Na manhã seguinte Jacob acordou cedo, fez sua higiene matinal e pegou alguns documentos os colocando em uma mochila junto com o notebook, arrumou o chapéu em sua cabeça e saiu do quarto, acostumada com os horários do filho Sara já estava acordada o esperando enquanto tomava seu café.

— Bom dia mãe, sua benção! O Cowboy falou ao aproximar-se da mesa dando um beijo na testa de sua mãe que havia erguido o rosto em sua direção.

— Bom dia querido, vai sair tão cedo? A mãe perguntou tomando aproximando a xícara dos lábios.

Jacob suspirou pegando a garrafa de café e derramando o liquido em sua xícara- Vo lá no escritório, o Embry tá se aproveitando da morte do pai pra tentar me fazer de cóio, ele acha que sou abestalhado e não sei mexer nas contas do rancho, eu já tô até as oreias com ele – o Cowboy falou tentando controlar toda a irritação que estava sentindo, puxou uma cadeira e se sentou tomando um gole do café.

Sara ouvia atentamente as reclamações do filho e o seu tom de voz a preocupou – Olha lá o que vai fazer Jacob, não me arrume confusão com Embry!

— Não vo arrumar confusão mãe, mas ele não podi tirar dinheiro das contas do rancho pra se banca, e muito menos banca o casamento dele, sempre deixei claro que tanto ele quanto eu têm um salário, e ele tirou um valor alto pra pagar coisas dele – O Cowboy voltou a aproximar a xícara dos lábios movendo o corpo demonstrando sua inquietação.

— Embry Call não tem limites, depois que seu pai morreu ele acha que pode fazer tudo, Billy ainda conseguia controla-lo mas agora – A mãe falou indignada voltando a tomar seu café, em seguida continuou – Mesmo assim querido, tente não se meter em problemas com ele, não esqueça que agora tem mulher e filho – A matriarca sorriu com o canto dos lábios.

Jacob olhou para a mãe e sorriu deixando a xícara sobre a mesma – Falando nisso, a Ruana ainda ta dormindo né?

— Sim! Sara sorriu largamente ao perceber a mudança de humor no filho ao mencionar na conversa, olhou para a mesa pegando uma uva e antes de por a fruta na boca voltou a olhar para o filho – E aquela serenata de ontem, achei muito bonita.

O rapaz sentiu o corar em seu rosto ao ouvir o que a mãe havia dito, levou uma das mãos a cabeça a coçando, como sempre fazia quando se sentia constrangido, tentou disfarçar sorrindo um pouco desajeitado- É, eu, é que vocês mulher gosta dessas coisa de romantismo, e como nós vai casar logo eu achei eu ela ia gosta – tentou se justificar.

— Tenho certeza de que ela gostou! A mãe falou comendo outra uva – Mas foi somente por isso que fez a serenata?

— Ora mãe, por que mais seria? O Cowboy respondeu sentindo o queimar em seu rosto aumentar – A senhora não me venha com essas ideia.

— Que ideia Jacob? Eu não falei nada! Sara se fez de desentendida, voltou a comer outra uva olhando para o filho, que fez uma careta e então se levantou de forma apressada.

— Melhor eu ir – O Cowboy falou mudando o rumo da conversa – Oh mãe, ve se faz a Ruana comer, ela ta muito magrinha e isso num é bom não! Em seguida se levantou da cadeira e pegou a mochila colocando nas costas, deu um beijo em sua mãe e saiu de forma apressada.

Sara sorriu balançando a cabeça observando o filho sair, em seguida pegou o aparelho celular realizando uma ligação.

Mesmo sendo cedo Renesmee já havia acordado, apesar da noite ter terminado de forma especial com a surpresa que havia recebido de Jacob não havia passado muito bem a noite, havia sentindo enjoos durante toda a madrugada e acordado faminta, olhou para o relógio enquanto se vestia, ainda não era 8 horas mas já havia notado de todos acordavam cedo naquela casa, terminou de se vestir e saiu do quarto seguindo em direção a sala de jantar – Bom dia! A ruiva falou dando um sorriso gentil enquanto Sara guardava o aparelho celular.

— Bom dia querida, dormiu bem? A matriarca perguntou de forma gentil empurrando a cadeira ao lado da sua para que a ruiva se sentasse.

