Nineteen Years escrita por nanna


Capítulo 2
O Dia Seguinte


Notas iniciais do capítulo

#aparata #lumus

Olá minhas maquiagens em final de balada.
shuahsuahsuhausas'

Finalmente o nyah voltou a funcionar -coro de aleluia-
e aqui estou eu com o primeiro cap. pra vocês, espero ansiosamente os comentes para saber o que acharam okay? Estrelinhas também são bem-vindas. (H)
shauhsuahsuahuas'

Cap. dedicado especialmente a Dani, brigada de novo floor. *.*

Boa leitura. ;*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/78745/chapter/2

Capítulo O1 – O dia seguinte

(...) “É possível encontrar a felicidade nas horas mais sombrias, se a pessoa se lembrar de acender a luz.”
- Alvo Dumbledore – Harry Potter e O Prisioneiro de Azkaban

                “... assim que Neville matou a cobra e consequentemente atraiu para si toda a atenção, eu pude me esconder embaixo da capa e me esgueirar para dentro da escola onde a batalha recomeçava, e bom o resto vocês já sabem.” – disse Harry.

                Ele, Rony e Hermione estavam sentados na cama dele no dormitório dos garotos na torre da Grifinória, com uma bandeja de sanduíches e uma jarra de suco de abóbora, ambos quase no fim entre eles, um pequeno favorzinho de Monstro.

                “Ah, Harry!” – Hermione que tinha o rosto riscado por lágrimas se jogou em cima dele, lhe concedendo um abraço de quebrar os ossos, mas manteve os dedos da mão direita firmemente entrelaçados com os de Rony como estavam desde que Harry começou a lhes contar toda a história que não haviam presenciado, desde a penseira até o momento que ele ressurgira em plena batalha.

                “Quer dizer que o Snape...” – Rony não conseguiu terminar, sua expressão entre incrédula e confusa.

                “Eu sei.” – disse Harry, bocejando em seguida, cada célula do seu corpo parecia gritar de cansaço, mas ele devia isso aos amigos, eles mais do que ninguém mereciam saber tudo que havia acontecido, por terem estado ao lado dele não só na caça as horcruxes, mas durante os últimos 7 anos e principalmente por serem Ron e Mione.

                “Você precisa descansar, todos nós precisamos.” – disse Hermione, beijando cada um dos garotos na bochecha, em seguida, lhes lançando um sorriso fraco, enquanto fechava a porta do dormitório atrás de si.

                Rony caminhou para sua cama, a mão tocando o lugar exato onde Hermione havia lhe beijado, tirou os sapatos, se ajeitou no travesseiro e disse:

                “Vamos dormir cara, Merlin sabe o quanto precisamos disso.”

                Harry balançou a cabeça afirmativamente e pensou: “Sim, Merlin deveria saber que tudo que eles precisavam era de uma boa dose de sono, sem se preocupar de seriam descobertos por Voldemort, apanhados por Comensais da Morte ou se cairiam nas garras do Ministério.”

                Ouviu os roncos suaves de Rony e em seguida, quase instantaneamente adormeceu.

(...)

                Rony ouviu ao fundo a porta do dormitório ranger e estava decidido a ignorar o fato de que provavelmente tinham companhia, porém quando sentiu o doce aroma do perfume que ele havia dado a Hermione de Natal a mais de um ano atrás, entreabriu os olhos e viu a garota olhar dele para Harry e de volta para ele quando notou que seus olhos estavam abertos, ela se aproximou da sua cama e murmurou:

                “Será que eu poderia usar uma das camas e dormir aqui com vocês? O dormitório das garotas está vazio e eu não me senti bem lá sozinha.”

                Ela havia tentado dormir em sua cama, mas pareceu que tudo que haviam passado nas últimas horas veio à tona e ela não pensou duas vezes antes de ir para o dormitório de Ron e Harry onde se sentiria segura na companhia dos melhores amigos.

