Millennium Odyssey: Uma Odisseia de Milênios Atrás escrita por Aquele cara lá


Capítulo 8
Capítulo 8




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Mira e Luna estão andando em um corredor. Há várias portas no local.

"Tem mesmo certeza disso ?" - Pergunta Mira.

Luna concorda com sua cabeça. "A audição e o olfato de Luna são bons. Luna tem certeza de que não tem ninguém nessas portas."

"Certo." - Diz Mira. "Você consegue achar os homens de preto ?"

"Pode deixar com Luna !" - Diz Luna, que começa a cheirar o local.

Mira segue Luna, até chegarem em uma porta. Por ela, pode se ouvir uma conversa.

"Definitivamente tem alguém aí atrás…" - Diz Mira.

"Luna tem certeza de que são homens maus." - Diz Luna.

Mira olha pelo buraco da fechadura e vê o que parece ser a parte de trás de um palco. Ela também vê algumas caixas.

"Podemos no esconder ali." - Diz Mira.

"Certo." - Diz Luna.

As duas passam pela porta, sorrateiramente. Elas entram dentro de uma caixa.

"Que cheiro estranho é esse ?" - Pergunta Mira.

"Luna sente cheiro forte de homens maus." - Diz Luna.

Mira pega um pedaço de pano e vê que é uma camiseta.

"São roupas sujas." - Diz Mira.

"Que nojo !" - Diz Luna. "Roupas sujas de homens maus !"

Mira encara as roupas, por alguns segundos. Ela dá um leve sorriso.

"Luna. Por quanto tempo você aguenta esse cheiro ?" - Pergunta Mira.

Algum tempo depois. As duas saem das caixas, vestindo as roupas dos homens.

Mira se checha. "Até que não é tão grande assim."

"Luna odeia esse cheiro !" - Diz Luna.

"Eu sei, Luna." - Diz Mira. "Você pode aguentar só um pouquinho ? É uma boa oportunidade pra um disfarce."

"Se Mira diz, Luna faz." - Diz Luna.

"Obrigada." - Diz Mira. "Vamos tentar achar a saída daqui o mais rápido possível."

"Achar a saída o mais rápido possível ?" - Diz um dos homens, aparecendo de repente.

As duas se assustam e preparam-se para atacar.

"E-Ei ! Calma aí ! Qual o problema com vocês ?" - Pergunta o homem, assustado.

Mira limpa sua garganta. "A-Ah, é mesmo ! Ehehehe. Desculpe por isso."

"Esquisitas… Enfim, são novas aqui ? Não lembro de ver vocês na reunião de boas-vindas." - Diz o homem.

"N-Nós, uh… Nós estávamos doentes !" - Diz Mira. "Não pudemos ir porque estávamos doentes !"

"Não é aquela tal de 'maldição da lua', né ?" - Pergunta o homem.

"Maldição da lua ?" - Pergunta Mira. "Não foi isso. Era só um resfriado."

"Certo." - Diz o homem. "Se precisarem sair, é só ir por aquele corredor ali e virar à esquerda."

"Muito obrigada." - Diz Mira.

"Que nada. A gente precisa se ajudar nesses tempos difíceis." - Diz o homem. "A propósito, vocês podem me fazer um favor ? Eu deveria estar de olho naquelas garotas que sequestramos mais cedo, só que… Ehehehe…" - O estômago dele ronca. "Eu preciso mesmo comer alguma coisa. Podem olhar elas pra mim ?"

"Mas é claaaro que podemos~" - Diz Mira. "Precisamos nos ajudar nesses tempos difíceis, né ?"

"Valeu mesmo !" - Diz o homem, entregando uma chave para elas. Ele vai embora, correndo. "É a segunda porta na sala à sua frente !"

"Heh, isso foi fácil." - Diz Mira.

"Luna ficou quietinha. Luna se comportou bem." - Diz Luna.

"Muito bem, Luna." - Diz Mira. "Agora, vamos soltar aquelas garotas."

As duas vão embora. Elas entram em uma sala cheia de jaulas, com várias garotas e mulheres. Quando as duas se aproximam, as prisioneiras se afastam, amedrontadas.

