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- Escuta Vanessa, me desculpa. Mas, realmente isso não vai dar certo?

 

- Bill. Por quê? O que eu fiz de errado? Eu não fui uma boa namorada? – ela chorava e chorava mais e mais.

 

- Não é isso. Eu só não quero mais. Você é uma garota legal, bonita logo vai me esquecer.

 

- Bill, não faz isso. Por favor, não. – ela segurava as mãos de Bill.

 

- Não dá. Eu quero terminar. Sinto Muito. – ele soltou suas mãos das dela.

 

Deixei a cozinha em silencio e subi pro meu quarto, junto com Diego. Então, Bill terminou seu relacionamento com Vanessa, assim como eu terminei meu relacionamento com Camille. Por que ele estava fazendo isso?

 

Alias, por que os Dois estavam fazendo isso?

Era por Danielle... Pois se for, ela é Minha.

 

******

 - Alô, Camille.

 

- Vanessa, o que foi por que esta chorando?

 

- Ele. Bill. Terminou. Comigo.

 

- Contigo também?

 

- Também?

 

- Tom terminou comigo.

 

- Por que eles fizeram isso, com a gente. Por que, eles têm outras?O que foi que nós fizemos?

 

- Nada, não fizemos nada. E Se for o que estou pensando, eles só tem um motivo para terminar.

 

- Um motivo?Como assim?

 

-Danielle.

 

-Danielle, mas o que ela fez contra gente?

 

- Ah...Vanessa, você nunca percebeu. Dani, sempre foi a princesinha deles e posso muito bem apostar que os gêmeos são apaixonados por ela. Desde que essa imbecil voltou o Tom não tem tempo para mim e o mesmo acontece com o Bill, ele não tempo para você por que prefere sair com a ex-namorada e droga daquele piralho do filho.

 

- Odeio, aquele piralho e odeio mais ainda a mãe dele. Por que ela teve que voltar?Por que não ficou no país dela. Ela tem que sair do nosso caminho.

 

- E ela vai. Eu tenho um plano e vou precisar muito com da sua ajuda. Ta comigo?

 

- Mas, claro. Se for para tirar aquela vagabunda do caminho, eu faço tudo.

 

*****

- Mãe... Abe a pota. – Diego batia constantemente na porta do meu quarto. A noite já chegara em Hamburgo, e era a noite do meu jantar junto com Bill. Eu pensei que depois de três anos longe dele, meus sentimentos deveriam ter se apagados com água quando cai sobre uma pequena chama de fogo. Mas, eu estava errada, por que o nervosismo dominava meu corpo. Seria apenas um jantar, não teria nenhum passo à frente e nem para trás. – Abe Mãe. Pai ta te espelando lá embaixo.

 

- Estou indo,Filho. – abri a porta para que entrasse. Ele veio correndo e pulou na cama.

 

- Mãe, a senhola ta bonita. – sorri. Voltei a terminar os últimos detalhes da maquiagem leve que resolvi passar. Optei por um belo vestido preto, para deslumbrar essa noite. Uma sandália da mesma cor e os cabelos soltos e leves. Ultimamente, penso em voltar a ter a cor original dos meus cabelos, por que combina mais com o clima aqui da cidade. Vou dar um jeito nisso depois.

 

- Obrigada, filho. – dei mais uma olhadinha no espelho, tudo estava no lugar, nenhum amassadinho, ou maquiagem borrada. Estava pronta. Peguei minha carteira de mão em cima da cama.

 

- Ponta? – Diego perguntou.

 

- Sim. Mas, por... - não terminei de formular a pergunta e Diego desceu da cama e saiu do quarto correndo e gritando “pai, ela teminou”. Dei uma risada e fui de encontro á aquele pequeno alto-falante ambulante.

 

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Bill’s POV

Vi Diego descer correndo as escadas e quase caindo no ultimo degrau. Ele correu até a mim e pulou nos meus braços. Esse menino pegou um costume mal de ficar pulando de cara nos braços dos outros, mas era divertido.

 

- Então, o que foi? – perguntei, ele respirava rápido e me olhava dando um sorriso de orelha a orelha para mim.

 

- Ela teminou, pai. Ela ta muito bonita. -  fiquei imaginando como ela estaria. – Olha ela lá.

 

Do alto da escada, vi Dani começar a descer. Estava linda, deslumbrante. O vestido preto que usava caiu lhe muito bem. Adorava os cabelos soltos dela, a deixava com aquele mesmo ar de menina, o seu jeito que me conquistou e ainda me conquista. Assim que desceu, ela se aproximou lentamente de mim, estava envergonhada e eu estava feliz. Claro, menos Tom que estava trancado no quarto,assim que soube que hoje á noite eu e ela sairemos para jantar.  Acho que o deixei com raiva, já fui eu o primeiro a partir na frente.

