A maldição da Sucessão escrita por Pms


Capítulo 13
Capítulo 13: A visita e o interrogatório.


Notas iniciais do capítulo

- Mais um capítulo.

— Desculpem o atraso, acho que estou perdendo um pouco o gás. Mas não se preocupem eu irei terminar essa fanfic, senão eu não vou dormir em paz.

— Comentem.



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O sangue podia não estar mais escorrendo entre os cortes, mas a sensação permanecia. O desespero e a aflição corria em seu corpo como se ele ainda estivesse deitado no chão molhado do banheiro agonizando por sua vida.

Os sons dos passos da Madame Pomfrey, o tintilar dos vidros e os sussurros de outros alunos não permitia que ele caísse no sono e isso estava deixando-o irritado cada vez mais. Bufando e abrindo os olhos para encontrar o teto da enfermaria Draco procurou pelo tato o copo de suco deixado em cima da bandeja ao lado de sua cama, pois se levantar ou se mexer poderia irritar a pele de seu abdômen recém cicatrizada.

— Droga! – exclamou ele após derrubar o copo no chão. 

“Potter irá se arrepender por ter feito isso!”  Pensou bravo.

— Wingardium Leviosa. – Draco escutou uma voz feminina dizer para logo depois ver o copo sendo levitado e posto novamente na bandeja.

Erguendo o pescoço a procura de quem havia efetuado o feitiço Draco se deparou com uma garota loira vestida com um pijama de flores do outro lado da enfermaria sentada em sua própria cama com a varinha apontada para sua direção.

— Obrigado. –agradeceu ele esperando que ela tivesse ouvido e voltou a deitar a cabeça no travesseiro e fechar os olhos

Ouve um farfalhar de lençóis e passos se aproximando. Draco então abriu os olhos para encontrar a garota em pé ao lado da sua cama.

— Você pode ficar com o meu suco se quiser. - Disse a garota estendendo o copo no campo de visão dele.

Draco olhou para garota com mais atenção, agora de perto ele pode notar que sua pele que está pálida dando destaque ao seu cabelo loiro dourado e aos seus olhos azuis que são familiares para ele, embora ele não a reconheça. Com muito cuidado ele se sentou na cama para pegar o suco das mãos dela que aparentam estarem geladas.

— Qual é o seu nome? – perguntou Draco quando ela se virou para retornar para a sua própria cama. Não que ele se importasse realmente em saber o nome dela, mas por ela ser familiar despertou a curiosidade dele.

— Astória Greengrass.–  Antes que Draco pudesse falar ela completou. – Sim, sou a irmã da Daphne.

— Pensei que a irmã de Daphne tivesse morrido. – Draco comentou ainda com o copo em sua mão.

Draco realmente nunca havia trocado mais que duas palavras com Daphne Greengrass e todas as interações que tiveram foi por intermédio de Pansy, que é amiga em comum entre os dois, e poucas vezes em algum jantar entre seus pais. Mas ele não se recordava de ter visto Astória em nenhum desses momentos, somente havia ouvido a citação do nome dela relacionado a uma doença incurável.

— Eu posso garantir que estou bem viva. – Astória analisa a bandagem no rosto dele. - O que aconteceu com você?

A resposta ofensiva passou em sua mente segundos depois e ele já estava pronto para lançar contra ela. No entanto, isso ocasionaria o afastamento dela e ele iria ficar sem qualquer coisa para se distrair, deixando para sua mente a opção de continuar remoer sua raiva de Potter ou se afundar no medo que sua vida estava em contagem regressiva a cada hora. Com isso em mente, sua escolha foi responder educadamente.

 - Fui atacado no banheiro. 

A garota analisou a bandagem com mais atenção sobre o rosto de Draco.

— É por isso que eu não vou ao banheiro sozinha. – comentou  Astória. – Minha irmã disse que no primeiro ano dela uma menina foi atacada por um trasgo no banheiro e antes disso uma outra garota foi morta.

Draco agradeceu que ela não perguntou em mais detalhes sobre o que havia acontecido. Contar para Pansy que havia sido Potter já tinha ferido o seu orgulho o suficiente por um dia.

— O que aconteceu com você? – perguntou Draco analisando ela que parecia estar em bom estado exceto pela palidez.

Astória morde o lábio e desvia o olhar antes de responder.

