Um amor de contrato escrita por Andye


Capítulo 32
A decisão final


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal. Desculpem a demora, mas o dia de hoje foi estranho. Estamos na reta final. Nosso último encontro é semana que vem e eu espero, do fundo do coração, que tenham gostado do que essa história proporcionou.

Beijos no coração. E cuidem!



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Rose acordou sentindo os raios de sol atingirem seu rosto. Abriu um dos olhos e, mentalmente, estranhou que a mãe tivesse esquecido de fechar a cortina. Ela sempre falava pra fechar antes de dormir.

Virou-se, a barriga para cima, e notou que vestia parte da roupa que usou na noite passada. Estranhou que a mãe não houvesse trocado a sua roupa. No mínimo, a mulher teria lhe acordado para se trocar.

Tentou lembrar-se do que havia acontecido, mas a mente ainda estava cansada demais para pensar nitidamente. 

Finalmente, quando quase cochilava novamente, mesmo com os raios de sol lhe forçando ao contrário, lembrou que havia voltado para casa no carro do pai e que, provavelmente, havia dormido no caminho.

“Isso explica como eu vim parar na minha cama.”

Cobriu o rosto com o lençol e pensou no pai, na mãe e no irmão. Fazia algum tempo que estava tentando aproximar os pais e conseguir que ficassem juntos novamente. 

Por um bom tempo, devido à mãe ser tão ranzinza, às vezes, achou que não iria conseguir, mas, agora, depois de ontem, pensou que, talvez, as coisas começavam a mudar.

Lembrou de como eles sorriam abertamente um para o outro durante a festa da família. Eles estavam conversando muito mais tranquilos do que umas semanas atrás.

Pensou que sua ideia de juntar os dois no aniversário da mãe, mesmo que ela tenha ficado triste, foi uma boa jogada. Assim eles se viram com bastante tempo e a mãe, a contragosto, precisou ser gentil com ele também.

Era verdade que houve aquela conversa com a tia Gina. Ela ainda não sabia o que as duas estavam falando antes do pai chegar, mas sabia que era sobre ele porque a mãe perdeu o senso e chorou depois que o viu.

Ela ficava triste por ver os pais separados e sofrendo. A cada dia que se passava, tinha mais certeza de que não queria ser como a mãe. Também tinha um pouco de medo, às vezes. O pai parecia prestes a desistir de voltar a viver com eles.

“Rose, a sua mãe está cansada e magoada com muitas coisas. É melhor deixar que ela tenha o espaço que ela precisa. Não fique insistindo, está bem? Sua mãe vai ficar bem com o tempo”.

Ela poderia confessar a qualquer um que não gostou daquelas palavras ditas pelo pai. Ele sempre era tão animado e feliz, mas, agora, parecia um posso de tristeza, e era triste ver o quanto ele se esforçava para ficar bem perto dela e de Hugo.

Balançou a cabeça, os olhos ainda fechados, coçou a cabeça e virou-se de lado. Ela pensava como era chato e estressante ser adulto. Uma careta de desgosto se formou em sua face quando percebeu que, dali a uns quinze anos, ela seria adulta também.

“Será que vou ser tão cabeça dura como a minha mãe? Não... Eu não sofreria só porque eu quero. Se eu sei que amo alguém, por que eu iria querer ficar longe desse alguém? Queria entender a mamãe... Ela não faria o que fez por nada.”

Sentou-se sobre a cama e esfregou os olhos, acordando em definitivo. A cabeça fervilhava demais para concentrar-se em seu sono. 

Colocou as pantufas e seguiu para o banheiro, voltando para o seu quarto em seguida, não deixando de pensar em nenhum momento sobre o que faria para aproximar os dois ainda mais.

Estranhamente, e já era a terceira coisa estranha que acontecia naquela manhã, a sua mãe ainda não estava acordada e não havia preparado o café da manhã.

Deitou-se, mas levantou-se em seguida, alarmada” Colocou novamente as pantufas e seguiu, cuidadosa, com medo sobre o que poderia descobrir, em direção ao quarto maior.

