Cartas para Bella escrita por Lu Cullen


Capítulo 20
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Olaaaa, queridos leitores. Pois então….. Eu sei que ja se passou 4 meses desde minha ultima atualização. Vocês nao tem a noção de quão envergonhada que eu to por isso, mas eu so nao tinha coragem de escrever o epílogo para essa linda historia mais com a loucura das minhas aulas. O problema e que eu nao podia deixar vocês sem o final dessa historia…. Então, milll desculpas pelo atraso, mas ele finalmente veio! Então, boa leitura!



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Epílogo 

Eu dei mais uma olhada na grande sala da senhora Smith. No canto oeste, ao lado da janela, há uma cadeira laranja neon que me impressionou quando vim aqui pela primeira vez. Grandes quadros de lugares em que a mulher de 40 anos já viajou junto a fotos de quadros que eu nunca ouvira falar.

Arranco um fio branco no sofá, me sentindo inquieta. Grace retira os óculos, abrindo um sorriso pequeno, incentivando-me a falar. Mordo os lábios, não sabendo por onde começar. Quer dizer, eu já devia ter me acostumado com isso.

—Hoje é  aniversário dele. - digo, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. - Eu tinha dito que podia trocar de dia para irmos para a praia ou algo assim, mas ele disse que não se importava, afinal ele tinha que ir ao trabalho e achava importante eu vir aqui.

— Isso foi legal da parte dele.

— Ele é sempre legal. Gentil. Tudo. - suspiro fundo. - Sinto que não sou boa o suficiente para ele.

— Depois de tanto tempo juntos?! 

Eu sorrio amarelo. 

—É que eu sou uma bagagem completa.

— Bem, acredito que ele saiba disso. Teriamos quatro situações aqui, ou o sexo e incrivelmente bom e ele é  apaixonado pela sua boceta ou o cara te ama, ou as duas juntas ou por ultimo ele não sabe como chutar sua bunda.

Jogando a cabeça para trás, eu gargalho com sua fala. Quando Alice me passou o numero de uma terapista eu ja deveria ter ficado de um olho aberto, porque obviamente ela seria maluca. Mas isso que faz diferença com as sessões de Grace, parece mais uma conversa entre amigas do que duas pessoas tentando resolver os traumas de uma dessas duas. Menos formal.

—Eu aposto que é o sexo. - ela continua. - Sua boceta parece de ouro.

Apesar de estar me divertindo com os últimos minutos da sessão, eu não vejo a hora de ir embora. Eu ainda tinha que fazer muita coisa até a hora de chegar em casa. 

—Ansiosa?

Ela aponta com o queixo para minha perna que não para de balançar. Eu paro imediatamente, sem graça.

—Recebi notícias do meu pai hoje. 

Grace arregala os olhos. 

—O que?

— Bem, ele quer se encontrar.

Ela assente a cabeça, fazendo “hmm”, o que eu odeio, porque nunca sei o que dizer depois disso.

—E?

— Ele que vá para o inferno! - digo, esfregando as palmas das mãos na calça jeans. - Já passei muita merda por culpa dele. Não quero saber, não quero nenhum contato, absolutamente nada! - minha voz treme enquanto as lágrimas escorrem pela minha bochecha. - Eu estou bem, com um trabalho estável, um namorado incrível e uma mãe que eu nunca achei que teria. Eu não vou deixar ele estragar tudo!

Grace sorri de lado, assentindo com a cabeça. Eu limpo as lágrimas, sentindo meu peito se apertar. Ele está no passado, com todas as merdas que aconteceram. Já eu, estou no presente e isso é tudo o que importa.

—Bem, fico feliz que você está preservando sua saúde mental.

— Somos duas.

O relógio marca seis horas da tarde. 

—Acho que nosso horário acabou hoje. Te vejo na próxima quarta, okay?!

— Certo!

Eu me levantei do sofá de couro, dando um abraço em Grace antes de sair do consultório. Respirando fundo, desço as escadas do prédio, repassando a lista de coisas que devo comprar no mercado para fazer uma pequena surpresa para Edward. 