 

- Oi. – coloquei Diego no chão e peguei sua mão, dando um leve beijo em sua suave pele macia e bem cuidada.

 

- Oi. – ela respondeu tímida. – Acho que já podemos ir?

 

- Sim. Podemos. – Deixamos Diego com mamãe e Tom e saímos para desfrutar a nossa noite.

 

 

******

Vi o carro de Bill estacionar em frente a um belo restaurante de Hamburgo. Eu me lembrava dele, sempre sonhei que um dia Bill e eu iríamos jantar aqui, mas acabou que nunca viemos por causa da agenda dele que estava muito cheia. E agora estávamos aqui, prestes a entrar e desfrutar dos aperitivos e da comida. O primeiro a descer do carro foi ele, que deu a volta e abri a porta para que eu descesse. O carro ficou com o manobrista e entramos logo em seguida.

 

- Boa noite. O casal tem reserva? – perguntou à recepcionista, assim que adentramos o restaurante.

 

- Sim. Uma mesa para dois em nome de Bill Kaulitz. – ele respondeu. A recepcionista averiguou o nome e consentiu com a cabeça.

 

- Sim, está aqui. – Logo o metri veio nos levar a nossa mesa. O restaurante estava lotado, lembro-me que era assim noite e dia, de segunda a domingo. Nossa mesa se encontrava no centro do restaurante, uma área bem iluminada. Sentamo-nos e o metri nos entregou o MENU. Bill nos pediu o melhor vinho que tinham e alguns aperitivos, depois pedirmos o prato principal, e logo o metri se foi.

 

- Esse lugar é tão belo.

 

- Sim, você sempre teve vontade de que víssemos aqui. Mas, eu não tinha tempo, mas agora eu tenho,e resolvi de trazer aqui. Gostou da surpresa?

 

- Claro. Adorei. Obrigada – Se eu ele soubesse que eu já vim sim aqui, mas não com ele e sim com o Tom.

 

Flash Back On

 

- Dani,Dani. – Tom desceu correndo as escadas. Eu estava assistindo TV, e Bill tinha viajado por causa de uma sessão de fotos e uma entrevista que ele faria para uma revista francesa. Ele pediu que eu fosse junto, mas eu não queria incomodar, já que ele não teria tempo para ficar comigo. E acabar eu iria ficar sozinha naquele hotel Frances.

 

- O que foi? – levantei assustada. Tom correu até mim e ficou me encarando. Eu não estava entendendo.

 

- Tive uma idéia. Hoje à noite, nós dois vamos sair.

 

- Não,Tom. Não estou com vontade para ir para balada. – voltei a me sentar no sofá. Eu não gostava nenhum um pouco de balada.

 

- Não é isso. Vamos sair para jantar, naquele restaurante que você sempre quis ir. Eu sei que o Bill não ta aqui, mas nós precisamos sair, não agüento ficar trancado feito um preso nessa casa. Se eu continuar aqui, eu vou ENLOUQUECER. – ele puxava forte o cabelo, com se estivesse ficando louco. Só uma pessoa como o Tom para ficar louco, só por que não vai sair de casa por um dia.

 

- Sério? Isso é verdade... AHHHH. – eu pulei nos braços dele e dei um beijo em seu rosto. Eu tinha me esquecido né, que era o Tom. – Desculpa.

 

- Tudo bem. Você aceita ir comigo?

 

- Claro...Yes...Sí...- pulei de alegria. Eu iria finalmente naquele restaurante. – Mas, pera aí. Você nunca gostou de restaurantes finos, sempre preferia ir ao Mcdonalds da esquina. O que aconteceu?

 

- Eh... Nada. Só deu vontade mesmo. – ele mexeu nos cabelos dando um sorriso tímido.

 

- Hm. Tudo bem. Mas, precisamos reservar uma mesa, sabe aquele restaurante é bem cobiçado pelos alemães.

 

- Eu já fiz isso. Reservei uma mesa para dois no nome do Sr. Tom Kaulitz. – ele fez uma voz mais grossa, quando disse seu nome.

 

- Ah...Tom eu te adoro muito. – pulei nos braços dele novamente, não estava nem aí do que iria pensar. Beijei seu rosto todinho, testa, olhos, nariz, bochechas, a pontinha do nariz. Estava sendo carinhosa. – Te amo muito, meu rap.

