Nossos Laços escrita por Engel


Capítulo 16
Capítulo 16 - Está Na Hora De Eu Ser Feliz


Notas iniciais do capítulo

Oi...Saudades..
Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/78106/chapter/16

 

- Tá bem... Eu vou ensinar. Mas, com uma condição.

 

- Qual?

 

- Que a mãe dele, me dê vários beijinhos.

 

- Isso é chantagem. Mas, confesso que adorei a idéia.

 

- Então, vem aqui. – ele puxou-me para um beijo gostoso e rápido. Nossas línguas queriam, mas do que sentir o gosto uma da outra. Enlacei meus braços envolta de seu pescoço, e ele pousou suas mãos em minha cintura, trazendo-me mais próxima dele. Duas estratégicas que fariam o nosso beijo se aprofundar mais.

 

- Dani. Eu posso falar com voc... - era a voz de Bill, e ele acabara de entrar em meu quarto. Soltei-me de Tom, e a encarei a figura alta, nos olhando com um cara nada amigável. – O que está acontecendo aqui?

 

Soltei-me de Tom e virei-me em direção a porta, onde pude ver um Bill parado tomado por uma expressão furiosa.

 

- Eh... Bill... – tentei começar a falar algo, mas ele foi mais rápido. Começou a bater palmas, e agora tinha um sorriso cínico nos lábios. Não entendi o motivo das palmas, e nem Tom também.

 

- Palma para vocês dois. Finalmente o romancizinho foi concretizado. Palmas e mais palmas.

 

- Para com isso, Bill. – Tom levantou-se e ficou encarando o olhar furioso do irmão.

 

- Por que parar? Vamos continuem.

 

- Bill, para já com isso. Eu e o Tom estávamos eh... Digamos que nós.

 

- Para de esconder a verdade. Diga logo e em voz alta para que todos dessa casa possam ouvir bem, que você e ele estão namorando.

 

- Bill... – Tom em um puxão me colou ao seu corpo, e olhei para ele desentendida.

 

- Se você quer tanto ouvir de nossas bocas, então lá vai. Eu e a Dani estamos namorando e daí? Tem algo contra?

 

- Não, nenhuma. Alias eu já suspeitava desde o inicio, desde quando vocês se conheceram, que eu percebi um clima estranho. Vocês sempre me traíram me apunhalavam pelas costas, quando eu saía.

 

- Nós nunca fizemos isso, Bill. Eu te amava e nunca passou por minha mente em um dia te machucar. – Tentei me aproximar, mas ele se esquivou ao meu toque.

 

- Não queria me machucar, como está me machucando AGORA? A pare de mentir, se enxergar garota. Você está me machucando mais do que antes. E pensar que eu fiquei me martirizado, me condenando por três anos por ter feito aquilo com você na boate, aquela noite. Eu juro Dani, que tentei voltar com você, eu percebi o quanto te amo. Mas, você queria apenas brincar comigo e meus sentimentos. E no final eu estava sempre certo, você não passa de uma vadia.

 

- Olha, como você ousa falar com ela. – Tom partiu para cima dele, e segurou forte o colarinho da camisa dele. Fitaram-se com um tremendo ódio nos olhares. – Dani, nunca te traiu. A única pensou que pode ter traído aqui, fui eu. Fui eu que tentei fazer Dani ser apenas minha, fui eu que queria ela apenas e exclusivamente para mim. Eu a desejei a ponto de querer trair meu próprio irmão.

 

- Ah... Que lindo. Meu irmãozinho tendo uma crise de apaixonadinho, olha que fofo. Não foi só você que traiu, mas ela também. – ele apontou para mim. – Foi ela, é a causadora de tudo isso. Olha o que ela faz com a gente. Tom nunca brigamos por mulheres, mas olha o que acontece nesse instante. Você esta aponto de me bater, apenas para defender aquela vadia ali.

 

- Eu já disse, para não falar isso com ela. Não se rebaixe a tanto, você não é nenhum santo nessa história. Por que você peca também assim como eu e Dani, e seus pecados somados podem ser maiores dos que os meus. No final você é a apenas um homem mimado, sem carinho, mal-amado, de duas caras e um tremendo de um irresponsável. Diego não merece um pai com você. – Tom o empurrou com você, e Bill bateu com força na parede.

