Click! et Brille escrita por Biax, EsterNW


Capítulo 42
Nervoso


Notas iniciais do capítulo

Bia
Oi, pessoas!
Acho que o título já fala por si só o que vai rolar :B
Boa leitura!



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— O Alexy confirmou sobre o que a gente pesquisou, sobre a Debrah ser a possível fofoqueira que vazava as informações dos modelos pra fora — dizia Marimar, sentada na cadeira da mesa, com os pés em cima do tampo. — Exatamente o que vimos o povo falando no Twitter. Aquela história de ela mal ter saído da agência e já ter conseguido o emprego na revista. E ainda falou que ela costumava brigar com o povo que falava mal dela ou do Castiel, e eu lembrei na hora que não achamos nada no perfil dela, então com certeza ela apagou qualquer vestígio.

— Sim, com certeza, mas não conseguiu apagar tudo, tipo aqueles que achamos — falei, lavando as louças do jantar.

— Eu não me conformo que ela ainda tenha fãs, isso sim.

— Isso eu também... — Enxaguei dois pratos e fechei a torneira para ensaboar alguns copos. — Agora... Se ela tem raiva da agência, por que escolheu justo a mim? Eu não tenho nada a ver com esse rolo todo, nem estava ali na época pra saber.

— Pois é! — exclamou Marimar, levantando os braços rapidamente, ao mesmo tempo em que colocava as pernas para baixo. — Se ela quisesse ferrar com alguém, ferrasse com o Nathaniel, mesmo que eu não concorde com isso porque ele não merece, mas né. Não tem lógica nisso.

— Bom, talvez não necessariamente eu esteja envolvida na história. E se ela só publicou as fotos por causa do Castiel? Ela provavelmente ainda tem raiva dele.

— Foi o que eu pensei, mas o que a Ambre tem a ver com isso? Será que ela não gosta de você?

— Nós nunca conversamos direito, no máximo ela me pediu algumas fotos pra usar nas aulas, nada mais do que isso.

— Vai que ela é do tipo que ferra os outros pra fazer a amiga se sentir melhor? Isso se ela e a Debrah forem mesmo amigas, ou sei lá.

— Talvez. Tudo é possível.

Depois de tomar banho, fui para a cama e peguei o celular, já sentindo o coração disparar ao ver uma mensagem de Rayan. Desde aquela última troca de mensagens na sexta, ficamos conversando um pouco sobre assuntos comuns do dia a dia.

Eu contaria para ele sobre as novidades com o maior prazer, mas eu sempre fui levemente paranoica com assuntos que podiam virar uma briga judicial e ter o celular confiscado para investigação. Imagina se a Debrah consegue descobrir sobre as nossas investigações e faz alguma coisa? Aquele tipo de assunto tinha que ser falado pessoalmente, e provavelmente Rayan ia gostar de saber sobre os nossos avanços no caso.

“Então nos falamos amanhã. Boa noite”, escreveu ele.

“Boa noite”, respondi, e suspirei ao deixar o celular ao lado do travesseiro.

Será que era muito errado eu querer me envolver com ele no meio dessa confusão toda?

Ai, meu Deus. Por que ele tinha que ser meu professor? Seria tão mais fácil se ele fosse um colega de classe, ou um convidado de um evento que eu fizesse. Qualquer coisa seria mais simples e eu não teria medo de me aproximar e ferrar com a vida profissional dele.

Foi com esse pensamento que adormeci. Fiz algumas tarefas da casa durante o dia, me sentindo um pouco ansiosa para poder falar com ele logo.

Ao chegar na escola, no horário de sempre, com as mãos frias de ansiedade, vi Rayan perto da cantina, mas percebi que haviam alguns alunos em sua volta, provavelmente tirando algumas dúvidas, já que estavam com alguns livros nas mãos. Murchei na hora. Com certeza não daria tempo de conversarmos aquele dia.

Enfiei as mãos nos bolsos da blusa moletom e segui para a minha sala, um tanto frustrada.

Me forcei a prestar atenção na aula e não saí no intervalo. Tentei ser rápida na saída, para seguir para o ponto de ônibus junto dos outros alunos, assim teria companhia. Aliás, eu precisava arrumar logo a bicicleta.

Chegando em casa, tomei banho e esquentei o prato de comida no micro-ondas. Meu celular vibrou em cima da mesa e eu fui pegá-lo, vergonhosamente rápido.

“Desculpe por hoje, eu a vi, mas não consegui chamá-la porque estava com alguns alunos tirando dúvidas. Você não parecia muito animada, está tudo bem?”

Sorri para a tela, esquecendo completamente a frustração de mais cedo. Digitei uma resposta e minha comida ficou pronta. Levei tudo para a mesa ao mesmo tempo em que a resposta chegava.

