Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 102
Family Knot - Criminal Minds / NCIS LA




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Callen e Sam chegaram a cena de mais um crime particularmente brutal. Ele sabia que a vítima provavelmente sofreu. O sangue presente provava que o suboficial não morreu logo e deve ter acabado sozinho.

— Meu Deus! – Sam olhou para o corpo. – Eu não sei o que diabos aconteceu, mas espero que ele não tenha morrido queimado.

— Senhores, ele sangrou muito antes de ser queimado, cortesia de cinco tiros. – A legista atirou um olhar descarado em Nate, que estava com eles. – Esse padrão já foi visto em outro caso aqui.

— Está falando daqueles casos de morte por incêndio em Washington? – Callen perguntou. – Merda. Acho que os federais estarão aqui.

— Bem, você pode querer trazer eles. – Nate se ajoelhou de frente ao corpo. – Tem uma nota que provavelmente não foi do nosso rapaz.

“Eu estarei de volta”.

— Preciso de um momento. – Callen procurou um número em sua lista de contatos e esperou a ligação ser atendida.

— Escritório da onipresença e da sabedoria. – Penelope sorriu. – Diga lá, primo.

— Poxa, eu esperava fazer uma surpresa ao telefone. – Callen brincou. – Como vai, prima?

— Grávida. – Ela sorriu. – Luke se casou comigo e logo fez um bebê comigo. Mas você não está ligando para uma conversa social.

— Eu gostaria, mas não. – Callen viu Hetty dando um ok. – Escute, será que você pode me passar para Hotch?

— Claro. – Penelope sorriu. – Até mais, primo.

— Hotch falando. – Hotchner atendeu de seu jeito profissional.

— E aí, primo? – Callen ouviu a risada dele. – Escute, vocês estão procurando ainda aquele assassino que mata as pessoas queimadas?

— Sim, Callen. – Hotch precisava usar os termos profissionais. – Mesmo Penelope não está conseguindo rastrear aquele homem.

— Bem, talvez vocês queiram fazer uma viagem para Los Angeles. – Callen sorriu. – Eu falei com Hetty e ela me permitiu chamar a cavalaria.

— Callen, eu vou levar Penelope junto porque não pretendo ter uma emergência. – Hotch olhou para a irmã. – Você pode me garantir que ela vai estar segura?

— Bem, temos agentes armados, uma central de computadores equipada com um hospital, então, sim. – Callen sorriu. – Sem dizer que se ela entrar em trabalho de parto aqui, ela vai ter uma pequena estrela de Hollywood.

— Conte com a gente. – Hotch sorriu e foi em direção aos outros agentes. Arrumem suas coisas. Estamos indo para Los Angeles. Você também, Sra Alvez.

Penelope sorriu quando seu irmão a chamou pelo sobrenome de casada. Luke a ajudou a se levantar e a levou para fazer uma mala para ir. Ele colocou a mala de bebê dentro apenas para o caso de a pequena Juliet nascer em Los Angeles.

Callen estava esperando no aeroporto onde o jato iria descer. Ele logo viu Penelope e sua barriga de grávida e correu para ela. Sua esposa Elisa estava com ele e surpresa pela prima dele estar quase próxima de ganhar bebê.

— Prima, você está linda. – Callen olhou para ela. – Luke, quanto tempo.

— Desde o casamento. – Luke apertou a mão dele e deu um beijo na bochecha de Elisa. – Olá, como vai?

— Bem. – Elisa estava apaixonada pela gravidez de Penelope. – Você está linda.

— Obrigada. – Penelope sorriu. – E como vai Sophie?

— A cada dia parecida mais com o pai. – Elisa brincou. – Nove meses na barriga e nasce a cara do pai. Mas é um pai bonito.

— Hotch, quanto tempo. – Callen abraçou o primo. – Emily.

— Eu gostaria de ficar fazendo sala, mas temos um assassino à solta. – Sam se sentiu mal. – Sinto muito.