 

- Eu também... Te amo muito. – O te amo dele era diferente do meu. O meu era um te amo de amigo já o dele era de... Deixa para lá.  Eu iria finalmente comer naquele restaurante... Tudo graças ao Tom...

 

Você é boa demais para ser verdade
Não consigo tirar meus olhos de você
Tocar você seria o paraíso
Quero tanto te abraçar
Até que enfim o amor chegou

 

Flash Back Off

 

- Dani, Dani. – Bill me chamava.

 

- Oi? – voltei a observá-lo.

 

- Em que tanto pensava? – perguntou.

 

- Nada. Só em como eu sonhava em vim nesse restaurante...

 

- Eu sei. – Nem havia percebido, mas tinha um garçom servindo nossas taças com o melhor vinho que Bill havia pedido. Logo o garçom retirou-se, Bill pegou sua taça e eu a minha e juntos brindamos pela aquela noite. Foi quando me lembrei...

 

Flash Back On

 

- Um brinde a minha gostosura. – Olha o brinde do Tom. Eu iria muito brindar isso. Estávamos no restaurante tanto sonhado, Tom assim que nos sentamos já foi logo pedindo um bom champanhe, e por um minuto eu pensei que ele fosse pedir cerveja.

 

- Não vou brindar isso, Tom. – coloquei novamente a taça na mesa. Cruzei os braços e fiz biquinho de quem não gostou.

 

- Ta, vamos brindar a sua gostosura. – fiquei envergonhada. Senti a vermelhidão crescer em minhas bochechas, e cresceu mais quando um casal de velhinhos que passava por nossa mesa, ouviu a babaquisse que Tom havia acabado de falar. Eles nos olharam com uma cara de “To Barbie na caixa”.

 

- Que foi? – Tom perguntou na lata. Eu me encolhi mais na cadeira. O casal fez um Hm e depois voltaram para sua mesa que por sinal ficava bem longe da nossa.

 

- Você é louco, Tom. – sussurrei baixinho.

 

- O que? – ah, como eu quero te esganar Tom Kaulitz.

 

- Como você falar em brindar a minha gostosura bem na frente daquele casal de idosos. O que pensarão da gente.

 

- Que você é gostosa. – ele deu um risinho e fechei minha cara.

 

- Não, que a gente é bando de sem vergonha e que daqui a pouco vão fazer striper-Tease em cima da mesa.

 

- Não seria uma má idéia.

 

- Tom. – repreendi.

 

- Tudo bem. Então, vamos brindar á aquele casal de velhinhos. Para que a transa deles seja ótima e que nenhum tem um enfarte hoje á noite. – na agüentei a risada.

 

- Só você mesmo,Tom. – levantei minha taça.

 

- Vamos, brindar á essa bela noite e que você crie juízo. – o tlim foi ouvido das nossas taças apos o brinde.

 

Aquela noite prometia... Risos e mais vergonha.

 

Flash Back Off

 

- Danni...

 

- Oi...Desculpa.

 

- De novo, em que tanto pensa? E sei que não é no restaurante. – ele me encarava duvidoso.

 

- Não, era em Diego. Será que ele vai ficar bem, sabe a gente nunca ficou longe um do outro. Aonde quer que eu vá, ele vem junto.

 

- Ele está bem, Danni. Minha mãe vai cuidar dele e o Tom Também. Eles nunca permitiriam que algo de mal acontecesse a ele.

 

- Tudo bem. – eu não queria dizer a Bill sobre a minha vinda a esse restaurante com o Tom, isso com certeza o deixaria furioso com o irmão, mais ainda.

 

---- Duas horas depois----

 

Encerramos nosso jantar. Conversamos um pouco, mas foi mais sobre Diego, eu não queria conversar sobre nós... Tipo aquele clima ali, não seria a nosso favor. Eu fiquei pensando em como Tom e ele eram diferentes um do outro, o jeito como se comportavam á mesa, o jeito que falavam, o tipo de conversa. Bill era mais reservado, elegante, conversa sobre algumas coisas interessante, era educado, às vezes era engraçado. Mas, Tom era diferente, sentava-se do jeito que gostava, era educado mais na frente de desconhecidos, era bastante brincalhão, fazia piada de tudo e sempre fazia todos rirem, conversava algumas coisas interessantes que sempre iriam parar em uma babaquisse. Tipo se você falasse do Brasil, ele comentava algo e quando você via, ele já estava falando das mulheres brasileiras de biquíni. Mesmo, com esse jeito era divertido sair com ele, você sempre sabia que teria uma bela dose de risos. Além de ele ser companheiro com quem ama, e sempre está lá, disposto a te ajudar.