— Eu tenho uma saúde frágil. Eu desmaiei na aula de Adivinhação ontem por isso estou aqui. – completou ela. - Não que eu tenha ficado triste por perder a aula. Eu não entendo nada do que a professora Trelawney fala.

Draco deu uma risada sentindo o seu corpo protestar.

— Essa aula é ridícula. – afirmou Draco.

Astória sorriu dando a seu rosto um brilho tirando a aparência doente e dando um ar juvenil quase infantil. Então Draco percebeu como ela é bonita.

— Você quer um sapo de chocolate? – perguntou Astória apontando para a cama dela que estava cheia de doces. – Também tenho delícias gasosas e diabinhos de pimenta. Minha irmã trouxe para mim depois que ela foi em Hogsmeade.

Draco assentiu e ela se virou e foi em direção a sua cama.

Draco não sabia naquele momento que a queda de seu copo traria a pessoa que mudaria sua vida até ele.

A conversa naquela noite, foi seguida de outras milhares de conversas mesmo quando Draco se recuperou e foi dada a permissão de sair da enfermaria, ele se negou e fingiu dor, algo que ele era ótimo, para poder ficar mais algumas noites conversando com Astória que tinha a facilidade de fazê-lo esquecer do Lorde das trevas e sua missão. Foi em uma dessas conversas que Draco acabou descobrindo o real motivo de ela estar lá.

Astória Greengrass, chamada pela sua irmã de Tori, era portadora de uma maldição de sangue passada em geração em geração e que só se manifestava em alguns descendentes e curiosamente somente no gênero feminino. A maldição jogada em um de seus antepassados por motivos desconhecidos gerou até um conto na família que como contada para a Astória dizia: “Que nada floresça e cresça para um Greengrass, nem seus bens e nem o próprio corpo que habita e assim será para todas as filhas.”

Draco achou completamente ridículo a fala, mas não comentou nada. Assim que Astória explicou em palavras fáceis que seu corpo não funcionava como um corpo normal de bruxo, e que ela constantemente ficava doente com muita facilidade e um dia ela iria morrer por causa disso, Draco se encontrou pela primeira vez triste com algo que não estava relacionado diretamente a ele, se não estivesse com a cabeça tão perturbada e obcecado naquela época pela sua missão poderia ter percebido que estava começando a se apaixonar por Astória.

Por mais que tivessem se conhecido em Hogwarts antes de tudo, o relacionamento deles só foi oficial meses depois da guerra, quando seus pais estavam em julgamento e suas casas sendo revistadas e o temor da morte ainda pairava entre todos.

 O temor da morte ainda paira sobre Draco a cada momento que ele não consegue encontrar uma maneira de curá-la nos estudos de alquimia. De todas as viagens e de todos os estudos era impressionante para Draco que a cura para uma Maldição de sangue não havia sido encontrada.

Por isso, Draco se encontra sentando em seu escritório anotando informações sobre algumas descobertas que havia feito em sua última viagem para o Oriente médio juntamente com Astória, sua concentração é tanta que ele não houve a anunciação e nem o alarme da chegada de alguém em sua propriedade, somente após minutos de barulho ele se recorda do compromisso e larga sua pena e pergaminho.

Com a varinha na mão Draco desfaz os feitiços lançados sobre o portão de dentro da casa para depois desfazer também os lançados na porta de entrada. Ao abrir a porta ele encontra Granger com suas roupas formais do Ministério.

— Granger. – cumprimenta ele abrindo a porta o suficiente para que ela entrasse.

— Malfoy. – Hermione adentra e o observa fechar a porta.

Hermione estranha ao ver Draco lançando feitiços protetivos na porta, mas não comenta nada.

— Por onde você gostaria de começar? – pergunta Draco guardando a varinha no bolso da calça.

— Pelo aposento que elfo ficará. – Responde Hermione.

Draco indica com a mão para que ela o acompanhasse. Hermione sente um calafrio ao se lembrar da torturante experiência que teve na Mansão Malfoy, embora tivesse passando alguns anos a sensação daquele dia permanece, ainda mais quando ela olha para os mesmos móveis.

Eles passam por alguns cômodos, sobem as escadas e atravessam o corredor extenso até pararem numa porta.

— Também há quartos no andar de baixo. – fala Draco abrindo a porta. – Mas achei melhor o elfo ficar aqui, assim ele ficará mais perto do quarto principal.

Hermione entra no quarto e Draco fica na porta observando ela fazer anotações enquanto analisa o quarto que é grande como qualquer quarto da mansão, mas só contém uma cama e um armário.