— Não muito! Renesmee respondeu se sentando, Sara lançou sobre ela um olhar de preocupação tocando carinhosamente a mão da moça – Aconteceu alguma coisa?

Renesmee sorriu com o gesto da futura sogra – Não, eu tive muitos enjoos apenas isso!

— E por que não me chamou? Ou chamou o Jacob?

— Imagine Sara! A ruiva respondeu de imediato – Não podia incomodá-los com isso.

— Não é incomodo querida, agora você é da família, seu bebê é meu neto – A matriarca falou de forma carinhosa sorrindo, Nessie sorriu baixando o olhar – E Jacob será seu marido daqui a poucos dias, você não precisa mais passar por essa fase sozinha.

A ruiva sorriu, ainda não acreditava em todas as mudanças que haviam acontecido em sua vida nos últimos três dias, quando foi para aquela ponte imaginou que sai vida terminaria quando ela e jogasse no rio, mas ao contrário do que imaginou ela estava viva, jamais imaginou que pudessem existir pessoas como Sara e Jacob, ricas e generosas, sua sorte havia mudado em questão de segundos, quando o rapaz desconhecido o salvou de pular da ponte.

— Jacob tem sido bom mesmo! Renesmee respondeu enquanto Sara servia a ela uma xícara de café, a mulher sorriu ao ouvir as palavras da moça deixando a xícara a frente dela.

 - Somente bom? Sara perguntou a olhando.

— É...Renesmee sussurrou sentindo o corar em suas bochechas, lembrando-se da  serenata feita pelo Cowboy na noite anterior – Na verdade ele tem sido muito..bom! Respondeu pegando a xícara de café e aproximou dos lábios.

— Fez até serenata! Sara a provocou.

A ruiva sorriu sentindo-se constrangida, não sabia expressar com palavras o que Jacob começava a significar em sua vida, lembrou-se de quando encontrou seu ex-noivo na cama com uma de suas melhores amigas, a raiva que havia sentindo, naquele momento jurou a si mesma que nunca mais se apaixonaria, nunca mais acreditaria em nenhum homem, mas Jacob a desconcertava, era como se as barreiras que ela havia imposto contra qualquer homem não existissem quando se tratava dele, a serenata da noite anterior havia a deixado totalmente perdida.

— É ele fez! Respondeu deixando a xícara sobre a mesa.

— Você não gostou? A mulher indagou novamente a encarando, Renesmee a olhou de soslaio em seguida fixando seus olhos cor de chocolate na xícara de café.

— Eu amei! Ela murmurou sem graça.

Sara sorriu vitoriosa, pousou novamente sua mão sobre a mão da moça- Não quero pressionar você a nada querida, mas sou uma mulher mais velha e experiente que você e meu filho, eu conheço muito bem o olhar de uma moça apaixonada...

Renesmee balançou a cabeça surpresa em forma de negação- Sara, não é nada disso, eu conheço o Jake a três dias, eu não estou apaixonada eu...

— Não mesmo? Sara a interrompeu sorrindo – Já pensou na possibilidade desse casamento não ser de mentira?

A ruiva fechou os olhos e sorriu – Eu, eu...sussurrou fazendo uma careta – Eu estou confusa!

— Eu sei disso! A mulher tirou as mãos que estavam sobre a dela e apertou seu queixo – Deixa as coisas acontecerem querida, não precisa ter pressa!

A ruiva balançou a cabeça e concordou coma cabeça.

(...)

Jacob dirigiu por mais de uma hora, como de costume o som do carro estava ligado, balançava a cabeça no ritmo da música que tocava e se viu pensando em Renesmee enquanto prestava atenção na movimentada avenida da Califórnia – Ruana...Ele murmurou enquanto girava o volante virando o carro a esquerda – Que diacho se fez comigo que não paro de pensa em você – Continuou estacionando o carro.

Abriu a porta da caminhonete e pegou a mochila saindo, pendurou a mesma em apenas uma alça em um dos ombros e apertou o botão do alarme travando o carro, caminhou alguns segundos pelo estacionamento e rolou os olhos ao ver Paul a sua espera na entrada do prédio.

— Mãe! O Cowboy murmurou sorrindo indo ao encontro do advogado – A mãe te ligou é? Perguntou passando pelo rapaz que sorriu o seguindo.

—Bom dia para você também Jake, respondendo sua pergunta, ela me ligou sim.

