Libertinamente Marotos - HIATUS escrita por Lady Anna


Capítulo 8
Capítulo VII


Notas iniciais do capítulo

Oi meus consagrad@s!!!
Hoje eu vou pedir que vocês tenham paciência e leiam essas notas aqui que ficaram um pouco grandes. Alguns avisos:
1° A partir de hoje tentarei escrever capítulos maiores para que vocês possam ver mais interação entre os personagens principais.
2° A astromélia foi descoberta no século XVIII, mas eu não sei se a data está de acordo com a data da fic.
3° Se alguém aqui acompanha minha outra história eu preciso avisar algo: a história irá ser excluída porque eu estou sem criatividade para escrevê-la e não quero que ela fique parada assim. Portanto, eu vou apagar e escrever com mais calma e quando tudo estiver certo eu postarei novamente.
4° Estou pensando em escrever uma one-shot sobre o Sirius beeem triste. Vocês leriam?
Os avisos são esses pequenos gafanhotos. Por fim, eu gostaria de pedir aqui nas notas iniciais que vocês tirassem um minuto do tempo de vocês e deixassem um comentário me dando um feedback sobre a fic para eu saber se vocês estão realmente gostando. É muito importante pra mim receber comentários, nem que seja um simples "continua" já aquece meu coração!
Enfim, enjoy!
Anna



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"A linguagem é uma fonte de mal-entendidos". Antoine de Saint-Exupéry

 

Remus observou Dorcas e sua mãe, a marquesa de Salluf, saírem da mansão ainda sem acreditar que ela realmente aceitara ir ao parque com ele.

—É muita gentileza sua nos convidar para um passeio, Sr. Lupin. –A marquesa de Salluf disse enquanto Remus a ajudava a subir na carruagem.

—O prazer é todo meu, Lady Salluf. –Remus observou que a mulher o olhava com se ele fosse a solução de todos os seus problemas, enquanto que Dorcas parecia um pouco envergonhada com toda a situação.

Quando Remus a ajudou a subir na carruagem disse em seu ouvido:

—A senhorita fica ainda mais linda corada! –E foi o que bastou para que Dorcas ficasse ainda mais corada e Remus subisse rindo na carruagem.

Apesar de dizer aquilo somente para provocá-la e deixá-la mais a vontade, Remus sabia que não era mentira: o vestido rosa claro com bordados brancos dava a Dorcas um ar de inocência e delicadeza que era maravilhosamente complementado por seus lindos olhos azuis e suas bochechas rubras.

No caminho até o parque Remus percebeu que a Sra. Meadowes fez o possível para deixá-los confortáveis e manter uma conversa. Ao chegarem, a Sra. Meadowes permaneceu a uma distância mais do que necessária para dar privacidade ao casal.

—Pelo que percebi, –Indagou Remus–A senhorita se interessa por flores e seus significados?

—Oh, sim! –Dorcas se surpreendeu com a pergunta. –É um hobby divertido. Eu consigo ver vários significados onde as pessoas veem apenas flores. Aliás, acho as rosas superestimadas, afinal por sua ligação com a deusa Afrodite e com a paixão elas são consideradas as melhores flores para se dar à uma dama, mas eu acho que há outras melhores.

—Nesse caso, –Remus sorriu retirando uma flor da parte interna do casaco. –Ainda bem que eu não trouxe uma rosa.

A flor na mão de Remus era magnífica apesar de estar um pouco amassada: o amarelo vivo com algumas pintinhas e as pétalas sobrepostas faziam a astromélia ser uma das folhas preferidas de Dorcas.

 –Obrigada. –Dorcas pegou a flor e olhou boquiaberta para Remus. –O senhor sabe o significado ou...

Remus a interrompeu e começou a explicar:

—A astromélia significa uma forte amizade e cada uma das suas seis pétalas têm um significado: compreensão, humor, paciência, empatia, compromisso e respeito. Ela é encontrada em algumas cores, mas eu escolhi a amarela porque amarelo significa alegria e combina com a senhorita.

—Eu... Ah... Eu... –Dorcas não sabia oque dizer, ninguém nunca havia se importado com o significado das flores como ela.

