A Filha de Jacob Black escrita por Sarah Black


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Sarah: Somente a roupa e sapato. As duas fotos



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31 de Dezembro de 2029, Residência Mikaelson
Nova Orleans, Louisiana

— Uou! Tudo bem aí, pai? — Josh pergunta olhando para Kol. Quando eu o joguei na parede com um soco.

Estávamos treinando luta a algumas semanas. Parece que todos chegaram a conclusão que eu deveria aprender mais do que só os feitiços. O que, a meu ver, é ótimo. Assim desconto a minha raiva.

—Mandou bem Sarah — Kol fala sem levantando do chão em sua velocidade de vampiro.

Sem dizer nada. Jogo um vaso na direção dele usando magia, O fazendo olhar para direita. Aproveito sua distração e corro em sua direção. Quando eu ia o acertar com um soco ele vira pegando minha mão direita. Segurando a esquerda quando fui para bater nele. Sorrio o deixando confuso. Giro meus braços segurando os pulsos dele o fazendo mim solta, dou um solto para trás dele lhe dando um chute na costa o jogando em cima da mesa a quebrando.

Fico em posição de ataque o olhando. Esperando ele reagir. Mais ao invés disso ele se vira mim olhando espantado. — Onde apendeu isso? — Pergunta levando sem desviar o olhar do meu.

—Por ai — Respondo rindo. Aprendi com Embry quando eu tinha 14 anos, se não me engano.

Kol apenas rir, sendo seguido por Josh — Levou uma surrar Kol? — Marcel pergunta entrando no pátio.

—É claro que não. A deixei ganhar — Kol responde serio se sentando no sofá.

—Pois é. Ele deixou. Igual você ontem Marcel — Falo seria pegando minha garrafa de água na mesa a bebendo. Josh começa a gargalhar na mesma hora curvando o corpo para frente. Já Kol e Marcel fecha a cara.

Ontem eu tinha treinado com Marcel, e como fiz com Kol acabei ganhando. Mais eles não estavam me deixando ganhar. O trato foi eles lutarem de verdade. E dos primeiros treinos para depois que eu pedir isso, estão bem diferente.

Estou aqui a três meses. Pois é, parece que meus tios convenceram tia Rachel, tio Paul, vovô e Jacob a mim deixarem ficar mais tempo. Confesso que gostei. Fica em Nova Orleans, conhecer esse lado da família me fez bem. Pude também conhecer os lobisomens crescentes.

Diariamente eu treinava feitiço com Freya e Davina, às vezes Kol participava por conhecer alguns feitiços. Confesso que era divertido aprende feitiços, cada dia aprendia algo diferente. Como Freya prometeu, ela me explicou o que é um grimório.

Grimório é um livro onde bruxas, anotam cada feitiços, tipo um livro de receita. Mais ao invés de ter receitas de bolos tinha feitiços.

Freya me deu o que pertencia a minha avó Hope e depois passou para minha mãe.

Eu já conseguia fazer todos eles, no início foi difícil, como vocês viram. Mais agora estou mim, saindo bem.

— Sarah telefone — Saio dos meus devaneios com Leah falando. A olho descendo as escadas com telefone dela na mão.

— Não me diz que é o Black outra vez? — Pergunto a olhando séria, a mesma revira os olhos. Há semanas eu me recuso a falar com Jacob, nada mudou entre nós, e parece que ele não percebeu isso ainda.

— Na verdade, é Uley — Ela fala sorrindo, virando o telefone em minha direção, sorrio ao ver quem era.

— Nat! — Sussurro indo na direção dela, pego o telefone subindo as escadas correndo, sem falar nada com ninguém — Oi! — Falo olhando para a tela do telefone. Depois de fechar a porta do quarto.

Oi amor, tudo bem? — Nathan fala sorrindo, aquele sorriso que eu tanto sinto falta. E esses três meses sem poder estar com ele, está cada dia pior.

— Estou bem, e você? — Pergunto me deitando na cama de barriga para baixo, me apoio nós cotovelos deixando o telefone escorado nos travesseiros.

