Cowboys and Angels escrita por Alina Black


Capítulo 30
Vida a dois


Notas iniciais do capítulo

Dias difíceis virão.



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A vida no rancho inicialmente não havia sido fácil para Renesmee, mas com a ajuda de Sara junto com o amor e paciência de Jacob pouco a pouco a ruiva se adaptou a sua nova realidade, mesmo com os pequenos contratempos Jacob e Renesmee estavam felizes, a criação e venda de cavalos de raça se tornava cada vez mais promissora para o Cowboy que planejava aumentar suas terras para que pudesse ter uma quantidade ainda maior de animais, Jacob passava maior parte do dia ocupado nas tarefas do Rancho mas sempre encontrava uma forma de ver sua Ruana em seus períodos de descanso, já Renesmee ocupava seu tempo cuidando dos preparativos para a chegada do pequeno Black e as aulas que dava para as crianças, desde a chegada de Sara não se preocupou mais com a administração da casa, a matriarca dos Black havia feito questão de cuidar da casa, desse modo poderia ficar de olho em Emily em quem ela não confiava.

E Cinco meses se passaram...

— Esse é o último patrão!

Disse Quil enquanto puxava o belo cavalo de cor caramelo na direção do caminhão, Jacob acenou com a mão olhando atentamente os papéis sobre sua prancheta, fez uma pequena marcação em uma das cláusulas da venda e em seguida assinou os papéis o entregando ao homem ao seu lado que o cumprimentou com um aperto de mão e caminhou em seguida para seu carro.

—  Hoje nós termino cedo!

— É mas nós trabalhamo a noite toda – Respondeu o Cowboy ao peão – Cês tem a tarde livre, o Sam cuida das coisa enquanto cês descansam.

Os peões concordaram com a cabeça e caminharam na direção dos seus cavalos, Jacob soltou o laço que prendia mascavado e após se despedir dos demais peões caminhou pela estrada puxando o animal ao lado de Quil.

— Não se esquece Jake que daqui a dois dias ainda tem as colheita! Disse o amigo enquanto caminhavam, o Cowboy fez uma careta, os últimos dias haviam sido bastante corrido para ele pois além de administrar a fazenda precisava cuidar dos preparativos para a chegava do primeiro filho, segundo Mike havia dito na ultima consulta que ele havia ido com Nessie faltavam poucas semanas para o nascimento – Tu se esqueceu homi? Completou o amigo dando um sorriso.

— Nós vamo precisar de ajuda – Respondeu o Cowboy – Mas nós temo material intão reunimo o pessoal amanhã.

— A mulherada já tá toda assanhada pra festa! Disse Quil montando em seu cavalo.

— Essa é a parte mió! Respondeu Jacob rindo e montando em mascavado, os amigos riram juntos e após uma pequena provocação dispararam pelo campo em seus cavalos.

Quando se aproximaram da casa grande os amigos separaram-se, ao chegar diante da casa Jacob entregou o cavalo a um dos peões pedindo que o levasse para sua baia e entrou em casa.

— A benção mãe! Disse o Cowboy ao passar pela porta da sala, Sara que conversava com Leah girou o corpo na direção do filho e sorriu carinhosamente indo ao encontro dele.

— Deus o abençoe meu filho – Respondeu a mulher tocando o rosto do Cowboy – Está com um semblante tão cansado querido – Completou ela em um tom de preocupação.

O Cowboy gesticulou com a cabeça – Se preocupe não mãe, dias de entrega é assim mermo – Respondeu ele dando um beijo na testa da mãe afastando-se em seguida – Vô vê a Ruana, ela tá no quarto?

Sara deu um sorriso tímido, sabia exatamente onde a nora estava, mas havia prometido a ela não contar a Jacob, embora Sara achasse uma grande bobagem Renesmee esconder de Jacob que dava aula a crianças do Rancho respeitou o pedido da nora – Não filho – Respondeu ela – Nessie foi caminhar!

A resposta era péssima, mas a única que tinha em mente naquele momento.

As sobrancelhas de Jacob uniram-se em sua testa – Diacho, caminha a essa hora? Com esse sorzão aí fora?

— Filho você conhece sua mulher – Respondeu Sara enquanto o Cowboy dava meia volta e caminhava na direção da porta.

— Pois eu vô atrás dela, a Ruana mal consegue fica de pé com aquele bucho enorme mãe, pode acaba caindo, eu num quero nem pensa nisso – Disse ele saindo de forma apressada.

Caminhou pelo Rancho pedindo informações aos trabalhadores, encontrando Sam que terminava de dar instruções para alguns peões – Argum problema Jake? Perguntou o amigo ao ver o semblante de preocupação do Cowboy.

— Cê por acaso viu a Nessie? Perguntou Jacob – Num encontro ela em nenhum canto.

Sam sorriu – Cê acalme Jake, eu sei onde ela tá – Respondeu Sam dando um aperto no ombro do amigo – Vem comigo.

O Cowboy concordou com a cabeça e juntos seguiram pela pequena trilha rodeada de arvores que dava acesso a grande Sequoia, ao se aproximarem ambos ouviram as pequenas gargalhadas infantis, porém mantiveram-se afastados observando tudo escondidos atrás de algumas vegetações.

— Já faz arguns mês que a patroa vem aqui toda manhã, e da aula pra eles – Explicou Sam – no começo era apenas pro Sam e pra Vivi, dispois foram vindo mais criança e agora até a meninada da vila vem pra cá.

O semblante de preocupação do Cowboy mudou e um sorriso se fez em seus lábios – Ruana danada – murmurou ele.

— Achei que tu soubesse – murmurou Sam.

— Não sabia disso não – Respondeu Jacob – Não sei porque ela escondeu isso deu.

