Capitulo Anterior:

- Tom, eu gosto muito de você, mas eu não podia magoar o Bill, você era o irmão e melhor amigo dele, e um traição sua e minha o magoaria profundamente. Mas, quando você me beijou naquelas duas vezes, me deixou totalmente confusa. Quando eu fui embora, eu sempre soube que tinha algo forte com você. Mas, eu tinha medo que você quisesse apenas por uma noite e que me descartasse no outro dia. Por isso eu resolvi partir e esconder esse sentimento de você. Queria que seguíssemos em frente, mesmo tendo que mentir para meu próprio coração. Mas, agora eu quero que saiba que eu gosto muito de você, me apaixonei por você naquele tempo e ainda sou apaixonada. – Ele voltou a me beijar, descendo seus beijos para meu pescoço. Gemi baixinho com o toque de seus lábios quentes.

- Isso é tudo o que eu queria ouvir. Não sabe o quanto esperei por isso. Eu quero que você seja minha. Eu quero você apenas para mim. – acariciou de leve meu rosto.

- Eu quero ficar com você, Tom. – ele me deitou em sua cama e voltou a me beijar. Senti seus dedos descerem uma das laças de minha blusinha e ele passar a beijar aquele lugar. Eu queria ser do Tom.

- Eu te amo, Dani. – ele me fitou fundo nos olhos e beijou apaixonadamente. Nada melhor do que um eu te amo, para iniciar uma bela noite de amor. Tom era pessoa certa, sempre fora. Mas, eu nunca quis assumi antes que era ele, que eu amava de verdade.

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- Bom dia! – Eu ouvi a voz dele soar assim que chegou á cozinha. Estávamos eu, Diego, Dona Simone e Bill sentados á mesa, o único que faltava era ele. Estava com vergonha de fitar-lo, depois da noite de ontem, eu ainda não tinha processado muito bem, que eu dormir com o Tom. Ele sentou-se em um lugar que dava quase de frente para mim, tentei desviar o olhar para ver ser Diego tomava seu café sem se sujar.

- Bom dia, tio Tom. – Diego falou com a boca suja de manteiga. Peguei um guardanapo em cima da mesa, e passei levemente por sua boca, o limpando. Voltei a tomar o meu café, sempre dando um jeito de que meu olhar não encontre o dele. – Vamó passeá hoje?

- Claro Diego. Mas, peça permissão a sua mãe primeiro. – Deu um jeito de me puxar para a história, em senhor Tom.

- Senhola deixa mãe? – Diego puxou a manga da minha blusa.

- Hm. Claro. – Dei um gole no suco, estava nervosa. Uma hora eu tinha que olhar para Tom.

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Estava em meu quarto, exatamente deita na cama. Diego havia saído para passear com Tom, como havia me pedido. Ele me chamou, mas eu ainda não estava preparada para ficar perto dele, depois de tudo que aconteceu. Mas, não significa que eu não gostei, eu amei a noite em que passamos juntos. Tom foi carinhoso, foi diferente das noites que passei com Bill. Eu quero ficar com Tom, eu amo ele, mas eu temia as reações dos nossos amigos e dos familiares. Além o que a imprensa publicaria, depois de saber que a Ex de Bill está com Tom. Eu sei que eles fariam de tudo para prejudicar a minha imagem. Um motivo para eu odiar a imprensa.

- Dani. – Ouvi a voz de Tom soar, depois de algumas batidas na porta. E agora o que eu faria? Tinha que abrir a porta e encará-lo de uma vez por toda. – Abre a porta, por favor.

- E-estou indo. Já vai. – levantei-me, ajeitei minha roupa. Perto da porta, respirei fundo e inspirei. Era agora.

- Oi. – abri a porta e como um par de imãs, meus olhos foram de certo modo de encontro com os deles. Seu olhar estava diferente, havia mais brilho nos castanhos de seus olhos. Um brilho de felicidade.

- Posso entrar? – Abri mais a porta e permitir sua passagem. Ele entrou e no instante que passou por mim, senti novamente aquele maravilhoso perfume masculino dele. Droga, esse perfume que me persegue toda hora. (N/A: Ou será o Dono dele?)

Fechei a porta e pedi que se sentassem em minha cama. Ele não desviava seu olha do meu, e isso fazia que eu fosse tecnicamente puxada ao seu encontro. Sentei-me ao seu lado e respirei fundo, antes de ouvir suas palavras.