— Ora, diacho viu, eu falei que não vim caçar confusão! Jacob reclamou, pegou o elevador sendo seguido pelo advogado apertando o botão número 4, Paul ergueu as sobrancelhas.

— Jake, estou preparando tudo para seu casamento, tenho um amigo juiz que está em casa e ele já aceitou realizar será em dois dias, não me estrague isso.

O Cowboy olhou surpreso para o amigo, sentiu novamente o nervosismo o dominar – Dois dias? Perguntou encarando o rapaz que confirmou com a cabeça, porém tentou disfarçar – O que meu casório tem a ver com isso?

— Tem a ver que se você caçar problema com o Embry ele te prender você perde seu casamento, portanto sem agressões dessa vez, estou aqui para me certificar que não fará besteira.

O elevador parou e a porta abriu, ambos saíram caminhando pelo espaço amplo, a secretaria tentou segurá-lo, mas ele a ignorou seguindo diretamente para a porta a abrindo.

— Jacob! Embry falou surpreso se levantando da cadeira a qual estava sentando -Não sei se você sabe mas aqui você tem que ser anunciado antes de entrar e..

— Embry me poupa dessas grã-finagens que sou tão dono disso aqui quanto você – O Cowboy o interrompeu – Aqui eu entro a hora que eu quisé – Em seguida deixou a mochila sobre a mesa do rapaz que o olhou com um ar de insatisfação – Me explica com que autoridade se me vende uma égua prenha do rancho?

Embry respirou fundo olhando para Paul e caminhou dando a volta pela mesa parando a frente do Cowboy – Você anda com guarda costas agora? Provocou o irmão.

Jacob franziu as sobrancelhas – Não me vem com conversa pra boi dormir, anda, desembucha, também quero sabe porque você tirou dinheiro do caixa do rancho?

O irmão mais novo sorriu – Sou tão dono daquele rancho quanto você, tenho 25% dele então a égua e o dinheiro fazem parte da minha porcentagem e posso fazer o que bem entender – Seu olhar se prendeu nos do irmão mais velho e ambos se encararam por alguns segundos.

Jacob sorriu com o canto dos lábios – É verdade irmão, se tem 25 % e eu tenho 75% então eu tenho porcentagem suficiente para por você pra fora daqui caso não devolva o dinheiro e cancele a venda.

— Embry se alterou – VOCÊ NÃO PODE!

— Na verdade ele pode! Paul o interrompeu , o advogado deu alguns passos se sentando em uma das cadeiras e cruzou as pernas – As documentações do rancho são claras, quem ter maior porcentagem tem plenos poderes inclusive para mudanças de cargos ou demissões, querendo ou não Embry você é um funcionário nesse escritório, e seu pai deixou os 25% sem dono com Jacob.

A expressão de Embry mudou para fúria, o irmão mais novo deu alguns passos dividindo sua atenção entre o advogado e o irmão mais velho, em seguida deu um sorriso irônico – Eu vou fazer o que você deseja irmão, mas em breve isso vai terminar, assim que eu por as mãos nos 25% que estão sobre sua guarda não vou precisar mais de sua permissão, vou fazer o que eu bem entender com seus cavalinhos.

O Cowboy olhou para Paul e ambos trocaram olhares – Tá certo irmão mas enquanto isso não acontece eu ainda decido aqui, cancela a venda e devolve o dinheiro ou peço pro Paul resolver isso de outra forma.

O irmão mais novo ouviu em silêncio, deu dois passos passando ao seu lado e então virou seu corpo em um rápido movimento, o silencio fora quebrado com o som da cadeira caindo e Jacob caindo sobre o móvel sentindo o golpe dado pelo irmão mais novo em seu rosto.

Paul rapidamente levantou-se ao ver o Cowboy se levantar com um semblante de fúria – Eu podia te quebra todo agora irmão!

Embry sorriu abrindo e fechando a mão, apesar de ele ter destilado o soco sua mão doía, sorriu tentando disfarçar a dor provocando o irmão mais velho – Esta esperando o que seu chucro? É só isso que você sabe fazer, bater!

— Jacob não! Paul se colocou entre os dois irmãos ao ver Jacob mover seu corpo na direção de Embry, o Cowboy recuou olhando para a mochila que estava sobre a mesa, deu alguns passos na direção da mesma e a pegou jogando sobre um dos ombros dando as costas para o irmão.

