Nossos Laços escrita por Engel


Capítulo 3
Capítulo 3 - Algumas Pessoas Não Mudam...


Notas iniciais do capítulo

Oi...Capitulo Postado!
Aqui voces poderam entender um pouco da história...
Boa leitura!



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- Ah... Entedi. Oi, vovó. – ele deu um oi para a vovó. Ele logo vai se acostumar, apenas estava envergonhado e meio confuso também.  – A senhola é bonita como a mamãe.


- Obrigada, querido. Você também é lindo com seu pai.


- Hey... E eu? – Tom repreendeu a comparação. Bill e Tom eram gêmeos, então Diego não podia ser só bonito como o pai. E também como o Tio.


- Ah... Sim, como seu tio Tom também. – Diego soltou uma gargalhada, com a cara birrenta que Tom estava fazendo há alguns segundos trás. Eu também me permiti rir. Tem coisas que não mudam né? E Tom era uma delas...


- Tom. Você chegou? Finalmente. – Então ouvimos uma voz de alguém, que agora descia as escadas. Olhei para a figura e me surpreendi. Há tanto tempo, que eu não via essa pessoa.


*****

- Tom... – E eu vi aquela pessoa que tanto conheci descer as escadas. Não havia mudado nada, continuava exatamente como antes.  – Ah... Danielle quanto tempo, né?

 

- Sim. Exatamente três anos, Camille. – Camille Kommen, uma modelo famosa da Alemanha e grande fã da banda. Lembro-me, que antes vivia atrás de Bill e do Tom, mas quando Bill e eu começamos a namorar, ela deixou o Bill de lado e partiu com tudo para cima de Tom. Mas, o que eu não compreendia era o que ela fazia aqui?

 

- Dani, Vejo que se lembra de Camille. Ela é minha noiva. – Para tudo. Camille é noiva de Tom. Esta aí, duas coisas que não acredito. Primeiro é que Tom, Tom Kaulitz aquele cara que nunca se viu casado e com uma mesma mulher para sempre, agora estava noivo. Segundo eu não conseguia acreditar que Camille conseguiu o que tanto queria. Ter um dos gêmeos Kaulitz.

 

- É... Parabéns. Felicidades. – Sinceramente, Tom podia ter escolhido coisa melhor. Mas, quem sou eu para contrariar?

 

- Obrigada, querida. – A voz irritante, era também uma das coisas que não mudaram. Eu nunca fui com a cara dela, não sei por que ela não é uma flor que se cheire. – E quem é esse menino lindo?

 

- Mãe, quem é ela? – Diego correu para de trás de mim. Sinal de que estava com medo. Medo dela. – Estou com medo.

 

- Não fica com medo de mim, lindinho. Logo, logo eu vou ser sua titia. – Ela tentava se aproximar de Diego, mas ele não deixava.

 

- Eu não goto dela, mãe. – O menino disse isso na lata. Deu vontade rir, mas não podia fazer isso na frente de Tom, poderia machucá-lo, mas que deu vontade deu sim. Muita.

 

- Não fique, filho. Camille é uma boa pessoa. – O peguei nos braços, evitando que Camille tentasse se aproximar mais, e o assustasse.

 

- É Diego, eu sou legal. – Ela apertou as bochechas do meu filho. Odiava quem fazia isso nele, por que também já fui criança, e sei muito bem a sensação de ter as bochechas apertadas.

 

- Senhora, o lanche está pronto. – Uma mulher baixinha e um pouco cheinha entrou na sala. Suas vestes eram de empregada.

 

- Ah... Obrigada, Lena. Bem, mandei preparar um lanchinho. Está com fome, Diego? – Simone perguntou a Diego. Pegou o ponto fraco de Diego. Esse menino anda sempre com fome. Um apetite gigante, isso eu sei que puxou ao pai e ao tio.

 

- Sim. Muita. – ele abriu um sorrisinho.

 

- Então, vem comigo. – Tom estendeu a mão a Diego, que a segurou e juntos foram para a cozinha. Um grande passo. Diego começava a confiava em Tom e Simone. Agora em Camille... Acho melhor irmos lanchar.

 

- Vamos?

 

- Sim. – respondi, seguindo Simone. Camille não respondeu nada, e apenas me seguiu. Sua cara não devia esta uma das melhores. Percebi que não gostou de quando, Diego falou que não gostou dela. Que culpa tem eu, se a boca do meu filho é enorme. Mas, até que gostei.

******

- Bolo de chocolate. – Diego bateu as mãozinhas freneticamente, adorava chocolate. Assim, que ele viu o enorme bolo de chocolate em cima da mesa. Era aquele bolo, com a cobertura cremosa descendo pelas laterais. Dava água na boca. – Eu quelo.

 

- Eu vou te servi, filho. Senta aí. – O sentei na cadeira, e seu rosto ficou abaixo da mesa. Era grande a mesa. Cortei um pedaço de bolo grande, já que o dividiria com Diego. Sentei-me na cadeira ao lado da sua, e comecei a colocar pedaços pequenos de bolo em sua boca.

 

- Então, gostou Diego? – Tom perguntou enquanto servia seu pedaço no prato.

 

- Urrum... Ta gotoso! – Ele respondeu, ainda com a boquinha cheia. Eu, Tom e Simone rimos de sua carinha. Agora, Camille estava com uma cara não muito boa... Isso não me importa. – Quelo mais, mamãe.

