Flamboyant Vermelho escrita por kicaBh


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Esta fic é apenas uma brincadeira de alguém que aproveitou a quarentena para maratonar The Mentalist e terminou com a sensação de que Patrick Jane é triste, embora divertido. Que a série é maravilhosa, que sempre sentirei falta de um episódio novo.

Me perdoem as homenagens a Arquivo X, que muita gente nem vai perceber. Mas muitos atores da serie estiveram no The Mentalist para meu completo deleite.
Isso aqui foi escrito apenas para diversão e nenhum destes personagens me pertence.
Salve Patrick Jane !



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CAP.1

Lisbon, anda. Não vai querer perder o voo, não é ? . Era a terceira vez que eu falava e embora fosse uma opção, não acredito que minha esposa quisesse perder o evento de família.

Eu já estou indo. Teresa gritou do quarto enquanto nós a esperávamos.

Nós, eu e o nosso filho.

Charles Lisbon Jane, o Charlie. Cinco anos e um mundo de descobertas

A gravidez da Teresa não foi uma total surpresa na época, desde que começamos a nos relacionar não falamos em prevenção. Ela não era uma mulher na casa dos 20 anos o que tornava a concepção menos provável, mas acho que a intensidade e frequência dos nossos encontros não deu muita opção a natureza. Ela me contou no dia de nosso casamento e foi uma maravilhoso. Eu já estava emocionado o suficiente por me casar novamente, mas ser pai nublou completamente minha vida dali para a frente.

Mais um pequeno milagre, outro, após eu me permitir ter uma nova chance.

Eu vivi um período nebuloso após a perda da minha primeira esposa e da minha filha, a minha primeira família. Tive um colapso nervoso e só me recuperei pela ideia de vingança. Um ano depois deste ocorrido eu fui a polícia para ler os arquivos do assassinato quando Teresa me deu a oportunidade de fazer algo diferente da minha vida, me convencendo que encontrar criminosos poderia ser uma boa ideia.

Era deveras estranho procurar criminosos para mim que vivi anos a fio enganando as pessoas. Eu nunca me considerei um criminoso, eu não matava, eu não roubava. Ao contrário, eu dava esperança as pessoas. Era na malandragem, mas a esperança delas era genuína. Além de um sucesso, eu era muito bem remunerado por permitir que as pessoas resolvessem suas questões com já havia partido. Geralmente era tudo mentira, mas não machucava ninguém. Na maioria das vezes até ajudava a pessoa a ter uma vida melhor a partir deste evento.

Nessa fase da minha vida eu era completamente confiante. Eu tinha uma casa num lugar privilegiado, uma mulher linda e uma filha que eu amava. Eu tinha estabilidade e estava tão seguro de mim que sequer avaliei os perigos de falar de um serial killer na tv, zombando dele.

Paguei um preço muito alto ao fazer isso. Se Red John tivesse estourado meus miolos teria sido simples, mas não, ele fez pior, ele me deixou vivo para sentir a dor da perda. E essa dor, mesmo agora, mesmo tendo cumprido minha promessa de matá-lo, não me abandonava por completo. Eu sempre terei comigo esse grande SE, se elas não tivessem pago pela minha arrogância, se eu não tivesse falado de um assassino. .

Depois que Angela e Charlote se foram eu abri mão de tudo, dinheiro e roupas e status, fui quase um mendigo e enlouqueci, passei um tempo num sanatório e somente meu desejo de vingança evitou que eu sucumbisse.

No começo eu pensei que nem mesmo meu desejo de vingança me faria seguir em frente, mas fui resgatado pela policial durona que roubou meu coração. Não foi fácil, nem rápido, mas trabalhar com a Lisbon na CBI tornou meus dias ocupados e divertidos. E eu me vi fazendo ligações de amizade e foram estas ligações que me não me permitiram atirar em minha cabeça algumas vezes e também quando terminei o serviço com o Red John. Foi pelos meus amigos que eu continuei vivo.

