Nada é real até que se acabe escrita por asthenia


Capítulo 14
Entrelaçados


Notas iniciais do capítulo

Pensem num capítulo difícil! Estou escrevendo ele há algumas semanas mas eu nunca achava que tava bom o suficiente. Hoje eu acabei gostando do resultado e eu espero que vocês gostem. Escrito com todo amor!
Diquinha: Leiam o capítulo com essa música: https://www.youtube.com/watch?v=IrkMRaCYjYk
Eu escrevi ouvindo loucamente e ela foi a maior inspiração para as partes quentes. Avisando: CONTÉM HENTAI!
Leiam as notas finais, pleaaase ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/784102/chapter/14

“I could walk on water and still drown in you

Can’t fall in love slow if we tried

But could we just die if it’s you by my side?

Could we watch our lives intertwine, baby, you and I?

Heaven is inside your eyes.”

 

Eu poderia andar sobre a água e ainda sim me afogar em você

Não conseguimos nos apaixonar lentamente mesmo se tentássemos

Mas poderíamos morrer, se fosse você do meu lado?

Podemos assistir nossas vidas se entrelaçarem, baby, você e eu?

O paraíso é dentro dos seus olhos.

 

Hinata estava pronta. Decidiu vestir um conjunto simples, uma camisa, um blazer e um par de sapatos de salto medianos. Naquele dia infelizmente Hanabi não estava por perto para ajudá-la. Desceu as escadas e encontrou seu pai distraído na sala. Ao parar próximo a ele, chamando sua atenção, Hiashi voltou-se a ela.

— Pai. Eu já estou indo. Já chamei um carro para ir.

O Hyuuga tirou os olhos de seu tablet e olhou para sua filha.

— Cuide-se, está bem? – Hinata concordou. – Eu só quero sua felicidade.

A morena sorriu sincera.

— Eu sei. Obrigada. – Ela se aproximou e beijou-lhe a bochecha.

O caminho até o apartamento de Naruto não tomou muito tempo. Em suas mãos ela segurava uma torta de chocolate e morango embalada em uma caixa, que fizera mais cedo para levar como sobremesa. Hinata tentava limpar sua mente, tentando não pensar muito sobre sua noite para que não se sentisse mais insegura.

Ao chegar, descer do carro e olhar para o prédio percebeu que não era o mesmo do qual ele morou na sua adolescência. O local era em um bairro mais nobre – não tanto quanto onde seu pai morava, mas de bom gosto. Desceu do carro, indo ao hall de entrada, onde um porteiro interfonou o apartamento de Naruto e, rapidamente, após entrar no elevador, já estava no andar certo, em frente a porta do apartamento.

Arrumou seu cabelo algumas vezes. Suas mãos suavam e tremiam. Ela tentava se estabilizar, respirando lentamente. Apertou a campainha e em segundos Naruto apareceu na porta, sorrindo abertamente, vestindo uma bermuda, chinelos e uma camiseta lisa. 

— Hinata! - Ele disse, aumentando seu sorriso. Naruto se afastou, abrindo espaço para que ela passasse. - Entra.

A morena entrou, olhando em volta. O apartamento não era pequeno e nem tão grande. Logo na entrada havia a sala, com um único sofá em formato de L, uma mesa de centro, um raque com aparelhos e uma grande tevê. Ao fundo, próximo a uma grande janela com varanda, estava outra mesa redonda de quatro lugares. O lugar era aconchegante. 

— Você trouxe mesmo a sobremesa?

— Sim, uma torta de chocolate com morangos. - Hinata disse, oferecendo a embalagem a ele. - Naruto pegou a caixa, indo em direção a sua cozinha do outro lado do apartamento. – O jantar tá quase pronto. - Ao voltar, ele se aproximou, dando um rápido beijo nos lábios de Hinata. - Vem conhecer a cozinha. - Ele a puxou pela mão. 

O cheiro era realmente bom. A morena percebeu que algo cozinhava no fogão da pequena cozinha.

— Eu tô fazendo kare¹. Você gosta? É uma das poucas coisas que eu sei fazer.

Hinata sorriu. Ela estava bastante à vontade ali com ele. 