Será que a mamãe está doente de amor?”

A porta não estava trancada. Suspirou aliviada por isto. A mãe nunca a trancava. Então, calma e delicadamente, quase como se fosse o vento, afinal, era assim que ela se sentia naquele momento, empurrou a porta e abriu uma fresta de tamanho suficiente para ver lá dentro. 

Congelou. A mãe estava lá, deitada, dormindo, mas havia uma pessoa ao lado dela, sob os lençóis. “O que a mamãe está fazendo?”

A pessoa ao lado da sua mãe, aparentemente ouvindo o som do vento no qual ela havia se transformado, ou, talvez, percebendo a porta se abrir, virou-se devagar para a ela, a olhou e sorriu. 

O peito de Rose gelou ainda mais. A sensação de que estava sonhando tomou conta de si. Ela piscou os olhos, os esfregou com o dorso das mãos e, estática, balbuciou:

— Pai?

— Bom dia, boneca — o homem sussurrou.

— PAI! — a menina, polvorosa de alegria, gritou, jogando-se sobre o pai. A mãe, assustando-se, acordou no rompante, enquanto a menina, agitada demais ao ver o homem que mais amava ali, com a sua mãe, balançava o colchão vigorosamente, sorrindo, abraçando-os e os beijando como se não houvesse amanhã.

***

— Esse está sendo o melhor dia da minha vida! — Rose se aproximou dos dois, beijou a bochecha de ambos e voltou para os amigos.

Aproveitaram a manhã ensolarada de sábado, ainda que fria, e saíram com os filhos, afinal, “O papai já está aqui mesmo. Por que não podemos sair juntos como antes?”, para o parque próximo à casa da mulher.

Após o café, Hermione preparou alguns sanduíches enquanto Rony cortava frutas para a salada. Prepararam a cesta, os sucos, as toalhas e almofadas necessárias e saíram, realizando mais aquele desejo da filha. Naquele momento, Hugo, vencido, dormia no bebê conforto ao lado dos dois.

— Fazia um tempo que não via a Rose tão sorridente… — Hermione comentou tentando puxar um assunto não tão tenso quanto seria “eles dois”.

— É… lá em casa ela também não parece ficar tão à vontade. É como se faltasse algo... — Rony percebeu Hermione ficar com os olhos distantes após o comentário que ele fez — Você está bem?

— Sim… Só estou preocupada — respondeu sem muitos pormenores.

— Com o quê? Posso saber?

— Com o que fizemos noite passada — foi direta, desistindo dos arrodeios, e fixou o olhar nos dele — Se estamos separados, deveríamos viver como tal, não acha?

— Não.

— Rony, a gente bem sabe o porquê da Rose está feliz assim...

— Sabemos?

— Ela está pensando que vamos ficar juntos de novo.

— E não vamos?

— Nós estamos separados.

— Porque você quer.

— Não. Porque chegamos a este ponto.

— Hermione, eu não quero continuar assim...

— Rony, o que fizemos está errado!

— O que está errado?

— A gente dormiu junto. Isso tá errado!

— Por quê?

— Porque não somos um casal?

— Por quê?

— Porque nos separamos — ela parecia perder a paciência.

— Eu sei que nos separamos.

— Então, entende o que estou dizendo.

— Não.

— Rony!

— O quê?

— A gente vai terminar confundindo a cabeça da Rose.

— Eu, realmente, não pretendo fazer isto.

— Então, vamos esquecer o que houve.

— Por quê?

— Meu Deus... Parece a Rose com tantos por quês?

— A gente fez amor porque a gente se ama. Por que eu deveria esquecer isto.

— Porque é errado... Eu já disse. Não quero mais viver assim.

— Assim como?

— Assim... Envolvida em um relacionamento estranho...

— E se não tivermos um relacionamento estranho?

— O que está falando?

— Nada demais. Só quero saber o motivo real para acreditar que o que fizemos foi errado...