—Eu lhe trouxe essa flor exatamente pelo significado dela. –Remus parou e olhou fixamente para Dorcas. –Eu quero construir um vínculo duradouro de amizade com a senhorita. Se nos casarmos nosso casamento pode não ter amor, mas eu lhe prometo compreensão, humor, paciência, empatia, compromisso e respeito. Eu lhe prometo isso diariamente. E para isso quero lhe fazer a corte adequadamente se a senhorita permitir.

—Bem, sim, eu concordo.

—Então me permita conduzi-la. –Remus ofereceu o braço para Dorcas e ela aceitou prontamente.

 

 

 

—LÍLIAN!

Lily revirou os olhos quando ouviu o grito de seu pai, afinal ela odiava ser chamada de Lílian. Ela foi até a sala e parou no batente da porta.

—Sim?

—Venha tomar chá.

—Eu não estou com vontade. –Lily girou os calcanhares e estava correndo de volta para o seu quarto.

—Volte aqui Lily! Temos um convidado para o chá.

Lily voltou à sala e praguejou bem baixinho. Ela ainda não havia conseguido terminar o livro e ela estava literalmente na melhor parte, na qual o mocinho iria beijar a heroína e finalmente...

—Rápido Lily! – Disse sua mãe que ainda estava fora de seu campo de visão.

Ao entrar na sala, Lily reconheceu o cavalheiro sentado ao lado de sua mãe: Lorde Potter.

—O que? Como assim?

—Estou estudando a possibilidade de me tornar sócio de investimentos de seu pai senhorita. –Lorde Potter se levantou e fez uma reverência. É um prazer revê-la.

—É... Sim... Quer dizer, igualmente milorde. –Lily se embaraçou e olhou para sua mãe que fazia um movimento estranho com a mão girando-a no ar e levando-a para frente. Lily apertou os olhos e sua mãe pegou as saias de seu vestido exasperadamente fazendo uma reverência sentada. Lily bateu a palma da mão na testa, mas é claro que ela deveria fazer uma reverência também. Ela se inclinou puxando delicadamente as saias. –Boa tarde Lorde Potter.

—Boa Tarde Srta. Evans. –A resposta de James saiu um pouco esganiçada pelo fato de ele estar segurando a risada. Ora, aquela garota era demais: engraçada demais, esquecida demais, avoada demais, bonita demais. Ah sim, James tinha que admitir que com aquele vestido roxo de decote quadrado a Srta. Evans ficava simplesmente estonteante.

James observou a Srta. Evans se sentar ao seu lado e pegar uma xícara que sua mãe oferecia. Ela levou a xícara até a boca e depois fez uma careta quase imperceptível, mas continuou bebendo.

—Não gosta de chá Srta. Evans?

—Não, eu... –James percebeu o olhar mortal que a Sra. Evans lançou para a filha. Lily deu um meio sorriso. –Só estava quente.

Era óbvio que era mentira, mas James apenas balançou a cabeça e continuou conversando com o Sr. Evans sobre os negócios.

—Vou buscar alguns contratos para o senhor ver, Lorde Potter. –Disse o Sr. Evans se levantando.

—Pode me chamar apenas de James.

—Nesse caso, pode me chamar de John.

Assim que o Sr. Evans saiu, a Sra. Evans se levantou.

—Eu vou buscar mais chá, Lorde Potter. Lily faça companhia ao nosso convidado.

Quando eles ficaram sozinhos, James se virou para Lily que olhava desgostosamente para a xícara.

—Se a senhorita quiser eu bebo a sua xícara. –Lily olhou indagativamente para James que sorriu. –A senhorita mente muito mal.

—Ah não, não preci... –James pegou a xícara de mão de Lily e bebeu tudo em um gole. –Obrigada.

—Não tem de quê, Srta. Evans. Por que a senhorita mentiu?

—Bem... –Para James ela parecia estar muito desconfortável. –É uma tradição muito antiga inglesa e mamãe não gosta que eu conte as pessoas para não parecer excêntrica.

—Jura? –James levantou as sobrancelhas sarcasticamente. –Não tomar chá é a menor das suas excentricidades senhorita.