Melhor agora — Sorrio com sua resposta — O que estava fazendo? Não atendeu o telefone. E está suada? — Nathan pergunta fazendo careta, deixando os olhos em fendas.

— Desculpa, eu não ouvir tocar — Falo olhando para a mesa de cabeceira pegando o meu telefone. — Estava treinando alguns golpes com Kol. — Volto a falar o olhando divertida.

E deixe me adivinha. Você ganhou — Fala erguendo a sobrancelha, e se vira de lado, acho que ele estava no quarto dele, deitado na cama.

— Exatamente. Derrubei um original sem usar feitiço. — Falo orgulhosa de mim.

Parabéns! Isso é bom. Só não vai se machucar — Nathan fala preocupado.

— Relaxa. Sei me cuidar — Respondo sorrindo. Nathan sorrir balançando a cabeça de leve.

É claro que sabe. Mais é bom lembrar — Ele fala Serio — Mais você esta com aquela cara de que vai aprontar algo.

— Impressão sua — Falo franzindo a testa, descordando com a mão esquerda — O que vai fazer mais tarde?

Nada, ficar em casa — Responde sério — Os garotos até me chamaram para ir a Seattle em uma festa de ano novo, talvez eu vá — Nathan fala naturalmente, fecho a cara. — O que você acha?

— Acho que ficar em casa é mais inteligente — Respondo séria, com os olhos em fendas. Claro que eu sabia que ele não olharia para outra garota, mas, com certeza Soraia vai estar lá. 'Nossa já é ano novo' penso meio perdida. Não estava lembrando disso.

Que namorada ciumenta fui arrumar!

— Sua namorada não tem motivos para ter ciúmes — Falo despreocupada, Nathan fica sério por um tempo até começar a gargalhar.

É claro que não tem, mais ainda é ciumenta.

— De qualquer forma Uley, acho bom continuar se comportando, até porque tenho meios de te acha. E para seu asar, sua prima esta aqui comigo. — Falo o olhando seriamente, o mesmo mim olha assustado.

A três meses eu disse a ele como funcionava o feitiço de localização. E Leah é prima dele. Então o sangue dos dois é o mesmo.

Isso quer dizer que não confia em mim? — Nathan pergunta sério.

— Claro que confio — Respondo séria, viro na cama pegando o telefone ficando de lado — Claro que se um dia eu fizer esse feitiço, é com extrema necessidade.

Eu sei, estava brincando — Nathan fala sorrindo, acabo sorrindo também, 'estava com tanta saudade dele' penso sentindo meu coração se aperta.

De repente Nathan senta da cama de uma vez olhando assustado para o lado, por reflexo faço o mesmo mim sentando. — Nathan o que foi? — Pergunto preocupada, quando escuto o uivo de um dos lobos — Nathan?

Tenho que desligar, eu te amo! Não se esqueça disso

— Nathan espera — Falo assustada, mais ele desliga antes.

Me levanto da cama, saindo do quarto correndo — LEAH! — Grito passando pela porta descendo as escadas.

— Sarah o que ouvir? — Ela pergunta assustada se levantando do sofá onde estava.

— Acho que La Push esta sendo atacada — Falo apavorada, parando na frente dela, a mesma fica assustada mais logo muda a expressão.

— Deve ser engano querida — Freya fala parando um pouco atrás de Leah, Logo depois Davina, Kol, Marcel e Nick aparecem me olhando.

— Leah temos que volta, agora! — Falo voltando a olha-la. — Que cara é essa? — Pergunto ao ver que ela mim olhava estranho — O que não me contou Leah? — Volto a pergunta de forma rude.

— Esta tudo sobre controle — Ela fala tentando segura minha mão mais, mim afasto. — São só alguns nômades, nada de mais.

— Desde quando isso? — Pergunto olhando para todos, parando nela.

— Há dois meses!

— Quando pensaram em mim conta? — Pergunto com raiva, fechando as mãos em punhos, ela abaixa a cabeça, os outros olhando para o lado — Não iam me conta — Sussurro sem querer acredita nisso.

