A maldição da Sucessão escrita por Pms


Capítulo 22
Capítulo 22: A despedida de solteiro.


Notas iniciais do capítulo

- Mais um capítulo para vocês!

— Comentem!



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Venho nessa carta esclarecer a minha urgente necessidade de me ausentar na função que exerço na Comissão de Poções do Ministério da Magia Britânico, comunidade mágica da Grã-Bretanha.

 Há poucos dias recebi um pedido de minha mãe para encontrá-la no atual país que reside, França, pois ela está doente e nesse momento necessita de minha presença para prestar auxílio. Por isso, não serei capaz de realizar minhas obrigações previsto no meu contrato de trabalho por um período ainda não determinado.

  Em função disso, peço o adiantamento de minhas férias para esse período de minha ausência.

Atenciosamente,

Pansy Helena Parkinson.

Harry já podia recitar de cor a carta que Parkinson havia mandado para o chefe da Comissão de poções, a qual ele teve acesso só três dias depois de seu desaparecimento.

— Eu recebi de manhã por uma coruja. – disse Wilson, o chefe da Comissão quando Harry foi até ele.  

A carta para ele, como para todos os outros, só seria um pedido de adiantamento de férias em decorrência ao uma emergência familiar. Isso, se Harry não tivesse ido até o apartamento dela e encontrado uma possível cena de crime.

— Ao que me parece, ela adentrou o apartamento dela muito rapidamente. Como estivesse com pressa. – apontou um auror de óculos quadrado, que Harry descobriu ser chamado de Donald, para as pegadas douradas no chão de madeira do apartamento. Todas as pegadas tinham um espaçamento muito grande entre elas e entre os pés, como pegadas de alguém correndo. 

Após Harry apertar o distintivo, uns cinco aurores incluindo Rony aparataram num beco ao lado do prédio. Todos, antes mesmo de adentrarem o apartamento previamente estavam cientes que se travava de uma investigação de um possível crime sem corpo, já que seus distintivos vibraram. Pelo código de comunicação que todos aurores aprende no início do treinamento, distintivo brilhando significa: cena do crime/ corpo/ possivelmente assassinato; queimando significa: perseguição/ urgência ...

Donald sem demora se prontificou para analisar a cena no apartamento com o feitiço Appare Vestigium que exibe pegadas, segue marcas e expõe até uma “filmagem” do que aconteceu se os vestígios estiverem “frescos”, o que não era o caso.

— Ela caminhou rapidamente para o quarto. – continuou Donald seguindo as pegadas douradas que supostamente seriam de Parkinson. – Ela deve ter esquecido de acender a luz, pois aqui nessa posição me parece que ela tropeçou em algo e caiu sobre a penteadeira quebrando o espelho e derrubando as coisas. – supôs ele apontando para os cacos de vidros. – Isso explicaria o sangue nos cacos, ela caiu sobre eles.

— Mas o tempo de ela cair sobre a penteadeira e os cacos de vidro atingirem o chão não bate. Nem a posição dos cacos de vidros. –   contrapôs uma aurora, que era ruiva igual a Rony, só que mais velha e com menos sardas. – O espelho já devia estar quebrado quando ela chegou.

 Harry ficou ouvindo a dedução de cada um, só absorvendo e tentando criar uma linha lógica.

 As pegadas no quarto mostraram que só Parkinson andou pelo apartamento e pelo quarto, não havia sinal de luta e nem de arrombamento e havia sido ela que deixou o quarto daquela forma. A confirmação que as pegadas eram dela, seria a parte difícil se eles não tivessem um estoque de sapatos femininos atrás de umas das portas do guarda roupa, que na verdade se tratava de um closet feito com um feitiço extensor, para comparar os tamanhos.

O que seria bem típico dela. Harry pensou.

— Ela deve ter se assustado com o estralo do vidro sob seus pés ou com outra coisa e caído sobre eles. – tentou a aurora ruiva que Harry descobriu depois se chamar Kate. – Pelas pegadas do corredor até aqui e pela forma como o quarto está ela parecia estar muito assustada, como se estivesse fugindo de algo.