— Gosto, claro.

Naruto a olhou profundamente nos olhos, segurou seu rosto, beijando-a.

— Fico feliz. Eu espero que goste do que eu faço. 

Voltando aos beijos, Hinata sentia que ele cheirava a sabonete e tempero. Não demorou muito para ele aprofundar os beijos, escorrendo suas mãos até a cintura dela. Após alguns segundos o loiro se afastou bruscamente dela.

— Kuso! - Disse ele, correndo até uma das panelas. - Eu tenho que mexer, já tava esquecendo.

Estar ali com ele, tão confortável, fez seu coração se aquecer. Hinata sabia que ela não esqueceria da cena a sua frente. Naruto cozinhava enquanto falava. Ela apenas observava. O loiro separou os pratos, colocando o gohan² e o cozido, derrubando sem querer em sua camiseta. Hinata pegou um pano na pia, tentando limpar a mancha do tecido, aos risos.

— Eu sempre faço isso, Hina. 

— É só você deixar de molho com água e depois sai.

— Tem gente que acha que eu sempre tenho roupa nova. Mas na verdade eu vivo manchando as minhas roupas, nunca consigo limpar e sempre tenho que comprar mais. - Naruto disse, segurando as mãos de Hinata. - Obrigado. - Ele a beijou rapidamente. - Mas eu acho melhor eu trocar mesmo.

Momentos depois, os dois estavam sentados à mesa, Naruto vestindo uma camisa reclamando que era uma de suas últimas peças limpas. Os dois começaram a comer, enquanto conversavam trivialidades. 

— E você gosta de dar aula?

— Gosto, bastante. – Ela disse. – Tenho alguns desafios mas vale bastante a pena.

— Isso que é bom! Ter desafios! E eu aposto que você se sai bem em todos. – Naruto sorriu, piscando para ela. Hinata sentiu seu rosto esquentar.

A noite correu incrivelmente bem. Conforme o horário avançava, a conversa não morria e a timidez de Hinata não a impedia de estar à vontade com ele. Os dois decidiram ir para o sofá e a morena fez questão de servir a torta a ele. À primeira garfada com a expressão de satisfação de Naruto, ela sorriu em retribuição.

— Isso tá muito bom! – Ele disse, continuando comendo.

— Obrigada. Você pode ser sincero se não gostar.

O loiro parou de comer, vendo-a esconder a face. Naruto parou de comer e colocou o prato na mesa de centro.

— Ei. – Disse, chamando a atenção de Hinata. – É sério, eu gostei. Tá muito gostoso. Por que eu mentiria?

O rosto dela enrubesceu.

— Não... N-Não estou dizendo que você mentiria. É só que... – Ela respirou fundo, sentindo-se estúpida. – Desculpe. E-Eu não quis te ofender. Eu sou insegura e.... – Forçou um sorriso. – Esquece.

Naruto segurou as mãos dela entre as suas, olhando-a atencioso.

— O elogio foi sincero. Aliás, todos eles. – Sorriu. - Você duvida?

Hinata puxou o ar com força, retribuindo o olhar.

— Não se preocupe, o problema não é você. – Ela desviou os olhos. – É que eu nunca imaginei estar aqui, com você, me sentindo confortável, bem-vinda. Existe uma parte de mim, aquela com dezesseis anos, que custa em acreditar em tudo isso.

Naruto se aproximou dela, tocando seu rosto. Ele puxou uma das mãos de Hinata, colocando em seu peito.

— Eu sei o que você sente. Pra mim também é difícil em acreditar. Mas eu tô tão feliz, Hina. Tão feliz.

Hinata riu.

— Você deve viver isso sempre.

— Isso? – Naruto a olhou, sem entender.

— Naruto, você.... Você é lindo. Por dentro e por fora. As pessoas sabem disso e te admiram por isso. Em poucas semanas eu tenho certeza que você será Hokage. – Hinata mordeu seu lábio, pensativa, sem olhar para ele. – A minha insegurança me faz acreditar que eu sou uma parte pequena de tudo isso. Eu vou voltar a Kumo e você vai continuar brilhando como você sempre brilhou. Eu estou sendo tão egoísta.... Porque eu vejo você reluzir por onde passa, por conta própria. Eu queria poder fazer parte desse brilho.  Meu coração ainda dói, como de uma adolescente, porque.... Há algo dentro de mim que diz que você sempre estará fora do meu alcance.