- Por que está fugindo de mim?

- N-não estou fugindo, Tom. De onde tirou isso?

- Se não está fugindo, está o que? Evitando-me, desviando de mim ou do meu olhar?

- Tom, não nenhuma dessas alternativas. É que eu...

- Você deve achar que aquela noite foi um erro? Percebeu que eu não sou o cara certo, que você não me...

- Para, Tom. Não é isso, eu adorei a nossa noite e ainda te amo. O problema está no relacionamento que surgiu ontem. Eu quero ficar com você, mas temo o que pessoas vão achar disso.

- Não ligue. Eu quero que todos saibam que é você que amo, é com você que quero passar o resto da minha vida. Eu te amo. – abri um sorriso, com a mini declaração de Tom.

- Faço de suas palavras a minhas também. Mas, eu tenho medo...

- Shi. – ele colocou um de seus dedos em meus lábios. – Entenda, não tema por nada, por que ninguém vai atrapalhar ou destruir nosso relacionamento. Eles vão ter que entender que nós dois nos apaixonamos e que queremos ficar juntos.

Levei minha mão ao seu rosto, e acariciei de leve, Tom fechou os olhos e sentiu melhor o meu carinho.

- Você não existe. Sabe que ainda fico em duvida de que jeito seu eu mais gosto. Palhaço ou Responsável... Eu quero ficar ao seu lado, e nada e ninguém vai nos separar. Enfrentarei com a cabeça erguida qualquer julgamento das pessoas, por você e pelo Diego eu vou até o fim do mundo.

- Eu te amo tanto, se você soubesse a alegria em que meu coração se encontra nesse momento. Sente. – pousou uma de minhas em seu lado esquerdo do peito e senti a velocidade em que seu coração batia tão forte, freneticamente. – E apenas um motivo o faz bater assim, Você. E pensar que eu passei três anos para sentir isso novamente, para entender o que significava amar alguém, o que significava sonhar acordado, até sentir ciúmes de alguém. Você foi e é como um professor que vem me ensinando coisas novas, coisas que há anos atrás eu desconhecia, e que se conhecia, eu não queria sentir.

- Te amo, Tom. – aproximei meu rosto do seu e selei nossos lábios. Um beijo 100% amor, 100% proteção, 100% carinho e compreensão. Um beijo de duas pessoas que esperaram três anos, para finalmente se entregaram a esse sentimento que tanto pode trazer alegrias como tristezas. Mas, naquele momento ele só poderia trazer alegrias aquele novo casal que se formava no mundo dos apaixonados.

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- Então, quando começaremos a por em pratica o nosso plano?

- Calma. Eu acertei tudo com uns caras que este disposto a nos ajudar. Eles não farão isso de graça, mas eu estou disposta a gastar o quanto for para prejudicar a vida daquela idiota.

- Digo o mesmo. Ela vai pagar caro, por ter nos prejudicado e ter destruído nossos relacionamentos.

- Amanhã, no show dedicado as férias que os Tokio Hotel farão aqui em Hamburgo. O nosso plano entrará em pratica.

- Estou ansiosa. Ela não perde por esperar.

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- Você vai ao show que faremos manhã, né? – Estava tão quentinha nos braços dele. Sentia-me segura.

- Claro Diego não fala em outra coisa. E falando nisso ele quer aprender a tocar violão. – ele mexia em meus cabelos.

- Eu não sei como vou ensinar, se o violão é maior que ele. – dei um sorriso. Era a verdade mesmo.

- Por favor, ensina uma besteiroca qualquer, e ele ficará contente. – fitei-o. – Por favor?

- Tá bem... Eu vou ensinar. Mas, com uma condição.

- Qual?

- Que a mãe dele, me dê vários beijinhos.

- Isso é chantagem. Mas, confesso que adorei a idéia.

- Então, vem aqui. – ele puxou-me para um beijo gostoso e rápido. Nossas línguas queriam, mas do que sentir o gosto uma da outra. Enlacei meus braços envolta de seu pescoço, e ele pousou suas mãos em minha cintura, trazendo-me mais próxima dele. Duas estratégicas que fariam o nosso beijo se aprofundar mais.

- Dani. Eu posso falar com voc... - era a voz de Bill, e ele acabara de entrar em meu quarto. Soltei-me de Tom, e a encarei a figura alta, nos olhando com uma cara nada amigável. – O que está acontecendo aqui?

Continua...