— Vai caipira! O irmão mais novo o provocou – aproveita enquanto pode, porque como o seu povo matuto da vila fala “quem ri por último ri melhor”

O Cowboy parou depois da ultima frase dita pelo irmão e sorriu mantendo-se de costas para ele - Quem rir por último ri melhor?- Balançou a cabeça negativamente alargando seu sorriso e então continuou- Não  irmão, você ta falando isso errado, quem rir por último ri atrasado !

Em seguida saiu da sala sem olhar para trás, caminhou furioso levando uma das mãos ao supercilio observando a mancha de sangue em seu dedo enquanto o advogado o seguia tentando acalmá-lo. - Você agiu bem Jacob, ele esperava que você revidasse, Embry que motivos para te prejudicar.

— Eu devia de ter quebrado aquele nariz de chover dentro! O Cowboy reclamou saindo do prédio ao lado do advogado que ao ouvir a expressão do rapaz gargalhou.

— Nariz do que? Murmurou em meio a risos.

— Num vo explica nada agora não, tô aborrecido demais pra isso! O Cowboy respondeu desligando o alarme do carro, abriu a porta entrando e olhou no espelho retrovisor – Almofadinha nariz de chover dentro, vai ter troco a se vai! Reclamou sendo interrompido por Paul batendo no vidro do carro, Jacob apertou o botão baixando o vidro.

— Vou para sua casa, nos encontramos lá! O advogado falou e o Cowboy concordou dando partida no carro.

Ligou o som do carro tentando se acalmar, sentia seu corpo tremer de raiva por não ter revidado o golpe dado pelo irmão mais novo, olhou para o painel do carro e percebeu que o tanque estava baixo e entrou no primeiro posto de gasolina, estacionou o carro pedindo para que o enchesse e passou pelo drive tour fazendo um pedido.

Pegou a estrada novamente e seguiu para casa.

Entrou em casa com uma sacola acompanhado do advogado, sua mãe estava na sala conversando com Luiza, o olhar de Sara parou no rosto do filho percebendo o pequeno inchaço em seu rosto – O que aconteceu com você? A mulher perguntou aproximando do rapaz.

— Embry o acertou, o pegou com a guarda baixa! Paul respondeu sorrindo se sentando no sofá.

— Vocês brigaram? Jacob, eu pedi a você filho!

— Mãe, eu não revidei, não se preocupa não que eu to bem! Jacob respondeu enquanto a mão tocou delicadamente seu rosto – A Ruana ta no quarto?

A mãe sorriu olhando para Paul e Luíza – Está separando umas roupas, ela precisa de roupas novas as dela não estão servindo mais, o bebê está crescendo! A mãe explicou.

O Cowboy a olhou pensativo – Então a senhora liga la pra quelas suas amiga das butique que atende em casa e pede pra elas virem e trazer roupas pra ela, aproveita e ve umas roupa que ela possa usar no racho, essas coisa de salto num da pra ela usar la não!

Sara sorriu ouvindo atentamente o pedido do filho e concordou com a cabeça, e lançou um olhar de curiosidade sobre a sacola que o filho tinha nas em uma das mãos – E o que tem nessa sacola? A mulher perguntou.

— Eu comprei umas coisas pra Ruana – Abriu as sacola pegando um pote de sorvete e entregou a Luiza – Coloca no congelador que deve de ter derretido, eu vou la levar o outro...Percebeu o riso da empregada, do advogado e da mãe e fechou a cara aborrecido saindo da sala e indo para o quarto de Renesmee.

(...)

Renesmee tirou algumas roupas da mala as separando, percebeu que poucas peças ainda cabiam em seu corpo, a barriga estava mais inchada e sua cintura havia alargado, muitas roupas não serviriam por algum tempo, principalmente os jeans, deixou a peças sobre um canto da cama e sua atenção se voltou para a voz na porta- Posso entra?

A ruiva deu um leve sorriso observando o Cowboy com a sacola em uma das mãos – Claro Jake, não precisa pedir para entrar! Respondeu.

Jacob sorriu e entrou, tirou o chapéu da cabeça deixando sobre a mesa e se aproximou da ruiva – Você dormiu bem? Perguntou novamente nervoso.

Renesmee sorriu – Sim, eu dormi muito bem! Mentiu tentando não o preocupar, o olhar de ambos se fixou um no outro por alguns segundos e então o silencio fora quebrado por ambos falando ao mesmo tempo.

