Oblivion escrita por Lucca


Capítulo 7
Fora dos planos


Notas iniciais do capítulo

Nossa equipe favorita crescia em número e em complexidade. A cada novo membro, o tangram precisava ser reorganizado.
Nosso casal favorito terá novos obstáculos e oportunidades. Como irão lidar com isso?

Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/781305/chapter/7

Ao voltar da cozinha, Kurt viu a sala vazia exceto por Jane e Clem que conversavam no sofá. Os dois estavam bem próximos, mas Jane se afastou assim que Kurt entrou. Ela não foi rápida o bastante para que o marido não percebesse a mão dele pousada sobre o joelho dela. Com um aceno de cabeça, Kurt passou pelos dois e subiu as escadas. Jane se despediu rapidamente e subiu atrás dele. No hall dos quartos, ela o deteve:

— Kurt, podemos conversar por um minuto? – e gesticulou com a cabeça para o quarto dele demonstrando que queria privacidade.

— Claro. – ele disse seco. – Entre.

Dentro do quarto, ela puxou o ar enchendo os pulmões para tomar coragem e abordar um assunto tão delicado. Sem a certeza se estava fazendo a coisa certa da forma certa, começou:

— Clem procurou Avery para me trazer notícias dela. Não foi zipada. Parece que simularam uma ligação minha cortando relações com ela, por isso está tão distante. – sua voz estava carregada de tristeza – Pelo menos ela está bem e fora de tudo isso.

— Quando derrotarmos Madeline, você vai conseguir conquistá-la novamente. – ele disse tentando ser animador, mas sem demonstrar o envolvimento de antes.

— Espero... – e suspirou porque sabia que já tinha fugido demais do real assunto que trouxe ali. – Eu preciso falar com você sobre o Clem.

— Você me garantiu que ele era de confiança por isso concordei em envolvê-lo. – Kurt a lembro já assumindo uma postura defensiva. Seus instintos tinham o alertado de forma negativa a respeito desse cara assim que ele passou pela porta acompanhando Tasha.

— Eu não menti. Podemos confiar em Clem. Trabalha de forma discreta, rápida e precisa. Mas existe uma questão pessoal que você precisa saber. Eu e Clem tivemos um envolvimento ao final do meu trabalho no Sequestros & Resgates.

Weller soltou um breve sorriso sarcástico e irônico:

— Você está me dizendo que enquanto eu corria o mundo tentando te encontrar e te proteger, você curtia sua nova vida com outro cara?

— Não! Não foi bem assim. Durante meses tudo foi apenas profissional. Ele flertava comigo e isso fazia com que eu me sentisse viva. Foi uma noite apenas. Eu tinha perdido a esperança de voltar pra você... pensei que talvez pudesse viver de verdade pelo pouco tempo de vida que me restava...

Kurt se virou de costas pra ela e levou a mão ao pescoço.

— Kurt, eu ... quando acordei na manhã seguinte tudo que eu sentia era o vazio por não ser você ali. Então eu fui embora. Decidi que morreria tentando voltar pra você. Mas então veio o acidente e o que eu vivi com Clem foi pesando... Por tudo isso acabei no Nepal.

— Jane! – ele a interrompeu sem se virar pra ela  – Foi um dia longo demais. É melhor irmos dormir agora.  Por favor, saia.

Assim que chegou ao seu quarto que agora além de compartilhar com as crianças também hospedava Tasha, Jane se recostou na porta atrás de si buscando apoio para se acalmar. Seu mundo parecia desabar mais a cada dia. Havia tanto para consertar e tão pouco que ela podia fazer no momento.

Na manhã seguinte, sentados à mesa do café, enquanto trocavam informações e compartilhavam seus planos, novos embates aconteceram:

— Estive pensando a noite toda. Eu quero que tragam o Reade. – Tasha exigiu.

— Segura a onda, projeto de Thalia. Se você não prestou atenção, nossa prioridade agora é trazer a Patt Pimentinha para podermos deszipar todo mundo.