Eu entro no HB20 que estacionei na lomba do prédio de Grace, indo diretamente para a livraria Barnes & Noble. Brigo com alguns imbecis no trânsito e quando chego no lugar, eu passo pelas portas bufando. Dou um olá  rápido para uns colegas, correndo para os fundos da loja, onde está o estoque dos livros. Vou até a parte das caixas com livro começados pela letra C. De lá retiro o melhor livro de todos, colocando-o dentro da minha bolsa.

Entrego o dinheiro do livro para Jeremy. Ele ainda não  está à venda, mas trabalhar na livraria tem suas vantagens. Eu saio do lugar, prometendo desaparecer daqui por uma semana, para aproveitar os dias de férias de Edward. Afinal, minha agenda era resumida aos seus dias que andam bastante agitados por conta do seu trabalho.

De volta com o trânsito, luto para achar uma vaga no supermercado. Eu compro tudo o que preciso para fazer a lasanha de carne mais um vinho que foi caro demais no bolso, no entanto, Edward merece.

Uma longa viagem de volta para casa foi o que aconteceu após o supermercado. Para controlar minha ansiedade, coloquei minhas músicas favoritas, cantando-as e conversando com Alice pelo telefone. A baixinha estava mais animada do que eu, pela surpresa.

—Você acha que ele vai gostar? Quer dizer, é  loucura!

— Vai ser incrível! Vocês precisam desses dias sozinhos. Aí me tragam um afilhado quando voltarem.

— Nos seus sonhos, sua cadela!

— HEY! Eu que a chamo assim. - Rosalie reclama.

Alice e eu gargalhamos contra o telefone. Apesar da distância ser enorme, nós estamos sempre conversando pelo celular, sem contar que nos vemos todos os feriados que temos: natal, ação de graças, dia da independência, férias e ano novo. 

—Que saco, se tivesse nos contado antes, poderíamos ter combinado de viajar a galera toda.

— Alice, ela está viajando para dar! Transar loucamente, você  acha que ela nos daria bola?

— Bem, se nós  fizéssemos uma suruba, talvez. - eu brinco.

— QUE NOJO, ISABELLA! -Alice grita.

— Não é uma ideia ruim. - Rose pondera.

— Bem, não importa. Cheguei em casa, falo com vocês mais tarde.

— Tchau, piranha.

— Tchau, gata.

— Tchau, chatas! - eu digo, desligando o telefone. 

Entro no estacionamento do prédio. Largo o carro com Philipp que o estaciona no lugar enquanto eu carrego todas as comprar para dentro do elevador. Pelo relógio de pulso, vem que ainda falta duas horas até a chegada de Edward, o que me deixa tranquila, sabendo que tenho bastante tempo para organizar tudo.

Entrando no apartamento, largo as chaves de casa em cima do balcão. Levo as comprar para a cozinha aberta ao lado esquerdo do apartamento que é um cômodo com a sala ao lado direito. Retiro a jaqueta de couro, largando em cima do sofá cinza. Acaricio a cabeça de Gatonha, a gatinha cinza que adotamos não tem dois meses

Sorrindo sozinha, eu aceito o carinho de Gatonha quando ela deita-se no meu colo. Quem diria que eu teria uma casa para chamar de minha? Eu reviro os olhos ao ver os tênis de Edward na varanda, onde mandei colocá-los na porta. Ele parece não ter ouvidos, às vezes.

Após a formatura, todo o verão e muitos momentos de clareza, eu decidi que iria para UCLA. Longe de Nova Iorque, longe de Forks. Para uma cidade onde eu poderia chamar de lar e construir uma história feliz. Ao lado daqueles que eu amo, principalmente Edward. 

Enquanto eu faço arquitetura, o que nunca tinha me passado na cabeça fazer, Edward está estudando literatura. Nós dois conseguimos empregos que pagam bem há dois anos, onde nos livramos de morar no campus. O que sinceramente era horrível ja que ficávamos expulsando nossos colegas de apartamento o tempo inteiro.

Levanto-me do sofá, indo para a cozinha. Eu começo a preparar a lasanha que Edward  é apaixonado. Eu faço tudo com calma e carinho, apreciando o tempo sozinha, pensando o quão sortuda eu sou por tê-lo em minha vida.

