Castle On The Hill escrita por Shaina


Capítulo 7
Capitulo 6 -Anuncio


Notas iniciais do capítulo

Volteeei!



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 Dois dias depois Carlisle voltou ao reino, mas não voltou sozinho, ele veio acompanhado de Charlie que mal desceu da carruagem antes de ter uma baleeira marrom se chocando contra ele, Bella se agarrou ao pai que a abraçou de volta, fazia muito tempo desde que se viram pela última vez. 

—Papai! Que surpresa. -Ela se afastou lhe dando um sorriso completo, o pai a avaliou e sorriu. 

—Eu também estava com saudades pequena. -Ele a afastou por completo olhando seu corpo e rosto, ela parecia muito bem aos olhos dele. -Nós temos muito o que conversar. 

—Sim temos. -Ela concordou. -Majestade. -Ela se virou para Carlisle que sorria. 

—O castelo está de pé e você está sorrindo, devo supor que os meus filhos não te deram trabalho? -Carlisle questionou e Bella deu de ombros. 

—Eles estão dando trabalho, a diferença é que agora eles estão ajudando um ao outro a dar trabalho. -Ela contou. 

—Ajudando? -Carlisle parou na porta e olhou de volta para Bella. 

—O Senhor não ficou sabendo? -Bella perguntou, o braço cruzado com o do pai. -Eles são aliados agora. 

—Que Deus nos ajude. -Carlisle soltou surpreso e entrou sendo seguido pelos Swan. 

 Edward e Anthony estavam na sala e fizeram uma pequena mensura a Charlie a quem cumprimentaram mesmo sabendo que o pai os avaliava, Bella escolheu se sentar no meio deles deixando o pai e Carlisle nas poltronas. 

—Alguma notícia sobre quem atirou em mim? -Anthony questionou. 

—Nós descobrimos que o atirador era um Volturi. -Carlisle anunciou, todos os três ficaram extremamente parados. 

 Os Volturi eram um clã de assassinos de aluguel, eles faziam trabalhos por dinheiro e não tinham medo de serem pegos, também era altamente profissionais e raramente desistiam. Eles não pertenciam a um reino, aparentemente não tinham lealdade a não ser com eles mesmos, e não havia o nome de um líder para serem parados. 

—Isso significa que vão tentar de novo. -Edward comunicou. -Eles só param quando terminam o serviço, por causa do dinheiro. 

—Sim, e isso nos leva a crer que alguém decidiu que matar vocês era o caminho a se seguir. -Charlie avaliou os dois homens ao lado da filha. -Mas também pode ser que o contrato seja sobre apenas um de vocês, e o assassino não saiba diferencia-los. 

—Então quem você irritou ultimamente irmãozinho? -Anthony questionou dando um sorriso zombando de Edward que rolou os olhos. 

—Até onde me lembro você é o irritante dos irmãos. -Edward o respondeu dando um sorriso torto. 

—E se contratássemos um Volturi para descobrir quem mandou matar eles? -Bella perguntou ignorando os dois, eles passavam horas em provocações e implicâncias e naquele momento ela só queria terminar com isso. -Alguém para pegar quem está com o dinheiro. 

—Eles não traem as pessoas assim. -Carlisle respondeu. -Eles têm regras sobre isso. 

—Mesmo que pagássemos o dobro? -Bella insistiu. 

—Eles não aceitariam o dinheiro filha. -Charlie lhe deu um pequeno sorriso calmo. 

—Bom vamos descansar e continuamos conversando no almoço, tenho certeza que Charlie gostaria de se banhar e descansar um pouco. -Carlisle comunicou, todos assentiram e os mais jovens deixaram os reis subirem para os quartos. 

—Pare de pensar nisso Bella, vamos descobrir como acabar com isso. -Edward falou enquanto os três caminhavam para o jardim. 

—Além do mais, é mais certo que estejam atrás de mim e não de Edward. -Anthony falou como se não fosse nada, Bella lhe deu um soco no braço que fez ele dar um passo para lado, mas o sorriso estava nos lábios. 

—Vá a merda Anthony. -Ela bradou, estava começando a falar como eles, que o pai não a ouvisse. -O fato de você achar que eu não me importaria se você morresse me irrita. 

—Ele se sente melhor achando que ninguém se importa. -Edward rosnou para o irmão que apenas deu de ombros. 

—Parem de brigar comigo e comecem a pensar em como contar para os reis que vocês vão se casar. -Anthony incentivou. 

 Anthony estava certo é claro, os dois tinham que se preparar para o anuncio e logo isso seria de conhecimento público e eles teriam que lidar com isso, um noivado no meio de uma guerra poderia não ser a melhor jogada, mas as pessoas já esperavam por isso e era melhor não adiar mais, principalmente com Edward e Bella mal podendo conter as mãos longe um do outro. 

 No almoço Bella e Edward se sentaram juntos enquanto Anthony se sentou ao lado de Charlie, talvez fosse impressão de Bella, mas ela sentia que Carlisle sabia o que estava por vim, ele continuava avaliando os filhos durante o almoço mesmo que a conversa na mesa fosse amena. 