— Se Patterson está tão inacessível quanto vocês dizem, vamos precisar de toda ajuda possível. Reade faz parte do team, nosso team real que não incluía ninguém aqui nessa sala além de mim e Weller. Colocá-lo num segundo plano é, no mínimo, suspeito pra mim.

— Nós não íamos trazer nem você! – Rich retrucou. -  Só mudamos o plano porque o Tigrão ali surtou.

— Rich! – Boston e Jane o repreenderam.

— Tasha, não dê ouvidos ao Rich. Cada pessoa do team é importante para nós e vamos trazer todos de volta. Só estamos concentrando esforços no caminho que nos parece mais curto para conseguir o antídoto do zip. – Jane tentou falar.

— Se eu e Reade não fazíamos parte do plano original de vocês, então é melhor eu ir embora e continuar minhas investigações por conta própria! – a latina foi firme

— Tasha, não! Você e Miguel precisam ficar. É mais seguro aqui. – Roman começou se alterar.

Weller que estava mais calado que o normal naquela manhã, ficou em pé e assumiu a liderança da discussão:

— Zapata tem razão. Reade precisa se juntar a nós. Não sabemos o real perigo que ele pode estar correndo. Além disso, não temos feito muito progresso com relação à Patterson.

Rich, Roman e Boston olharam para Jane esperando que ela enfrentasse a posição de Kurt. Mas não aconteceu. Ela abaixou a cabeça e concordou. Compreendia bem o que estava acontecendo. Saber a verdade sobre ela e Clem colocou Kurt em alerta sobre todo o resto. Seu marido precisava se sentir no controle com o team do qual se lembrava reunindo-o por completo. Lutar contra isso só levantaria mais suspeitas dele e de Tasha.

Clem observava a distância entre Weller e Jane. Admirava essa mulher como nenhuma outra e compreendia cada vez menos o amor que ela nutria pelo marido que sempre parecia frio demais na relação.  Assim que todos deixaram a cozinha, se colocou do lado da Jane solidário:

— Jane, estou aqui para o que você precisar. – e colocou a mão em suas costas.

O calor da mão dele em suas costas a fazia se sentir humana. Sentia-se tão sozinha naquela luta. Um abraço agora a ajudaria tanto a recarregar as baterias para prosseguir... Respirou duas ou três vezes buscando um pouco de foco.

Então se esquivou. Sentia-se sozinha sim e não sabia se algum dia seria capaz de recuperar tudo que perdeu, mas não cederia à situações que só complicariam ainda mais seu caminho para o que realmente queria: sua família de volta.

— Clem, se quer mesmo me ajudar, preciso que mantenha isso no âmbito totalmente profissional.

— Se você quer assim... Só acho que você merece mais, Jane. Merece mais apoio, mais confiança. Está colocando seu melhor aqui e só recebe suspeitas em troca. Você merece ser feliz.

— Eu sei de tudo isso, Clem. Mas já estive no lugar onde eles estão agora e compreendo o quanto é difícil. Sei que mereço ser feliz e estou lutando por isso aqui. Minha felicidade está em ter de volta a minha família.

— Você tem certeza disso? Talvez não tenha encontrado a paz e a felicidade que merece porque insiste em procurar no lugar errado.  Ele te evita o tempo todo. Será que, ao recuperar a memória, também vai recuperar o amor que sentiu por você?

Ouvir Clem verbalizando seus maiores medos era estarrecedor. Jane sabia que recuperar a memória não trouxe seu amor por Oscar de volta. Não haviam garantias sobre o amor de Kurt agora que ele podia ver tudo que passaram sem o amor que sempre sentiu por ela.

— Você sabe que, nesse momento, não há certezas quanto ao futuro. Nada me garante que vou ter o amor de Kurt de volta. Sim, talvez seja um erro insistir nisso. Mas esse erro é a minha escolha e espero que você respeite isso. – e saiu da cozinha

Nos próximos dias, avançaram pouco nos códigos de proteção de Patterson e ficaram preocupados com as descobertas sobre Reade. Todos os documentos oficiais mentiam. Ele não estava em Quântico. Isso os forçou a se dedicarem mais a essa investigação. Temiam o pior.