“Entendo. Bom, eu estarei livre amanhã, será que você gostaria de almoçar comigo?”

Minha boca se abriu, e não foi pela garfada de arroz e feijão. Voltei o garfo para o prato, relendo aquela mensagem sem acreditar no que estava escrito.

Abri o teclado, hesitando com os dedos próximos à tela, sem saber como responder. Sim, com certeza, claro, sem dúvida, adoraria, seria ótimo...

“Adoraria”, escolhi e mandei, sem conseguir segurar o sorriso. Não demorou para que ele falasse de novo.

“Você conhece algum restaurante bom? Queria variar”

“Na rua de trás da minha casa tem um restaurante bem acolhedor”

“Ok, passo aí amanhã às doze e meia, pode ser?”

“Sim. Combinado”

“Combinado”

Gritei internamente e lembrei que minha comida estava esfriando. Deixei o celular do lado e voltei a comer, batendo o calcanhar no chão repetidas vezes.

Se a Mari estivesse acordada, eu contaria o que me aguardava e surtaríamos um pouquinho, mas depois eu falaria e ela ficaria tão ansiosa quanto eu, sem dúvida alguma. Primeiro eu precisava passar por uma noite de sono inteira.

...

— Ju?

Abri os olhos com dificuldade, sentindo algo tocando minha panturrilha.

— Quê? — murmurei.

— Vai ficar aí até que horas? Não vai almoçar?

Aquela palavrinha me despertou. Cacei o celular e olhei as horas. Era meio dia e vinte.

Joguei as cobertas para o lado e desci correndo, indo para o banheiro.

— Ué, o que tá rolando? — Escutei Marimar perguntar, confusa com o meu ataque.

Usei o sanitário, lavei o rosto, escovei os dentes e corri de volta ao quarto.

— O Rayan me chamou pra almoçar — anunciei, abrindo o guarda-roupa para escolher algo decente, enquanto passava um pouco de creme facial no rosto.

— Quê?! E você nem me fala nada?! — Ela abriu um sorrisão de orelha a orelha.

— Você estava dormindo, não deu. — Peguei uma calça jeans escura, uma camiseta branca e vesti um suéter amarelo mostarda por cima, sem me ligar muito se combinava. Eu só queria ficar pronta logo.

— Me acordasse, oras. Isso é muito importante!

— Bom, já foi, você tá sabendo agora... — A campainha tocou, fazendo meu coração atropelar as batidas. — Ai, Jesus!

Marimar gargalhou enquanto saía do quarto. A ouvi dizendo “ela já vai” para o interfone.

Tentei dar um jeito no meu cabelo. Esfreguei nas mãos um pouco de óleo capilar e penteei porcamente os fios com os dedos, vendo que o volume não me deixaria naquele momento. Prendi algumas mechas do lado direito para trás e passei rapidinho um pouco de rímel. Espirrei perfume, peguei um casaco preto e corri para a porta. Vesti a roupa, peguei minhas chaves e saí.

— Boa sorte!

Não deu tempo de responder, pois já estava descendo as escadas, afobada. Cheguei no portão e o abri, encontrando Rayan se virando para mim, abrindo um sorriso caloroso.

— Desculpe a demora. — Tranquei o portão e me direcionei para ele.

— Você não demorou... — Ele me analisou, e eu fiquei com medo de ter esquecido algo, como ter tirado as remelas direito ou borrado o rímel. — É impressão minha ou você acordou agora?

Senti as bochechas esquentarem. Minha cara ainda devia estar um pouquinho inchada, apesar da água gelada que meti no rosto.

— É isso mesmo — admiti, começando a andar. — Esqueci de colocar o celular para despertar.

Rayan riu, divertido. — Acontece com as melhores pessoas, não se preocupe. Eu poderia esperar o tempo que você precisasse.

— Está tão ruim assim? — brinquei, indicando minha cabeça.

O sorriso brincalhão continuava em seus lábios, mas a forma que ele me observou, olhando cada lugarzinho do meu rosto, me fez corar ainda mais.

— Ruim não é nem de longe a palavra certa — disse por fim, voltando a olhar para frente.

Estaquei no lugar, lembrando de um pequeno detalhe. Rayan também parou, me encarando.

— Esqueci minha carteira. Espera um pouquinho?

Ele tombou a cabeça para o lado, com uma expressão de “é sério?”

— Não, não vou esperar. Eu te convidei, então nada mais justo do que eu pagar.

— E se eu pedir todos os pratos do restaurante?

— Eu vou ficar muito chocado, mas vou pagar mesmo assim. — Deu risada.