Naruto segurou o rosto dela, virando para si.

— Você é parte disso, Hina. Sempre foi. – Ele respirou fundo. – E eu sei que o já aconteceu te faz sentir assim, mas não é verdade. Nada disso é. Você tá aqui comigo e eu não queria estar em nenhum outro lugar.

O olhar dele a deixou sem graça e sem ação.

— Me desculpe. Eu sei que é bobagem minha, é.... É só como eu me sinto. Minha cabeça não para de criar ideias tolas.

Naruto a beijou, lentamente, apenas tocando os lábios dos dois.

— A importância que você tem pra mim Hinata é difícil pôr em palavras. – Ele fechou os olhos. – Você é quem eu tento alcançar, você é essencial nas minhas conquistas. Eu devo tanto a você. – Naruto sorriu.

Hinata beijou os lábios dele.

— Obrigada.

Ele a beijou, intimamente.

— Sem contar que sou eu quem tem concorrência, não é?

Hinata ruborizou, sorrindo.

— Vamos recomeçar, do jeito certo, tudo bem?

Quando os beijos recomeçaram e os abraços se apertaram, já não existia distância entre os dois. Nos braços dele não havia insegurança que a impedisse que se pertencer ali. Sonhou com aquele momento e nada pôde impedir os seus sentimentos de viver o conforto que sentia. Eles tinham uma história difícil, porém, naquelas horas e entre aquelas palavras e troca de olhares, tudo foi posto para trás. Os beijos a deixavam ainda mais quente e sedenta. Suas mãos iam dos ombros dele, até o final das orelhas, entre os fios finos do cabelo dele. Ela nunca se sentira tão inteira e entregue.

Desde que ela apareceu ele tentava entender suas emoções e inquietações em relação a Hinata. Ela era o assunto inacabado que o sensibilizava, o machucava. No entanto dentro daquele perímetro, daquele momento, seu coração parecia estar na garganta. O apartamento que sempre lhe pareceu grande, pareceu pequeno. Hinata tomava todo o espaço físico, emocional, tirando-lhe o ar e devolvendo a ele os toques, preenchendo o ambiente. Sentiu-se sufocar. Não eram só os beijos, a pele dela sob seus dedos, os lábios dela entre os seus. Era outra coisa. Algo que ele tentou fugir por muito tempo, mas que agora fazia seu coração bater rápido demais, sua pele arrepiar e todas as peças – absolutamente todas— se encaixarem. Da mágoa de quando ela não falava com ele, da revolta de quando ela partiu de Konoha, das vezes em que diziam que ele não era adequado a ela.

Sentiu quando os dedos dela subiram pelos os botões de sua camisa, tentando desabotoar. No entanto ele não respirava. O sangue bombeava sua cabeça, seu pau, seu coração. Tudo. Ele não conseguia continuar. Segurou o pulso dela, fechando os olhos com força, impedindo-a que continuasse.

— Hinata. – Disse, recuperando o ar, fechando os olhos com força. A morena apenas o encarou, sem entender. – Eu... – Ele abriu os olhos, olhando-a. – Eu tenho que te dizer... Eu tô sufocando aqui.

Ela se preocupou. O olhar dele era fixo, mal piscava, estava sério.

— Tá tudo bem?

— Tá, é só... – Naruto puxou o ar com força. – Escuta, tá? – Hinata concordou, aflita. – Eu fugi disso por muito tempo. Escondi dentro de mim. Mas você tá aqui, tá tomando parte de tudo e tudo...

As palavras dele eram confusas e ela não conseguia ver aonde ele queria chegar. Reparou que Naruto apertou os olhos e os abriu de novo.

— …E tudo tá claro agora. – Encarou-a. A coragem lhe encheu o peito. As palavras chegaram antes dos seus pensamentos. – Eu amo você. – Sentiu a pele arrepiar. Era tão bom dizer aquilo. Tão confortável. Tão certo. – Eu amo você. Quando você foi embora eu fiquei perturbado, eu fiquei revoltado e é tudo porquê.... Tudo porque eu amo você.