— Vai ver acho que cê ia proibi.

— Por que eu proibiria? Disse Jacob ainda com o sorriso nos lábios – É a coisa mais linda que já vi.

Sam baixou a cabeça e riu.

— Vamo embora antes que vejam nós – Disse Jacob saindo devagar do local, Sam concordou o seguindo e ambos retornaram para a trilha, por alguns segundos o Cowboy se viu pensativo, debaixo de uma arvore não era um local apropriado para crianças estudarem – Sam aquela casa antiga que usamo como estábulo ainda ta de pé?

Sam o olhou de soslaio enquanto caminhava ao lado dele – Sim, nós guarda ferramenta e material lá.

— Cê acha que essa criançada toda cabe lá dentro?

Sam sorriu – que cê ta pensando em fazê?

— Nós pode coloca as ferramenta em quarque lugar, reúne a peãozada e diz que vô paga uma extra boa pra quem me ajudar a transforma aquilo numa escola.

— Cê ponha meu nome na lista que ajudo – Respondeu Sam.

O Cowboy sorriu passando um dos braços em volta dos ombros do amigo e seguiram juntos acertando os detalhes para a surpresa que tinha em mente.

(...)

— Vamos lá, quero que um de vocês me digam uma palavra que tenha a letra “k” – Disse Renesmee enquanto olhava atentamente para as crianças.

—Eu sei – Gritou Sammy levantando sua mão.

A ruiva deu um largo sorriso – Diga Sammy.

— bakatada!

As crianças gargalharam em um único coro, Renesmee não controlou sua vontade de rir, mas conteve-se para não deixar o menino constrangido – Sammy o correto é abacatada, é não tem letra K nessa palavra – A ruiva carinhosamente o corrigiu.

— Não? Murmurou o menino.

— Cê é burro demais Sammy – Disse Vivi em meio a seus risos.

— Algumas palavras têm pronuncias que nos confundem – Disse a ruiva piscando para Sammy – Mas não vamos rir do colega todos estamos aqui para aprender.

As crianças concordaram, a ruiva olhou para o relógio e seus olhos cor de chocolate arregalaram-se, aquele horário Jacob já deveria ter retornado para o almoço – Por hoje nossa aula terminou! Disse ela dispensando as crianças que se levantaram do chão colocando seus cadernos em suas pequenas sacolas e correram para a trilha.

Renesmee arrumou os livros em sua bolsa e lentamente seguiu para a trilha, o dia estava quente, tinha que concordar que estava começando a ficar mais difícil para ela caminhar por distancias mais longas devido ao peso de sua barriga, mas sentia-se imensamente feliz, era gratificante ajudar aquelas crianças a terem um futuro melhor mesmo que esse futuro fosse no campo, eles poderiam ser os futuros médicos da vila, veterinários, entre outras profissões que eram necessárias para o local.

Respirou aliviada quando finalmente entrou em casa, o cheiro vindo da cozinha aumentou a fome que sentia, havia levado um lanche, mas não havia sido o suficiente – Nessie, por que demorou tanto filha? Sara perguntou ao vê-la.

— Eu perdi a hora! Respondeu a ruiva deixando a bolsa sobre o sofá.

— Jacob chegou faz tempo – Disse Sara – Não gostou de saber que saiu sozinha, e você sabe que ele tem razão querida, ele foi atrás de você.

A ruiva fez uma careta, imaginou o quanto ele deveria estar “chateado” com ela, em cinco meses de casados já haviam brigado algumas vezes, porém sempre por Jacob ser super protetor e não gostar que ela andasse sozinha pelo Rancho.

— E onde ele está?

— No quanto – Respondeu a sogra – Foi tomar banho.

— Vou acalmar a fera – Disse a ruiva em um tom divertido, Sara sorriu e então Renesmee seguiu para o quarto.

Ao aproximar-se da porta suspirou, girou a maçaneta abrindo a porta, Jacob estava de pé com uma toalha enrolada na cintura enquanto enxugava os cabelos com outra toalha – Eu posso explicar – murmurou ela aproximando-se dele.

O Cowboy largou a toalha que tinha nas mãos e deu alguns passos ficando mais próximo da ruiva – num precisa me da explicação amo! Respondeu ele – Mas cê sabe que me preocupo que cê ande por aí só.

Renesmee sorriu timidamente – Desculpa.

— Num tô brabo com cê – Disse ele pousando ambas as mãos sobre a barriga dela em seguida curvou o corpo dando um beijo demorado sobre a imensa barriga.

A ruiva sorriu e acariciou os cabelos do marido que se ergueu lentamente  selando os lábios dela – Cê sabe que amo ocê, nunca que eu fico brabo com ocê.

— Eu também amo ocê – sussurrou ela selando os lábios dele – Os últimos meses tem sido os mais felizes da minha vida.

— E nós ainda vai ser muito feliz minha Ruana, num vejo a hora do nosso potrozinho nascer.

A ruiva sorriu, suas mãos deslizaram pelos ombros do Cowboy e seus lábios se aproximaram dando início a um beijo, que minutos depois era finalizado com alguns selinhos dado pelo Cowboy que em seguida desviou os lábios para o pescoço de Renesmee – Eu estou cheirando a suor – murmurou ela sentindo os pequenos arrepios ocasionado por ele em sua pele.

— Até suada é cherosa – murmurou Jacob a olhando nos olhos.

— Pena que você já tomou banho, terei que tomar banho sozinha – Disse Renesmee o provocando.

O Cowboy sorriu – pois eu inda tô com calor – respondeu a abraçando por trás e beijando sua nuca enquanto cuidadosamente a empurrava na direção do banheiro.


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