Tasha e Weller ficaram ainda mais insatisfeitos com aquilo tudo. Jane tentava se aproximar dos dois sem êxito.

A notícia veio no meio da madruga. Roman estava trabalhando incansavelmente há dias seguindo pistas do possível paradeiro de Reade. O irmão de Jane parecia nutrir uma gratidão enorme por Zapata e se dedicava a tudo que ela pedia com muito zelo. Todos puderam respirar aliviados: o amigo estava vivo e morando na Índia.

No dia seguinte, Weller entrou em contato. Reade atendeu prontamente e fez como ele alegou ser necessário: identidade falsa e retorno imediato aos EUA. 

Assim que passou pela porta da sala, Zapata voou no pescoço do amigo. Ele a abraçou e disse:

— Que recepção eufórica. Parece até que eu ressuscitei. É bom te ver de novo, Tash. – e então sondou a sala e todos nela.

Weller se aproximou e trocaram um aperto de mão:

— Sente-se a história é longa. – Kurt disse o encaminhando para dentro da sala.

Reade respirou fundo prevendo grandes problemas e disse:

— Pelo jeito, o problema é grande. – e virando-se pra tatuada, disse – Tem a ver com você de novo, Jane?

Todos ficaram surpresos e atônitos.

— Você se lembra de mim? – Jane disse pasmada.

— Seria meio difícil esquecer, não acha. Nossas vidas e carreiras viraram de cabeça pra baixo com as tatuagens e o plano da Sandstorm.

Jane se lançou sobre ele num abraço que o pegou de surpresa. Depois que se afastaram, Reade perguntou:

— Ok, pessoal, tudo isso está muito estranho. O que é que está acontecendo aqui?

A conversa foi longa. Contaram tudo e se surpreenderam com o fato do amigo não ter sido zipado. Para Reade, a força tarefa tinha sido desfeita e ele demitido. Weitz, solidariamente, lhe conseguiu um emprego na Índia onde Meg também vivia agora. Os dois não eram um casal, mas havia mudado para lá com essa intenção após saber que Tasha tinha partido para a Europa com o filho.  Claro que ele não deixou essa parte explícita.

Somando o apoio de Reade que foi mais que profissional porque confirmava toda a história contada por Jane, a equipe descobriu que poderiam conseguir provas importante no escritório do advogado de Madeline. Rapidamente organizaram uma invasão noturna.

No meio da operação, os alarmes dispararam e os seguranças os cercaram. Na troca de tiros, Weller foi atingido na perna e ficou caído no chão. Numa reação arriscada, Jane se lançou em meio a chuva de tiros e puxou o marido para uma sala adjacente. Ali aplicou os primeiros socorros para conter o sangramento que era grande. Com o marido cambaleante apoiado nela, Jane se esgueirou por quatro andares de escadas até alcançar uma altura da qual poderiam saltar. Calculou o ângulo para alcançarem a lixeira. Ajudou Kurt a sair pela janela e pularam. Mal caíram e ela já enlaçou pelo braço ajudando-se a chegar até a rua onde a van dirigida por Boston os recolheu.

— Boston, precisamos de um hospital. Rápido! – Jane disse desesperada enquanto usava as duas mãos para tentar conter o sangramento de Kurt.

Mesmo não totalmente lúcido pela perda de sangue, ele segurou a mão dela:

— Não, Jane... vão nos descobrir...

— Vou dizer que atirei em você e me arrependi. Mesmo que eles me torturem, não vou dizer nada. Você será a vítima de tudo e volta pra liderar a operação.

— Não vão acreditar, Jane... vão deduzir que eu estava com vocês na invasão....

— Eu não vou perder você, Kurt! Eu não posso... nós vamos para um hospital!

— Eles vão usar as crianças... pense nas crianças... me leve pra casa.

