Sra. Cullen escrita por Ellen Cullen


Capítulo 17
Casamento


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Ultimo capitulo!
Pois é, chegamos ao fim, e gostaria de agradecer a todos os comentários que recebi nesta Fanfic! Muito obrigada a todos que leram e acompanharam essa história...
Boa leitura!



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POV Emmett

 

 

Eu estava com o carro estacionado em frente do hotel, quando vi Edward e a Sra. Cullen saído do hotel.

Isso não poderia ser bom, era o quarto de James.

Eu o havia seguido na noite anterior, e sabia exatamente tudo a respeito do sujeito.

Então Esme ao meu lado suspirou.

— Não acredito que o maldito a estava ameaçando! – ela disse com as mãos tremulas segurando o revólver.

Coloquei uma mão na sua.

— A senhora sabe que não pode se alterar. – disse tentando a acalmar. – De qualquer forma, alguém já veio antes de nós. – disse balançando a cabeça ao me lembrar de quando chegamos ao hotel, e a porta do quarto estava escancarada.

— Tem razão. – Esme disse dando um sorriso. – Mas espero que não a incriminem. – ela disse pensativa. – Pobre garota...

Liguei o carro voltando para casa.

 

 

POV Bella

 

 

Eu não podia acreditar.

Eu estive no hotel para ameaçar James, e o encontrei morto!

Depois Edward apareceu, e eu pensei que tudo estaria perdido, quando na verdade ele sabia o tempo todo sobre mim!

E agora eu estava terminando de me arrumar para o meu casamento.

Desci as escadas, Emmett me ajudou com a cauda do vestido.

— Está muito bonita Sra. Cullen. – ele disse sorrindo.

—Obrigada. – eu disse sorrindo timidamente.

Chegamos a igreja, onde havíamos batizado Edmund. A igreja estava repleta de carros estacionados.

Entramos pelos fundos da igreja, onde havia uma salinha para a noiva terminar de se arrumar, ou apenas para se preparar antes do casamento.

Emmett estava comigo, mas eu havia pedido para Edward ir lá também, pois haviam alguns detalhes que eu gostaria de discutir com ele e o padre.

Embora houvesse muitas superstições sobre o noivo não poder ver a noiva antes do casamento, eu sabia que isso não se aplicaria a mim.

Não depois de tudo o que eu passei.

Então ouvimos quando o Sr. Clearwater veio correndo pelo corredor, gritando.

— Meu Deus! Meu deus! – ele disse fechando a porta.

 Nós três o olhamos abismados.

— O que houve? – Edward perguntou.

— A cerimonia pode atrasar um pouco. – ele disse nervoso.

— Algum problema? – Emmett perguntou franzindo a testa.

— A sra. Cullen parece estar confessando um homicídio! – ele disse colocando a mão na cabeça.

— O quê?! – Nós três dissemos ao mesmo tempo.

Então fomos correndo até a direção da entrada da igreja, Emmett e o padre foram pelo outro lado.

Infelizmente na correria, acabamos passando pelos convidados da igreja que estavam sentados nos bancos, esperando pela nossa entrada.

Um senhor ao piano começou a tocar a marcha nupcial, e os convidados começaram a se levantar.

Nós dois corríamos até a saída.

— Sentem-se! Sentem-se! – Gritou Edward aos convidados que pareciam confusos com toda aquela situação, enquanto corríamos em direção oposta.

— Alarme falso! – eu gritei.

Edward deu um assovio para que a música parasse.

Finalmente estávamos na entrada da igreja. Um carro preto comprido, e uma viatura de policia estavam parados em frente a porta da igreja.

Esme conversava com uma mulher e um homem com uma prancheta.

— ... Dai decidi que o eliminar seria mais eficaz...

— E a senhora não vai querer um advogado? Acho que deveria ter um!

— Não se pode confessar e ir para a cadeia? – Esme disse a mulher.