— Em suas exigências você só escreveu que queria um elfo para cuidados. – Hermione relembra. – O elfo também ficará responsável pelo trabalho doméstico? Por que terei que acrescentar na ficha.

—  Minha necessidade principal é que o elfo cuide e auxilie Astória. – responde Draco com as mãos nos bolsos. – Mas também gostaria que ele pudesse fazer o trabalho doméstico.

— Entendi. – Hermione anota no caderno. - Poderia conhecer Astória? Já que o elfo ficará com ela na maior parte do tempo.

— Ela está no jardim de inverno. – Draco espera Hermione se retirar do cômodo para poderem ir em direção ao jardim de inverno no andar de baixo. - Mudanças de temperaturas ou temperaturas extremas, como verão e inverno, a deixam mais debilitada. Flores e árvores ajudam na saúde dela.

Draco explica quando eles estão em frente a porta de vidro do jardim de inverno. Hermione fica encantada ao ver pelo vidro a dimensão do jardim de inverno que é completamente diferente do resto da sombria mansão. Como todo jardim de inverno, o lugar é rodeado de vidros e cercado de flores bem aparadas, no centro há uma fonte e ao fundo Hermione consegue ver a silhueta de uma mulher loira sentada numa cadeira reclinada acolchoada com uma mesa posta de jardim ao lado.

Draco e Hermione descem os poucos degraus e vão até onde ela está.

— Astória. – chama Draco suave tocando o ombro dela. – Granger está aqui.

Astória que lia o livro levitado “Os Contos de Beedle, o Bardo” o fecha usando a varinha e se vira em direção a eles. Hermione se surpreende ao ver a diferença entre aparência que ela tinha visto no baile com a jovem pálida que está em sua frente.

— É um prazer conhecê-la. – Granger sorri educadamente e aponta para o livro. – É um bom livro.

— É um dos meus livros favoritos. – comenta Astória sorrindo antes de tossir um pouco.

 Hermione observa com empatia o olhar preocupado de Draco sobre Astória.

— Pelo que vi, vocês tem tudo em ordem para contratar um elfo doméstico e recebê-lo. – Diz Hermione. – Você irão contratar aquele que escolheram mesmo?

— Sim. – responde Draco.

— Então amanhã ele irá aparatar em frente a Mansão ás 12:00. – Hermione avisa. – Vocês tem alguma pergunta?

Os dois negam com a cabeça.

— Foi um prazer conhecê-la. – Astória diz e recebe o sorriso de Hermione em resposta.

Draco e Hermione se retiram do Jardim de inverno e quando estão do corredor Hermione decide fazer o que realmente veio fazer, pois a visitação domiciliar não era um trabalho dela realmente. O motivo por decidir ela mesma fazer uma visitação domiciliar na Mansão Malfoy foi a curiosidade que a levou a conversar a dois dias atrás com Karen Brown.

  - Pensei que essa Mansão não pertencia mais a sua família. – comenta ela receosa recebendo um olhar confuso de Draco Malfoy. – Já que depois da guerra os bens dos comensais foram apreendidos pelo Ministério.

Hermione fica nervosa após não receber uma resposta imediata de Malfoy.

— Somente os bens ilegais, se podemos chamar assim, e coisas das trevas. – responde Draco sem olhar para ela. – A mansão está em minha família bem antes do Lorde das trevas nascer. O Ministério não tem o direito de tomá-la.

Hermione assente.

— Eu descobri sobre a lei que está sendo revistada que você citou outro dia em minha sala. 

Draco para a caminhada e se vira para ela.

— O que? -  pergunta ele a encarando-a com seus olhos azul cinzento.

— A lei que está em segredo que nem mesmo os funcionários do Ministério estão sabendo além de você o que é incrivelmente suspeito. - tenta Hermione cismada.

— Não sei do que você está falando, Granger. – Draco mente descaradamente ao sentir a desconfiança na fala dela. – Que eu me lembre só fui até a sua sala para contratar um elfo. Mas se você me explicar direito talvez eu entenda do que você está falando.

 – Quando fui até Karen Brown e citei sobre a tal lei, ela ficou impressionada de como eu soube de uma informação que ainda estava em sigilo. O que me levou a fazer a mesma pergunta referente a você.

Draco ouve atentamente e permanece em silêncio enxergando a forma mais certa de prosseguir essa conversa.