Como estivesse fugindo de algo. 

Isso, de tudo o que ouviu naquela noite ficou em sua mente.

— Eu espero que isso seja o seu discurso de padrinho. – brinca Gina parada em frente a ele. Harry estava tão focado no que lia que nem notou a entrada dela na sala.

— O quê? – Harry ergue o olhar perdido do pergaminho para ela, que dá uma risada pela dispersão dele.

Já se havia passado dias desde do desaparecimentos de Parkinson, Malfoy e Greengrass. Tanto a família Greengrass quanto a família Malfoy não tinha nenhuma informação dos paradeiros deles, é claro que Harry não tomou isso como verdade absoluta e pediu para que alguns aurores que vigiam ambas famílias tivesse o olho atento para qualquer coisa incomum.

Nesse meio tempo, os preparativos do casamento de Rony e Hermione que parecia tão distante finalmente estava chegando a sua reta final. Tudo estava pronto e organizado para cerimônia mais esperada, de acordo com as revistas de fofocas que publicaram diversas matérias sobre o vestido de noiva, decoração e a história de amor de Rony e Hermione, os heróis do mundo bruxo.

Embora os ensaios do casamento junto com os recentes acontecimentos trouxe um estresse adicional para Harry, uma coisa ele não poderia negar, com toda publicidade voltada para o casamento ele não precisou se preocupar com a imprensa em cima de si querendo obter respostas a qual ele não poderia dar.

— Deixa para lá. Hermione perguntou se você concorda em usar uma gravata vermelha. – Gina estende uma gravata borboleta vermelha para ele. – E quer saber se você já fez o seu discurso.

Como Harry e Rony procrastinam na maioria das coisas era esperado que eles deixassem para a última hora a escolha do smoking, o que Hermione só descobriu em um dos ensaios do casamento porque Jorge pediu para comprar onde eles haviam encomendado. O olhar que Hermione lançou para eles fez Harry se arrepiar acreditando que iria acontecer um enterro duplo em vez de um casamento.

— Vermelha? – Harry franze o cenho para gravata.

— Ela quer que combine com a decoração do dia dos namorados. – explica Gina.

Com tanta coisa acontecendo, Harry havia se esquecido totalmente que o casamento seria no mês dos namorados. Na verdade, ele havia esquecido que tinha uma data comemorativa no mês.

— Então você vai usar um vestido vermelho? – questiona Harry. Já que eles seriam padrinhos ele deduziu que ela combinaria com a gravata dele.

— Usarei, mesmo que não queira. – Gina bufa se sentando ao lado dele no sofá na sala da Toca. – É o dever da madrinha agradar a noiva.

— Você fica bonita de vermelho. – Harry se recorda dela vestida com o uniforme vermelho do quadribol. Seus cabelos ruivos voando contra o vento, suas bochechas rosadas pelo esforço e pelo sol.

— Eu não gosto muito. – confessa Gina mexendo nas coisas que Harry trouxe e colocou em cima da mesa de centro. - Meu cabelo é quase vermelho, minhas bochechas ficam avermelhadas, o vestido que irei usar é vermelho e logo a maquiagem vai ser vermelha. Se eu colocar uma barba branca já estarei pronta para o Natal.

Harry observa ela mexendo preguiçosamente em pergaminhos e arquivos de trabalho que ele trouxe para a Toca. Com a correria eles mal tiveram algum tempo juntos para conversar, quando se encontravam no mesmo ambiente sempre estavam rodeados de pessoas e os assuntos eram sempre em torno do casamento.  O que para a mente de Harry foi conveniente para começar a ter vislumbres de Gina em rendas brancas segurando um buquê com seu cabelo ruivo se destacando entre todo o branco com uns dos sorrisos mais radiantes que ele já tinha visto em seu rosto sardento.

— São eles? – A pergunta o pega de surpresa.

Harry meio perturbado fita o que ela segura entre seus dedos. Ele já tinha visto milhares disso, desde do dia que pediu para fazer.

Você viu esse bruxo? 

