Entre Fogo e Gelo escrita por Nc Earnshaw


Capítulo 35
Epílogo + Capítulo extra


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus, nem acredito que chegamos aqui! Estou emocionada em estar postando esse capítulo. Após meses escrevendo e convivendo com a Wendy e o Paul diariamente, dói meu coração deixá-los ir. O que me consola é que eles estão felizes e tem uma ao outro.
É o fim, queridos leitores.
Obrigada por tudo.
PS: Continuarei respondendo aos comentários. Amo vocês!



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Epílogo

por N.C Earnshaw

 

PAUL NÃO CONSEGUIA PARAR DE ENCARAR a aliança prateada no dedo de Wendy, distraído com a alegria que sentia a cada vez que via o objeto reluzir contra a luz. Os olhos da vampira brilhavam todas as vezes que o pegava fitando o anel. Ela sempre abria um sorriso largo, cheio de covinhas, do jeito que sabia que deixava o Lahote enlouquecido, provocando-o de longe, quando tinha consciência que ele não podia fazer nada a respeito. Não podia arrancar suas roupas e fazê-la sua com a casa repleta de pessoas entrando e saindo. 

Cada segundo que passava após o pedido de casamento, somente fazia Paul ter mais certeza que havia tomado a decisão correta. Ele se segurava para não anunciar a cada indivíduo que aparecia por perto, que estava noivo da mulher mais incrível, mais apaixonante e mais linda de todo o universo. 

Observar Wendy era a coisa mais magnífica que ele já havia experimentado. Ela era o ser mais perfeito que ele teve o prazer de colocar os olhos sobre, não por sua beleza externa estonteante; apesar de ele admitir que ficava louco com seu corpo, com a pele macia e o cabelo sedoso. Era a alma de Wendy que ele admirava. 

O lobo tinha ouvido a família Cullen conversando sobre suas almas algumas vezes. Sobre estarem condenados ao inferno. A outra teoria de que nem sequer possuíam uma alma para ser condenada, dava-o arrepios. Não conseguia imaginar como alguém tão generoso e altruísta seria penalizado para passar a eternidade num lugar tão terrível. Se a humanidade fosse metade da pessoa que Wendy Cullen era, o mundo seria diferente. Qualquer ser superior veria isso. 

O que o consolava era que possuíam a eternidade.

Logo que decidiu pedi-la em casamento, dias depois de terem se amado pela primeira vez, percebeu que sua vida não tinha sentido sem sua vampira. Ela era o seu último pensamento antes de ir dormir e era a primeira coisa que procurava antes de mal ter acordado. Amava Wendy com cada pedaço do seu ser e ficava embasbacado com o quanto seu coração parecia explodir com o sentimento toda vez que ela se aproximava. 

O tempo parecia voar quando estava junto dela. Mesmo que a tocasse por horas e a amasse por dias, não era suficiente. 

Ele aproximou-se da Cullen por trás, abraçando-a pela cintura e enfiando o nariz em meio aos cachos grossos. A vampira havia acabado de falar com um dos montadores, dando as instruções de onde queria que colocassem cada móvel. O homem tinha um olhar sonhador no rosto enquanto conversava com ela, e Paul até conseguia ver um fiapo de baba escorrendo no canto da sua boca. Aquilo o deixou em parte irritado, mas não conseguiu conter a risada que escapou por seus lábios. 

— Olhem mesmo, imbecis — sussurrou o Lahote, apertando o agarre. — Essa mulher aqui é toda minha. 

— Paul! — Wendy deu um tapinha leve em uma das suas mãos, arregalando os olhos. Ele não havia falado tão baixo quanto pensava. 

O lobo gemeu, resignado. 

— Não sei se estou gostando dessa ideia de reforma — reclamou o Lahote. — Mal temos tempo para tre…

Wendy se desfez dos braços dele e se virou, horrorizada. 