O mundo pareceu ter outra cor. Outro tom. Os olhos de Hinata se encheram de lágrimas e o oxigênio pareceu lhe faltar. Os dois se encararam por alguns segundos. Sentindo seu peito se apertar, sentindo seu coração na boca, ela avançou seus lábios sobre os dele. As lágrimas já molhavam seu rosto. Ele retribuiu o beijo com avidez, aprofundando, exigindo que os corpos ficassem ainda mais unidos. Dessa vez, ela conseguiu desabotoar sua camisa, e ele também a despiu, deixando-a de sutiã. Os beijos avançavam, as peles se tocavam.

Os dedos tocavam o perfil dela, do rosto ao quadril, pelas voltas dos seios, parando no cós da calça. Ela sentia os pêlos dele arrepiarem, na nuca, no rosto, as línguas se explorando. Ele era vocal – gemia, respirava alto – e ela ainda tentava tomar ar. Sentiu as mãos dele puxando suas coxas, colocando suas pernas em sua cintura, encaixando ela em seu colo. Hinata sentiu a excitação vindo da virilha dele, enquanto ele puxava o seu corpo seminu contra o dele. Não hesitou nos contatos, ao tempo que Naruto forçava o corpo dela contra o dele, as mãos de Hinata iam do pescoço às costas, tentando não perder nenhum milímetro da pele dele.

Naruto era quente. Tão quente quanto desconfiava, era atraente e ágil com as mãos. Ele empurrava seu quadril contra ela, gemendo entre um beijo e outro, sugando os lábios, depois o pescoço, até entre seus seios. Ele não a parava de tocar. Quando os olhos dos dois se encontraram, o azul dele parecia mais profundo e intenso.

— Dorme aqui hoje. – Pediu, entre um beijo e outro. – Por favor.

Hinata balançou a cabeça, concordando. As palavras morriam em sua garganta. Viu o sorriso dele abrir mais e em seguida voltaram aos beijos. Hinata parou o beijo e olhou para ele.

— Vo..Você não quer ir para a cama?

O sorriso dele era enorme. Ela se levantou e ele também. Em pé ele se voltou para ela, beijando-a com seu rosto entre as mãos dele. A Hyuuga não havia percebido que dava passos para trás, até suas costas baterem na parede. Ele era uns bons centímetros mais alto que ela e por isso os beijos de pé não eram confortáveis. Sem demora Naruto levantou as pernas dela, ainda prensada na parede, fazendo com que os dois estivessem quase a mesma altura. As mãos dele foram até as alças de seu sutiã, baixando-os. Os beijos fugiram dos lábios e foram para a bochecha direita, o lóbulo da orelha, descendo até o ombro, pescoço. Sentiu ele suspirar contra sua pele quando abocanhou um de seus seios ainda de sutiã, umedecendo a área. Aquilo a havia deixado ainda mais excitada. Algo em seu ventre se apertava e era muito mais que o volume das calças dele. Depois os dedos de Naruto foram até o fecho das costas. Ele desabotoou a peça, afastando pouco para que em seguida a tirasse. Parou por um momento para olhá-la e sorriu. Mas era diferente. Era um sorriso de lado, com outras intenções.

Pegou-a em seu colo, com as pernas ainda presas a sua cintura e a levou até sua cama. A visão aumentava ainda mais a pressão entre suas pernas. Hinata, deitada seminua em sua cama, puxando o lençol para cobrir seu corpo. Não tirou os olhos dela enquanto tirava as próprias calças. Naruto se colocou entre suas pernas, beijando-a intensamente. Suas mãos escorregavam pelo perfil dela, chegando até a sua calça. Hinata se sentia excitada, mas temerosa. Entre os beijos ela abriu os olhos, encarando-o. Seu rosto queimava pela timidez.

— Naruto, espere. – Ela disse, colocando suas mãos nos ombros dele, que a olhava. – Eu nunca.... Essa... – As palavras fugiam. Respirou fundo, recuperando o ar. – Essa é a minha primeira vez.

