Renascer foi inesperado para o Deus da trapaça; acordar dentro daquela floresta cheia de vida, banhado pelo sol morno do poente. 

Flexionou os dedos; sentiu a palma das mãos contra seu rosto; seu cabelo ruivo; a roupa farta da pelagem da caça a qual não havia matado. Respirou fundo, em completo topor, enchendo o pulmão com o ar limpo sem gosto de poeira. 

Sequer veneno. 

Levantou o olhar ao céu, questionando o azo o qual lhe foi garantido renascer; ato que não merecia, sabia bem. Ficou de pé, espanando a grama de sua roupa e caminhou, irrequieto, pelo novo mundo pós Ragnarök.