querido. – Penelope tirou uma garrafa de protetor solar. – Passa nas minhas costas?

— Com certeza. – Luke começou a massagear a pele de Penelope e a viu morder os lábios para evitar gemidos.

Ele ergueu um pouco a alça do bikini dela e colocou mais proteção.

— Querida, se não parar de gemer, eu vou ter que resolver esse problema aqui. – Luke estava uma das pernas cruzadas para ninguém perceber a ereção pulsante em sua sunga. – Eu vou tomar um banho de mar para tentar controlar isso.

— Está bem. – Penelope guardou a arma e as coisas dele em sua bolsa de praia. – Posso ajudar você?

— Claro. – Uma garota com uma gatinha em seu colo disse. – Se importa se eu me sentar aqui um pouco? Penny precisa de sua água.

— Não me importo. – Penelope olhou para a gatinha rajada tomando água. – Então, o nome dela é Penny?

— Sim. – A menina sorriu. – É abreviação de Penelope.

— Eu também me chamo Penelope. – Pen sorriu. – Ela é linda.

— Sim. – A garota ficou totalmente boba. – Quando eu a adotei há quase três anos e ela tinha apenas dois meses, foi uma conexão instantânea.

— Eu entendo demais. – Penelope sorriu. – Luke, olhe o que apareceu na praia.

— Oh! – Alvez sorriu, não esperando que Penelope tivesse feito uma amizade. – Prazer, senhorita.

— Vou deixar os dois em paz. – A garota pensou um pouco e deu a gatinha para Penelope segurar. A felina se aninhou nos braços da técnica e relaxou. – Posso tirar uma foto de vocês com ela?

— Claro. – Penelope sorriu segurando Penny e então Luke se aproximou da esposa e sorriu quando uma foto foi batida. – Ela é um amor.

— Você também. – A garota pegou Penny nos braços. – Você tem algum e-mail para eu enviar a foto?

— Claro. – Ela pegou um cartão de visitas que convenientemente estava dentro da bolsa. – Eu vou adorar receber seu e-mail.

Na noite seguinte, Luke levou Pen até um pequeno bar ao lado do hotel. Eles estavam tocando sertanejo e por incrível que pareça, Pen e Luke dançaram perfeitamente a música.

— Deus, eu estou tão feliz aqui, Luke. – Penelope sorriu quando eles terminaram de fazer sexo horas mais tarde. – Nessa lua de mel.

— Então você quer ficar morando por aqui? – Ele perguntou, apenas querendo saber sobre a resposta dela.

— Talvez quando estivermos bem velhinhos e aposentados. Você e eu de cabelos brancos, com filhos e netos juntos. – Penelope o beijou. – Eu só sei que mesmo quando tivermos nossos filhos, eu quero voltar para esse lugar.

— Eu tenho um pequeno presente para você, querida. – Luke pegou uma bolsa de uma joalheria bem conhecida no Brasil. – Eu liguei para eles dois dias antes de nos casarmos e mandei fazer isso.

Abrindo a sacola, Pen quase chorou de amor. Dentro dela havia uma pulseira com berloques do Rio de Janeiro. O cristo redentor, o pão de açúcar, a praia de Ipanema e até o bondinho.

Luke fechou para Penelope e colocou na pulseira um berloque de patinhas, simbolizando a garota que eles haviam encontrado.

Relutantemente, eles tiveram que voltar para casa. Quando Pen abriu o email de trabalho, havia um e-mail diferente. Ela abriu e salvou a foto dela, de Luke e da pequena Penny.

A foto agora podia ser vista no balcão da cozinha dos Alvez.


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