Amor Sublime escrita por Cássia Novaes
Notas iniciais do capítulo
Oi, tudo bem?
Seja bem-vindo a mais um capítulo. Gostaria de agradecer pelos comentários e pelo carinho de vocês e dizer que fico muito feliz em ler a perspectiva de vocês e todos os palpites.
Só ressaltando que essa fanfic é uma short. Então os capítulos são pequenos mesmo e a quantidade também não será muito grande. MAS, ainda não estamos no fim! Tem muita coisa para acontecer.
Havia um sorriso em seus lábios quando ouviu minha voz e eu não soube dizer se ia desmaiar ou apenas chorar compulsivamente na frente deles. No que diz respeito a situação ao qual ele estava um sentimento de pena surgiu e não durou muito, pois uma raiva que não consegui descrever, tomou conta do meu corpo. Não há nada que justifique a abandono e muito menos a falta de apoio em quaisquer circunstâncias. Me sinto perdida e confusa.
— Você tem os olhos da sua mãe — Edward fala em voz baixa, quase rouco.
Meu corpo se move para trás ao ouvir o som da sua voz. A barba alta o fazia parecer velho e cansado, e rugas se formavam ao redor dos olhos. Ele estava vestindo roupas simples, uma camiseta azul escura e jeans, e sem acessórios. Meus olhos fitaram novamente na cadeira motorizada, e pela postura dele, era óbvio que Edward havia perdido boa parte dos movimentos do seu corpo. Suas pernas estão deformadas, seus pulsos estão torcidos e há sinais de cirurgia.
— Onde você colocou o presente? — depois de um minuto de silêncio, Edward perguntou a Carlisle — Eu acho que estou vendo ele daqui.
Edward usa o controle remoto preso à cadeira para se mover pela sala, apontando o polegar para o armário. Meu cérebro ainda está processando tudo o que está acontecendo, e por um tempo a imagem de minha mãe aparece em minha mente. Como ela reagiu ao saber que meu pai queria me ver e no que meu avô Charlie quis dizer ao falar: Que existem coisas que ninguém consegue superar.
Carlisle caminhou até o armário indicado por Edward e pegou uma caixa rosa de cima. O laço branco estava enrolado na caixa e sua mão enrugada me deu o presente. Peguei com relutância, abri a caixa e encontrei um bichinho de pelúcia e aquilo foi a coisa mais absurda que já vi.
— Meu Deus. O que é isso? — perguntei com raiva.
Carlisle sorriu e disse:
— Quando você era criança, seu pai comprou este presente para você.
A caixa e o brinquedo macio deslizaram pelos meus dedos e caíram no chão, chocando a todos.
— Você está brincando comigo? — minha voz está mais alta do que o esperado.
— Se você quiser, eu fico com ele — Carlisle tentou se aproximar, e eu o impedi com as mãos.
— Você acha que pode compensar todo o tempo perdido com esse bichinho de pelúcia idiota? — gritei e joguei o objeto na direção de Edward.
— Eu não, eu… — ele gagueja.
— Se você se preocupasse comigo teria entregado esse presente quinze anos atrás! Eu esperei muito tempo e não só por mim, mas pela minha mãe também, e por muitos anos eu perguntava para ela onde o meu pai estava e como uma idiota torcia para você voltar e chorava na escola toda vez que via os meus amigos com seus pais — conforme falava meus pés seguiam em direção ao Edward — Você teve todas as oportunidades de fazer isso corretamente, mas não fez nada! Eu odeio você!
— Renesmee! — Carlisle puxou meu braço — Eu acho melhor você subir para o seu quarto agora.
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Os comentários de vocês é o único contato que temos. Eu adoraria que vocês me dissessem qual é a sua impressão. Recomendem! Favoritem! ❤️