— A resposta veio segundos depois que vi Zabini conversando com a secretária da Karen Brown.- completa Hermione. -  O que me deixou mais desconfiada.

— Ainda não entendi onde você quer chegar.

— Me diga o porquê de você está tão interessado naquela lei, Malfoy. - exige Hermione.

— Só poderei dizer meu interesse quando souber do que se trata a lei.

— A lei pretende dar ao Ministério o direito aos bens dos comensais da morte e apoiadores em caso de nenhum descendente legítimo. - conta Hermione. - Sua vez. 

— Meu interesse está puramente ligado aos meus bens. – Draco continua pelo olhar desconfiada Hermione. – Granger, você acha mesmo que na atual situação eu quero arranjar problemas com Ministério. Ainda mais agora que tem aurores vigiando a minha casa o dia todo e minha permissão de viagem foi negada. Pensei que fosse mais inteligente, Granger.

Hermione ainda mantém o olhar firme.

— Você terá um elfo doméstico em minha casa para me vigiar e te passar informações se você achar que estou tramando algo contra o Ministério. – Draco indica com o braço para continuarem andando até a porta de entrada.

Draco com a varinha desfaz os feitiços na porta e a abre para Hermione passar.

— Não tenha tanta fé no Ministério, Granger. – aconselha Draco. - Assim, você não ficará decepcionada.

Hermione nem tem a chance de responder antes da porta se fechar.

Draco fica minutos encarando a porta de entrada antes de retornar para o Jardim de inverno.

A possibilidades de leis que passou pela cabeça de Draco até o momento que ele soube variavam de prisões, exigências e até reivindicações o que é o caso, embora a lei não seja uns dos piores cenários que ele pensou ainda sim o Ministério o deixava receoso até porque o atual sistema não está tão amigável e pelo visto está em crise pelos acontecimentos recentes.   

— Você estava certa. – Afirma Draco para Astória que voltou ao livro.

— Eu sempre estou. – confirma Astória com a xícara de chá na mão e ainda lendo o livro levitado. – Eu disse que iria funcionar. Despertar a curiosidade e o bom coração dela sempre é a melhor opção.

Astória acena com a varinha para virar a página.

— Minha tosse foi convincente o suficiente? – pergunta ela.

Draco para em frente a ela surpreso.

— Então era fingimento? – Pergunta se sentando na cadeira na mesa em frente a Astória.

— Pensei que soubesse reconhecer minhas tosses falsas. – Astória sorri por detrás do livro.

— E eu pensei que todas as suas tosses fossem verdadeiras. – rebate Draco servindo-se de uma xícara de chá.

— O que descobriu? – pergunta Astória estendendo a xícara para que ele colocasse mais chá.

Draco acena com a varinha para levitar o bule até xícara dela.  

— Que querem pegar os nossos bens. – conta ele. – O Ministério deve estar numa crise maior do que eu pensava.

Astória fecha o livro e olha diretamente para Draco que está encarando o chá em suas mãos.

— Vamos ficar bem. – Astória se inclina para agarrar a mão dele. – Ah, não esqueça de mandar um presente de agradecimento para Granger. Mande um livro.

— Agradecimento pelo o quê?

— Por ter nos dado essa informação. – responde ela como fosse óbvio.

— Só você mesmo para presentear uma pessoa por ter feito algo errado.

— Aprendi com meus pais.

Draco ri e leva a mão dela aos lábios.

— Vamos entrar.

 

 

 

Harry entra na primeira sala de onde Jackson está sentado numa mesa com uma atitude totalmente diferente da qual Harry tinha visto quando falou com ele na Comissão de Poções.

 -  Esse é meu advogado. – começa Jackson quando Harry se assenta na cadeira a sua frente.

O advogado que está sentado ao lado de Jackson cumprimenta Harry com aceno de cabeça.

— Vamos começar. – Harry que já havia deixado um pergaminho e uma pena só acena com a varinha para ela começar a escrever. – Jackson Jones, você é acusado de vender poções ilegais.

— Jura? – rebate Jackson que recebe um olhar de reprovação do advogado. – Não, eu não nego.

— Pelo seu histórico de venda o qual você entregou, temos como compradores o nome do falecido Auror John Dawlish. Sua poção que não tem identificação e nem registro no Ministério foi encontrada na casa dele. – Harry fita Jackson firmemente. – Entretanto, foi comprovado pela Comissão de poções juntamente com o Hospital St. Mungus que sua poção não foi a causa da morte precoce de Dawlish.