Jane rapidamente se lançou numa busca desesperada por coisas que conseguissem diminuir o sangramento. Arrancou a manda da blusa e fez um torniquete. Com as mãos aumentou a pressão sobre a ferida e tentou ignorar o sangue viscoso dele entre seus dedos para manter o controle sobre si mesma:

— Pra casa, Boston. O mais rápido que você puder!

Boston obedeceu e chegaram em minutos. Roman estava esperando e ajudou a carregar Weller até a cozinha.

Jane deu as ordens e todos agiram rápido. Usando os utensílios de cozinha, ela estancou o sangue e suturou a perna de Kurt. Quando terminou, o carregaram para o quarto:

— Obrigada... – ele disse com dificuldade, já bêbado pelo cansaço e a perda de sangue. – você já pode ir.

— Eu não vou sair, Kurt. Você não pode ficar sozinho.

— Tasha ficará comigo. Vá descansar...

Jane balançou a cabeça inconformada. Se afastar dele era como arrancar um pedaço de si mesma. Mas também sabia que não podia ficar ali contra a vontade do marido. Se retirou do quarto. Clem a interceptou no hall assim que passou pela porta:

— Jane, como você está? – disse solícito.

Ela respirou buscando forças para entender porque sua vida era tão dura. Suspirou desanimada e, numa reação rara pra ela,  deixou que sua transparecesse tudo que sentia naquele momento:

— Por favor, Clem, não faça isso... – as investidas e flertes dele só a decepcionavam.

Mas ele depositou suavemente a mão sobre o braço dela:

— Eu estou aqui. Você não precisa passar por tudo isso sozinha.

Ela se desvencilhou trêmula. Não disse nada. A insistência dele só a fazia se sentir ainda mais só já que deixava claro que Clem nunca a compreenderia ou respeitaria suas decisões. Em silencio, se afastou e foi tomar um banho.

Assim que saiu do banheiro, encontrou com Tasha a esperando na porta:

— Hei, ele adormeceu. Se quiser ficar um pouco lá, já pode voltar para o quarto.

Jane sorriu para a latina em agradecimento e entrou silenciosamente no quarto de Kurt. Abaixou-se ao lado da cama e ficou observando o semblante pálido e adormecido dele naquela penumbra. Cada lágrima que escapou de seu olhos foi seca imediatamente, mesmo assim insistiram em cair.

Tasha entrou logo atrás dela e ocupou a poltrona. Ficou observando Jane. A resistência dela era incrível e a forma como estava alerta a cada pequeno movimento que Kurt fazia na cama também.  Suavemente, ela acomodava os travesseiros e lençóis e também verificava o ferimento. A latina perdeu a noção da quantidade de vezes que cochilou e acordou e a tatuada continuava ali, ao lado dele alerta a tudo.

De repente, Kurt se mexeu com mais intensidade e sua cabeça se aproximou da lateral da cama. Após verificar que estava tudo bem, Jane cedeu ao desejo de aproximar seu rosto do dele, mas desistiu na metade do caminho. Então, ouviu baixinho:

— Ei. – era Tasha chamando. A latina gesticulou com a cabeça a incentivando a continuar.

Era tudo que Jane precisava, por isso obedeceu. Chegou a milímetros da pele do marido e aspirou o ar para sentir o cheiro dele. Então se afastou. Ele não a queria por perto e considerou que beijá-lo seria um desrespeito a sua vontade. Limpou as lágrimas e voltou a se recostar na lateral da cama, sentada o chão.

Tasha se levantou silenciosamente e veio se sentar ao lado dela. Passou os braços ao redor de Jane e apertou seu ombro em solidariedade a convidando pra um abraço. Logo sentiu as lágrima dela molhado seu ombro.

Quando Kurt acordou na manhã seguinte, somente Reade estava no quarto. Pouco depois, os amigos invadiram o espaço. Tasha trazia a bandeja, Jane tinha Ben nos braços e Rich estava com Bethany. Colocaram as crianças para beijar o pai.