Trabalhar na polícia foi, antes de tudo, uma escola e uma espécie de purgatório. Eu vim do circo, policia nunca foi bem vinda neste ambiente. Eu vivia de golpes, sempre um motivo para fugir de policia. Neste sentido a Teresa funcionou como um juiz e um norte. Foi dura comigo e se tornou minha amiga, mesmo antes de eu ser amigo dela. O dia que percebi que confiava nela fiquei surpreso, eu havia jurado não mais ter este tipo de ligação com ninguém. Depois de uma grande tragédia pessoal, ou você se abre para o mundo, ou se fecha para ele. Eu havia escolhido me fechar, não deixar ninguém entrar e me conhecer de novo. Eu não valia a pena.

Passei anos dizendo que Teresa estava do lado de fora da minha vida, embora qualquer pessoa que me visse sabia que não era verdade. E eu usei de tudo para mantê-la afastada, minha vingança, nossas diferenças de criação e visão de vida, a honestidade dela e as minhas mentiras, tudo servia para que ela nunca me parecesse a mulher ideal. Eu demorei a amá-la, ou a admitir que a amava. Demorei outro tanto de tempo para realmente admitir que queria ter um relacionamento de novo e que seria com ela. Mas vendo o Charlie aqui ao meu lado, acho que fizemos a coisa certa, no tempo certo. Nada foi em vão.

Papai, sua mãe também era assim? Mandona. Meu filho falou o adjetivo baixinho, com medo que a mãe o ouvisse. Esse era o Charlie, astuto, mas questionador. E eu incentivava este lado dele com jogos, brincadeiras e leituras.

Charlie era um lindo garotinho de cabelos loiros encaracolados como os meus e olhos verdes esmeraldas, como os de Teresa. Uma mistura perfeita de nós dois, embora no temperamento eu tenha vencido. Charlie é mais calmo, como eu, a não ser que o irritem muito. Mas ele raramente perde a calma, diferente da mulher que mora conosco e tem muito pouca tendência a paciência. É, ela é durona com ele também. Como é com todos que ama, a gente se acostuma. E a ama ainda mais por isso. Mandona, como meu filho disse. Mas doce, tão doce que sequer me questionou quando sugeri a variação masculina do nome de minha filha para o nosso filho. Ao contrário, ela sorriu e disse que seria perfeito.

Desde que Charlie nascera, numa fria manha de outono eu nunca mais fui o mesmo. Ainda era capaz de sentir o pânico e o amor naquela sala apertada do Austin Hospital. Ele berrava exercitando seus pulmões e eu chorava de emoção vendo uma Teresa cansada, mas com olhos felizes. Eu já havia experimentado aquela sensação maravilhosa de uma vida chegando ao mundo, uma vida que era parte sua e da mulher que ama. É indescritível, então pelo menos naqueles primeiros meses, onde eu e Teresa poderíamos proteger o Charlie do mundo inteiro, eu escondi o pânico no fundo da gaveta e curti novamente todos os prazeres e deveres da paternidade.

E então eu me tornei um pai quase em tempo integral. Eu ainda prestava consultoria para o FBI, mas apenas em casos que o Cho exigia. No geral eu gostava era de ficar com o Charlie, cuidando e aprendendo com ele. Teresa não, ela nos amava, mas ainda era o soldado que ela lutou tanto para se tornar. Eu jamais tiraria isso dela, mesmo com toda a preocupação. Era parte da felicidade dela sentir que tirava de circulação os caras maus.

Vivi felizes anos somente eu, Charlie e Teresa, mas a quase um ano atrás minha esposa me intimou a matricular o Charlie numa escolinha para crianças. A contra gosto eu fiz a vontade dela, que dizia que nosso filho precisava socializar e criar independência.

