A maldição da Sucessão escrita por Pms


Capítulo 1
Capítulo 1: A fuga.


Notas iniciais do capítulo

- Perdoe qualquer erro.
— Comentem!



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“FUGA EM AZKABAN”

Ministério afirma não haver necessidade de alarme, porém não disponibiliza os nomes dos fugitivos.

O que o Ministério esconde?

 Harry resmungando decide fechar o seu exemplar do Profeta diário, com seu histórico com a mídia sabia que em situações como essas o melhor era não dar muita atenção, pois isso só traria estresse. A manchete havia sido publicada em menos de um semana e já estava causando alvoroço no mundo bruxo, as exigências da captura dos fugitivos cresceram exponencialmente dentro de um dia e como consequência o trabalho de Harry se triplicou.

—Potter! - chama um auror que Harry não se recorda o nome por ter pouco contato. – O Gladstone disse que irá ter uma reunião em vinte minutos.

Harry olha para o seu relógio em sua mesa e suspira sabendo o motivo da reunião, a situação já se tornara estressante quando souberam da fuga em Azkaban há uma semana atrás, na mesma semana do aniversário de morte de seus pais, porém agora com o anúncio no jornal as circunstâncias irão ficar mais complicadas quando os nomes dos fugitivos tiverem que ser revelado.

Cinco anos haviam se passado após a guerra, no entanto o mundo bruxo ainda não está completamente recuperado de tudo que ocorreu. Com o recente monumento construído no Ministério em homenagem às vítimas, a sensação de luto permanece presente em todos aqueles que perderam alguém e isso torna tudo muito frágil para um novo colapso, principalmente para o Ministério que só agora recuperou o posto de confiável.

Quando se passa vinte minutos, Harry se levanta da cadeira levando consigo a sua capa preta e segue em direção a sala de reuniões dos aurores e ao abrir a porta encontra sentados na mesa alguns aurores que ele não tem muito contato, após cumprimentar todos ele se senta ao lado de Simas Finnigan que se tornou auror alguns anos depois de Harry. A entrada de Gladstone é seguida pela entrada de Rony que ultimamente sempre parece estar atrasado, pois ajudar Jorge na loja e trabalhar no Ministério são duas coisas que não se encaixam sem um vira-tempo. Gladstone sem se importar com o atraso espera Rony se sentar ao lado de Harry para começar a falar.

— Espero que todos tenham visto o que a notícia no Profeta diário causou. –olhando para os rostos na sala sem esperar resposta Gladstone lança um arquivo sobre a mesa. - Bem, agora vejam como a situação pode piorar.

Todos olham para o arquivo em cima da mesa que contém uma foto que saiu do arquivo.

—Ontem o auror Proudfoot foi encontrado morto em sua casa.

Harry recorda desse auror que havia trabalhado em Hogsmeade junto com Tonks , John Dawlish e Savage para ajudar a aumentar a segurança em Hogwarts durante o ano letivo de 1996-1997, depois da guerra foi transferido para trabalhar como guarda em Azkaban onde estava até então.

— Atacado com a maldição da morte, a marca em seu braço esquerdo nos mostra talvez o suposto suspeito de cometer o assassinato.

Com um aceno de varinha a foto se suspende e a imagem fica maior como estivesse sendo reproduzida. A foto mostra um homem com os olhos fixos e pálido e sobre seu braço esquerdo cheio de sangue como tivesse sido queimado há a marca negra.

— Suspeito ou suspeitos? – diz um auror loiro sentado em frente ao Harry. - Está claro que foi comensais.

—Se a situação já estava ruim imagina agora! – murmura  um auror de óculos.

—Não podemos deixar essa informação sair daqui. - avisa Gladstone. - Até o momento não sabemos como esses comensais fugiram de Azkaban. E por causa da notícia no Profeta diário iremos ter que revelar os nomes dos fugitivos, talvez isso nos ajude a capturar os fugitivos se a maioria do mundo bruxo estiver procurando.

— E se acontecer mais assassinatos? -pergunta Simas.

— Bem, isso terá que ficar só entre o departamento de aurores. - responde o auror loiro. - Revelar isso só traria problemas.

— Mas é difícil esconder vários assassinatos. – rebate Simas.

