Cowboys and Angels escrita por Alina Black


Capítulo 38
O pequeno Black


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo fecha o ciclo de todas as dificuldades que JakeNess tiveram nos primeiros meses no racho até o nascimento do bebê, próximo capitulo um novo ciclo começa cheio de emoções.



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Renesmee nunca tivera dúvidas, após saber que estava grávida, de qual seria a forma que eu gostaria que seu filho viesse ao mundo. Apesar de todas as barreiras iniciais os últimos 6 meses haviam sido de um mergulho profundo nessas questões. A ruiva sabia que essa experiência a transformaria por completo e estava sedenta por viver toda essa transformação da forma mais intensa que pudesse, mas apesar de ser mãe de primeira viagem ela não tinha medo, tinha desejo, de viver, de sentir por inteiro cada uma das dores e das transformações que todo esse processo traria.

A ruiva se entregou por inteiro, permitiu que seu corpo se fosse uma morada, sentiu-se feliz dia após dia com a força que era gerar uma vida dentro de si, ao lado de Jacob, se conectou com seu bebê. O casal conversava, meditava, dançava… ele no balanço leve do líquido amniótico e ela no movimento louco que era renascer para tornar-me mãe. Desde essa época eram um só, falavam a “mesma língua”, eram um uníssono ímpar e potente.

Agora ela acreditava no tempo das coisas, nos ciclos, e acreditava mais ainda nisso com ele em meu ventre. Respeitou o tempo dele, e foi o tempo de 38 semanas exatas o momento em que ele havia desejado vir ao mundo. 38 semanas e 2 dias, e ele anunciou que viria.

Após os dias de agonia, medo e incertezas, após horas de confusões e estresse, aconteciam os primeiros passos de uma nova dança, ao lado de Jacob, aquele que havia dado a ela a chance de ser feliz. Após o estourar da sua bolsa veio a dor, e a dor se repetiu depois de 4 minutos… e depois de mais 3 minutos e meio, e assim seguiu. A ruiva mal podia acreditar que era seu corpo e seu bebê anunciando que estavam prestes a se conhecer. E era, realmente era.

Sem perder tempo e nervoso, Jacob avisou Mike, o médico da vila,  que seu filho queria vir ao mundo, Sara ajudou a nora a tirar as roupas a deixando apenas de roupão no quarto enquanto o Cowboy caminhava de um lado para o outro tentando manter a calma que havia desaparecido no momento em que a esposa havia anunciado sobre a sua bolsa.

E o anúncio da chegada do pequeno Black durou todo o dia.

O sol foi caindo e o casal seguiu em sua cumplicidade mágica. Entre risos e pausas para deixar vir a dor. Jacob sem dúvidas era o melhor parceiro que ela poderia pedir aos céus, esteve ao seu lado em todos os momentos da forma mais linda, companheira e presente e sempre fez questão de criar para ela uma atmosfera que era só amor.

Quando a lua finalmente surgiu no céu estrelado do Canyon as contrações da ruiva já eram muito doloridas e sempre, desde o início, frequentes, uma dor  sempre vocalizada, mas ela não estava sozinha, tinha as mãos grandes e quentes do seu Cowboy, abraços, e carinho e à medida que a dor ia aumentando, o casal mergulhava mais e mais em seu infinito particular. Ali era seu bebê e ela, protegidos e acarinhados gentilmente pelo papai.

— Chegou o momento!

O médico falou enquanto organizava o quarto com a ajuda de Sara, Clear e Leah, Renesmee abriu seus olhos e saiu por alguns instantes do seu mundinho, tudo estava pronto, havia chegado o momento de trazer seu menino, de forma segura, ao mundo.

Deitada sobre a cama do casal, a ruiva sorriu segurando a mão do marido, a maratona de ambos estava, por fim, entrando na fase final, a ruiva sentia-se exausta, porém num estado de nirvana inexplicável, dar à luz ao seu filho naquela casa onde havia sido seu castelo de felicidade nos últimos meses estava sendo uma forma linda e intensa de se dar à luz, como ela jamais pode imaginar.