— Fazer amor — corrigiu-se, erguendo os braços em rendição. — Eu ia dizer fazer amor. 

A Cullen semicerrou os olhos, desacreditada com o quanto ele era sem-vergonha. 

— Você acha que eu não... Ei! — gritou ela. Paul quase deu um pulinho com o susto, mas se deteve. Durante os dias de reforma, havia descoberto que Wendy era meio controladora, principalmente em relação à casa deles. Gritos daqueles estavam quase se tornando normais. — Céus, não vejo a hora disso tudo acabar… Espera aqui, amor. Eles estão fazendo tudo errado de novo. 

Quem imaginaria que Wendy Cullen seria pior que a sua irmã, Alice?

O quileute abriu um sorriso largo ao procurar algo que lembrava a sua antiga vida e não encontrar. Horas depois de Wendy dizer sim ao seu pedido de casamento, convidou-a para morar com ele. Não aguentava mais ficar naquela ansiedade de achar que o seu imprinting voltaria para a sua própria casa, deixando-o ali, abandonado. Somente ansiava por fechar os seus olhos a noite, com o coração cheio da certeza de que ela estaria ao seu lado quando acordasse. 

No início, Wendy havia mudado poucos detalhes do ambiente, receosa em destruir as memórias da infância dele. Quando Paul percebeu o estado precário que o lugar estava, aceitou prontamente a proposta, apesar de ter sido difícil o convencer a deixar que ela pagasse por tudo. 

O Lahote fitou a sala com concentração, tentando evocar da sua mente alguma memória. Nada. Não havia sobrado coisa alguma do tempo em que a sua vida era um inferno. O sofá velho e fedido havia sumido, o piso com manchas de sangue, cachaça e comida estragada, desapareceram. As lembranças das surras não o faziam mais se encolher. A imagem do seu pai se tornou opaca diante das memórias que ele estava criando com Wendy. 

O sentimento de alívio quase o fez cambalear e lágrimas vieram aos seus olhos. Estava livre. 

Mãos frias e aconchegantes o puxaram para si, e Paul se encolheu no abraço da única pessoa que o amou como ele merecia. Seu imprinting. Seu amor. Sua Wendy. 

Ele não se constrangeu com os soluços que escaparam da sua garganta. A sensação de liberdade era tudo que importava, aquela mulher que acariciava os seus cabelos com carinho era a única que valia a pena. 

Paul estava pronto para começar uma nova vida sem os fantasmas do seu passado. 

— Eu te amo tanto, meu amor — murmurou o lobo com a voz embargada, apertando-a mais contra si. 

— E eu te amo demais, Paul Lahote. — Wendy beijou seus lábios com firmeza, querendo provar do seu gosto no momento mais importante de suas vidas. O momento em que Paul decidiu viver. E o instante em que ela renasceu pela segunda vez. 

   ☀

Paul estava coberto de gelo. Uma camada grossa e espessa que ele não permitia que ninguém ultrapassasse. Acostumado com o frio incessante, chegou a pensar por muito tempo que estava bem sem o calor. Mas, foi quando olhou nos olhos daquela mulher e foi tomado pelo fogo, que percebeu o quão equivocado ele estava. Ele precisava tanto do calor quanto de ar para sobreviver. Necessitava do ardor do imprinting, do fogo de Wendy Cullen. Pois, foi o fogo dela que derreteu completamente o gelo de sua vida, e o aqueceu pela eternidade.

 

 

Caçada 

por N.C Earnshaw

 

— NÃO FAZ ESSA CARINHA, Paul — pediu Wendy, aproximando-se do sofá onde seu noivo se encontrava sentado. — Você sabe que tenho que ir. 

O Lahote resmungou algo ininteligível, sem querer encarar o rosto de sua futura esposa. Todas as vezes que Wendy saia para caçar, acontecia o mesmo drama. A vampira se recusava a levá-lo consigo, mesmo com muita insistência da sua parte, e o largava em casa, sozinho e morrendo de saudades. 