— Coma tudinho, papai. – Bethany disse colocando uma uva na boca de Weller.

— Pode deixar. – ele respondeu de boca cheia.

— Você tem sete dias de atestado médico, Stubbles. Conjuntivite. Não precisa me agradecer agora. Eu sei cobrar na hora certa. – Rich disse e piscou pra ele.

— Como você está se sentindo? – Jane perguntou.

— Estou bem. – ele respondeu sem olhar para ela. – Você fez um excelente trabalho. Obrigada. – o agradecimento soou seco demais até para ele mesmo.

— Não precisa me agradecer. Só fique de repouso absoluto pelo menos por hoje. Nós cuidaremos de tudo. – ela disse triste e saiu com Reade, Rich e as crianças.

— Você tem sorte de ser duro na queda, Weller. Esse ferimento não foi brincadeira. Trate de ficar na cama. – Tasha reforçou.

— Ok, sargento. – ele disse em tom de brincadeira. – Pra quem passou a noite em claro cuidando de mim até que você está de bom humor.

Tasha não podia perder essa oportunidade de dizer o que sentia vontade:

— Isso é porque eu dormi quase a noite toda.  Você já tinha uma babá que ficou sentada no chão ao seu lado, alerta a qualquer movimento seu. Se você se permitisse olhar pra ela, teria feito essa leitura assim que ela entrou.

— Eu pedi pra ela ir descansar. – Kurt disse tentando não demonstrar o quanto seu coração batia forte no peito ao ficar sabendo daquilo. Tudo que vinha de Jane o acertava em cheio.

— Eu sei que pediu. Desde que cheguei você está sempre pedindo para ela se afastar. E Clem está sempre lá com a mão estendida pedindo pra ela se aproximar. E Jane está sempre não atendendo a nenhum de vocês dois, pelo menos por enquanto. Que sorte a sua! Bem, eu vou descer pegar o Miguel. Roman e Reade já devem ter dado bastante trabalho para o meu filho. Se precisar, é só chamar.

E saiu esperando ter deixado Kurt pensando na situação.

Assim que chegou ao porão, encontrou todos lamentando mais uma tentativa frustrada de romper o firewall de Patterson.

— Gente, vamos encarar os fatos. É a Patterson. Não temos a menor chance. – Reade desabafou.

— Que você não consigam, tudo bem. Mas eu trabalhei com ela e conheço todos os esquemas que usa. E é claro que sou melhor em hackear sistemas de segurança que qualquer outro. Como pode ser que não seja nada que já tentei! – Rich estava inconformado.

— Esse esquema que Patterson elaborou é ainda mais sofisticado do que o usado nas agências de segurança. É até mais sofisticado do que aquele que eu criei para as tatuagens bioluminescentes.

Tasha se aproximou da central de computadores e observou os dados na tela. Em seguida, assumiu o teclado e começou a digitar.

Os meninos se entreolharam com sorrisos sarcásticos no rosot. Estavam trabalhando nisso a semanas sem sucesso. Zapata não tinha a menor noção do quão complicado aquilo era.

De repente as telas se destravaram e a caixa de mensagens apareceu.

— Pronto! O que exatamente vamos dizer pra ela? – a latina os questionou.

Os meninos ficaram pasmados e tentando lidar com seus ego feridos.

— Ei, espere! Como você fez isso? – Rich estava a ponto de ter uma crise existencial.

— Simples: ela é a MINHA MELHOR AMIGA. Não sou expert em informática como vocês. Mas conheço Patterson como ninguém. Será que vocês podem me ajudar a ver a melhor forma de contar tudo isso pra ela?  


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quero agradecer imensamente por todos vocês que estão dando uma chance a essa história. Sem vocês, eu nunca encontraria espaço na minha rotina para escrever.
Críticas e sugestões são sempre bem vindas assim como qualquer percepção que queiram compartilhar comigo a respeito dessa história.
Mais um capítulo e o team estará completo. Então os problemas começarão a ceder lugar momentos mais doces e calmos.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Oblivion" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.