—Antes de todos saírem eu gostaria de dizer algo. -Bella pediu, esperou que Carlisle e Charlie assentisse. -Depois desse tempo conhecendo os rapazes eu fiz minha decisão. -Ela falou e olhou para o pai, ele olhou para seu lado onde Edward estava. 

—Imagino que só eu e Carlisle estamos sendo comunicado no momento. -Charlie falou e então olhou para Anthony que deu de ombros. 

—Eu quero me casar com sua filha, se vossa majestade me der permissão. -Edward falou, não que Charlie fosse negar, era mais uma tradição do que qual quer coisa. 

—Se é o que Isabella deseja, vocês têm minha benção. -Charlie assentiu, Edward levou a mão de Bella aos lábios sorrindo, Carlisle sorriu, mas os olhos foram para Anthony. 

—Pare de me olhar assim pai, eu estou bem com isso. -Anthony disse relaxado na cadeira. -Esses dois são irritantes eles se merecem. 

—Você é um péssimo perdedor irmão. -Edward provocou. 

—Você pode ter ganho uma mulher bonita e o trono irmãozinho, mas fui eu que ganhei a liberdade. -O sorriso que os dois trocaram fez Carlisle se acalmar, ele percebeu que Bella estava certa, os dois haviam acalmado a briga entre eles. 

—Viu o que eu tenho que aguentar trancada neste castelo? -Bella brincou com o pai que riu. 

 Anúncios a postos Carlisle fez questão de enviar uma mensagem para que a notícia fosse espalhada por seu reino e pelos reinos vizinhos, Charlie seguiu o modelo do amigo e enviou uma mensagem para sua esposa, pedindo que ela viesse ajudar Bella a preparar o casamento. 

—Quando Elisabeth e Jacob chegam? -Bella perguntou os braços envolvidos no do pai, os dois caminhavam pelo jardim para que Charlie conhecesse as redondezas. 

—Eu disse a eles que em dois dias seria bom, assim podem deixar o reino em segurança e sem pressa. -Charlie respondeu. -Eu quero saber se você tem certeza da decisão que fez. 

—Eu tenho. -Bella garantiu. -Edward e eu temos uma conexão, que eu não saberia começar a te explicar. -Ela parou para olhar para o pai. -Você preferia que eu tivesse escolhido Anthony? 

—Não. -Charlie foi rápido em responder dando tapinhas em sua mão. -Eu gosto de Edward, eu pude conhece-lo na nossa viagem a Aiken. -Charlie a puxou para se sentar em um dos bancos disposto ali. -Ele será um ótimo rei Bella, eu pude ver isso lá. 

—Eu sei. -Bella sorriu. -Mas não posso negar que Anthony também seria. -Ela suspirou olhando para longe do pai. -Eu vi como os dois se comportam com o povo, como trabalham com eles, e posso dizer com firmeza que qual quer um dos dois seria um ótimo rei. -Ela voltou os olhos para o pai. -Mas eu escolhi Edward por motivos pessoais, não que Anthony seja ruim, ele não é, mas eu realmente gosto de Edward pai. 

—E eu fico feliz. -Ele suspirou. -Meu maior medo era lhe deixar aqui e você ser infeliz com ambos. -Charlie pegou sua mão levando aos lábios, o bigode arranhando sua mão de um jeito tão familiar. -Eu não sei se te forçaria um casamento infeliz. 

—Eu teria me casado mesmo assim. -Bella garantiu. -Não importa como me sinto pai, eu teria escolhido o que fosse melhor para nosso povo. 

 E essa era a verdade, crua e brutal, não importava seu coração e suas vontades, se Edward fosse um péssimo rei ela teria sacrificado seu coração pelo bem do povo, ela poderia se casar sem amor se fosse o caso, acontecia com mais frequência do que as pessoas imaginavam, mas nunca jamais se casaria com alguém que destruiria seu reino. 

—Então podemos agradecer que você tenha conseguido os dois na mesma pessoa. -Ele riu e Bella concordou rindo, sim havia sido uma sorte danada. 

—Pai. -Ela mordeu o lábio inferior e olhou nos olhos chocolates como os dela. -Você amava a mamãe? 

—Sim. -Charlie concordou e desviou os olhos para a arvore, Bella esperou imaginando se ele diria algo mais. -Eu conheci sua mãe em um baile, e ela era uma das mulheres mais lindas que eu já tinha visto, e ela era... -Ele suspirou e sorriu. -Sua mãe era uma força da natureza Bella, não havia muito que alguém pudesse fazer para segura-la, e você me conhece, eu sou uma pessoa prática e sossegada, mas sua mãe me forçou a ser mais, ela me tirava constantemente da minha zona de conforto e trouxe luz ao reino. 

 “Quando me casei com ela, a minha vida se transformou em uma festa, pois ela era uma festa, sua mãe dava bailes e estava sempre rodeada de pessoas, mesmo quando estava gravida de você.” 

—Eu sinto muito papai. -Ela estava sendo sincera, o olhar do pai era saudoso e triste, Bella não queria deixa-lo triste talvez por isso nunca perguntava sobre a mãe. 