— Porque… bem, porque…

— Você não tem um motivo convincente para me dar. Sua cabeça deve estar fervendo tentando encontrar mais uma desculpa para me manter longe de você.

— Não é isto…

— Não?

— Eu não mantenho você longe...

— E o que tem feito por quase um ano?

— Rony... — ela pareceu desarmar.

— O que é? Qual é o motivo?

— Não sei bem… como explicar…

— Medo? — ela o olhou fixamente — Eu também tenho, mas, sinceramente, Hermione, cansei de não me arriscar por medo.

— A gente já passou por tanta coisa, Rony…

— E é este um dos motivos de eu ter tanta coragem em arriscar, porque é você, Hermione, só porque é você. Eu sei quem você é e saber disto me dá coragem para tentar, e tentar...

— E se… Rony não deixou que a próxima lamúria fosse revelada. Aproximou os lábios dos lábios dela e lhe roubou um selinho. Ela se perdeu em suas palavras, o olhou nos olhos e sorriu discretamente. Em seguida, ele, colocando a mão em sua nuca e a aproximando mais, aprofundou o beijo e o levou por alguns instantes.

— Você não sabe como os últimos meses foram difíceis de levar — olhava a mulher em seus olhos, com profundidade — A minha vida perdeu o tom, a o aroma e o sentido sem vocês.

— Me desculpe por fazer com que todos nós vivêssemos assim… sem vida.

— Não quero e não preciso das suas desculpas, Mione… A única coisa que eu quero e preciso é estar com você!

— Você é um bobo… — ela sorriu. Parecia envergonhada.

— Sabe de uma coisa?

— O quê? 

— Ontem… O beijo… Não imaginava que você fosse corresponder. Pensei que iria me expulsar da sua vida de uma vez, mas me senti no direito de arriscar — ela sorriu com gentileza e o ouviu continuar — Nós erramos, Mione, os dois. Mas o maior erro que podemos cometer é ficarmos separados. Por favor… Não vamos nos separar nunca mais…

— Eu… — antes que ela fale qualquer coisa, Rony a beijou mais uma vez — Não vai me deixar falar?

— Na verdade, estou com medo do que posso ouvir, por isso estou tentando te convencer antes…

— Me convencer? — ela estranhou com diversão.

— Você disse que meus beijos têm o poder de te convencer e é isto o que eu estou tentando fazer…

— Bobo!

— Eu não te traí, nunca pensei nisso nem imagino algo do tipo, você sabe que é verdade. E a única coisa que eu quero é ficar com você, Hermione, só com você. 

— Sabe do mais interessante nisto tudo?

— Hmm?

— Eu nunca acreditei de verdade que você tivesse me traído?

— Nossa — ele espantou-se e divertiu-se em seguida — Imagina se tivesse acreditado!

— Estou falando sério, seu bobo — ela ralhou, dando-lhe uma tapinha no braço — Eu sabia, dentro de mim. Era como se meu cérebro quisesse me convencer de que eu havia sido traída, mas, meu coração insistia veementemente em me convencer de que eu estava enganada.

"Algo em mim sempre me disse isto e quando o Harry apareceu lá em casa com a Gina e me contou o que realmente havia acontecido eu entendi o porquê de sempre ter me sentido uma tola em ter saído de casa, em não ter te deixado falar. Eu fui uma burra..."

— Não, Hermione. Você não foi, em nenhum momento, toda ou burra. Desde o princípio você, muito forte como sempre foi, tomou as rédeas da sua vida quando se viu ameaçada. 

"Eu não te contei o que houve naquela noite e te dei a oportunidade de pensar e interpretar o que você viu da forma como você quisesse. A culpa não foi sua..."

— Mas eu fui muito intransigente... Eu poderia ter te deixado falar...

— Hermione, você esperou por meses que eu tomasse a iniciativa e te falasse a verdade. Você me deu a chance de ser sincero e eu não fui, por medo. É por isso que não quero ter medo novamente, não com você. 

"Eu quero que a nossa vida, juntos, a partir de agora, seja firme e segura. Não quero que a gente tenha dúvidas ou qualquer tipo de temor. Eu só quero poder te amar livremente, para sempre!"