 

Coloquei mais um pedaço de bolo em sua boca, depois coloquei um pedaço na minha também. O bolo estava gostoso, como Diego havia dito.

 

- Não, quer bolo Camille? – Tom perguntou, enquanto devorava seu pedaço de bolo. Crianção...

 

- Não, amor. Este bolo está cheio de calorias e eu estou de dieta. Não se lembra?

 

- Ah... Lembro-me, mas está perdendo. Está uma delicia. – Todos estavam servidos e agora comiam seu bolo, com exceção de Camille, que estava de dieta. Idiota. Não sabe o que está perdendo.

 

******

Depois do pequeno lanche da tarde, Diego já mostrava sinais de sono.

- Acho melhor colocar Diego para dormir. Onde é o nosso quarto Simone? – Estávamos todos sentados na sala, colocando o papo em dia.

 

- Tom, mostre o quarto á ela. – pediu a Tom que me mostrasse o quarto que ficaremos por um tempo, já que não pretendi ficar muito tempo em Hamburgo. Ele pegou minhas malas mais uma vez, coitado estava fazendo dele um burro de carga. Então, subimos pro segundo andar.

 

***

Tom

- Este será o quarto que vão ficar. – Abri a porta do quarto, e Dani carregando Diego adentraram primeiro, seguido depois por mim que carregava as malas.

 

- Está bem. – Ela colocou Diego na cama, e começou a tirar o tênis dele. Fiquei os observando de longe, Dani tinha sido uma guerreira depois de tudo que aconteceu há anos trás, ela ainda teve força de vontade para criar Diego. E Este virou um menino lindo, se parecia com Bill, era agitado como eu e compreensivo como Dani. Uma bela mistura. – Tom, cadê ele?

 

- Ele? – a o que eu vou inventar. Não posso mentir para ela, mas também não posso dedurar meu irmão. O que eu digo?  - Bem, Dani não vou mentir. Ele está trabalhando, eu liguei para ele assim que estava chegando ao aeroporto, só que ele me disse que não daria para buscar vocês, por que estava vendo alguns detalhes importantes do novo cd.

 

- Então, foi isso. Preferiu cuidar desse cd, a vim buscar o filho que nunca teve a coragem de ver. Vejo que algumas coisas continuam as mesmas.  – Ela suspirou, eu me sentia culpado também. Poderia ter impedido Bill de ir trabalhar, e o forçado a vim comigo. Estávamos começando bem, mas Bill faz o favor de estragar tudo, mesmo de longe.

 

- Desculpe Dani... Eu... – Ela levantou-se e se aproximou de mim. No seu olhar tinha tristeza, pensei que iria chorar, mas...

 

- Tom, você sabe muito bem o motivo de ter ido embora. Você sabe que não agüentava a vida de vocês e depois do que aconteceu logo no início da minha gravidez, eu não suportei e fui embora. Lembro-me que muitas noites eu chorava, chorava por mim, chorava pelo filho em meu ventre, chorei por você, Gustav, Georg e Dona Simone. Agora, eu não vou mais chorar, eu só vim até aqui por causa de vocês, eu não podia esconder do meu filho a família do pai e até a inexistência deste. Mas eu vim, estou aqui tentando estabelecer pelo menos uma amizade entre ele e eu e Diego, mas veja o que ele faz. Eu juro que tento ser forte, mas não dá. – Vi as lagrimas desceram do seu rosto pálido. Bill a fazia chorar de longe... Como isso me dava uma raiva.  Vontade ir até aquele Studio e socar Bill até ele criar vergonha na cara e para de fazer besteira e principalmente fazê-la sofrer.

 

- Eu sei, você não sabe a raiva que me apossa nesse momento. Droga, por que o Bill faz tudo errado, mesmo quando não esta por perto. – abracei Dani, que agora não escondia mais o choro. Permiti dar a ela um ombro amigo. – Escuta Dani. Não chore por ele, lembre-se que você esta fazendo isso por Diego. Pra ver a felicidade no rosto daquele inocente ser, que agora dorme logo ali. Não permita- se ser machucada novamente. Quero que saiba que pode contar comigo, ouviu?

 

- Eu sei, sempre soube disso. Desculpe-me por ter me afastado de você, depois de ter ido embora, mas espero que entenda que eu queria me afastar um pouco de vocês, para não sofrer mais. Desculpe-me. – ela secava as lagrimas com a costa das mãos.

 

- Não tenha nada a ser desculpado. Entendo perfeitamente seus motivos. – Abri um sorriso sincero, e fui correspondido com um mesmo de intensidade igual. – Agora, descanse.

 

- Está bem. Obrigada. – então sai de seu quarto, fechando a porta a seguir. Dani era e sempre foi minha melhor amiga e agora era a mãe do meu sobrinho, eu não podia permitir que sofresse mais, iria protegê-la mesmo que seja do meu próprio irmão. Bill. Descia agora as escadas, quando de longe o vi entrar pela porta.

 

- Bill? – o chamei do alto da escada. Foi então que percebi que ele não estava sozinho. Como ele podia? Logo quando sua ex-namorada e seu filho acabaram de chegar.

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Adoro o Diego..Tão sincero!
Bill apareceu...
Reviews,viu?
Beijos da Engel!