—Não sinta. -Ele pediu. -A única coisa que mudaria é que você merecia ter passado tempo com ela. -Ele riu. -Ela te amava Bella, no momento em que soubemos da gravidez ela te amou. -Ele se inclinou e a abraçou, um conforto que os dois precisavam. 

—E agora você ama Elisabeth. -Ela sussurrou e mesmo ao se afastar sorria, Elisabeth era de longe a melhor pessoa que ela conhecia, nunca tinha demonstrado nada mais do que carinho e amor a Bella. 

—É um amor diferente. -Charlie contou. -Você não ama duas pessoas da mesma maneira, pois você não vive as mesmas coisas com pessoas diferentes. -Ele passou a mão no cabelo tentando encontrar as palavras. -Sua mãe e eu éramos jovens, eu ainda não era um rei e não tínhamos você para nos obrigar a crescer e ser responsáveis, então era um amor jovem. -Ele deu de ombros sorrindo. -Elisabeth entrou na minha vida quando eu já tinha você, eu era um viúvo e Rei, é um amor maduro, eu já tinha minha marca de dores da vida e ela tinha as dela, e isso fez nosso amor diferente, menos cobrança e mais companheirismo. 

—Eu entendo. -Ela avisou. -Só espero que eu não tenha que encontrar um segundo amor, afinal Edward é exatamente tudo que eu sempre procurei em uma pessoa, não consigo pensar em me apaixonar de novo. 

—Se Deus quiser, você nunca precisará. -O papai concordou. -E se eu puder fazer algo para ajudar para que isso não aconteça eu farei. 

 Ela não se permitiu pensar que não parecia haver muito o que pudessem fazer, principalmente naquele momento, onde não sabiam se era Edward ou Anthony na mira de uma arma, ou se era os dois, quem dirá descobrir quem tentava mata-los, apenas se permitiu sorrir para o pai e colocar em seu coração que ela e Edward teriam uma vida longa e cheia de companheirismo. 

 Mas tarde naquele dia Edward encontrou Bella na biblioteca, ela estava no sofá com as pernas encolhidas, uma manta nas pernas e um livro nas mãos, tão distraída que tomou um susto quando ele beijou sua bochecha. 

—Edward! -Exclamou surpresa e logo sorriu. -Você me assustou. 

—Desculpa, eu não pude evitar, você estava linda tão concentrada. -Ele se jogou na ponta do sofá perto dos seus pés sorrindo. -O que você está lendo? 

—Um amor impossível. -Ela o respondeu mostrando a capa. -Eu não achei que conseguiria dormir então decidi ler um pouco. Mas o que você está fazendo por esses lados? 

—Eu apenas estava caminhando e vi a claridade, e bom, se não sou eu então só podia ser você. -Ele sorriu e se inclinou um pouco para perto dela, deslizou o braço pelo encosto do sofá calmamente como se estarem sozinhos não fosse algo absurdo de mais. 

—Seu pai falou algo sobre o casamento? -Ela questionou colocando o livro sobre a mesinha de canto, ela não conseguiria ler com Edward ali, mesmo que ele ficasse completamente parado ela não conseguiria tirar os olhos dele. 

—Além dos parabéns? Não. -Ele riu. -Ele estava mais chocado com o fato de meu irmão e eu não estarmos brigando. -Dando de ombros ele a puxou para perto, ela foi sem lutar encostando o corpo no dele, o calor do corpo másculo atravessando as roupas e fazendo ela se arrepiar. -Seu pai disse algo? 

—Só perguntou se eu estava 100% certa. -Ela murmurou alisando o braço que ele tinha passado por ela, nunca tinha ficado daquela maneira com ninguém, era completamente inapropriado, mas mesmo assim parecia tão certo estar ali, nos braços dele. 

—E você está? -Ele perguntou beijando seu pescoço, Bella sem perceber jogou o pescoço para o lado o dando mais abertura para explorar, a respiração dela tinha ficado presa na garganta quando ele mordeu o lóbulo da sua orelha. 

—Nenhuma dúvida desse lado. -Ela suspirou apertando o braço dele. 

—É uma pena. -Ele murmurou e ela afastou o rosto para olha-lo nos olhos. -Se não há nenhuma dúvida não tenho que te convencer que fez a escolha certa. 

 Os dois riram, Bella o puxou e o beijou nos lábios, era pra ser só um roçar de lábios, mas logo se transformou em fogo, ela não saberia dizer como foi parar no colo dele com as pernas uma de cada lado, o vestido mal protegia seu corpo de sentir o corpo dele a cutucar nas partes intimas. 

—Eu quero tanto você. -Ele murmurou descendo os lábios para seu pescoço, as mãos na perna dela, ela se mexeu inquieta e aquilo causou um atrito fazendo os dois gemerem. 

—Edward! -Ela chamou e se afastou para olha-lo nos olhos.  

—Eu sei! -Edward sorriu e beijou a bochecha dela a colocando de volta no sofá, os dois não precisavam de palavras para saberem o quanto se desejavam, mas sabiam que teriam que esperar o casamento, era a coisa certa a fazer. 


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