Hermione, tomando a iniciativa, desta vez, se aproximou do ruivo e o beijou. Ele a abraçou enquanto sente que os seus maiores temores começaram a se dissipar e, desta vez, ele tem certeza que para sempre.

— Então… tudo bem. Acho que você conseguiu me convencer por agora

— ela disse e Rony fez um gesto de vitória com o braço direito — O que faremos, então?

— Como assim “o que faremos, então”? Faremos o que todo casal que se ama e decide ficar junto faz.

— É…? E o que é?

— Hermione — ele limpou a garganta, se sentou mais ereto e continuou — Você quer namorar comigo?

Ela sorriu o sorriso mais intenso que Rony lembrava ter visto. E era linda como o amanhecer ou como o florescer de uma Rosa. Hermione era tudo o que ele lembrava ter de mais precioso. Foi por meio dela que ele, desacreditado de tudo o que envolvia relacionamentos, voltou a sentir o amor, um amor puro e verdadeiro. Sincero ao ponto de doer.

— Sim, Rony! — ela sorria ainda mais — Eu quero namorar com você!

O abraço apertado e o beijo que se seguiu foi, como sempre era para os dois, intenso.

Mais adiante dali, sem perceberem, Rose, abraçando-se com os amigos, o sorriso tão largo quanto o da mãe, comemorava o que, embora não tivesse ouvido, sabia que acontecia.

***

— Vocês são um casal muito esquisito — Gina, ajudando Hermione a guardar as roupas recém lavadas de Hugo no armário, comentava com a amiga.

— Você já falou isto tantas vezes que nem me importa mais — Hermione rebateu, dobrando as peças de roupa do pequeno.

— Você acha que tem algum sentido em um casal que já foi casado por um ano, que tem dois filhos, sendo um deles legítimo de ambos, que dorme junto quando bem quer, viver como se fosse um casal de namorados que acabou de se conhecer?

— E qual é o problema nisso?

— Vocês são dois adultos brincando de ser adolescente. Cansa a minha beleza saber das coisas de vocês…

— E por que se preocupa tanto se te cansa?

— Ainda por cima está grossa como língua de gato — Hermione riu alto da comparação — Me preocupo porque você é a única amiga de verdade que eu tenho, sua mal agradecida.

— Você sabe que eu te amo, sua chata amargurada — Hermione a abraçou e beijou, Gina se fazendo de ofendida — Você é quem mais amo no mundo.

— Ficou mentirosa também?

— Gina?!

— Por favor… Pode até me amar, mas tem umas três ou quatro pessoas acima de mim nessa escala.

— Você é uma boba incompreendida e eu te amo demais!

— Vocês estão bem, pelo menos? Faz o quê? Um mês dessa palhaçada de namoro?

— Isso — Hermione sorriu e colocou as demais roupas dobradas ao lado da amiga — Fez um mês esta semana. 

— E quando pretendem se casar de novo? — Gina ignorou qualquer resposta à pergunta que fizera antes. A cara de idiota de Hermione era o suficiente para saber que ela estava bem.

— Ainda não falamos sobre isto. Estamos tentando fazer as coisas do jeito certo. Nosso relacionamento sempre foi muito conturbado e, talvez, a gente precise desse tempo, fazer tudo como tem que ser.

— Hermione, minha amiga, vá por mim. Não existe essa coisa de fazer tudo como tem que ser. O jeito certo é casar de uma vez. Vocês são o casal mais complementar que eu conheço. Por favor, façam isso logo, sim!?

— Prometo que irei pensar no seu caso — sorriu enquanto finalizava as roupas do menino.

— Vai… Se troca logo. Já está na hora de ir buscar a minha gostosa na escola — Gina disse estimulando a amiga a encerrar a conversa e os afazeres.

— Só vou mudar a blusa, espera… — Hermione respondeu enquanto procurava uma camisa no meio da pilha de roupas limpas. 

— Hermione, você tá inchada, eim… — Gina comentou quando ela tirou a camisa.