Levo as mãos ao resto, ainda com as mãos em punhos, sentido todo meu corpo tremer e esquenta. Desde que cheguei, a loba em me tinha ficado presa, sem sair, e, agora eu a sentia querendo se solta a qualquer custo.

— Sarah precisa se calmar, respira fundo — Leah falava assustada dando pessoas para trás — Se afastem — Pede aos outros, meu corpo dava espasmos violentos — Sarah se acalma — Leah fala com a voz potente, que ela dava por ser a beta do alfa, mais eu não ouvir.

Ergo a cabeça abaixando as mãos, os vendo me olhando assustados, normal, já que eles nunca me viram assim — Você não manda em mim, não é meu alfa! — Minha voz sai carregada de autoridade, de raiva. Leah acaba tombando a cabeça de lado dando passos para trás com se fosse se curva a mim. — Me conta a verdade, o que eles querem? — Peso com a voz firme, ela balança a cabeça, varias vezes tentando, se livra do pedido, isso era o que eu sempre fazia quando não queria obedecer ao Seth.

— Leah não — Nick fala segurando o ombro dela, Leah o olhar com dor por ele ser o imprinting dela.

— LEAH! — Grito chamando sua atenção para mim

— Você — Arfei ao ouvir, meu corpo cai para frente, me respiração pesada. 'Minha família' penso ao lembra do perigo que eles estavam correndo lá, e, tudo por minha causa.

Com uma dor forte no peito caio de joelhos colocando as mãos abertas no chão a minha frente, meus olhos caem no meu dedo anelar da mão direita vendo o anel. Quando li o que tinha no bilhete eu fiquei sem reação. Até inventei ao Nathan que tinha alguém mim chamando desligando o telefone. Depois disso Nathan não tocou no assunto da caixa e nem eu. Mais eu tinha aceitado só não contei a ele ainda.

— Sarah o que ouvir? — Leah pergunta se ajoelhando na minha frente, junto com Freya

A olho ainda respirando fundo, a dor no peito aumenta — Nathan — Minha voz sai falha, tinha alguma coisa errada com ele.

Com uma velocidade jogo às duas para trás, ao sentir meu corpo esquenta, não vir onde elas caiu, pois, logo depois a loba surgiu.

—Mais que barulho foi esse? — Escuto alguém pergunta em meio a minha raiva. — AI MEU DEUS! — Viro a cabeça para direita vendo Nikole parada na escada mim olhando assustada.

Sem controle corro na direção dela, mais algo me acerta antes me jogando na parede. Balanço a cabeça me levantando olhando para frente. — Precisa se acalmar — Leah fala em sua mente já em forma de loba. Ela se colocou na frente dos Mikaelson que mim olhavam sem reação.

Eu apenas rosnei para ela. A mesma se encolhe dando passos para trás. — Vou conta tudo mais se acalma — Pede carinhosa me olhando.

Ao sentir dor em meu peito, arfo caindo de joelhos. — Ele está bem, querida. Só tente se acalma — Ela volta a perdi. Irritada eu libero minha mente me colocando reta. Pelos seus pensamentos mim vir. Pelos arrepiados, orelhas retas, presas a mostra.

Se acontecer algo ao Nathan. Você vai ser a culpada. — Minha voz sai carregada de raiva. Leah abaixa a cabeça gruindo baixinho. No fundo, eu sabia que ela só queria mim proteger. Mais mentir foi de mais.

—Apaga ela — Ao ouvir Max dizer. Olho na direção dele correndo até ele. Mais Leah foi mais rápido pulando em cima de mim.

Caímos rolando no chão. Entre mordida, garrar arranhando. Eu porque ela só tentava mim conter. Ao fundo eu podia ouvir os gritos assustados, mais eu estava cega de raiva, sem controle. Lembro de jogar Leah para trás. — SARAH NÃO — De ouvi-la grita quando giro meu corpo em direção a saída. Mais antes de apaga lembro de ver um vulto cair aos meus pés quando ergo a pata direita. E logo depois eu caio.