James se inclinou para pegar mais chá no mesmo momento que Lily se virava com o dedo apontado para ele. A única coisa que James viu antes de sentir a mão dela batendo na sua e o desequilibrando foi a expressão raivosa de Lily.

—AI!

Lily pegou um guardanapo para tentar secar a calça de James enquanto se desculpava pelo ocorrido.

—Me desculpa! Eu... Eu... Sou muito estabanada, não foi minha intenção. Que idiota eu sou, é claro que não foi minha intenção. Eu só...

—Tudo bem Srta. Evans. Pode deixar. –James tentou acalmar Lily, mas ela não parecia ouvi-lo.

O pior é que se alguém os visse poderia interpretar erroneamente e achar que eles estavam fazendo algo inapropriado. James segurou as mãos de Lily.

—Tudo bem, sem problemas senhorita.

Quando James levantou os olhos, ele percebeu o quão perto Lily estava. Ele conseguia ver todos os detalhes do rosto dela: uma pequena cicatriz na testa, os cílios longos delineando os lindos olhos verdes com pontinhos pretos, as pequenas sardas no nariz arrebitado e nas bochechas rubras e por fim a boca voluptuosa e bem desenhada. James sabia que era errado, mas ele queria beijá-la desesperadamente.

Lily sentiu James soltando suas mãos e segurando seu rosto com a mão esquerda. Apesar de nunca ter sido beijada, ela sabia o que estava prestes a acontecer ali e fechou os olhos ao sentir os lábios de James sobre os seus se movendo delicadamente.

Lily não sabia o que fazer, mas James delineava a boca dela com os lábios puxando, mordendo e sugando levemente em uma tortura deliciosa. Ao abrir a boca em um gemido, Lily sentiu a língua de James em sua boca e o beijo ficou ainda melhor.

Um barulho estridente os fez saltar para longe um do outro. James olhou para o chão e percebeu que sua xícara tinha se estilhaçado. Ele se levantou rapidamente e olhou para Lily que tinha uma expressão surpresa no rosto.

—Eu... –Ele começou sem saber o que dizer.

—James aqui estão os contratos. Está tudo bem? –John olhou para eles até perceber a xícara quebrada e a calça de James molhada. –O que aconte...

—Nada demais Sr. Ev... Digo John. –James sorriu amarelo e pegou os contratos. –Vou dar uma olhada. Bem, agora eu preciso ir. Boa tarde John. Boa tarde Srta. Evans.

Lily assistiu atordoada a James fazendo uma reverência rápida e saindo de sua casa.

—Lily, –Começou o seu pai. –Eu exijo que você me expli...

Mas Lily já estava subindo as escadas correndo.

 

 

—Com licença, Lorde Salluf. –Simon, o notório marquês de Salluf, levantou os olhos dos papéis em sua escrivaninha e levantou uma sobrancelha para a arrumadeira que estava na porta de seu escritório.

—Sim?

—Senhor... Eu... Milorde, eu encontrei algo no quarto da senhorita Dorcas.

Simon franziu o cenho para a criada.

—Seja mais específica.

—Eu encontrei um paletó, milorde.

—Ah, com certeza é meu. –Simon voltou os olhos para os papéis, afinal Dorcas tinha o hábito de pegar peças de roupas mais velhas para utilizar o tecido em costuras ou artesanatos.

—Eu temo que não senhor. Há uma identificação na parte interior do paletó. –A criada disse tão baixo que Simon temeu ter ouvido errado.

—Como?

—O paletó não é do senhor, milorde. –A criada estendeu a peça de roupa que estava em suas mãos para Simon. –É do senhor Remus Lupin.

—No quarto de Dorcas? Não é possível!

Simon pegou o paletó e olhou a identificação. Ele sentiu seu estômago se revirar ao constatar que Dorcas estava envolvida em um escândalo.

—Onde Dorcas está? Eu quero falar com ela imediatamente! E mande um mensageiro a casa do Sr. Lupin o convocando para uma reunião comigo.

—Milorde, acho que não será necessário. A marquesa e a senhorita Dorcas estavam no parque com o Sr. Lupin e eles chegaram agora.


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Notas finais do capítulo

É isso galera!
Comentem! Kiss, Anna



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