O loiro não pode disfarçar a surpresa. Engoliu em seco.

— Se você não estiver se sentindo bem nós paramos por aqui.

O sorriso que surgia nos lábios dela o assegurava por uma noite inteira.

— Não quero parar. Eu quero isso.

Naruto voltou a beijá-la apaixonado, enquanto suas mãos foram até a calça dela, desabotoando e abrindo o zíper. Ele sabia que ela corava, a pele sob seus dedos que corriam até os seios, as costas, a barriga, estava quente com os pêlos eriçados. Ela o ajudou, terminando de tirar a própria calça, quase sem descolar seus lábios dos dele. A mão dele correu até a última peça íntima que ela vestia, uma calcinha de renda estilo caleçon.

Não se lembrava se sequer já havia sentido isso antes. Sexo para ele sempre tinha uma única finalidade e essa finalidade não exigia tanto dele como aquela noite, como se algo dentro dele tivesse que ser preenchido e tomado. Podia se gabar das experiências que tivera durante os anos. As mulheres que levava para cama sempre transpareceram estar satisfeitas. Porém, com Hinata a história era diferente. Por mais que seu corpo quisesse tomá-la logo, Naruto sentia um prazer diferente ao tocá-la, quando a ouvia gemer, ao saber que era ela quem estava ali, deixando seu rastro em seu cômodo, em sua cama, em sua pele, preenchendo seu coração, tomando tudo para si.

Seus polegares tocaram os seios intumescidos dela, antes dele lambê-los, enchendo sua boca, sem qualquer pudor. Sua mão foi para o meio das pernas dela, umedecida, e com os dedos começou a pressioná-la entre os lábios maiores, por cima da calcinha.

Hinata gemia debaixo de si, entregue as novas sensações. Seu rosto corado – não mais pela timidez, mas por toda a situação – e seus lábios inchados seriam uma imagem que dificilmente ele esqueceria. Friccionou seus dedos no clitóris dela, vendo-a curvar as costas contra ele, deixando-o mais alucinado. Com as duas mãos tirou a calcinha de Hinata, beijou-a profundamente nos lábios, nos seios, e desceu com a língua até sua barriga. Pequenos beijos úmidos eram deixados pelo caminho. A morena sentiu a respiração dele contra sua entrada sensível e, como se fosse possível, ficou mais úmida. Ele abriu mais as pernas dela e em seguida a beijou no seu ponto sensível.

Os livros que lia antes de dormir descreviam as sensações. Excitação, ansiedade, relaxamento. Seu coração batia rápido. No entanto a realidade era indescritível. Naruto a lambia entre seus lábios, chupava, numa lentidão torturante. Ao mesmo tempo ela não conseguia pôr em palavras o tesão que vivenciava por todo o corpo. Seus dedos afundavam entre os cabelos loiros dele, ele ia mais fundo. Enquanto a língua cuidava do clitóris, o dedo do meio ia para a cavidade inferior. Hinata sentia suas pernas sem força alguma, sem saber como agir, apenas respirando rápido. Não ia demorar para chegar ao ápice. Sentindo ela fraquejar, Naruto a chupou mais uma vez antes de voltar a sua atenção ao rosto dela, ainda a masturbando com seus dedos.

Saber que a havia deixado daquele jeito, avermelhada, respirando entrecortado, transpirando, enchia sua libido pedindo ainda mais dela. Beijando-a mais uma vez, pegou a mão de Hinata colocando no volume em sua cueca. Ele era quente, duro e grande. Viu-o fechar os olhos assim que seus dedos fecharam em seu pênis.

— Hina... – Ele suspirou, não se contendo.

Ela o apertou levemente, colocando seu corpo contra o dele. Naruto tirou a mão que estava entre as pernas dela e voltou ao seu seio, enchendo sua mão. Ele olhou para os seios dela, tendo ideias pervertidas e sua boca enchia de água. Olhou para ela que também o observa, sem parar de tocá-lo.

— Você é muito gostosa.