— Mãe! – Edward gritou quando estávamos ao seu lado. – Que diabos a senhora está fazendo?

— Estou confessando o homicídio do tal... – ela disse apontando para a mulher. – Como é mesmo?

— James Nomad.

— Exato! – ela disse.

— Não pode fazer isso! – Eu disse a mulher com o distintivo. – Ela só está fazendo isso para me proteger!

— Não tem nenhum advogado presente. – Edward disse.

— Foi o que eu disse! – respondeu a mulher impaciente.

— Fui eu quem o matou! – Edward disse.

— Não querido. – Esme Disse. – Fui eu.

— Não. – Edward disse balançando a cabeça. -  Ele estava nos chantageando. – Edward disse a mulher. – Queria paga-lo...

— Com este cheque? – a mulher disse mostrando o cheque que eu havia dado a James. – Com o nome de Tanya Cullen?

— Não importa. – Edward disse. – Fui eu quem atirou.

— Não! – eu disse tomando a frente. – Fui eu!

— Espere! Espere!

Emmett vinha correndo se aproximando com o padre.

— Deixe-me adivinhar. – A mulher disse impaciente. – O senhor também o matou!

— Sim! – ele disse. – Eu confesso!

— Quantas vezes atiraram nele? – ela disse levantando uma sobrancelha impaciente.

— Cinco vezes!

— Três vezes!

— Onde atiraram?

— Na cabeça!

— No estomago!

— Tudo bem. – Ela disse enquanto o investigador anotava. – quem quer responder a próxima pergunta?

— Eu! -  Nós quatro respondemos ao mesmo tempo, olhando uns para os outros.

A mulher balançou a cabeça.

— A que distância estavam?

— Estava do outro lado do quarto. – eu disse. – Atirei nele, e atiraria de novo...

— Não. – Emmett disse.

— Ele levou dois tiros no coração. – Ela nos disse finalmente. – Não sei do que estão falando.- Ela disse franzindo a testa. - Só vim aqui para perguntar deste cheque que encontramos no hotel. – Ela falou balançando a cabeça. – Nós já sabemos quem o matou. O assassino está no carro. - Ela disse apontando para a viatura.

— Meu deus... – eu disse.

— Não sei o que está havendo aqui, mas...se algum dia cometesse um crime, gostaria de fazer parte dessa família!

— Tem certeza que pegou o verdadeiro assassino? – eu disse.

— Sim. – ela afirmou. – Quer que seja engano? – ela disse desafiando-me. – Temos a arma, as digitais e uma confissão...- Então ela nos olhou. – Apesar de estar chovendo confissões aqui hoje!

Nós nos olhamos, ambos com sorrisos no rosto.

— Por que ele o matou? – perguntei.

— Ela. – A mulher me disse. – Foi um crime passional. Ele a engravidou e depois a chutou, sabe como é, a velha história. - ela disse suspirando.

— Quero vê-la. – disse a policial.

Aproximei-me da viatura. Senti meu coração acelerar.

— Quanto tempo vamos ficar aqui? – A mulher ruiva disse impaciente dentro da viatura. Então ela me viu. - Está olhando o quê? – ela disse.

Fiquei a encarando em silencio.

— Eu te conheço? – ela disse rudemente.

— Sim. – eu respondi.

— Ah. – ela parou para me observar. – A vadia grávida que estava gritando naquele dia de chuva! – ela falou. – Mas você não morreu?

— Não. – eu disse balançando a cabeça.

— Está muito bonita. – Ela disse.

— Eu sinto muito. – disse sentindo compaixão.

Ela deu de ombros,com um sorriso triste.

— Acho que algum dia, uma de nós iria acabar matar aquele cretino mesmo... - Ela disse olhando para as mãos algemadas. -  Eu fui essa sortuda.

Então a policial se aproximou.