 

Manhã do dia seguinte.
Seattle, Washington

 

—Por aqui Sarah — Leah fala indicando o estacionamento do aeroporto. Seguimos calados até lá. Nick, Freya e Marcel vieram conosco para Seattle.

Depois do que aconteceu em Nova Orleans. Freya teve que me apaga. E quando acordei estava dentro de um avião. Leah achou melhor voltamos imediatamente para casa. Eu não disse nada o resto da viagem.

Ainda mais depois de eu te acidentalmente passado as garras na garganta de um homem que estava entrando no complexo. E por azar ou algo assim. Eles não conseguiram salva-lo. Marcel disse que ele morreu na hora.


Ao chegamos no estacionamento sinto o cheiro forte de Jacob e Paul. Olho ao redor os procurando. Quando os vejo, saio dos braços de Leah correndo na direção deles.

—Está tudo bem, querida — Tio Paul fala quando me jogo nós braços dele. Passo os braços pela cintura dele o abraçando apertado. Ele abraça meus ombros deixando sua mão direita em minha cabeça fazendo cafune, que está no peito dele.

—É melhor irmos para casa — Escuto Jacob falar meio incomodado.

—Tem certeza que podemos ficar na sua casa, Jacob? Não queremos incomodar — Escuto Marcel pergunta enquanto Tio Paul me colocava no banco de trás no carro, entrado em seguida mim abraçando.

Escoro a cabeça no peito dele, depois que ele passou o braço direito pelo meu ombro. Fecho os olhos tentando não lembrar do que aconteceu nas últimas horas.

—Ela está bem? — Escuto a voz de Daniel. Mais não abro os olhos para vê-lo.

—Vai ficar — Tio Paul responde no momento que uma porta bate. Sinto o cheiro de Jacob em seguida.

Tio Paul passou o resto do caminho abraçado a mim. Ninguém falou nada. O que achei bom. Eu não queria falar, ou ouvir nada de ninguém.

—Nathan — Sussurro erguendo a cabeça para olhar os olhos do tio Paul. Ele suspira me olhando.

—Ele está bem — Responde baixo beijando minha testa. Fecho os olhos concordando com a cabeça a abaixando em seguida. — Chegamos querida! — Abro os olhos, olhando pela janela. — Nathan está lá dentro. — Tio Paul fala quando o olhei confusa, ao ver que estávamos parados na frente da casa dos Cullens.

Sem dizer nada. Abro a porta do carro saindo. Ainda o ouvir me chamar mais não liguei. Vejo Leah e os outros saindo do outro carro que eu nem tinha visto antes.

Ao chegar na porta ela se abre revelando Dominic que mim olha preocupado. Apenas passo por ele sem dizer nada, parando na sala. Meus primos, os Cullens, Tia Rachel, Vovô, Sam, Emilly, Embry estavam na sala. Tinha mais gente, só não parei para ver quem era.

Olho em direção as escadas respirando fundo 'Nathan'. Era só dele que eu precisava agora. — Sarah? — Vovô me chama preocupado. Isso já estava me irritando. Dês da hora que acordei eu só via preocupação nos olhos de todos. Viro a direita subindo as escadas correndo. Passo pelos corredores até chega no quarto onde ele estava.

—Sarah — Nathan fala assim que abro a porta. Ergo o olhar o vendo meio sentado na cama com a cintura em fachada. Fecho a porta indo em sua direção me sentando ao lado dele. — Você está bem? — Pergunta preocupado levando a mão direita ao meu rosto.

Balanço a cabeça em um não me deitando ao seu lado. Coloco a cabeça em seu ombro e a mão esquerda em seu peito com cuidado para não machuca-lo. Sem dizer mais nada ele vira a cabeça beijando a minha. Levando a sua mão esquerda ao meu rosto fazendo carinho.

Eu só precisava disso. De sentir seu cheiro, seu calor, de ouvir seu coração batendo. Era como está em casa e nada mais importava.


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