— A questão ainda não é essa. – interrompe Gladstone. – Precisaremos nos focar em achar os fugitivos antes que cometam qualquer outro assassinato.

— Mas por que eles matariam mais bruxos? Assassinatos só chamaria a atenção. – questiona o auror de óculos. – O ideal não seria fugir e tentar nunca mais ser visto.

— Por essa razão, quero que vocês conversem com os parentes desses fugitivos para obter qualquer informação, provavelmente esses comensais entrarão em contato com eles. - informa Gladstone. - E quando eu digo conversar estou querendo dizer que vocês devem interrogar e vigiar essas pessoas.

Gladstone agita a varinha novamente e várias folhas saem do arquivo e se espalham na mesa. Ao olhar Harry nota ser ficha de pessoas.

— Isso poderia ser trabalho de um só, porém como estamos correndo contra o tempo essa tarefa será dividida.

—E a investigação do assassinato? –pergunta o auror loiro.

—A investigação do assassinato ficou para os aurores mais antigos.

É perceptível a decepção de alguns aurores na sala, até Harry sente, pois gostaria de investigar sobre a morte do que interrogar pessoas que apoiaram talvez a sua morte. Harry até pensou que seria favorecido e entraria na investigação, mas sabe que Gladstone não se importa se ele salvou o mundo bruxo ou se ele enfrentou o Lorde das trevas, para Gladstone Harry só se tornou auror por causa do ministro e por isso não irá favorecer ele mais do que  já fora favorecido.

— Estão liberados.

Gladstone é o primeiro a se retirar da sala, os outros vão saindo em seguida.

— Que droga! Eu sou péssimo em interrogatórios – exclama Rony. – Fiquei com os Runrons. E você?

Harry decide olhar para sua ficha e se espanta ao ver o nome:

Pansy Parkinson

— Eu até trocaria com você, mas não suporto ela. Ela já era ruim na época da escola, imagina agora. - diz Rony. - Pensei que ela tinha sido acusada depois de tentar te entregar ao Lordes das trevas.

Harry não escuta nenhuma palavra que Rony diz, pois está atento lendo as informações da ficha de Pansy Parkinson. A ficha basicamente diz sua relação com o Midas Parkinson, que é seu pai e foi preso em Azkaban por cooperação ao informar nomes de nascidos trouxas e mestiços na época em que o Ministério havia sido tomado. A sua esposa e filha foram inocentadas de qualquer acusação, agora sua esposa, a senhora Parkinson, vive na França e Pansy mora ainda na Inglaterra e trabalha no Ministério na Comissão de Poções.

— Existe uma Comissão de Poções? - estranha Harry por nunca ter ouvido esse nome.

— Sim, foi criado alguns anos depois da reforma do Ministério. – explica Rony com indiferença. – Eu acho que fica no mesmo andar da Comissão de Feitiços Experimentais. Por quê?

— Pansy Parkinson trabalha na Comissão de Poções.

— Você realmente quer interrogar ela? - pergunta Rony surpreso. – Talvez você possa trocar com alguém.

— Eu não vejo problema em interrogá-la, aliás não estamos mais na escola. – Harry dobra a ficha e guardando no bolso da calça.

— Você que sabe. - diz Rony se levantando. - Eu odeio reencontrar pessoas da escola.

Harry também não gosta muito de reencontrar ex- alunos de Hogwarts, principalmente depois da guerra, as lembranças de alunos mortos e feridos ainda estava vívido em sua mente e em seus sonhos, que sempre eram rodeados de pesadelos sobre a batalha de Hogwarts e rever os alunos e colegas de classe só remete a aquele dia perturbador. Harry gosta de negar para todos, mas profundamente se sente culpado pelas vidas que se perderam naquele dia, os pensamentos que se talvez ele tivesse se entregado mais cedo vidas teriam sido poupadas ou se tivesse prestado atenção nos detalhes iria perceber que deveria morrer igual as outras horcruxes.

Possivelmente reencontrar Pansy seria uma péssima ideia, mas Harry nunca deixou de fazer algo só porque se sentia desconfortável e dessa vez não será diferente.


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Notas finais do capítulo

-Obrigado por ler!!



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