— Não, você está certo, Sam. – Hotch olhou para G. – Que tal quando terminarmos esse caso, se Penelope não ter Juliet, irmos todos beber?

— Se eu entrar em trabalho, não preciso de expectadores. – Penelope mostrou a língua. – Só de Luke.

— Vamos antes que eles comecem a se beijar aqui. – Rossi brincou. – Como eles ainda fazem no FBI.

Depois daquilo, Penelope subiu para a sala de guerra da NCIS e ajudou Eric e Nell a identificar o suspeito.

Luke, Hotch, Callen e Sam foram para um dos endereços. Kensi, Deeks, Lewis e Reid foram para um segundo enquanto JJ, Emily, Rossi e Nate foram para o último.

— Eu tenho movimentação na casa. – Luke olhou para cima da janela. – Homem, um metro e oitenta. Está provavelmente... – Luke se abaixou a tempo de uma bala passar por cima dele. – Com certeza está armado.

— Luke, cuidado. – Penelope pediu com a mão em seu ventre. – Callen, está próximo?

— Estou agora. – G apareceu e logo atirou em um abajur. – NCIS

— FBI! – Luke e Hotch gritaram.

— Solte essa arma! – Callen adoraria descobrir onde Sam estava. – Sam! O que tiver que fazer que seja agora!

— Abaixem-se! – Sam viu os três homens se abaixar e atirou com seu rifle, sorrindo quando a bala passou pela cabeça do assassino. – Buiatchaka.

— Muito bem, Sammy. – Callen suspirou e então se lembrou de algo. – O que é Buiatchaka?

— É minha comemoração. – Sam brincou. – Fizemos uma boa coisa.

— Desculpe interromper. – Penelope disse como se estivesse sem folego. – Mas só queria informar ao agente Alvez que se ele não correr de volta, ele pode perder o nascimento da sua filha.

— Caramba! – Luke correu e Hotch assumiu o volante. – Estamos chegando, querida.

— Oh, caramba! - Penelope havia sido deitada na maca dentro da sala de armas da agencia. – Por favor, onde Luke está!

— Ele está a cinco minutos daqui. – Nell estava com medo por Pen. – Oh, graças a Deus!

— Onde ela está? – Luke entrou na sala, ofegando por ter corrido rápido. – Estou aqui.

— Pen! – Luke se sentou atrás dela e começou a treinar Pen. – Vamos, você consegue.

— AHHHHHHHHH! – Pen gritou, sentindo seu corpo sendo expandido e depois melhorado. – Ufa.

Toda a dor foi transformada em amor assim que um choro ecoou pelo prédio. Juliet Alvez estava no mundo, chorando com graça e beleza.

— Vamos, eu vou levar vocês para o hospital. – Hotch embrulhou a sobrinha nos braços e em um casaco quentinho.

Todos os funcionários aplaudiram Penelope, que assim que deixou a sede da NCIS deitou em uma maca.

Callen e Elisa foram ao hospital com todos assim que eles terminaram os relatórios.

Penelope tinha entrado em trabalho de tiros no segundo que Luke quase foi baleado. Era compreensível, porque ela estava de nove meses e já faziam quatro dias em Los Angeles.

Callen olhou para a sobrinha dormindo pacificamente e percebeu que essa viagem havia sido um acerto. Hetty acabou sendo a avó postiça de Juliet, já que ela mesma havia trazido a pequena para o mundo.

Callen e Elisa foram os padrinhos e Hotch e Luke estavam igualmente nas nuvens com a pequena.

Quanto ao assassino, Derrick Trent Mitchell foi um homem que fez o que fez apenas porque se achava Deus e que tinha o poder de tirar e de dar a vida dos outros.

Ele agora estava no lugar dele e supostamente no mesmo lugar que os outros assassinos. Ou até em lugar muito pior.


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