Nossos Laços escrita por Engel


Capítulo 20
Capítulo 20 - Eu Me Arrependi...


Notas iniciais do capítulo

Oi...Voltei...
Eu aindei lendo as frases...são otimas...Eu vou encerrar na terça-feira...Então quem não mandou ainda, tem hoje e um pouquinho de amanhã...
Boa Leitura!



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Capítulo Anterior:

 

- Tudo vai ser resolver, Dani. - Abri a porta traseira do carro de Bill, e deitei Dani com cuidado no banco traseiro. Em seguida fechei a porta e dei a volta no carro, entrando e me sentando no banco do carona.

 

Demorou alguns minutos e logo Bill apareceu. Ele entrou no carro, sentou-se no banco do motorista, entreguei-lhe a chave e ele deu partida no carro.

 

- Então, o que o delegado falou? - perguntei, não deixando de dar uma espiada em Dani no banco de trás.

 

- Eles vão começar as buscas. Agora mesmo. - agradeci mentalmente.

 

- Ainda bem. Agora, espero que o encontre logo ou eu não sei o que Dani seria capaz de fazer para encontrar o filho.

 

- Nem eu. - Bill tinha uma expressão seria no rosto, enquanto dirigia pelas ruas de Hamburgo. Eu olhava atentamente cada esquina que passávamos quem saber Diego havia se perdido pela cidade. Minha esperança aumentava a cada criança que vinha pela rua, mas diminuía quando percebi que não era ele. Onde estava Diego?

 

**********************

 

Eu vi todo o dia passar lentamente, pela janela do meu quarto. Acho que fitei tanto aquele telefone, que ele poderia até explodi em algum momento. Vi Tom e Bill tentarem me acalmar, mas nada poderia ser feito. Eu só queria Diego, meu filho do meu lado. Nunca senti uma dor tão profunda em meu peito, é como se no lugar do meu coração não encontra se nada.

 

- Dani, você precisa se alimentar. - Tom tentava enfiar algo em meu estômago, mas este recusava a aceitar qualquer tipo de comida.

 

- Tom, eu não consigo. Não tenho ânimo. - Sentei-me na poltrona do quarto e fitei a figura de Tom em pé, segurando uma bandeja com aquilo que eu não queria comer.

 

- Dani... - Tom colocou a bandeja em cima da cama e agachou-se em minha frente. - Você precisa comer algo, se não você não agüentará ficar em pé. Faça isso por meu filho.

 

- Você fala como se ele tivesse morto. Ele não está. Eu sinto aqui. - pousei minha mão direita em meu peito. - Sou mãe, sinto quando um filho está bem ou não. E Diego está bem, mas só está longe de mim.

 

- Não estou dizendo que Diego está morto e nem pense nisso. Eu só estou lhe dizendo que ele não gostaria de ver a mãe que ele tanta ama, ficar fraca por que não quer se alimentar.

 

- Mas...

 

- Não ouse me discordar. Vamos alimente-se. - Ele colocou a bandeja em minhas pernas. - Agora!

 

- Tá bem. Por Diego e por você. - tomei um gole do suco de maracujá e fitei o sorriso aberto nos lábios de Tom, a me ver comer finalmente algo.

 

****************

- Camille, estou indo na casa dos Kaulitz. Vou dar um apoio à coitadinha da Dani. - Vanessa avisava-me de sua ida, para infiltra-se entre os Kaulitz e Dani.

 

- Sim, mas mantenha-me informada. Ligue-me e conte todos os detalhes das buscas feitas pelos policias.

 

- Claro. Tchau. - Ela saiu do casebre e voltei a fitar a porta do quarto onde dentro deste estava o filhinho de Dani. Ele não chorava mais, ainda bem por que eu não suportava mais aquele piralhinho. - Logo, logo você vai encontrar a sua mãezinha.

 

**********************

- Ela se alimentou? - Bill me perguntou assim que entrei na cozinha, onde ele se encontrava junto com mãe e os G's. Estavam todos preocupados tanto com Diego quanto com Dani.