 

- Olha, quem me chama de irresponsável. Não tem nenhum direito de falar isso de mim, por que você Tom, foi um grande irresponsável. Quem vivia noite dia com uma garota diferente, quem bebia até encher a cara, quem se metia em brigas que quase chegava a manchar a reputação da nossa banda. Quem foi eu? Não, foi você. Sempre dando um jeito de sujar o nome dos Kaulitz.

 

- Isso pode até ser verdade, eu fiz tudo isso e não vou negar. Todos sabem que na juventude eu fui isso que falou e até um pouco mais. Mas, agora eu sou adulto, e tenho plena consciência daquilo que é errado e certo para a minha vida e a vida dos outros que me cercam. Mas, não fui eu que humilhei a pessoa que tanto ama, não fui eu que a fez a única garota que te fez feliz chorar por uma babaquisse que você mesmo fez, não fui eu Bill que a deixou ir embora e não teve coragem de lhe pedi perdão, não fui que passei três anos sem querer conhecer o filho e não fui eu, quem merece a família que tem. Diga-me, quem é o irresponsável nessa historia?

 

- NÃO SE METE NA MINHA VIDA. O DIEGO É MEU FILHO E ELE VAI SER PARA SEMPRE. VOCE NUNCA VAI SE TORNARÁ PAI DELE.

 

- Eu sei que seu lugar como pai, nunca poderei tomar. Mas, eu sim vou fazer de tudo para ver aquilo menino crescer sempre com um sorriso no rosto, eu vou educá-lo, dá-lhe carinho que você não deu por três anos, dá-lhe amor e proteção. Eu posso para sempre ser visto por ele como um tio, mas eu vou ser uma figura de pai que você nunca vai ser na vida dele.

 

- VOCE NÃO VAI ME TOMAR DIEGO, ELE É MEU FILHO. ELE TEM QUE FICAR COMIGO. VOCE NÃO PODE.

 

- Eu nunca vou tirar ele de você. Você poderá ver ele sempre, mas agora ta na hora de eu ser feliz também. Eu sempre te ajudei em tudo, fiz tudo para te ver feliz e às vezes deixava de se importar com a minha felicidade, para poder se importar com a sua. Mas, agora tudo mudou, está na hora deu ser feliz. Eu mereço também, eu posso amar ter uma família com qualquer um. É isso que eu vou ter, e você não vai me tirar isso.

 

- Amar alguém? Que me garante que Dani, não será apenas mais uma em sua vida. Que você poderá fazê-la sofrer mais do que eu fiz? Talvez você esteja confundido amor, com um desejo intenso que vem guardando por muitos anos.

 

- Eu sei muito bem, o que são realmente os meus sentimentos. Eu amo ela, e ela também me ama. Qual é Bill eu não posso amar, só você pode é? Eu sou ser humano, sinto também emoções, alegrias, tristezas.  Você sempre me falava que algum dia eu iria amar alguém a ponto de fazer o impossível por ela, apenas por ela. E então, você não percebe, eu a amo que estou chegando a ponto de brigar com outra pessoa que amo tanto, você. Eu não quero brigar com você. Você é meu único irmão, aquele com quem dividir o mesmo ventre por Nove meses. Eu te amo, amo a Dani, amo Diego, amo mamãe. Você não sabe o quanto é brigar com uma pessoa com quem se ama profundamente, meu coração nesse momento está em pedaços. Eu não quero brigar com você.

 

- Por que não pensou nisso antes de roubá-la de mim?

 

- Bill, eu nunca roubei ela de você, não poderia fazer isso, por que estaria também machucando. Você teve chance, mas a desperdiçou. Agora, eu quero a minha chance e pode ter certeza de que não vou desperdiçá-la.  Eu só peço que entenda, deixa-me sentir o mesmo que você sentiu. Deixa-me amar, e ser amado.

 

- Tudo bem, Tom. Você venceu, vou deixar o caminho livre para vocês. Mas, eu apenas peço que não me tire àquilo que mais amo na vida. Não tire meu filho. Ele já faz parti de mim e da minha vida.

 

- Não faria isso nunca. Por que você também já faz parte dele. Ele te ama, muito. – Resolvi falar algo.

 

- Obrigado. Obrigado mesmo, por ter me dado ele. Você não sabe o quanto é ruim e doloroso perder alguém que se ama. Você já foi difícil, mas eu vejo que Tom está realmente querendo te fazer feliz e essa perda pode ter sido ruim, mas tem suas vantagens. Perder Diego derrubaria tudo aquilo que se chama de vida. A minha vida. Espero que sejam felizes. – Bill deixou o quarto, com lágrimas banhando o seu rosto. Eu sei que seria difícil, mas com o tempo ele se acostumaria.