— Paul… — A voz macia fez seu corpo inteiro se arrepiar, e a mão fria encostada na pele exposta do seu abdômen acabou com toda força de vontade que ele possuía. — Amor, prometo que na volta te recompenso. 

Ele não tirou os olhos da televisão desligada, mas a Cullen percebeu um arquear de sobrancelhas. Paul estava ponderando suas opções. 

— Ainda quero ir com você — determinou ele, após um tempo. Apesar de gostar das surpresas dela, preferia a opção de não ficar por muito tempo longe de sua mulher. 

Wendy bufou alto, e tentou se afastar. Paul era tão teimoso que, às vezes, ela tinha vontade de arrancar os próprios cabelos. Ela entendia o lado dele. Também odiava ir, odiava deixar para trás seu lar e o corpo másculo e quente. Contudo, precisava se alimentar, ou todo o autocontrole que ela levou décadas para desenvolver, não serviria de nada. A garota ainda era uma vampira. E o sangue ainda a tentava. 

Antes que ela pudesse dar sequer um passo para longe do sofá, uma mão segurou seu braço e a puxou, fazendo-a cair no colo convidativo de Paul. Wendy poderia muito bem não se deixar levar. Tinha força o bastante para destruir aquela casa. No entanto, adorava aqueles momentos. Adorava quando o Lahote a puxava para o seu colo e a ninava. 

A Cullen soltou uma gargalhada alta quando sentiu o pênis ereto a cutucando. O casal tinha seus momentos fofos, mas desde a primeira vez que sentiram o corpo um do outro sem roupas, encontravam-se viciados. Emmett, seu irmão, jurava que eles dois conseguiam ser piores que ele próprio e sua esposa; o que não era verdade, pois, ao contrário de Emmett e Rosalie, que passaram mais de 15 anos transando, Paul era humano, e tinha necessidades humanas como comer, usar o banheiro… Eles davam sim, algumas pausas, mas a prioridade sempre era fazer amor. 

O lobo sorriu de canto e, sem perder tempo, agarrou as coxas esguias com força, empurrando seu próprio corpo contra o de Wendy. A fricção, mesmo com as roupas ainda atrapalhando, arrancou um gemido dengoso da vampira, que começou a se esfregar, sem qualquer constrangimento, na protuberância do short jeans. 

Paul aproveitou a expressão inebriada e atacou seu pescoço. Entre mordidas, beijinhos leves e chupadas, colocou uma das mãos entre seus corpos, desabotoou as calças de Wendy e abriu o zíper em questão de segundos. No entanto, antes que conseguisse enfiá-la dentro de sua calcinha, foi impedido. 

— Não tenho tempo pra isso — choramingou a garota, mordendo os lábios. — Meus irmãos já devem estar me esperando na fronteira. 

— Prometo que serei rápido, neném. — Quando não recebeu uma reprimenda, empurrou o corpo dela para deitá-la completamente no sofá. Estava louco para sentir seu gosto de novo. — Eles nem vão perceber sua demora. 

Ele arrancou as calças do seu corpo com agilidade, trazendo a calcinha ensopada junto. Wendy se encontrava tão molhada, que mesmo sem tocá-la, conseguia ver sua intimidade brilhando do lubrificante natural.

Jogando as peças de roupa para um canto qualquer da sala, ajoelhou-se entre as pernas dela e apoiou suas panturrilhas em seus ombros, desejando vê-la melhor. Ele usou o dedo indicador e o polegar para abrir os pequenos lábios, e inclinou seu corpo para soprar seu clítoris. 

Paul esfregou o polegar no clítoris em movimentos lentos, observando como dois dos seus dedos entravam com facilidade em sua boceta. 

— Amor, por favor — implorou a vampira, ficando as unhas entre os cabelos negros e curtos. 

 — O que você quer, linda? — O Lahote enfiava e tirava os dedos de dentro dela com paciência. — Você sabe que faço tudo que me pede. 