Ele não pensou nem duas vezes antes de decidir vir atrás de mim em Los Angeles. De acordo com ele, sua casa era onde eu estava. Sinceramente, essa foi uma das milhares frases que ele disse que estava correto. Minha casa é onde ele está, porque o amo. Mesmo sendo teimoso, muito idiota, romântico e maravilhoso. Com todas as falhas.

Vendo-o batalhar todos os dias para estar de bom humor, trabalhando e estudando, lidando com os seus próprios traumas, os meus e sempre me apoiando, eu percebo que a cada dia eu me apaixono ainda mais por Edward. Eu nunca conseguiria viver sem ele. Ele é o amor da minha vida.

Coloco a lasanha dentro do forno, prendendo o cabelo em um coque. Eu passo pelo corredor, entrando no quarto de casal, pegando uma calça de moletom cinza e regata preta para entrar no banho, tomando uma ducha rápida. Borboletas no estômago começam a mexer-se, me deixando nervosa.

Saio do banho, colocando as roupas desajeitadamente. Volto para o quarto fechando as pequenas malas com roupas de Edward e minha, guardando os produtos para higiene pessoal. Assim que termino de arrumar tudo, vou no cantinho de estudos, ligando o computador. Imprimo a surpresa de Edward. Eu pego-o, indo em direção a sala. Meu telefone toca em algum lugar dentro da minha bolsa. Pelo toque, (Hey Jude, Beatles), eu sabia que era minha mãe.

—Fala! - eu atendo. 

— Você já deu o presente?

— Mãe! - eu resmungo. - Ele está chegando. 

— Pelo amor de deus, cadê esse garoto já é quase oito horas, aí. 

Minha mãe continuou sua vida em Nova Iorque. Ela está sempre me mandando mensagens pelo telefone. Nossa relação melhorou muito. Esses últimos quatro anos foram essenciais para nos aproximarmos.

—Assim que você o der, eu quero que me ligue. Eu tenho o direito de saber.

Talvez, ela tenha ajudado a comprar.

—Certo. - resmungo, mentindo.

— Isabella Marie.

— Amanhã eu ligo. Prometo!

— Sua peste! Está bem! Use camisinha, não quero netos tão cedo.

— MÃE! - eu exclamo indignada, escutando sua risada, antes de encerrar a chamada.

Abro o livro escrevendo rápidas palavras. Eu guardo o presente de Edward no final do livro de capa vermelha que havia pegado no trabalho mais cedo. Meu peito parecia estar prestes a explodir de nervosismo e alegria. Apesar de saber que ele vai gostar, eu ainda assim não aguentava esperar. 

Retiro a lasanha do forno, colocando-a em cima da mesa de madeira. Arrumo-a bem bonita, com a louça mais bonita. Eu abro o vinho, colocando uma quantia considerável em minha taça. Levo-o na boca, dando um suspiro ao sentir o sabor em meus lábios. Muito bom!

Ligo a televisão, pondo no aplicativo do spotify, onde uma música romântica soa pelos auto falantes. Nós  tínhamos duas coisas para comemorar esta noite. Seu aniversário e a comemoração de três anos da nossa mudança.

Lembro que eu achara o apartamento e “dei” de presente para Edward. Aluguei os primeiros seis meses sozinha, o que foi impossível de fazer com o salário que ganho da livraria, então Edward teve que me ajudar a pagar a partir do segundo mês. Mas o que importa é que nesse dia, fizemos um piquenique no meio da sala vazia, para depois fazermos amor a noite toda.

Um barulho do lado de fora, chama a minha atenção. Eu largo o vinho na mesa, correndo para dentro da cozinha, escondendo-me entre a geladeira e a parede que separa a sala por um acesso. A porta se abre, vejo que Gatonha pula do sofá.

—Oi, minha linda. - escuto a voz de Edward. - Senti sua falta hoje, sabia?

Eu espio, vendo-o agachado, fazendo carinho na gata. Ele larga sua bolsa na bancada. Quando volta a levantar-se, eu me escondo. Não querendo que me olhe.

—Onde está sua mãe, huh? No banho? - ele pergunta, baixinho. - Amor? - ele fala alto. - Cheguei! 

Ele esta praticamente do meu lado, com as mãos na cintura. Eu saio do meu canto, dando um grito alto. Nisso, Edward vira-se com a expressão tranquila.