 

Sim. No início não queria, mas eu acabei fazendo-a mudar de idéia. - Sentei-me próximo a mamãe. - Então, alguma noticia?

 

- Não, nenhuma. Estou ficando louco não agüento mais. Preciso encontrar o meu filho, nem que para isso eu tenha que andar a Alemanha todinha. - Bill falou decidido.

 

- Acho que embarcaria com você nessa busca. Não agüento ver Dani sofrer naquele quarto. Não agüento ver-la olhar intensamente pela janela, a procura do seu filho. Isso dói muito.

 

- Tom, meu filho eu sei como Dani deve estar se sentindo nesse momento. Se fosse com algum de vocês, eu também me encontraria no mesmo estado dela. Para as mães os filhos são algo de valioso, que não perderá seu valor. Quando vemos aquele pequeno ser que geramos por nove meses nascer, automaticamente cresce dentro da gente um sentimento tanto de amor como de proteção e carinho.

 

- Oi. - Vimos Vanessa entrar pela porta da cozinha. - Bill, eu fiquei sabendo do que aconteceu. Eu vim saber como vocês estão? Mas, eu não quero incomodar.

 

- Você não está incomodando, Vanessa. E Obrigado por se preocupar. - Bill pediu que se sentasse.

 

- Como Dani está? - Ela perguntou.

 

- Ela está indo, triste, mas está. Sofre de saudades do filho. - falei fitando o copo de água em minha frente.

 

- Sinto muito. Deve ser difícil.

 

- Sim, muito. Mas, ela está sendo corajosa e forte.

 

- Claro, ela deve ter coragem por que logo,logo ela encontrará o filho.

 

- Sim. Todos devemos ser corajosos e fortes.

******************************************

Passava-se ás horas, e nenhuma noticia nos era informada. Dani conseguiu dormir um pouquinho por causa do calmante que mamãe lhe deu. Vanessa ficou do nosso lado para nós dar apoio, pelo menos fiquei feliz, pois ela não criou ressentimento do Bill por causa do fim do relacionamento. Ela percebeu que eles podiam ser bons amigos. Estranho era que Camille não me ligou, nem para saber como estou e nem para saber como Dani estava. Desde o fim do nosso noivado naquele café, não nos vemos. Talvez ainda esteja machucada comigo, mas ela deve entender que no amor não se manda e nem se escolhe. O telefone tocou e Bill atendeu rapidamente.

 

- Oi? - David, e então alguma pista? - Hm, sei. - Sério! - Tudo bem vou avisar. - Obrigado. - Tchau.

 

- Então, fala logo. - Perguntei eufórico. Algo diz que era boa noticia.

 

- David falou que o delegado encontrou uma fã que se encontrava na saída do show, e que ela viu um homem com uma criancinha que ela reconheceu como Diego. Ele disse que a tal fã tentou falar com o Diego, só que ela viu que Diego chorava muito e que o homem mandou ir embora, se não ele a matava. Ela viu os dois entrando em uma van preta.

 

- E o que isso nos dá?

 

- Ela anotou o numero da placa da van. E que os policias já estão rastreando o carro. Agora só devemos esperar, David disse que quando terminar lá nos avisará.

 

- Espero que encontrem logo esse carro.

 

- Devemos contar a Dani? - Mamãe sugeriu. Fitei Bill e pela troca de olhares decidimos nossa resposta.

 

- Acho que ainda não, mamãe. Vamos esperar e ver o que dá. - falei.

 

- Se nós contamos á ela e depois os policias não conseguirem encontrar a van. Dani ficará decepcionada e ainda mais triste. Vamos contar quando tivemos certeza de que encontraram a tal van.

 

- Vocês têm razão. Então vamos esperar né? - Vanessa falou.

 

- Sim.

************************************************

Minutos se passaram, as horas se passaram e nenhuma outra noticia de David. Eu já queria arrancar os cabelos do meu irmão e roer as unhas dele, por que eu nem cabelo e nem unha tinha mais. Dani ainda dormia, devia está muito cansada.

 

- Ah, eu vou ficar louco. - comecei a andar de lá para cá no meio da sala. Mamãe tentava me acalmar, Bill estava conversando na cozinha com Vanessa, eu não queria interromper, mas esse momento não era para namorico.