— Vocês devem aprender a esperar um advogado. – ela disse entrando no carro, então vi a viatura partir com a verdadeira assassina de James.

Edward estava ao meu lado.

— Quero contratar um advogado para ela. – eu disse. – Um daqueles especializados em crimes confessos, mas justificáveis.

— Você a conhecia? – ele perguntou.

— Sim. – suspirei. – Digamos apenas que eu sei exatamente pelo que ela está passando.

O padre voltou da igreja, segurando Edmund, e entregando-o para mim.

Esme me encarou.

— Posso falar com Tanya um momento? – ela disse, dando a entender ser um assunto particular.

— Claro. – todos disseram, nos deixando a sós.

Ela se aproximou de mim.

— Quem era esse James? – ela perguntou.

Era agora.

 Eu tinha que falar.

— O pai do meu filho. – Disse abaixando a cabeça.

Esme parou por um instante. Então continuei.

— Nunca fui casada com Edmund. Eu mal o conhecia. – disse balançando a cabeça angustiada. – Eu queria ter o conhecido!

— O que está dizendo? – ela disse.

— Menti para a senhora, devia ter dito a verdade desde o princípio! Mas com o seu coração, e tal...

— Que verdade? – ela disse.

— Não tínhamos para onde ir. – disse, sentindo as lagrimas me dominarem. – Não queria que meu filho crescesse assim... Esse é o único lar que já tive.

Esme veio em minha direção.

— Eu me apaixonei por todos vocês, e não queria deixá-los. Sinto muito que ele não seja o seu neto de verdade...

— Ah querida! – ela disse colocando uma mão em meu rosto. – Eu sempre soube disso!

— A senhora também? – eu disse.

— Sim! – ela riu. – Eu não sabia sobre esse James, mas sobre você não ser Tanya, sim, eu sempre soube. – Ela balançou a cabeça. -  Na verdade, eu mesma tentei convencer Edward que você era Tanya, não se lembra como ele pegava no seu pé antes? – ela riu.

— Então a senhora não está chateada comigo? – eu disse.

— É claro que não! – ela me abraçou. – Meu filho ama você, e eu também! E amo o meu netinho! – ela disse pegando Edmund no colo, indo em direção a igreja, estão se virou. - Sabe, acho que meu coração aguenta mais uns três ou quatro desses. – ela disse apontando para Edmund.

— Jura? – eu disse rindo.

— Sim.-  Ela disse dando um tapa na minha bunda. – Vamos!

Então entramos na igreja.

— Edward Anthony Masen Cullen...Aceita Tanya Denali Cullen, como sua legitima esposa...e promete ama-la e respeita-la...Por toda sua vida?

— Sim. – ele disse sorrindo para mim.

— Tanya Denali Cullen...Aceita Edward Anthony Masen Cullen, como seu legitimo Marido...e promete ama-lo e respeita-lo... Por toda sua vida?

— Não. – eu disse.

— Agora as alianças... C-como disse? — O padre disse chocado.

Edward olhou-me confuso.

— Eu, Isabella Marie Swan, aceito tudo isso. – disse sorrindo.

Edward abriu um imenso sorriso, balançando a cabeça.

Olhei para trás, Esme apenas disse sorrindo.

— Prossiga, prossiga!

— Tem alianças para serem trocadas como símbolo do amor? – O padre disse mais recomposto.

Edward abriu uma pequena caixinha prateada tirando um par de alianças, cravejadas de diamantes. Dentro estava escrito:

Isabella & Edward

Senti as lagrimas se formarem.

Ele já havia mandado gravar com o meu verdadeiro nome!

— Eu os declaro marido e mulher! — Finalmente ele disse.— pode beijar a noiva.

— Sra. Cullen. - Edward sorriu.

— Sr. Cullen. – eu disse sorrindo.

Todos na igreja nos aplaudiram.

— Graças a Deus!— o padre disse exausto.


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Notas finais do capítulo

Comentem!
:)