"Luna não vai machucar vocês !" - Diz Luna.

"Só estamos disfarçadas ! Viemos tirar vocês daqui !" - Diz Mira.

"N-Não é de vocês que estamos com medo !" - Diz uma garota.

"Eh ?" - Diz Mira, sendo interrompida por Luna, que a empurra.

Uma clava de metal bate no local em que Mira estava.

"Valeu, Luna !" - Diz Mira.

"Luna vai proteger Mira !" - Diz Luna.

No local, há um grande ciclope vermelho, segurando a clava de metal.

Mira olha para o ciclope, assustada. "O que é essa coisa !?"

Alguém solta um suspiro. O homem de antes aparece. "Podiam ter tentado melhor, né."

"Você !" - Diz Mira. "Você nos enganou !"

"Epa, epa, epa ! Você tentou me enganar primeiro !" - Diz o homem.

"Grr ! Homens maus são maus !" - Diz Luna.

"Maus não. Eu diria que temos apenas… 'ideais' diferentes." - Diz o homem. Ele pega duas tonfas. "Ideais que vamos resolver agora." - O homem corre na direção das garotas.

"Luna pega homem mau, Mira cuida das garotas !" - Diz Luna, se defendendo do ataque do homem e o segurando.

Mira corre para trás, atirando no ciclope. As balas o acertam, mas não causam efeito.

"Eh !?" - Diz Mira. "E-Eu tenho certeza de que acertei ele…"

O homem soca Luna, a jogando para trás. "Vocês deram o maior azar das suas vidas. Essa coisa foi feita pra não sentir dor e tem uma pele extremamente resistente." - Ele volta a brigar com Luna.

"Tch. Era só o que faltava." - Diz Mira, atirando no ciclope. "Alguma dessas balas deve funcionar."

Luna pula para trás, desviando de um ataque do homem. Ele começa atacá-la várias vezes, mas ela também desvia desses ataques. Luna tenta socar o homem, que se desvia e soca o pescoço dela, a derrubando. Antes que Luna caísse, ela põe as mãos no chão, se apoiando nelas, e chuta o homem, o jogando para trás.

"Heh, nada mal, pra uma garota idiota." - Diz o homem.

"Luna não é idiota !" - Diz Luna, correndo na direção do homem.

Mira continua atirando no ciclope, mas nenhuma de suas balas faz efeito.

"Qual é ! Por que alguém criaria uma coisa dessa ?!" - Diz Mira, brava.

O ciclope tenta bater sua clava em Mira, que desvia, mas é jogada contra uma jaula pelo vento do golpe.

"Não ser acertada. Anotado." - Diz Mira.

Luna soca o homem, que se defende com suas tonfas. Ela tenta soca-lo novamente, mas o homem pega o braço de Luna, a joga no chão e pressiona a garganta dela com seu sapato.

Luna cospe um pouco de sangue. "Gah ! Grr… ! Homem mal… vai ver só... !"

"Tch. Já tô de saco cheio disso." - Diz o homem. "Ei, monstrengo. Acaba logo com essa baranga."

"Baranga ?!" - Diz Mira, brava. "Quem você tá chamando de baranga ?!"

O homem vê que Mira está com seu rifle enfiado na boca do ciclope.

"M-Mas o quê !?" - Diz o homem.

"Se não dá pra vencer por fora…" - Diz Mira, apertando o gatilho. Ela chuta o ciclope, que começa a cambalear na direção do homem.

"E-Ei ! Olha por onde vai, ciclope desgraçado !" - Diz o homem, amedrontado.

Luna se aproveita da situação e escapa do homem. Ela se levanta rapidamente e soca o rosto dele, o jogando no chão. O ciclope cai em cima do homem, o esmagando. A cabeça do ciclope explode.

Mira completa sua frase. "…vença por dentro."

"Mira é incrível !" - Diz Luna, maravilhada.

"N-Não foi nada. Ehehehe..." - Diz Mira. "Você tá muito machucada ?"