—EDWARD! - eu grito, desacreditada. - Você  é muito sem graça.

— Da próxima  você  não coloca esse cabeção para espiar, talvez eu me assuste, mas você  é  tão fofa que eu duvido. 

Ele aperta minhas bochechas. Eu dou um tapa em sua mão.

—Agora, trate de me dar um beijo, porque eu senti sua falta.

Retirando os olhos, eu puxo Edward para um beijo. Seus braços enlaçaram minha cintura, prendendo-me contra seu grande corpo. Nossas línguas disputam por lugar. Minhas mãos percorrem por todo o seu peito, sentindo o tanquinho que ele trabalha na academia. Eu suspiro contra seus lábios, quando suas mãos descem para a minha bunda. 

—Não, não!

— Amor… - ele diz, contra meu pescoço, mordiscando-o. - Daqui a pouco temos que ir para os meus pais e eu sei que dá tempo.

— Claro que não  dá!

— Você duvida das minhas habilidades para uma rapidinha? - el pergunta, indignado.

— Eu sei muito bem o que você sabe fazer em 15 minutos, Cullen!

— Então… Para de relutar!

— Homem, você  não presta. Além do mais, seus pais cancelaram.

Ele se afasta do meu pescoço, abrindo um grande sorriso safado.

— Nem vem, Edward. - eu brinco. -  Tenho uma surpresa.

— Envolve você fazendo um strip?

— Eu já fiz isso hoje de manhã, não? 

— Ah, uma segunda vez não ia fazer mal para o aniversariante.

— Acho que você esta usando muito seu passe de aniversariante.

Ele abre aquele sorriso que faz minha calcinha molhar completamente. Arranjando todo o autocontrole que eu definitivamente não tenho, afastei seu corpo do meu, apenas para colocá-lo em minha frente na intenção de tampar seus olhos.

—Meu deus! Por que tanto suspense?

— Cala a boca por um minuto?

Ele balança a cabeça negativamente, rindo. Eu o faço andar até a cozinha. Peço para ele continuar de olhos fechados para poder desligar as luzes e deixar o ambiente ser iluminado apenas pelas velas espalhadas por todos os cantos. Eu mordo o lábio, antes de manda-ló abrir os olhos.

—Surpresa! - digo, levantando os braços. 

Edward arregala os olhos, abrindo um enorme sorriso. Ele olha para a mesa, pegando o quadro com a foto que tiramos na nossa última viagem com Alice, para o Grand Canyon. 

—Bell… - ele diz com biquinho, caminhando em minha direção. Eu me derreto por inteira. - Muito obrigada, de verdade!

Eu beijo seus lábios rapidamente.

—Tenho mais um presente. - digo, entregando o livro. Ele o pega das minhas mãos, soltando uma larga risada.

“Cartas para Bella”, o primeiro de muitos livros que Edward ainda escreveria em sua vida. O dia que ele me contou que o editor o pegou escrevendo no trabalho e mandou terminar para publica-ló foi um dos dias mais felizes de sua vida. Eu nao podia estar mais orgulhosa e honrada por participar de sua historia.

—Você pegou da livraria, não é?!

Eu gargalho ao ver suas feições divertidas, concordando com a sua pergunta. 

—Você é maravilhoso, lindo. Eu tinha que ser a primeira a comprar - digo, beijando seu maxilar. - Agora, abre.

— Você está muito mandona hoje. - ele murmura com um sorrisinho.

—Não viu nada, bebe. 

— Aí papai! - ele brinca, abrindo o livro. 

No cantinho da primeira folha, eu havia escrito um pequeno texto:

“Meu amor, parabéns pelo seu dia. Quero que realize todos os seus sonhos: desde os mais facesis aos mais impossíveis. Estarei ao seu lado, para todos os momentos enquanto nós dois vivermos. Sua, Bella.”

Ele beija minha testa. Eu nunca seria melhor que ele com textos. Meu coração sai pela boca quando ele vira a página. Vejo sua testa franzir. Ele retira de dentro do livro uma folha enfeitada.

—Bella…. O que? - ele diz.