 

- Acalme-se filho. - Coitada da minha mãe, eu ficava louco e levava ela sem querer também no mundo da loucura.

**********

- Vanessa você não ficou com raiva de mim, sabe por que eu terminei nosso namoro? - Perguntei á ela.

 

- Eh... Não Bill. Eu entendo seus motivos mesmo sem saber quais são. Acho que você nunca sentiu algo mais forte por mim, não é mesmo?

 

- Não. Desculpe-me. Eu larguei tudo, pensando que podia voltar com a Dani e tipo ter uma família. Mas, acabou que ela optou por ficar com o meu irmão. Sabe eu me arrependo de tudo o que te fiz. Peço-me que me desculpe.

 

- Eu te desculpo Bill. Mas também peço que me desculpe, por não ser a mulher ideal para você.

 

- Obrigada. No final você é uma mulher especial, compreensiva, carinhosa. Juro que voltaria atrás e não terminava o nosso romance. Mas agora você deve está com outro cara, que gosto de você como eu nunca pode gostar.

 

- Não tenho ninguém Bill. Não estou namorando.

 

- Como assim? Por quê?

 

- Por que eu simplesmente não te esqueci. Eu ainda continuo te amando.

 

- Ah... Vanessa. - a puxei de encontro a mim e selei nossos lábios. Quem sabe Vanessa seja uma pessoa legal e possa um dia a amá-la como amo a Dani.

 

- Bill. - ela falou assim que encerramos nosso beijo. Estava sem ar e ela também. Eu tinha me esquecido como os lábios de Vanessa era macios e doces.

 

- Vanessa, eu sei e ainda me lembro do que te fiz. Mas, eu queria que voltássemos a namorar, mesmo não sendo o momento apropriado para isso. Quero te fazer feliz e não te fazer chorar. Aceita?

 

- Sim, claro que sim. Eu te amo, Bill. Muito mesmo. - voltamos a nos beijar intensamente. Eu poderia não voltar com Dani, mas eu poderia ser feliz com Vanessa. E quem sabe ter uma família com ela. Era tudo o que eu queria.

 

- Um dia eu vou aprender a te amar. - voltei a beijá-la. Agora para tudo está completo, só faltava meu filho do meu lado.

 

************************

- Alo? - Então, encontraram algo? - Encontraram. Sério. - Estamos indo para ir. Vou só chamar o Bill. - Tchau. - Tom falava ao telefone com David.

 

- O que eles disseram Tom? - Eu perguntei.

 

- Localizaram a tal Van, está um pouco longe, mas ainda está em Hamburgo. David mandou nós ir até a delegacia, para acompanhá-los. - Dizia Tom.

 

- Ah... Não acredito. Finalmente uma noticia boa. - falei aliviado.

 

- Eu vou contar para Dani. Ela com certeza têm que ir conosco. - Tom subiu as escadas correndo feliz com a noticia. Dani também ficará feliz.

 

- Eu vou avisar a Vanessa. - voltei para a cozinha, onde havia deixado Vanessa conversando ao telefone com uma amiga. Mas, parei ao ouvir um pouco da sua conversa sem querer.

 

- Por favor, eu te peço. Solta o garoto. Nem Bill, Tom e Dani merecem isso. Eles estão sofrendo por causa de Diego. Solta ele. - Vanessa falava sobre soltar Diego com alguém. Eu não entendi nada.

 

 

- Como assim Soltar Diego? - Falei alto e Vanessa virou-se e encontrou meu olhar de desentendido. Ela tinha muito a me explicar.

 

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Notas finais do capítulo

Desculpe se tiver algum erro na escrita, é por que estou postando sem ver, sem ler...Estou doente, tossindo muito e está dificil postar por que estão mechendo na casa e tem poeira para todo lado e o computador não pode ficar pegando peira né?Então estou evitando ligar ele, para depois ele pifar e eu perder tudo.Nem pense nisso.
Se não der para não postar na quarta eu posto qualquer dia da semana...
Reviews,viu?
Beijos...