No primeiro dia de aula eu tive um absoluto pânico ao deixá-lo longe de mim naquele ambiente colorido e hostil, aos meus olhos. Mas eu me fiz de forte porque Charlie parecia empolgado ao se despedir de nós. Teresa me levou ao FBI naquele dia e me fez ajudá-la num caso, apenas para me distrair, mas eu não aceitei esse método por muito tempo e durante os últimos meses eu fui a todas as reuniões e nunca me atrasava para pegar o Charlie no fim do turno, até que, num dia em que uma das professoras faltou, a diretora da escolinha percebeu minha capacidade em lidar com crianças. Ela me agradeceu bastante no final do dia e agora, duas vezes por semana ,eu era o instrutor de artes lúdicas da Low School of Austin.

Jamais imaginei trabalhar com crianças desta forma, minha aptidão com elas sempre se deu de forma natural. Melhorou quando fui pai da primeira vez. Mas agora isso caminhava para uma profissão e em breve o FBI me perderia de vez, acho que eles já sabiam. Eu estava me dedicando a estudar comportamento infantil e em breve teria uma turma de alunos especiais.

Vez ou outra eu me questionava se merecia essa felicidade novamente, mas Teresa me lembrava de que todos merecemos uma nova chance. Então eu acreditava e agradecia.

Saindo do meu devaneio me lembro que Charlie me perguntou sobre minha mãe. Acho que a pergunta veio porque outro dia houve uma comemoração do Dia dos Avós na escolinha. Teresa disse que os pais dela já haviam partido, tentando dar a ele um entendimento do que seria a morte. Naquele dia ele não me perguntou nada, talvez sentindo minha tristeza. Mas agora, enquanto Teresa esbravejava sobre roupas de inverno para nós, ele gostaria de saber se minha mãe era como a mãe dele.

O que dizer ? Eu mal sei quem foi minha mãe. Meu pai falava pouco dela, seus amigos também não. Nem ao menos Barlow falou dela alguma vez. Desde que me entendi por gente éramos eu e meu pai. Quando cresci e aprendi a ler as pessoas melhor, um dia, num questionamento com meu pai, perguntei sobre minha mãe.

Anne -  ele disse. Ela odiava o primeiro nome, que era Samantha, o nome que aparecia na minha certidão de nascimento.

Ela foi embora muito cedo - ele completou. E não falou mais nada.

Mas eu entendi que não foi morte, minha mãe havia ido embora, talvez cansada daquela vida nômade, pobre e sem perspectiva que vivíamos. Como culpá-la ? Meu pai não era um homem fácil e honesto, eu mesmo fugi dele na primeira oportunidade que tive. Ele faleceu pouco depois que eu resolvi ir trabalhar em outro circo. Voltei para seu enterro, reencontrei a Ângela, voltei a trabalhar no Circo de minha infância e a história se deu como foi. Ela não queria aquela vida, eu também já via outra forma diferente de viver e seguimos em frente. Primeiro fugidos, depois numa casa confortável, num lugar fixo, dinheiro disponível e um mundo feito de nós dois.

Não posso fugir da pergunta, olhando para o Charlie eu fechei meus olhos, buscando alguma lembrança, qualquer uma. O que estranhamente veio. Um cheiro ou cor. Anne.

Nunca havia percebido que o nome do meio de minha filha era o nome do meio de minha mãe. Charlote Anne.  Samantha Anne.

Ninguém a chamava de Samanta porque ela lembrava do seriado A Feiticeira e ela era ajudante do mágico, meu pai. Meu pai me contou isso um dia, estava bêbado e sequer percebeu o que falou.

Cabelos cacheados como os de Charlote, eu acho que era isso que ela tinha. Lembro de sentir os cabelos entre meus dedos. Quantos anos eu teria ? Dois ? Três ?

Vocês acham que eu simplesmente coloco uma roupa e saio?. Engano, meus queridos. Preciso revisar a mala de vocês, para que não esqueçam nada. E lá estava ela, minha esposa, me tirando do devaneio.  Estranho ainda falar assim dela, fomos amigos e parceiros profissionais por tanto tempo. Durona, mandona, brava, mas definitivamente a pessoa mais honesta que eu conheci na vida.