Na folha está escrito: Isabella Swan e Edward Cullen te convidam para descobrir o fim de suas história, dia 21 de Junho de 2021, às 2 horas da manhã em Las Vegas.”

—Eu imaginei que nós  podíamos ter definitivamente um do outro. Para sempre.

Edward suspira grudando seus lábios contra os meus ferozmente. Ele larga o livro sob a mesa para envolver os braços em minha cintura. Eu sorrio durante o beijo, sentindo meu peito explodir de alegria.

—Eu te amo. - digo, quando paramos de nos beijar.

—Caralho! Eu te amo demais. - ele responde, atacando meus lábios enquanto nos afasta da comida.

—Edward! 

Ele gargalha, arrancando sua jaqueta de couro no chão. Eu tiro sua blusa preta, rindo. 

—E o jantar que eu te preparei.

—Minha fome e outa, amor. - ele responde, pegando-me pelas pernas. Eu pulo em seu colo, tirando minha camisa, o mais rápido que posso. Edward para os beijos em meu colo. Eu suspiro irritada. - Agora, seus papais vão treinar em como ter filhos humanos, filha. Você fica aqui!

Vejo Gatonha deitada de barriga para cima.

—Você parou de me beijar para avisar a gata que vamos transar?!

— Para ela não nos atrapalhar, gata!

Ele pisca de forma sexy, fazendo-me gargalhar. Ele passa pela porta do quarto, fechando a porta com o pé. Eu sorrio para mim mesma, sabendo que com Edward tudo é  possível.

 

***

 

—Esse hambúrguer é uma delícia! - eu digo, lambendo os meus dedos.

— Digam “xis”! - minha mãe fala. Eu grudo minha bochecha com a de Edward, dando um grande sorriso. 

—Essa vai para a parede. - ele sussurra ao pe do meu ouvido.

—Os pombinhos podem parando ai! - a voz de Alice se sobressai. - Depois da pegação, queremos atenção.

Eu reviro os olhos ao ver Emmett concordando com o que a baixinha disse. Seguro a mão de Edward, vendo nossos anéis de ouro brilhar, informando que somos casados. Meu coração bate fortemente com o pensamento de que ele e eu dividimos ate o sobrenome agora.

—Talvez a gente deva sair agora. Vamos, senhora Cullen?

Edward levanta da mesa, pegando o seu blazer, colocando em meus ombros. Eu estava vestida com um vestido branco, rodado e simples junto a um véu de noiva. Eu seguro sua mão, fazendo-o se sentar.

—Para! Vai todo mundo achar que somos ninfomaníacos.

— A gente tem certeza disso, Bella! - Erick fala, fazendo a mesa inteira gargalhar.

— Eu não acredito que vocês se casaram primeiro que nos! - Alice fala ainda indignada.

— O próximo [e o seu, amiga. - Rose responde.

— Ai meu deus! Nem pense nisso, Alice. - Esme diz, colocando as mãos nas têmporas. - Eu ainda preciso processar que estou ficando velha.

— E ainda mais maravilhosa. - Carlisle diz galanteador.

Isso era tudo o que eu precisava e mais nada. Meu coração se enche de alegria ao ver todos aqueles que amo rindo. Eu entrelaço meus dedos com os de Edward, para olhá-lo dentro de seus lindos olhos azuis-esverdeados. Os mesmos olhos por quem me apaixonei 4 anos atrás. Os mesmos olhos que me fazem pirar todos os dias.

Sua mão direita vai a minha bochecha, onde ele acaricia. Eu puxo- o para um beijo, demonstrando todo o enorme amor que sinto por ele. Ele sorri entre o beijo.

—Eu te amo,Correspondente. - digo, em seu ouvido.

— Eu te amo mais, senhora Cullen.

Para todo o sempre.


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Notas finais do capítulo

Eu ainda nao acredito que ive a coragem para postar isso aqui. Quer dizer,, eu nao quero dizer adeus!!!! Mas e importante finalizar ciclos, certo?! Quero agradecer a cada um que comentou, recomendou e leu essa historia. Sem vocês, nao seria possível. Muito, muito obrigada! Obrigada por ler e se divertir com “Cartas para Bella”. Não esqueçam de me contar o que acharam desse final! Muito beijos e nos vemos por ai!



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