                Rony se sentou na cama, apanhou a varinha e murmurou um feitiço convocatório que trouxe a cama ao lado da sua para mais perto, até quase encostar na dele, Hermione sorriu e se deitou, em seguida, estendeu a mão, a qual Rony prontamente segurou e adormeceram assim, de mãos dadas, mas não antes de relembrarem que já haviam dormido assim uma vez antes, mas Rony deitava em um saco de dormir no chão, Hermione no sofá velho e corroído de traças da casa dos Black e naquele momento eles jamais poderiam ter imaginado que agora estariam de volta a Hogwarts e que finalmente poderiam ter um sono tranqüilo.

(...)

                Harry sentiu as pálpebras pesadas e teve que travar uma pequena batalha com elas para finalmente conseguir abrir os olhos, quando o fez viu que raios de sol penetravam as cortinas do dormitório e encarou o relógio de ouro - que um dia pertenceu a Fabiano Prewett e tinha um amassado na parte de trás que ele havia ganho em seu aniversário de 17 anos -  ficou pasmo ao ver que horas eram, exatamente 9:32h da manhã levando em consideração os raios de sol que banhavam o quarto, ele havia dormido por quase 24 horas seguidas.

                “Uau.” – murmurou baixinho.

                Ao olhar a cama de Rony para verificar se o amigo ainda dormia, sorriu ao ver que Hermione dormia na cama ao lado da de Rony, que se encontravam praticamente juntas e ambos ressonavam tranqüilos de mãos dadas.

                Saiu da cama o mais silenciosamente possível para não acordar os amigos e se dirigiu ao banheiro com a intenção de se lavar e verificar como andavam as coisas no castelo, quando Gina surgiu em sua mente fazendo com que ele ficasse com ainda mais pressa.

                Poucos minutos depois, ele estava descendo a escada para a sala comunal da Grifinória de cabeça baixa e sozinho, Rony e Hermione ainda dormiam e Harry não teve coragem de acordá-los, eles mereciam descansar o máximo possível.

                Quando finalmente levantou os olhos deu de cara com Gina o encarando, olhos verdes e castanhos se encontraram e eles pareciam incapazes de parar de se olhar, cada um analisava o rosto do outro com voracidade, querendo garantir que o rosto amado estava intacto, aos poucos eles sorriram largamente, a tão esperada felicidade invadindo ambos os corpos, mesmo que momentaneamente.

                Gina com o coração batendo a mil compassos por minuto, galgou os degraus que os separavam deixando cair a bandeja com o café da manhã que havia cuidadosamente preparado para os três, sem se dar conta de tal ato e se atirou nos braços de Harry o abraçando como se sua vida dependesse disso.

                Harry aspirava o perfume natural de rosas que vinha da pele de Gina, sem conseguir acreditar que estava finalmente com ela em seus braços e que não tinham nada a temer, ela tinha o rosto enterrado em seu peito e logo Harry percebeu que ela começava a encharcar sua camiseta com lágrimas, segurou seu rosto com ambas as mãos e levantou na direção do seu, secando-o delicadamente com os polegares, enquanto murmurava:

                “Xii, está tudo bem meu amor, eu estou aqui, não chore.”

                Gina era uma garota forte, raramente chorava, provavelmente resultado de ter seis irmãos mais velhos, então naquele momento Harry se deu conta do quanto a sua partida tinha custado a ela, quando chegou a essa conclusão a aconchegou melhor em seus braços. Em seguida, seus rostos se aproximaram lentamente e eles se beijaram, primeiro vorazmente, expressando tudo que haviam sentido na ausência do outro: saudade, angústia, preocupação, medo...

                Se afastaram algum tempo depois arfantes e colaram as testas.

                “Eu te amo.” – murmuram ao mesmo tempo, em seguida, se aproximaram novamente e se beijaram mais uma vez.

                Dessa vez o beijo foi calmo, os dois finalmente haviam se dado conta que não era necessário ter pressa, ambos tinham uma vida inteira pela frente.

(...)

                Harry e Gina estavam enroscados em uma das confortáveis poltronas em frente a lareira do Salão Comunal a alguns minutos quando Rony se juntou a eles.