Sem saber da onde surgira aquela segurança, ela abaixou a cueca dele, pegando seu membro entre seus dedos e apertando mais forte, fazendo o movimento de vai e vem. Naruto não demorou para beijá-la, gemendo seu nome contra seus lábios. Podia ser a primeira vez que ela fazia aquilo, mas fazia bem, deixando-o prestes a gozar ali entre seus dedos. Por mais que a ideia lhe agradasse, ele a queria por inteiro. Interrompeu o que ela fazia, pegando seu braço e colocando sob seus ombros quando ele se posicionava entre as pernas de Hinata. A visão dela era privilegiada.  

— Relaxa, tá bom? – Ele disse e ela acenou positivamente. Viu rapidamente quando ele alcançou com uma mão a cômoda ao lado da cama, pegando uma embalagem, abrindo e colocando a camisinha. Em seguida abriu as pernas dela e a morena sentiu algo em sua cavidade. Ouviu o gemer também, antes de fechar os olhos. Ele continuava a olhando, atento a todas as reações dela. Entrou mais um pouco, esperando Hinata reagir. – Se quiser que eu pare me avise. – Mas ela só concordava. Assim que ele entrou mais um pouco, sentiu um desconforto e ele parou em seguida. A expressão dela não era boa, mas quando suas mãos subiram pelo seu maxilar e ela o beijou apaixonada, ele soube que podia continuar.

Os movimentos não eram rápidos. Era devagar, ia fundo. Logo a aflição dela foi substituída por prazer. Naruto não mantinha seus olhos fechados como ela, ele a olhava e gemia seu nome. Puxou um de seus joelhos para cima, aprofundando ainda mais o contato. A pele contra pele, os seios dela contra ele, tudo o deixava ainda mais aceso. Puxou-a contra si, sentando-se e colocando Hinata sentada em cima dele. A surpresa dela logo foi substituída por vergonha, deixando-a vermelha. Ele sorriu com a visão. Ela por cima, sentada ele.

— Você tá confortável? – Hinata concordou. Naquela posição ela o sentia ainda mais. Ele colocou um travesseiro atrás, ficando mais cômodo. Suas mãos foram para os quadris dela. Naruto a olhava por inteiro, sorrindo. Quando ele mexeu o próprio quadril ela entendeu. Sentada nele era ela quem ditava o ritmo. Beijou os lábios dele, colocando as mãos em seus ombros e um ímpeto a fazia rebolar em cima dele. O loiro gemia contra os lábios dela, suas mãos iam aos quadris para os seios. Ele não ia demorar. Abraçou o corpo dela, colando-a contra o próprio tronco, colocando seu rosto ficava na curvatura do pescoço dela.

— Naruto... Naruto-kun...

— Kami... Eu tô no céu, Hinata.

Sentiu as paredes dela se fecharem em volta de seu pau e ela gemer ainda mais alto. Suas mãos foram para o pescoço dela, afundando os dedos em seus cabelos. Ele a olhou com os olhos semicerrados.

— Porra Hina.... Eu amo você. – Beijou-a com força, segurando o corpo dela contra o dele, ele gozou pouco depois dela.

A corrente elétrica que sentiu por todo seu corpo a fez cair cansada abraçando Naruto, que a abraçou de volta. Segurando seu corpo, ele se deitou com ela sobre ele, e um de seus braços em volta de sua cintura. Os dois respiravam, recuperando o fôlego. Naruto se virou para ela, colocando os cabelos dela atrás da orelha.

— Você tá bem?

— Sim. – Ela respondeu, sorrindo, corada. – E você?

Um grande sorriso apareceu no rosto dele.

— Você não faz ideia.

Naruto beijou Hinata, enquanto seus dedos afundavam os cabelos dela. Sua última visão antes de adormecer completamente era ela apoiada em seu peito. Teve a certeza que queria adormecer todos os dias assim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

¹kare é um prato típico japonês, um cozido de carne e vegetais com caldo
²gohan é o arroz japonês, aquele bem juntinho e normalmente é servido com kare

Não teve flashback nesse capítulo porque o foco é o presente, o momento entre os dois.
Eu realmente espero que tenham gostado ♥
Beijos e até a próximo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nada é real até que se acabe" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.