Com o olhar feroz sobre si, Paul quis provocá-la. Tirou os dedos dela e os levou até a boca, sugando cada gota do líquido de Wendy. 

— Me chupa — pediu baixinho. 

Ele soltou um falso muxoxo, e fingiu que ia se afastar. No entanto, as coxas Wendy prenderam sua cabeça e ela o puxou com força comedida até que ele ficasse de cara com sua intimidade. 

Paul riu, surpreso. E ergueu os olhos até poder vislumbrar a figura da Cullen o fuzilando com os olhos. 

— Tudo o que a minha senhora quiser. — Ele não esperou nem sequer um segundo, desceu a boca até a boceta molhada e chupou o clítoris com delicadeza, fazendo movimentos circulares com a língua em seguida. Voltou a enfiar seus dedos dentro dela, e quase gozou nas calças quando os sentiu serem apertados. Wendy era tão, mas tão gostosa, que Paul perdia a cabeça. 

Os gemidos da vampira ficaram mais altos, e o Lahote diminui a velocidade da sua língua e dos seus dedos, desejando que ela alcançasse um ápice longo e prazeroso. 

Wendy puxava seus cabelos com força. Ora, em direção a sua intimidade para a aumentar a fricção. Ora, para longe do seu corpo, quando os tremores de prazer pareciam tortura. E Paul adorava

Assim que ela se desmanchou por completo, soltando um gemido manhoso de prazer, o lobo ergueu a cabeça para aproveitar a imagem dela completamente relaxada. 

Parecia impossível. Mas Wendy ficava ainda mais bonita depois de gozar. 

Ele a ajudou a se vestir, ignorando a ereção que ainda marcava seu short. Não estava preocupado com o próprio prazer, e tinha que se preparar para receber, no mínimo, um soco pelo seu próximo pedido. 

— Ainda quero ir caçar com você — soltou Paul, antes que perdesse a coragem. 

O lobo sentiu seu coração quase saindo pela boca ao ouvir um rosnado feroz da vampira. Seu corpo foi jogado no sofá sem aviso, e sua visão se encontrava encoberta pelos cachos grossos da Cullen. 

— Você venceu, Lahote — cedeu ela, com um suspiro, logo que se ajeitou em seu abdômen. 

Paul sorriu vitorioso. Internamente, claro. Não era louco de rir de Wendy quando as mãos dela estavam tão perto do seu pescoço. 

O sorriso de Emmett se alargou logo que ele avistou o lobo cinza atrás de Wendy. Ao contrário da sua irmã, que dizia não a todos os pedidos de Paul para caçarem juntos, ele apoiava totalmente seu cunhado. Achava uma bobagem as inseguranças da caçula em relação ao noivo vê-la bebendo sangue. O Lahote era louco por ela, e o grandalhão acreditava que o encanto deles não acabaria por causa do estilo de alimentação da garota. Além disso, tinha apostado com Paul quem pegaria a presa maior primeiro. 

— Apesar de seu cheiro não ser nem um pouco apetitoso pra mim... — A careta no rosto de Jasper chamou a atenção dos outros três. — aconselho você a ficar um pouco afastado quando começarmos a caçar. 

Paul, em forma de lobo, bufou alto com desdém. Sua resposta relaxada foi o bastante para Wendy arregalar os olhos e parar de correr, impedindo que o lobo desse sequer mais um passo. 

— É uma péssima ideia! — declarou ela, mordendo o lábio inferior. — Você pode se machucar, pode ser confundido com uma presa e… E… — Wendy suspirou tristemente. — Pode sentir nojo de mim. 

Ela baixou a cabeça, constrangida por estar admitindo sua maior insegurança. Não queria que Paul a visse como um monstro.