— Eu...a ruiva sussurrou

— Você..o Cowboy falou ao mesmo tempo.

Ambos riram juntos.

— Se pode fala! Jacob falou gentilmente e sorriu, o sorriso de Renesmee me alargou com o gesto dele, ela não havia se surpreendido com aquilo, sempre esperava que Jake fizesse algo do tipo.

A ruiva se levantou da cama e se aproximou ficando a frente dele, o Cowboy sentiu seu coração acelerar com a proximidade – Eu quero dizer que eu amei a música, e principalmente você cantando ela para mim, também amei a rosa.

Jacob sorriu com o canto dos lábios – Oxe, se não precisa agradecer Ruana, nós vamo casar então eu tenho que te fazer um agrado é minha noiva.

A ruiva baixou a cabeça rindo ao perceber que o rapaz estava vermelho, ambos se olhara em silencio e então o Cowboy lembrou da sacola em suas mãos, e entregou a ela – Eu..trouxe pra você.

—Para mim? Renesmee perguntou pegando a sacola, curiosa a abriu – Chocolates?

— É que mulher prenha gosta dessas coisa, eu fui encher o carro e então comprei, são de marca boa sabe – O Cowboy explicou observando a reação dela.

Reensmee sorriu largamente, deu mais alguns passos parando a frente do rapaz deixando seus corpos próximos, Jacob paralisou, uma das mãos da moça pousou em seu ombro e então ela ficou na ponta dos pés, ao perceber o que ela faria ele curvou seu corpo e fechou os olhos ao sentir os lábios dela tocarem sua bochecha em um beijo demorado.

—Obrigada Jake, ou melhor, noivo! Ela sussurrou se afastando ainda com o sorriso nos lábios o olhando, porém sentiu-se confusa ao perceber o pequeno inchaço no supercilio direito do rapaz – O que foi isso? Ela levou a mão livre ao rosto dele desfazendo o sorriso.

— Meu irmão me acertou, mas num é nada.

— Como assim não é nada? A ruiva se afastou deixando o chocolate sobre a mesa e o puxou o fazendo sentar na cama, Jacob sentiu-se surpreso com a atitude da moça – Deixa eu ver isso! Renesmee falou se colocando a frente dele levando ambas as mãos seu rosto.

Novamente o nervosismo o dominou, a olhava sem conseguir se mover enquanto suas mãos macias tocavam seu rosto, os olhos dele se fixaram nos lábios da ruiva e por um breve instante ele desejou beijá-la.

—Tem um golpe Jake! A voz de Renesmee o tirou de seu devaneio – Tem uma maleta de primeiros socorros no banheiro, eu já volto! A ruiva falou se afastando.

— Ruana, num é nada, eu já disse! O Cowboy tentou convencê-la se levantando, Renesmee retornava do banheiro com a maleta nas mãos, novamente o puxou pelo braço o obrigando a sentar e ficou a sua frente.

— Está inchado, como não é nada! A ruiva respondeu pegando uma pomada, Jacob gemeu reclamando de dor a fazendo rir – Mas não é nada Jake, por que está gemendo? A ruiva o provocou, O Cowboy fez um bico e em seguida sorriu, suas mãos seguraram a cintura de Renesmee a puxando a fazendo cair sobre a cama com o corpo sobre o dele.

Renesmee gritou – Eu não terminei ainda, Jake para! Reclamou tentando se levantar, mas os braços fortes do Cowboy em volta do seu corpo a impediram, ele riu, mas seus olhares se encontraram se prendendo um no outro mais uma vez.

Houve um silêncio, o Cowboy sentiu sua respiração pesar, tirou um dos braços do corpo da moça e levou uma das mãos ao seu rosto tirando a mecha de cabelo que cobria os olhos dela de seu rosto – Você é linda! Sussurrou engolindo a própria saliva.

A ruiva ficou imóvel, também sentiu o disparar de seu coração, e quando a mão de Jacob tocou a mecha de seu cabelo seu corpo reagiu de uma forma a qual não conseguiu explicar.

Os lábios de ambos se aproximaram, e nenhum dos dois fez questão de afastar, podiam sentir a respiração um do outro.

— Eu ouvi os gritos na sala, aconteceu alguma coisa? Sara entrou no quarto e o olhar dos dois sobre a cama se voltou para ela.

A senhora Black riu levando uma das mãos ao rosto.