— Vamos lá Renesmee, força!

Disse o médico observando o bebê se preparando para sair, a ruiva de inicio tentou controlar o imenso desejo de gritar, mas aquele seria um grito de alegria e não de dor, a dor era algo que não importava a ela, não mais, tudo que importava estava naquele quarto, o homem que amava e o filho que estava nascendo.

Na fase expulsiva do trabalho de parto as contrações eram muito, muito, muito intensas, porém a ruiva só pensava que, a cada uma delas bebê estava um pouquinho mais perto deles.

As últimas contrações foram sentidas com seu marido abraçado em suas costas, e juntos o Cowboy e a ruiva dividira o momento mais inexplicável de suas vidas, mas algumas contrações vieram e ele estava em seus braços.

Os gritos foram silenciados pelo choro, o choro do seu bebê.

Mike colocou o pequeno Black nos braços da ruiva que mesmo completamente exaurida, fora tomada pela melhor sensação do universo, não conseguia acreditar no que estava acontecendo, permaneceu com o bebê aninhado em seu peito, e Jacob, que também acabara de renascer, os abraçando. Agora eram uma família, forte, unida, exalando amor.

— Ele é a sua cara Nessie! Disse Sara ainda dominada pela emoção de ter participado do parto do primeiro neto, o menino tinha os cabelos acobreados e a pele clara, como as da mãe, a ruiva não pode esconder o alivio em ouvir as palavras dita pela sogra.

— É um Ruanozinho- murmurou Jacob beijando carinhosamente a testa do filho

Renesmee e Sara riram juntas.

— Então como irá se chamar o pequeno Black? Perguntou Mike dando um largo sorriso.

A ruiva olhou carinhosamente para o marido e sorriu – Billy, nosso filho se chama Billy Black.

O Cowboy a olhou surpreso, as lagrimas que já haviam caído no momento em que o filho havia vindo ao mundo voltavam a encher seus olhos – O nome do pai – murmurou o Cowboy sentindo a emoção o dominar ainda mais.

— Sim – Respondeu ela – Nosso filho vai carregar o nome do avô, que apesar de não ter tido a oportunidade de saber que seria avô deixou muitos presentes ao neto, entre eles o pai maravilhoso que ele tem, nosso filho vai amar essa terra tanto quanto você ama.

O Cowboy sorriu largamente selando os lábios da ruiva e o médico pediu para que o papai cortasse o cordão umbilical, aquele era mais um cordão que os uniu mais ainda. Renesmee mal conseguia chorar, mas meu seu peito fervilhava, naquele momento entendeu perfeitamente que uma nova versão de si mesma nascera, muito mais forte, confiante e plena.

Alguns minutos depois finalmente tudo havia terminado, o Cowboy agradeceu ao médico por tantas horas de companheirismo e profissionalismo ao lado da esposa, a ruiva finalmente havia deixado se vencer pela exaustão e quando Jacob retornou ao quarto a esposa dormia.

— Ela finalmente adormeceu – Disse Sara com o neto nos braços, Jacob sorriu dando um beijo demorado na testa da ruiva e caminhou na direção de sua mãe que cuidadosamente colocou o menino nos braços do Cowboy que mesmo desajeitado aconchegou o menino em seus braços.

— Meu filho – disse o Cowboy com um sorriso nos lábios, sorriso este que parecia querer rasgar suas bochechas, não conseguia descrever todas aquelas sensações mas era inacreditável o tamanho da força que agora sentia, caminhou pelo quarto com o pequeno dormindo em seus braços encostando os lábios suavemente na testa do filho – Cê é meu filho, vô proteger ocê e sua mãe, e nós junto vamo cuidar dela, meu filho, repetiu inúmeras vezes olhando para o menino, por ele o Cowboy faria qualquer coisa, e jamais permitiria que ninguém fizesse mal a ele.


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