Luna nega com sua cabeça. "Luna cruzou Nah'Bah sozinha. Luna é resistente."

"Ainda bem." - Diz Mira. "Agora…"

As duas começam a abrir as jaulas.

"Isso foi incrível !" - Diz uma garota. "Ninguém nunca tinha feito um arranhão sequer naquela coisa !"

"B-Bom, eu não fiz nada demais. Ehehehe…" - Diz Mira. "É que, normalmente, quando a pele de uma criatura é muito forte, o interior é fraco. Então eu só usei uma munição explosiva modificada da minha arma pra explodir a cabeça dele, já que é o ponto mais frágil."

"Você é muito inteligente !" - Diz a garota, maravilhada.

"N-Não é pra tanto..." - Diz Mira.

"Mira não vai gostar disso." - Diz Luna, preocupada.

"O que foi, Luna ?" - Pergunta Mira.

"Luna sente o cheiro de homens maus vindo." - Diz Luna. "E muitos."

"M-Mas já !?" - Diz Mira. Ela solta um suspiro. "Não vamos ter uma folga nunca…"

"Luna nunca vai encontrar suas coisas, se continuar assim…" - Diz Luna.

"Vocês estão procurando alguma coisa ?" - Pergunta uma garota.

"Sim !" - Diz Luna. "Quando Luna foi trazida pra cá, homens maus roubaram o presente do papai."

"Eu não sei bem o que vocês estão procurando, mas sei onde encontrar." - Diz a garota.

"Sério !?" - Diz Luna.

A garota concorda com sua cabeça. "Eu me lembro de ter ouvido esses idiotas mencionarem alguma coisa sobre um lugar cheio de tesouros, na sala do chefe deles."

"O presente do papai deve estar lá." - Diz Luna. "Mira ajuda Luna a procurar ?"

"Mas e as garotas ?" - Pergunta Mira.

Uma garota põe a mão no ombro dela. "Não precisa se preocupar com a gente. Já cometemos o erro de acreditar neles, uma vez. Não vai acontecer de novo."

"Sabem onde é a saída ?" - Pergunta Mira.

"Tarde demais pra vocês, vadias desgraçadas !" - Diz um homem, fora do local. "Não têm mais pra onde escaparem !"

"Sabemos cada saída e entrada desse lugar." - Diz a garota.

"Certo." - Diz Mira. "Espero ver vocês lá fora."

"Digo o mesmo." - Diz a garota. "E, nós já temos até um plano…"

Os homens arrombam a porta e entram no local. Há uma garota parada no meio do local, com as mãos para cima.

"Acabou a brincadeira, vadia de merda !" - Diz o homem.

"Essa não ! Não acredito que os malvados homens maus me capturaram novamente !" - Diz a garota. "Oh ! O que será de mim ?"

Gritos de dor podem ser ouvidos. Os homens olham para trás, vendo Mira e Luna escaparem.

"Atrás delas !" - Diz um homem.

"Eu acho que não !" - Diz a garota, puxando um fio que está segurando.

Um fio se ergue no chão, fazendo os homens caírem.

"Agora !" - Diz a garota.

Algumas jaulas começam a cair, tampando a entrada.

"Mas o quê ?!" - Diz um homem. "Acham mesmo que temos medo de vocês ?! Estamos em um grupo maior ! Não adianta se trancarem aqui !"

"Não, não, não. Você não entendeu." - Diz a garota. "Não estamos presas com vocês..."

As garotas aparecem, com olhares ameaçadores.

"…Vocês é que estão presos conosco…" - Diz a garota, dando um sorriso macabro.

Mira e Luna estão correndo, em um corredor. Mais homens aparecem. Mira se joga no chão, passando por debaixo das pernas de um homem. Ela rapidamente se vira e atira na cabeça dele. Luna pega um homem, o joga contra outro, e bate a cabeça deles. As duas voltam a correr.

"Bom trabalho." - Diz Mira.

"Luna quer sair daqui o mais rápido possível." - Diz Luna.

"Exatamente." - Diz Mira. "Vamos pegar seus pertences de volta e sair daqui."


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