Little Things escrita por Siaht


Capítulo 24
XXIV. advices


Notas iniciais do capítulo

Oie, gente!!! ;D
Tudo bem com vocês?
Primeiro, desculpem pelo sumiço. Os últimos dias foram bem ruins para mim e eu não consegui ser muito produtiva. Mas ainda teremos 30 capítulos até o fim do dia 30.
Espero que gostem. ♥



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XXIV

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{advices}

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Scorpius não sabia o que fazer com o cabelo. Ele já havia tentado de tudo, mas nada parecia bom o suficiente. Um fato sobre Scorpius Malfoy era que ele gostava muito de seu cabelo. Acreditava fielmente que aquele era um de seus melhores atributos. E talvez por isso andasse sempre muito bem penteado, em um contraste constante com a cabeleira negra que Albus desistira há anos de tentar manter arrumada.

Enquanto analisava sua coleção de produtos capilares e gels, o garoto se perguntava se algo daquilo faria realmente diferença. Se Rose Weasley cairia imediatamente apaixonada por ele, se o visse com um penteado diferente. Provavelmente não. Ainda assim, não custava tentar, certo? Então, ele passou horas arrumando o cabelo e escolhendo a roupa perfeita: uma camiseta verde esmeralda, que era a coisa mais colorida de seu guarda-roupa. Afinal, a amiga gostava de coisas coloridas.

Era aniversário de James Sirius e o rapaz iria dar uma festa no Largo Grimmauld, nº 12. As festas de James eram sempre legendárias, embora Scorpius não costumasse gostar muito de todo aquele barulho e agitação. A confusão de adolescentes se embebedando, se esfregando uns nos outros e dançando música ruim, era diferente da confusão encantadora de um almoço de domingo tumultuado n’ A Toca, era válido ressaltar. A segunda era uma confusão boa. A primeira a definição pessoal de inferno do Malfoy. No entanto, Rose gostava das festas do primo. Gostava de festas, em geral. E Scorpius gostava dela o bastante para se sujeitar àquilo.

— O que diabos você está acontecendo aí dentro? — a cabeça de Draco apareceu pela fresta entreaberta da porta — Aconteceu alguma coisa ou você só está quebrando seu quarto inteiro por diversão?

O adolescente sentiu o rosto esquentar.

— Só estava procurando o que vestir. — era verdade. Assim como o fato de que, no processo, ele tirara todas as suas roupas do armário e, sendo tão desastrado como era, derrubara alguns objetos, enquanto se livrava das peças. Muitos objetos. O quarto parecia uma zona de guerra. Ele deveria ter feito realmente muito barulho.

Draco olhou rapidamente em volta. Levou uma mão a porta, pretendendo empurrá-la por completo, mas hesitou no último segundo.

— Posso entrar? — perguntou.

O filho concordou com um aceno de cabeça.

— Ok, o que está acontecendo, Scorpius? — o homem questionou, se apoiando em uma das paredes do quarto.

— Eu já disse: estava procurando uma roupa.

— E pra que tanto empenho nisso?

— Porque eu vou a uma festa, você sabe disso.

— Sim, mas você nem gosta de festas. Por que tanta preocupação com essa?

O adolescente deu de ombros, mas então pensou melhor sobre o assunto. Precisava de conselhos e Albus era inútil no departamento romântico. Seu pai, no entanto, deveria saber alguma coisa sobre aquilo, já que, apesar de toda a bagunça em que havia se metido em sua juventude, havia conquistado sua mãe e ela continuava casada com ele.

— Hum... pai, como você faz para uma garota gostar de você? — o garoto perguntou, encarando as próprias mãos. O rosto já esquentando novamente.

— Oh! — Draco exclamou com um misto de surpresa e emoção. Havia muito tempo que Scorpius não o procurava para pedir conselhos sobre o que quer que fosse — Acho que isso vai depender da garota.

— Pai!

— O que? É verdade. Elas são todas diferentes, nunca se esqueça disso. O que funciona com uma, não funciona com todas. Não existe uma regra, Scorpius.

— Maravilha... — o garoto resmungou.

Draco reprimiu o riso.

— A garota em questão seria uma certa ruiva com nome de flor?

Scorpius respirou fundo.

— Está tão óbvio assim?

— Um pouco. — o pai disse, dessa vez sem conseguir conter o sorriso.

— Ótimo...

— Ah, não fique com vergonha. É bonitinho.

— Pai!

— Ok, desculpe. — ele disse, erguendo as mãos em sinal de redenção — O que você pode fazer em relação a Rose, Scorpius, é trata-la bem, respeitá-la e ser honesto com ela. E, bom, torcer para que ela corresponda seus sentimentos. Vocês se conhecem há tanto tempo que não há muito mais a ser feito.

— E se ela não gostar de mim? O que eu faço?

Draco suspirou.

— Aí você vai ter que lidar com um coração partido. O que vai ser ruim por um tempo, mas não para sempre.

— Sensacional...

— Infelizmente essas coisas são assim. Queria ajudar mais, mas...

— Não. Você ajudou. Obrigado, pai.

Os dois sorriram um para o outro.

— Sempre que você precisar.


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Notas finais do capítulo

Eu queria que esse capítulo tivesse ficado melhor, mas foi mesmo o que eu consegui escrever.
Beijinhos,
Thaís