— Você acha? — a mulher se olhou no espelho.

— Hermione…?

— Hum…?

— Você já menstruou esse mês?

A mulher virou-se para Gina com a expressão contraída, pensativa. Havia acabado de vestir a camisa e olhava fixamente para um ponto aleatório do quarto. 

Gina, revirando os olhos, relaxou sobre a poltrona e estendeu os braços para trás, apoiando as mãos na nuca, fechando os olhos.

— Não pode ser… de novo, não — Gina murmurou levando os dedos aos olhos, esfregando-os, parecendo cansada.

— Não pode ser o quê, Gina? — Hermione perguntou, tentando parecer calma.

— Você menstruou ou não? — Gina perguntou esnobe.

— Não. Ainda não. — a outra respondeu, ansiosa.

— Hmm…

— Não é nada demais, Gina… Um atraso normal…

— Claro! Não é nada demais. Apenas um atraso normal.

— Sim. Só isso.

— E esse é, o quê? O terceiro atraso que eu sei que você tem durante todos esses anos? Se não me engano, os outros dois trouxeram Rose e Hugo.

— Gina!

— De novo, Hermione? — Gina não esboçava reação — Eu não acredito nisso! 

— Não é nada.

— Sério! É inacreditável!

— Não tem como ter acontecido, Gina!

— Até onde eu sei, vocês transaram...

— Mas foi só uma vez. 

— Vocês se preveniram? — a expressão de Hermione disse mais do que qualquer palavra — Não parecem dois adolescentes. Tem adolescente muito mais maduro que vocês dois juntos!

— O que eu vou fazer? — a mulher começou a se desesperar — Não pode ser. Não pode ser, Gina! — pegou o celular para ver o calendário.

— E então...?

— O que eu vou fazer?

— Passar numa farmácia antes de pegar a Rose?

— E se o Rony achar que eu fiz de propósito?

— Por favor, Hermione. Me poupe. No mínimo, ele vai soltar fogos. A coisa que ele mais quer na vida é ficar com você e eu soube pelo Harry que ele sempre quis ter muitos filhos.

— Mas... não agora. A gente está fazendo as coisas direito!

— Não há direito ou errado quando se ama, Hermione. Vocês são o casal mais apaixonado que eu já conheci. Essa coisa de namoro já foi mais do que o suficiente. 

"Vivam juntos, se casem, tenham filhos, sejam felizes. Não é hora de criar incertezas nem de ter inseguranças. Façam o que vocês fazem de melhor, juntos. Se amem."

— Gina... Eu não sei o que dizer, eu...

— Ai, Hermione, para de chorar. Céus. Começou a sensibilidade aguçada — Gina ralhou mais uma vez, a expressão divertida.

— Eu acho que eu tô grávida, Gina!

— Nossa! Eu nem imaginei isso — a mulher gargalhou.

— Foi você quem descobriu a Rose...

— É... Eu lembro disso. Você é muito desatenta com seu corpo, Hermione, impossível viver assim...

— Eu te amo muito, Gina!

— Declaração de amor agora? — ela se aproximou de Hermione e a abraçou — Eu te tenho muito mais do que a uma amiga. Pra mim, Mione, você é como uma irmã.

— Obrigada por sempre estar comigo, por nunca me deixar...

— Eu te amo demais, você sabe disso, e vou te matar se você falar pra alguém que eu disse isto — as duas sorriram, abraçadas — Quero que você seja feliz, sim?

— Eu serei... Eu serei, sim!

— Vamos lá! Você precisa de uma farmácia e eu preciso da minha gostosa!

— Sim. Vamos lá! — Hermione respondeu olhando-se no espelho, enxugando os olhos.

— Nossa! — Gina falou mais uma vez, balançando a cabeça, pensativa.

— O quê? — Hermione olhou para a amiga pelo reflexo do espelho.

— Uma vez, eim? Caramba! Vocês são muito férteis! Tenho medo de vocês. Socorro.


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Notas finais do capítulo

Até sábado, gente!



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