Fiquei incerta, achando engraçado sua reação, mas cedi quando Rayan voltou os poucos passos e me empurrou de leve para frente, me fazendo andar.

Não falamos mais durante o curto trajeto. Só atravessemos a rua e seguimos para a esquerda, na rua de trás do meu prédio. Demos mais alguns passos e chegamos à fachada modesta do restaurante. Entrei primeiro e pedi uma mesa, percebendo que o lugar estava até que bem vazio pelo horário.

O garçom nos levou até uma mesa mais ao fundo, para duas pessoas. Deixou os menus sobre o tampo coberto por uma toalha branca rendada, e falou que logo voltaria para pegar os pedidos.

Nos sentamos de frente para o outro. Veio outro garçom para encher as taças com água e perguntou qual era o vinho. Deixei para o Rayan, que olhou a cartela e pediu um que eu não conhecia para nós. O rapaz afirmou e saiu de vista.

Eu achava tão chique quem conhecia vinhos...

— E então? — começou ele, cruzando os dedos sobre a mesa, se inclinando levemente em minha direção. — Quais as novidades?

— Algumas. — Tomei um bom gole de água, percebendo que estava com sede, já que acordei no susto. — Vamos escolher os pratos que eu já conto.

— Tudo bem.

Depois de olhar o menu, pedi a entrada e o prato principal, me atentando ao preço, não querendo abusar da boa vontade do Rayan em pagar. Depois que os pedidos foram anotados, ficamos sozinhos novamente. Ele me encarou, apenas esperando eu começar.

Decidi começar pelas descobertas da Mari, e um pouco antes de eu acabar, as entradas chegaram. Terminei antes de dar uma colherada na minha sopa de abóbora com algumas torradinhas.

— Tudo o que vocês consideraram, eu acabei de pensar. São algumas possibilidades — comentou ele, comendo a mesma entrada que eu. — Tem alguma em que você acredita mais?

— Não, não tenho muitos motivos pra acreditar que a Ambre não gosta de mim, ou que a Debrah saiba quem eu sou. Na verdade, a mais possível é que ela ainda tenha raiva do Castiel e que tenha sido apenas uma coincidência eu ter fotos exclusivas dele com o amigo.

— Mas afinal, vocês ainda não sabem o porquê de essa tal Ambre ter mexido no seu celular?

— Não, mas com certeza não teria como ela saber das fotos. Vai ver... Ela viu o celular na mesa e foi tentar descobrir de quem era — considerei, tanto para ele quanto para mim.

— Ela olharia direto a galeria?

— Acho que seria o jeito mais rápido. Eu não tenho fotos minhas na tela de bloqueio ou papel de parede.

— Então é possível. Ao procurar uma foto de quem era o dono do celular, ela viu as fotos dos modelos.

— Sim, talvez seja isso, mas aí voltamos a questão de por que ela mandaria as fotos para a revista, com o meu nome.

— Apesar de roubar fotos, talvez ela tenha pensado que seria melhor se manter fiel ao fotógrafo — brincou ele, negando com a cabeça em seguida. — Duvido que esse tipo de pessoa pense em alguém além dele próprio. É difícil saber apenas com especulações.

— Sim, muito.

Tiraram nossos pratos vazios, recolocaram água e vinho.

— Qual a próxima novidade? — Rayan indagou, apoiando o queixo nas mãos.

Tomei um gole de água, sem graça por só eu ter falado até o momento.

— Por que você não conta alguma? Já falei muito.

— Hm... Fiquei sabendo que tivemos muita procura lá na escola pelos cursos, graças a campanha...

— Rayan — interrompi, com um sorrisinho na cara. Ele me olhou como se tivesse falado algo errado. — Você é viciado em trabalho?

Ele pareceu considerar. — Provavelmente. Por quê?

— Então vamos fazer um acordo. Nada de falar sobre trabalho hoje. — Eu falaria do curso depois, assim não voltaríamos no assunto tão já.

Uma careta de medo atravessou suas feições, de brincadeira. — Eu não sei falar de outra coisa.

Dei risada. — Eu te ensino. O que você faz quando não está trabalhando?

— Eu... durmo ou faço as tarefas de casa.

— Você não sai com os seus amigos?

— Às vezes, sim, mas a maioria já tem suas famílias e nem sempre estão disponíveis.

— Talvez você precise de novos amigos.

— Talvez, mas eu não tenho mais pique e nem paciência para começar novas amizades e sair por aí. Estou com trinta e quatro anos, não sou mais tão novo.

— A idade está só na sua cabeça, se pensar desse jeito não vai fazer mais nada a não ser crochê.

Rayan riu. — Mas pessoas novas fazem crochê.

— Eu sei, já fiz muito quando era mais nova. Você entendeu o que eu quis dizer.