Um segundo depois, Emmett arquejou de repulsa ao ver o Lahote completamente nu em frente aos seus olhos. A imagem das “joias” do lobo balançando, ficariam marcadas em sua mente pela eternidade. Jasper, o mais discreto, apenas puxou seu irmão para longe, querendo dar privacidade ao casal e se afastar daquela cena horrorosa. 

Paul puxou o corpo de Wendy para si, e segurou suas bochechas com as mãos, fazendo carinho com os polegares. Ela estava à beira de um chilique e o lobo precisava acalmá-la.

— Eu nunca sentiria nojo de você — afirmou, encarando os olhos negros pela fome. Tinha se acostumado com a mudança de cores e, sempre que percebia o dourado indo embora, lembrava-a de caçar. 

Wendy sorriu, desacreditada. E quis desafiá-lo. 

— Eu vou fincar minhas presas num animal inocente para me alimentar.

— Não sou idiota, linda. Sei de onde vem meus hambúrgueres — rebateu Paul, dando de ombros. 

— Vou beber sangue. Fresco. — Ele segurou um sorriso, ansioso por frustrar as tentativas dela de assustá-lo.

Paul arqueou uma sobrancelha. 

— Você é uma vampira. — O tom de obviedade fez Wendy dar um leve beliscão no abdômen trincado do seu noivo. — Além disso, também vou caçar. 

A expressão duvidosa fez o Lahote se explicar.

— Não vou matar, prometo. Ou machucar. Só quero ganhar a minha disputa com o Emmett. 

Wendy balançou a cabeça, desacreditada. 

— Não deveria se preocupar em perder para o Emm…

Paul abriu um sorriso confiante e começou a se inclinar para beijá-la. Era lindo ver seu neném confiando no potencial dele. 

— Deveria ficar preocupado em perder pra mim! — Com um gritinho animado, Wendy deixou um Paul chocado para trás. 

Ele a admirou se afastar por alguns segundos, mas ao perceber que ela somente ganhava dianteira, não se conteve. 

— Isso é o que vamos ver! 

O Lahote se transformou de volta em lobo, determinado a vencê-la. Um grito voraz, que Paul identificou ser de Emmett, veio de sua esquerda, e ele acelerou as passadas para tentar alcançar Wendy. 

Ela era rápida, admitiu Paul. Seu corpo esbelto ajudava seus movimentos e ela parecia voar pela floresta. Os cachos negros flutuavam ao redor de sua cabeça, e cobria parte de sua visão todas as vezes que ela se virava para trás na intenção de provocá-lo. 

Ao farejar uma manada de veados, Jasper foi o primeiro a correr em sua direção. Não era o animal mais apetitoso, mas tinham muitas horas para preencherem com criaturas mais saborosas.

Paul saltou sobre eles quando percebeu que estava para trás, querendo chegar primeiro. Conseguiu ultrapassar, inclusive, Wendy, que rosnou para ele com infelicidade. 

O Lahote riu internamente e desacelerou os passos para não assustar os animais. Ele podia sentir atrás de si as figuras quase mecânicas dos Cullens. 

Eles haviam ligado o modo caçador, e Paul estava ansioso para ver sua noiva em ação. 

Antes que ele agisse, Wendy agarrou o macho mais robusto e cravou as presas em sua jugular.

Ao contrário do que tinha dito a ela, no fundo de sua mente, Paul havia pensado que sentiria um embrulho no estômago. A ideia de beber sangue o repugnava, e ele soube assim que decidiu pedir para caçar com Wendy pela primeira vez, que demoraria a se adaptar com a imagem do seu imprinting tirando a vida de outra criatura. 

No entanto, não foi o que aconteceu. O respeito que Wendy tratou o animal o deslumbrou. A maneira selvagem que ela se entregou aos seus instintos mais ferozes, tratando sua presa como um igual, deixou-o enfeitiçado. Era encantador ver como a natureza agia. Como o ciclo da vida se completava. 

Naquele instante, Paul se viu parte daquilo. Sentiu magia no ar.

 


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