A única pergunta escrita em letras grandes são o título para a foto em preto e branco, que para um desatento parece não se mover. Uma pergunta que até agora ninguém pode responder ou não querem, nem amigos, nem parentes, nem aurores, nem Harry.

— Ele não mudou muita coisa. – comenta Gina analisando o cartaz de Malfoy e passando para o de Astória. – Eu não me recordo dela.

Harry sente uma inquietação quando Gina analisa o cartaz de Parkinson.

— Rony me disse que ela continua a mesma garota arrogante de Hogwarts. – fala Gina colocando os cartazes novamente na mesa de centro. – Mas sei que Rony é exagerado.

Harry arruma os óculos no rosto um pouco desconfortável.

— É verdade? – questiona Gina virando – se para ele.

— O quê?! – pergunta Harry um pouco agudo e rápido.

— Que eles podem ter alguma coisa a ver com a morte de seu ex- chefe?

— Temos algumas coisas suspeitas que apontam para isso, mas não temos como provar isso. – Harry solta um longa suspiro. – Não temos como provar nada, aliás.

Harry deve ter parecido desanimado ou cansado na sua declaração, pois Gina agarra o antebraço dele e aperta em conforto.

— Você vai conseguir. – garante ela olhando diretamente para os olhos dele.

Harry coloca sua mão sobre a dela e aperta suavemente sentindo a segurança da garantia que ela quer passar para ele.

Ele sentia falta disso. Da tranquilidade que ela passa para ele, do seu cheiro de lar, da determinação e firmeza.

— Adivinha quem está ansioso para despedida de solteiro!! – Rony surgi subitamente na sala exaltado.

Harry e Gina sorri um para outro antes de se afastarem.

 

 

Harry não havia conseguido se programar para organizar a despedida de solteiro de Rony, a falta de tempo e ideias o fez escolher um lugar prático, o Caldeirão furado.  O caldeirão Furado poderia não ser um lugar adequado para fazer uma despedida de solteiro, mas conhecendo Hannah e Neville ele facilmente conseguiria reservar umas mesas e bebidas por uma hora ou duas.

Ele caminhava no Beco diagonal embaixo de uma garoa fraca após acertar os detalhes com Hannah, estava satisfeito que havia conseguido resolver a questão da despedida de solteiro e esperava que Rony ficasse feliz e entendesse o motivo dele não ter conseguido fazer algo mais grandioso. Com a mente mais tranquila, Harry já estava transferido sua atenção para as outras coisas de sua lista enorme de afazeres relacionadas ao trabalho e ao casamento, porém foi uma figura conhecida passando em sua frente e entrando na pequena passagem da Travessa do Tranco que tomou a sua atenção naquele fim de tarde.

A figura, em questão, havia sido interrogado por aurores um dia depois do desaparecimento e parecia suspeito olhando diversas vezes para trás como estivesse tendo a impressão de estar sendo seguido antes de entrar na Hospedaria Navalhas Mágicas. Harry, que trabalha em tempo integral em sua função de auror adentrou o mesmo local conhecido por ele a poucos meses e foi recebido por olhares apreensivos quando ele se dirigiu a recepção.

— Onde está o rapaz que acabou de entrar aqui? – perguntou ele para a garota de cachos loiros atrás do balcão quando não encontrou quem procurava.

A garota ficou ainda minutos boquiaberta antes de dizer:

— Salão de jogos, senhor Potter.

— Salão de jogos? – estranhou Harry.

— Sim, eu posso te mostrar onde fica. – falou a garota. – Mas só estará aberto daqui uma hora.

— Tem que fazer reserva? – Perguntou Harry quando surgiu uma ideia em sua cabeça.

Harry se afunda na cadeira enquanto observa Rony mirar seu dardo no tabuleiro e errar incrivelmente o alvo. Suas bochechas estão coradas pelo álcool e pela tonalidade alta de sua voz os diversos copos vazios nas mesas, antes cheios com Firewhiskey, bebida amanteigada e hidromel já estavam fazendo efeito em seu sangue.