— Entendi. — Ele passou a ponta dos dedos sobre as rendas da toalha, pensativo. — Eu nunca fui de ir em festas ou sei lá. Sempre preferi ficar em casa, lendo algo, jogando videogame... Coisas mais... Tranquilas.

— É, eu também. Talvez seja difícil de acreditar, mas eu sempre fui de ficar em casa, meditando ou fazendo yoga com velas e incensos.

Ele sorriu. — É muito difícil acreditar nisso — ironizou, brincalhão. — Acho que nunca conheci alguém tão sereno quanto você.

— Obrigada? — Ri, compartilhando do sentimento brincalhão.

— Por nada.

Nosso prato principal chegou. Quase babei ao ver meu gratin dauphinois, as famosas batatas gratinadas francesas. O cheiro estava incrível. Começamos a comer, ficando em silêncio por alguns minutos.

Entre um assunto e outro, fomos comendo, até chegar nossas sobremesas. Talvez Rayan tivesse outros compromissos com as aulas, então pensei que seria melhor se eu desse logo a notícia.

— Eu sei que falei que não falaríamos de trabalho, mas... — hesitei, sem saber o que ele preferia.

— Mas?

— Por causa de toda essa situação, pela demissão, eu terei que trancar o curso porque não sei como vai ficar minha situação financeira durante esses meses. — Vi sua expressão se tornar surpresa. — Enquanto eu não conseguir um emprego fixo, não posso ficar com dívidas não essenciais. É mais uma precaução do que qualquer outra coisa.

Ele franziu o cenho, talvez chateado. — Eu entendo... É uma pena. Mesmo que você conseguisse mais trabalhos de fotografia?

— Eu só não trancaria se conseguisse um trabalho por noite — exagerei, com um tom divertido.

— Posso tentar ajudar nisso.

— Você já me ajudou...

— Não, eu posso fazer mais. Posso ajudar divulgando seu trabalho, é o mínimo.

Considerei aquilo. — Bom, tudo bem, isso eu posso aceitar.

— Então... Em todo caso, irá pra aula até quando?

— Até o fim do mês, eu já peguei a mensalidade de novembro.

— Então terei sua presença por mais quatro semanas. — Rayan soprou o ar pela boca, como se estivesse aliviado.

Dei risada. — Sim.

— Eu realmente espero que você não precise trancar.

— Eu também. — Mesmo dizendo aquilo, eu sabia que as chances de eu conseguir tantos trabalhos eram mínimas, mas eu não queria parecer pessimista.

Terminamos de comer, e Rayan deu um tapinha na barriga. — Uau, parece que vou explodir.

— Realmente. — Apenas dei o último gole de vinho. Como eu imaginei, ele olhou rapidamente o relógio de pulso e suspirou. — Tem compromisso?

— Reunião de professores daqui uns quarenta minutos. Ficamos aqui mais tempo do que eu previ. Não que isso seja ruim.

— Tudo bem. Então vamos.

Levantamos e fomos pagar. Ou melhor, ele foi pagar. Caminhamos até perto da entrada do meu prédio, onde ele tinha estacionado o carro, e me deixou no portão.

— Obrigado, foi muito bom ter sua maravilhosa companhia.

— Eu que agradeço, você tem me dado muito apoio e eu não consigo pensar em nada pra retribuir. — Sorri, sem jeito.

— Não pense, você já retribui me impedindo de falar sobre o trabalho. — Demos risada ao mesmo tempo. — Obrigado.

— Digo o mesmo.

Mesmo meio envergonhada, deixei meu lado “br” falar mais alto e abri os braços, me aproximando, para lhe dar um abraço, caso ele não recuasse. E não o fez. Ele retribuiu o abraço, me apertando contra ele, me fazendo colar a lateral do rosto em seu peito, onde pude sentir seu perfume tão agradável.

Ficamos ali por um tempinho. Acho que o senti dar um beijo em meu cabelo, mas talvez tenha sido impressão por causa do seu queixo no topo da minha cabeça.

De novo, me movi, nos afastando o suficiente para eu conseguir deixar um beijinho em sua bochecha. Ele sorriu, possivelmente surpreso ou tímido com as minhas reações espontâneas.

Eu acenei, e ele também, começando a ir para o carro.

Esperei ele sair de vista para entrar, suspirando.


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Notas finais do capítulo

Bia
Ai, ai, mais alguém conseguiu ver os coraçõeszinhos saindo da cabeça da Ju? kkkk
Até mais o/

Ester
Pausa muito bem vinda na investigação pra um momento com esses dois :3 Humm, olha só, já é a segunda saída deles juntos... Se for seguir o "código de relacionamento europeu", logo logo tão namorando -q
Até semana que vem, povo o/



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