                “Bom dia Harry, Gina.” – disse ele se jogando em uma poltrona em frente a deles.

                “Bom dia Rony.” – disseram os dois em uníssono.

                Ambos se entreolharam estranhando o fato de Rony não ter reclamado do fato de Gina estar sentada no colo de Harry, em parte para desviar a atenção do amigo, caso ele viesse a pensar nisso, Harry perguntou:

                “Cadê a Mione?”

                “Ainda deve estar tomando banho, eu ia esperá-la, mas ela me pediu para descer e verificar por onde você andava.”

                Assim que Rony terminou de falar os três ouviram o som de passos vindos da escada, todos olharam na direção do som e avistaram Hermione descer as escadas e ir ao encontro deles.

                “Bom dia Bela Adormecida.” – disse Harry, fazendo Hermione sorrir fracamente, enquanto dava bom dia a todos e Rony e Gina faziam cara de confusão.

                Ela sem parecer se dar conta do que estava fazendo sentou-se no braço da poltrona de Rony o fazendo sorrir levemente e entrelaçar seus dedos nos dela, ambos se encararam por um momento com as bochechas e o pescoço com manchas vermelhas devido ao seu embaraço e então desviaram os olhos, foi Hermione quem quebrou o silêncio.

                “Isso aqui é tão estranho vazio, onde estão todos?”

                “Por todos os lugares, os feridos estão na ala hospitalar aos cuidados da Madame Pomfrey e alguns voluntários, alguns já começaram a ajudar na reconstrução da escola, muitos foram para casa e ainda tem os que como vocês estão descansando nos dormitórios, que não estão divididos por casas, o da Grifinória foi deixado exclusivamente para vocês três poderem ter um pouco de privacidade e a maioria dos professores está cuidando do f-funeral” – esclareceu Gina, a voz quebrando, em seguida, a sala recaiu em um profundo silêncio, onde os quatro encaravam os próprios pés.

                Por alguns instantes após terem acordado eles haviam estado de certa forma alheios a tudo que estava acontecendo ao seu redor, mas agora a realidade havia os acometido como uma maldição imperdoável.

                Hermione sentia uma dor imensa atravessá-la como uma dor física e em poucos minutos estava soluçando baixinho, quando Rony apertou delicadamente seus dedos entrelaçados nos dele, foi que ela o encarou, ele olhava para cima, tentando impedir as lágrimas que se acumulavam em seus olhos de correr sua face, ela acariciou levemente seu rosto o fazendo encará-la, quando ele o fez ela disse sem emitir som algum, apenas mexendo os lábios:

                “Eu estou aqui.”

                A menção das palavras de Gina, Rony sentiu como se arrancassem uma parte vital do seu ser ao se lembrar do fantasma da última risada de Fred gravada em seu rosto quando ele caiu sem vida em um dos muitos corredores da escola atingido pelas costas por um maldito Comensal da Morte.  Quando ele encarou Hermione tentando evitar que as lágrimas de dor finalmente se libertassem e viu que ela estava ali, ao lado dele, ele não resistiu ao impulso de puxá-la para perto e abraçá-la, finalmente colocando para fora em forma do choro toda a dor que sentia por todas as perdas, principalmente a do irmão. Choraram juntos nos braços um do outro por um longo tempo.

                De frente para eles em uma mesma poltrona, Harry escondeu o rosto na curva do pescoço de Gina, sentindo a culpa que temia carregar para sempre dali em diante pesar em seus ombros, Gina também chorava silenciosamente e murmurava a todo instante:

                “Não fique assim meu amor, nada do que aconteceu aqui foi por sua culpa.”

                Harry gostaria muito de acreditar que haveria uma forma de crer que o que ela dizia era verdade, apesar de que nesse momento, lhe parecia impossível.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? -autora pergunta tremendo de expectativa-
Por favor deêm a opinião de vocês, é ela que faz tudo valer a pena!Beeeijo. (L)