Quando criança, Benjamin testemunhava o pai digladiando-se contra presenças visíveis apenas para os dois. 

Os fantasmas do passado ajudaram Benjamin a permanecer calmo em meio ao turbilhão. Talvez os amuletos, no bolso do casaco, tivessem também algum crédito: um lembrete para não se deixar consumir. 

Sebastian, notou, estava com uma carantonha. 

“Não fique agitado”, avisou a Abraham. 

Foi até Sebastian, tão rapidamente quanto podia. 

Percebeu o brilho fraco de pequenos objetos metálicos, despontando parcialmente da terra, como se algum dia pudessem florescer: plaquetas de identificação... Um pingente dourado, circular, idêntico ao dele. 

Abraham tocou-lhe o ombro. Benjamin esfregou os olhos.