— Vamos, jogar cartas! – grita ele para Harry, Dino e Simas que estavam disputando o dardo com ele.

— Eu só vou pegar mais uma bebida. – avisa Harry gritando em meio ao barulho do lugar e música ao vivo.

Harry não bebeu mais do que dois copos desde de que chegou. Ele não queria que o álcool o alterasse e tirasse o real propósito de trocar o Caldeirão Furado por Navalhas mágicas, e não foi pelos os diversos jogos de sorte, como ele havia dito para Rony, mas um certo bruxo sentando no balcão do bar que não havia se mexido ou conversado com alguém.

  - Zabini. – cumprimenta Harry parando no balcão ao lado do bruxo.

— Antes que você comece, seus seguidores já vieram até mim perguntar. – comunica Blásio sem olhar para ele.

Harry levanta a mão para o elfo que está atrás do balcão do bar e indica o seu copo para segundos depois ter o mesmo copo preenchido com firewhiskey.  

— Sim, mas eles te interrogaram. – ele se assenta num banco ao lado de Blásio. -  Eu só quero conversar com você.

Blásio solta algo como uma risada bufada.

— Potter, por mais que seja um sonho de vida tomar bebida com o salvador do mundo bruxo, eu vou ter que adiar. – fala Blásio com ironia. – No momento, só quero tomar a minha bebida contemplando a solidão e chorar por não ser Harry Potter.

Harry toma um gole sua bebida para ganhar um pouco mais de tempo em sua estratégia de conversa com Zabini. A conversa descontraída não levaria ao lugar nenhum, Harry pode perceber isso, a recusa de Blásio olhar para ele e seus ombros tensos mostram que Zabini não quer conversa com ninguém e principalmente não com Harry Potter.

— Onde eles estão? -  lança Harry sem mais rodeio.

— Eles? – Blásio ergue uma sobrancelha. – Pensei que tivesse vindo perguntar sobre minha vida.

Blásio sorri em seu copo quando Harry não responde.

— O que foi me informado pela carta que Pansy enviou para o chefe da Comissão de poções, ela está na casa da mãe dela na França. – responde Blásio copiosamente. – E Draco sumiu.

— Nós dois sabemos que ela não está na França. – afirma Harry virando o corpo para Blásio. - A mãe dela nos informou que está em perfeita saúde e não vê Pansy há muito tempo.

— Bem, então não sei onde ela poderia estar. - Blásio dá ombros ainda se recusando a olhar para Harry. - Talvez ela esteja no Rio Tâmisa ou quem sabe num cemitério clandestino. Depois de seu grande feito, contando sobre os negócios do Theo, alguém deve ter ficado bravo.

Aí está! Harry pensou. Blásio Zabini ainda está amargurado sobre o que Harry tinha feito e com toda certeza nunca abrirá a boca para falar sobre a localização de Parkinson ou de Malfoy.

— Você está muito calmo para uma pessoa que está com uma amiga desaparecida. – Harry se inclina no balcão. - Aliás, dois amigos.

— Estou tranquilo, porque sei que nosso herói, Potter, está a procura dela. – zomba Blásio. -  E pelo que seus seguidores me disseram, Malfoy não está desaparecido ele é fugitivo.

— Então você deve saber o que levou ele a fugir? - tenta Harry.

— Sei, ele detesta clima chuvoso.

Harry já está se cansando do jogo.

— Blásio..

— Com os primeiros nomes, não sabia que tínhamos nos tornado íntimos. – ironiza Blásio.

— Zabini. – Harry coloca o copo no balcão com força desnecessária. - Saiba que se você estiver ajudando, você pode ser preso por mentir em testemunho e por obstruir a investigação. Além disso, soube que você é um desfazedor de Feitiços, mas não trabalha para Gringotes. Você oferece seus serviços em seu escritório usando outra nomenclatura para o trabalho.

Blásio continua a tomar sua bebida tranquilamente.

— Eu não me aprofundei muito sobre como funciona as regras da profissão, mas acho que pode ser ilegal ser pago por bruxos para procurar tesouros que deveriam pertencer somente a Gringotes ou ao Ministério. Também, não vamos esquecer sobre a mentira do serviço que pode te enviar para Azkaban.