— Você tem algo acrescentar? -  Pergunta Harry.

— Se eu falar algo que eu ouvi isso pode diminuir alguma coisa na gravidade do meu caso? – pergunta Jackson lançando olhares para seu advogado que confirma com a cabeça.

— Depende. – Responde Harry. – Se essa informação for útil para alguma coisa.

— No dia que fui levar a poção que Dawlish me pediu, ouvi uma discussão entre ele e Gladstone no escritório. – conta Jackson ganhando o interesse de Harry. – Nessa discussão Dawlish estava muito bravo e dizia que iria contar e que não aguentava mais. Então, Gladstone ameaçou matá-lo se ele pensasse em contar.

Harry se espanta.

— Contar o quê? – pergunta.

— Dawlish abriu a porta minutos depois e eu acabei não ouvindo o resto.

— Por que você não contou isso antes? – Harry pergunta desconfiado.

— Você acha mesmo que eu iria abrir minha boca enquanto Gladstone era o chefe. – Jack rebate. – Contar isso é a mesma coisa de acusá-lo de assassinato.

 Harry fica em silêncio analisando Jackson.

— Por que você está me contando agora? – questiona Harry.

— É óbvio.

 Harry respira antes de continuar.

— Vou levar isso em consideração em seu julgamento. – Harry fala. -  Você pode se retirar.

Jackson se retira com seu advogado logo atrás.

Harry se joga na cadeira decepcionado e frustrado que todo o seu trabalho não deu em nada, além da prisão de um funcionário corrupto no Ministério. Ele estava confiante quando foi explicar para a chefe dos aurores suas suspeitas sobre a resolução do caso de Dawlish, e possivelmente de Gladstone e Proudfoot só que no fim ele só descobriu que Gladstone e Dawlish estavam com problemas sobre pesadelos e alucinações quando foram atrás de Jackson perguntar sobre se havia algum tipo de poção que pudesse resolver a questão.

Jackson que começou inocentemente a ajudá-los com a poção de sono chegou ao ponto de indicar por engano a poção esmeralda para Dawlish ao confundir as cores das poções quando tinha intenção de indicar uma poção relaxante. Diante da situação, Jackson foi até a Loja dos Weasley para pedir informação sobre onde ele encontrava alguns produtos que Jorge fazia, assim Jorge e Jackson tiveram uma conversa sobre uma planta alucinógena chamada Trombeta de anjo o que deu a ideia para Jackson de produzir uma poção alucinógena para vender. Ao final de tudo, a venda da poção não passou de um interesse pessoal que coincidentemente  estava ligado aos aurores assassinados, ou seja, só foi uma coincidência que resultou em uma investigação desnecessária.

Harry riu ao se lembrar que Jackson havia armado sua própria ruína ao dar o relatório para Parkinson, que a levou até Nott que era um comprador de Jackson que não pensou nem duas vezes em delatá-lo. Harry riu ainda mais quando Jackson assustado por ser pego apareceu no quartel dos aurores com o advogado e se declarando culpado e propondo um acordo, ele não acreditou como Jackson foi burro o suficiente para fazer uma coisa dessas. A diversão de Harry não foi maior do que a felicidade de Parkinson que passou no quartel do aurores só para ver a cara de medo de Jackson.

As batidas na porta chama atenção de Harry.

— Harry, temos uma reunião de emergência. – avisa Rony. – Pelo que foi me dito, durante a semana passada e essa semana foi encontrado os corpos de mais dois aurores com a marca negra no braço.

— O quê?! -  Harry se levanta da cadeira.

—  Os dois aurores eram guardas de Azkaban. – Rony continua. – Foi mantido em sigilo por causa das festas de final de ano.

Harry desvia frustrado olhar para a sala vazia. Ele estava bravo de si mesmo por não conseguir resolver o único caso que lhe foi dado e estava com ainda mais raiva que ninguém parecia estar realmente se preocupando com a morte de Aurores sendo que já tinha acontecido duas mortes confirmadas e um suposto envenenamento. O fato de terem escondido para não causar alarde é o que mais enraivece Harry, quantos aurores estavam comemorando o natal sem terem noção que podiam ser os próximos cadáveres, quantos aurores ainda irão ser os próximos cadáveres.


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Notas finais do capítulo

- O que acharam da lembrança?



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