 

- Pelo menos, ele compreendeu que eu te amo, e que não pode fazer nada para mudar isso. – falei para Tom.

 

- Sim, eu compreendo a dor em que ele está sentindo nesse momento, eu senti isso por você, quando ainda o namorava. Mas, ele precisa entender que não pode se separar duas pessoas que se ama e que apenas uma chance para ser feliz, depois de tantas tristezas. – ele me abraçou forte, agora nada podia nos separar. Tom era o homem que eu escolhi para ficar do meu lado para sempre. – Dani, eu sei que isso é cedo de mais, mas nos conhecemos há tanto tempo, eu te conheço tão bem e você o mesmo. Não fique surpresa, eu apenas quero que você nunca mais se afaste de mim.

 

- Nunca vou me afastar de você, Tom.

 

- Eu sei, mas eu estou me precavendo. – ele meteu a mão dentro do longo bolso da calça e tirou de dentro uma pequena caixinha preta. Não era aquilo que eu estava pensando. Ou era?

 

Lentamente Tom, se ajoelhou em minha frente, mas sempre sem desviar seu olhar do meu, abriu a caixinha e me permitiu ver o anel de brilhante em seu interior. Era lindo.

 

- Danielle Fernandes, mas que logo vai ser Senhora Kaulitz. Eu sou Tom Kaulitz, um simples homem que te ama, que faria de tudo para ver um lindo sorriso em seu rosto todas as manhãs e todas as noites. Um homem que te daria carinho, proteção, alegria, algumas dores de cabeça, mas nada que uma aspirina ou boa noite de sexo não resolva. – Eu ri. – Te dei a prova de quanto te amo há anos atrás, quando abdiquei desse amor, guardando aqui nesse caixinha dentro de mim, chamada de coração. Eu abdiquei a minha felicidade, para ver a sua felicidade com outro. Mas, dessa vez o destino me foi bondoso e me permitiu que você voltasse aos meus braços e dessa nada ou ninguém vai te levar para longe de mim. Eu sempre fui esse Tom, burro que não se via casado e principalmente não se via amando alguém. Lembro-me das palavras que dizia, quando meu irmão falava que um dia eu iria me apaixonar perdidamente. Eu falava que nunca iria me apaixonar por alguém, que eu não era digno de ser um sentimento com esse. Mas, acredite naquele ditado “Nunca digas que dessa água não beberei”, por que no final você acaba bebendo e no meu caso eu acabei amando. Amando você. Por isso, estou aqui ajoelhado a sua frente e que já ta me dando câimbras nas pernas. Veja que por você eu agüento qualquer tipo de dor. Então, pelo amor de Deus, aceite logo se casar comigo, que eu não agüento mais.

 

- Tom. – o repreendi.

 

- Tudo bem, mas depois você vai fazer uma massagem. Eu Tom Kaulitz, peço a você que aceite compartilhar sua vida junto a minha. Aceite acordar ao meu lado, depois de uma longa sessão de amor, todas as manhãs. Que me permita criar Diego com o meu filho e que me permita ter mais filhos junto com você. Me aceite com os meus defeitos, minhas qualidades e meus talentos, minhas brincadeiras, e principalmente aceite ver aquele monte de mulher atrás do seu maridão gostoso. Aceita se casar comigo, mesmo sabendo que eu sou irresistível, charmoso, cheiroso, bonitão, gostoso e tudo de bom.

 

- Ah... Tom, só você mesmo. Minha resposta é... Sim. – Levantou-se e me beijou apaixonadamente.

 

- Mas, antes deve pedi a mão dela para mim. – olhamos para a porta e vimos nada mais, nada mesmo do que Diego. Demos uma risada e Tom se aproximou dele.

 

- Então, você poderia me dar à mão de sua mãe em casamento.

 

- Hm, deixe me ver... Mas, é claro que sim, deste que compre um sorvete para mim. – Ele pulou nos braços de Tom, este o pegou no colo e o trouxe para perto, onde demos um abraço grupal. Uma nova família estava por vim.

 

 

 CONTINUA...

 

 

 

 

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tom foi super romantico, pelo menos para mim...
Diego dando um de paizão...
Bill finalmente aceitou, mas com os argumentos de Tom quem não aceitaria...em?
Reviews,viu
Beijinhos da Engel...