O papai ia me falar da mãe dele. Charlie respondeu e Teresa me olhou sobressaltada. Era um assunto tão novo para ela, quanto para mim.

Teresa parou e ficou me encarando, esperando.

Não há muito o que dizer, Charlie. Eu não me lembro muito dela. Possivelmente era menor do que você quando ela se foi.

Ela morreu? Ele perguntou e eu vi Teresa começar a interferir, mas parou diante da minha expressão de “tudo bem”.

Eu realmente não sei. Senti Teresa segurar minha mão, me dando apoio. Eu me lembro apenas que os cabelos dela eram cacheados, como os nossos, que ela cheirava alguma árvore. Eu toquei nos cabelos do meu filho, loirinhos e cacheados, macios e com cheiro de lavandado shampoo que Teresa adora passar nele.

Então ela devia ser bonita. Ele sorriu. Qual o nome dela?

Samantha. Mas ela preferia ser chamada de Anne.

Se você não sabe se ela morreu, a mamãe não pode encontrá-la? Ela não trabalha naquele lugar que sabe da vida de todo mundo?  Ah, a magia de ser criança. Eu falei isso uma vez do FBI, para explicar o que fazíamos. Não achei que ele fosse se lembrar, mas pela cara de brava da Teresa acho que estávamos em maus lençóis.

O FBI não sabe da vida de todo mundo, meu amor. É um lugar onde investigamos pessoas que querem fazer mal as outras ou ao país. Ela respondeu didática. Pegando Charlie pela mão e me indicando as três malas que ela provavelmente superlotou de coisas desnecessárias.

Estávamos indo passar um fim de semana em Chicago para o casamento do irmão mais novo da Teresa, o James -  tio Jimmy. Eles não abriram mão da presença dos Jane. Esse era um assunto sempre tenso para a Teresa, ela e os irmãos se amavam, mas ela ainda achava que era mãe deles, querendo endireitá-los. Eu gostava da família dela, eram muitas crianças e eu me divertia, mas Teresa ficava tentando fazer com que eles fossem diferentes. Como se isso fosse possível. Ela ficava aflita, pensando se podia fazer algo para ajudar uma dificuldade financeira de um irmão, o encaminhamento profissional de uma sobrinha. Não adiantava eu falar com ela que nada disso fazia diferença, importante era a presença, minha esposa sempre queria fazer mais.

Saímos apressados para o aeroporto com Charlie parecendo satisfeito com minhas explicações sobre minha mãe. Eu é que pensava se havia sido o bastante.

O voo atrasou bastante e o Charlie acabou se cansando. Era o primeiro voo dele e mesmo com tanta empolgação agora ele dormia sereno no assento da janela do avião da American Airlines. Eu estava com os olhos fechados, mas não dormia. Nunca consigo dormir em aviões. Aliás, de tudo em minha vida, a insônia ainda é a que me persegue. Eu durmo todo dia, mas poucas horas.

Jane, quer que eu peça ao Wylie que pesquise ? Teresa sussurrou depois de um tempo.

Quem ? Eu fingi inocência, mas Teresa não me respondeu e me olhou com aqueles olhos verdes e perspicazes que eu não sei bem como, sempre souberam quando eu mentia. O que era estranho, porque Teresa era a mulher mais fácil que eu já li na vida. Ela era previsível, o que não entendam como algo ruim, era algo que me deixava confortável. Ela era honesta, transparente. Nos anos que trabalhávamos juntos eu jamais tive problema com isso. Teresa sequer negava quando estava brava comigo, ou me dizendo que eu estava sendo irônico, ou errado, ou irresponsável. – Ah, eu não sei, Lisbon. Faz muito tempo, eu sequer tenho uma memória decente. Talvez nem mesmo seja o nome correto dela agora. Teresa continuou me encarando.