Isso tem o efeito que Harry desejava, já que Blásio abandonou o copo e se virou finalmente para ele com calma.

Como ele havia aprendido com Parkinson, intimidação sempre os faz reagir de alguma forma, mesmo que possa ocasionar uma briga Harry tem que tentar para conseguir nem que seja um pequeno indício que Blásio Zabini esteja mentindo.

— Potter, passa de “O Menino-que-Sobreviveu” para “O Auror- que- Quer-Colocar-Todos-em –Azkaban”. É um bom título para uma manchete! – cantarola Blásio em tom de brincadeira. Ele está abatido como estivesse doente, seus olhos castanhos escuro, quase preto, estão vermelhos e há um sombreamento escuro abaixo deles, como se ele não estivesse dormindo muito ultimamente. - Embora, isso não caía bem a sua fama de herói.

Harry bufa em descontentamento.

— Eu não sei de nada, Potter. – Blásio exprime um micro sorriso. – Draco e Pansy desapareceram sem me informar ou deixar recado.

Blásio volta- se ao seu copo de bebida.

— Você fica muito bem de investigador, Potter. Devia acrescentar a carreira investigativa no livro de sua biografia. - elogia ele e Harry não sabe se é sincero.

— E se ela realmente estiver em perigo? – especula Harry em última tentativa. – Você sabe que encontramos sangue no apartamento dela, sangue dela.

Blásio engole todo o conteúdo do copo.

— Então é melhor torcer que você consiga encontrá-la mais rápido do que conseguiu encontrar o assassino da marca negra. – adverte ele. – Ah, é verdade! Você ainda não encontrou o assassino da marca negra.

Blásio se levanta e bate com a mão no ombro de Harry levemente.

 - Eu nunca tive nada contra você, Potter. Até agora.  – admiti ele se inclinando perto de Harry. – Soube que você e a Weasley não estão mais juntos. Diga a ela que adoraria levá-la para jantar, ou talvez eu mesmo diga isso, no próximo jogo.

Blásio dá uma piscada para Harry antes de se pôr com a intenção de sair quando algo o congela do lugar. Harry estranhando a parada abrupta dele se vira para ver o que está errado.

Ele está estático no lugar, seus olhos estão arregalados e fixos em algo que Harry não sabe o que é, sua boca está aberta e uma gota de suor escorre sua pela testa. Seu semblante é de completo medo.

— Zabini. – chama Harry procurando para onde ele está olhando.

Não há nada fora do comum, bruxos continuam conversando, bebendo e jogando. Não há algo assustador, nem ninguém encarando Blásio ameaçadoramente para deixá-lo assustado.

— O que foi, Zabini? – Harry se levanta também esperando algo acontecer.

Harry começa a olhar freneticamente no salão a procura do que Zabini estivesse encarando. Então, Blásio saí de seu estupor e se dirige para Harry com o semblante de espanto.

— Você não viu? – pergunta Blásio baixo.

— Viu o quê? – rebate Harry começando a ficar tenso.

Blásio desvia olhar para além de Harry dando um sorriso zombeteiro.

— Dementadores, Potter. – implica ele. – Eles ainda te fazem desmaiar?

Blásio parte em retirada deixando Harry com o desejo de acidentalmente acertar ele com um Feitiço da Perna Presa.

— Para onde foi o rapaz que estava aqui? – Harry ouve uma voz de homem perguntar para o elfo do outro lado do balcão. – O desfazedor de feitiços.

Harry volta- se a procura do dono da voz.

— Precisava dele para desfazer um feitiço em casa. – resmunga um homem de meia idade com um bigode.

A tentativa de arrancar algo de Zabini podia ter falhado miseravelmente, contudo Harry conseguiu algo útil nessa noite.

— Harry, venha ver o Rony perdendo feio nas cartas! – grita Simas da mesa do jogo de cartas.

Blásio Zabini sabia de algo que Harry não está sabendo. E Harry iria descobrir o que é.


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