Você nunca falou dela antes. Não era uma cobrança, era uma constatação. Lisbon, Teresa, tinha razão. Eu nunca falei da minha mãe, sequer pensei na falta que ela me fez durante a vida.

Não há o que falar. Meu pai nunca disse nada e eu aprendi a não perguntar. Parecia que o machucava, seja lá o que tenha acontecido. E eu não podia sentir falta de algo que não conheci. A maioria ali no nosso mundo não tinha o pai, ou a mãe. Éramos todos muito solitários. Você conhece o Pete, por exemplo, ele largou a família original, se juntou a Sam e sequer sabe o que é feito dos 4 filhos que teve com a primeira esposa. É um mundo nômade, Lisbon. Meu passado era isso, passado. Um lugar distante guardado no meu palácio da memória. Algo vivido, mas não era mais importante. Ficou pra trás quando fugi com Ângela para uma nova vida.

Do que você se lembra? Teresa segurou a minha mão, genuinamente inTeresada.

Muito pouco. Eu puxando um cabelo encaracolado. Uma música sendo cantada pra mim, algo que eu não conheço. Um cheiro de algodão. Possivelmente talco, misturado com algum perfume de madeira, uma árvore que não sei qual é.

Ela era assistente do seu pai?

Eu imagino que sim, é o mais lógico. Meu pai nunca mais quis ser mágico depois de algo que ocorreu. Eu fiquei um tempo pensando antes de continuar. Teresa, eu não sei o que vamos encontrar. Possivelmente ela já está morta, não sei se faz diferença, entende?

Você tem medo? Do que possamos encontrar ?

Não há nem o que temer, seria até inTeresante saber alguma história. Sabe, mesmo o meu pai tendo muitos problemas eu tenho algumas boas histórias dele para contar ao Charlie. Outro dia eu falei de como ele me ensinou a fazer ovos. Foi a exigência dele que me aperfeiçoou nesta arte. Eu fazia ovos deliciosos, Charlie adorava e era nosso café da manha predileto.

O que quer que encontremos, eu vou estar lá com você. Sempre. E ela me beijou, porque Teresa era assim, falar que me amava era mais difícil para ela do que demonstrar. Cada demonstração de afeto dela valia mais que mil palavras. Quando eu ameaçava me aprofundar no passado triste, ela me puxava de volta.

Eu aprofundei o beijo com minha esposa ali naquele voo. Nunca transei num voo ,nem seria agora. Teresa não era dada a aventuras que desrespeitassem as leis, sejam elas quais fossem. E nem eu tinha essa fantasia. Transar com Teresa era mais algo que me exigia emocionalmente. A parte física era quente, eu gostava de me perder nela, não pensar em nada a não ser nossos corpos juntos. Mas era a parte emocional que me extasiava, a ligação que construímos. A entrega.

Eu passei muitos anos sem me entregar a ninguém. Havia medo da perda, é claro, mas havia minha reserva diante de me revelar como verdadeiramente sou. Ser sedutor e charmoso sempre fez parte do meu trabalho, e claro, não vou negar, conquistei muitas mulheres deste jeito. Mas apenas duas conseguiram ir além do cara divertido e confiante que eu mostrava na superfície. Para duas mulheres eu fiquei a vontade para me revelar. Ser eu mesmo ao lado delas me trouxe conforto e eu pude ser romântico e brega e bobo sem me preocupar com julgamentos.

Tudo bem. Mas eu não quero fazer parte dessa busca, eu quero focar em outra coisa no momento. Você pode simplesmente me contar no final? Eu pedi depois que terminamos o beijo e ela ainda segurava minha mão junto a sua e apoiava a cabeça nos meus ombros.

Senti ela acenando com a cabeça.

Minha mãe, seja lá o que houve, o FBI descobriria e eu só teria um relatório no final. Algo para manter no baú de lembranças para o Charlie.


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Notas finais do capítulo

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