 

Perdoe-me o jeito de te encarar
Não há nada mais para compará-la
A visão de você me deixa fraco

 

No caminho de volta para casa, Bill falava algumas coisas sem importância para mim, mas eu estava pensando em quando eu e Tom saímos do restaurante.

 

Flash Back On

 

- Vamos vazar? – olha a linguagem dele.

 

- Vamos embora, Tom. – Ele já havia pagado a conta e agora nos levantamos. Só que ele tirou sua carteira do bolso e pegou algo que eu não pode perceber bem o que era, mas não me importei. Virei meu rosto para frente e vi aquele casal de idosos se beijando, não segurei o riso e cutuquei Tom.

 

- Oi? – ele me olhou, eu apenas apontei discretamente para aquele casal. Ele vi tudo aquilo e fez cara de nojo. Eu ri mais ainda.

 

- Percebam o novo tipo de reprodução, trocar saliva. – eu enojei o trocando salivas. – Nesse tipo de reprodução você encontra todas as espécies de bactéria e vírus que um ser humano junto com um argentino pode ter. E percebam que são espécies da época dos dinossauros.

 

- Tom, para. – segurei a risada e puxei seu braço. – Vamos.

 

Assim que passamos pela mesa dos velhinhos, que já haviam encerrado a troca de salivas, vi Tom joga em cima da mesa deles, um pacote de camisinha. Olhei incrédula para ele. Tom se aproximou do senhor idoso e sussurrou:

 

- Espero que noite seja boa.

 

Ele saiu me puxando para fora do restaurante. Eu não parava de rir da cara de indignada do velhinho, so mesmo o Tom para dar de presente uma camisinha.

 

- Haha... - Eu comecei a ri tudo, o que tinha segurado dentro daquele restaurante. – Você é louco mesmo. Mas, eu gostei dessa noite. Não vou esquecê-la.

 

Dei um abraço forte nele. Enterrei meu rosto em seu peito e continuei a rir. Eu ouvia as risadas de Tom, enquanto acariciava levemente meus cabelos. Tom era tão cheiroso... O que eu to dizendo... Mas, era verdade, aquele perfume masculino que te deixa nas nuvens. Quando um homem passa por você, fica aquele perfume marcante. Isso acontecia com Tom, quando passava por mim eu sentia, claro acontecia com Bill também, mas não sei por que com Tom era sempre diferente. Encerrei aquele abraço, antes que ficasse tão embriagada por aquele cheiro. Levantei meu olhar para encontrar o dele, ele me fitava sorrindo, a meu deus tinha aquele sorriso de canto dele. Preciso desviar meu olhar, mas não consigo. Tom captura meu olhar mesmo sem querer. Nossos rostos estavam tão próximos, e íamos sempre diminuindo essa distancia, até que Tom me puxou com força para ele e nossos lábios em fim se selaram. O movimento dos lábios de Tom me fez querer movimentar meus lábios junto com os dele. Nossas línguas se encontraram e um leve arrepio gostoso desceu sobre minha espinha. O gosto dele era tão bom, eu queria mais e mais beijá-lo, aprofundar o que já era tão bom. Ele beijava melhor que o Bill... Bill, meu deus.

 

Há sempre algo que fará com que você me beije
Há também algo que eu iria lhe dizer ou dizer a mim

 

Empurrei-o de leve, e os nossos lábios se desconectaram.

 

- Tom, isso não podia. – eu evitei olhar em sua direção. Ele entenderia.

 

- Desculpa Dani. Eu não sei...

 

- Tom, me leva para casa. Estou cansada. – ele atendeu ao meu pedido e fomos embora.

 

O silencio do carro no caminho de volta era perturbador era estranho ver isso em um local em que Tom estava. Mas, eu entendia seus os motivos, e com certeza ele estava se repreendendo por dentro, por ter feito aquilo comigo. Mas, ele devia não fazer isso, por que também tive culpa com isso, mas preferia não comentar. Assim que chegamos em casa, Tom estacionou o carro na garagem.

 

- Boa noite, Tom. – abri a porta do carro e entrei casa adentro. Não esperei resposta , mas ouvi ele bater as mãos contra o volante.

 

Flash Back Off

 

- Boa noite, Bill. – havíamos acabado de chegar em casa. Todos pareciam que estavam dormindo. Assim que passei pela porta principal dei boa noite a ele e subi. Lembrar daquele beijo do Tom, não me fez bem mentalmente.

 

- Boa noite. – ouvi sua voz baixa, assim que cheguei ao topo da escada.

 

- Bill. – o chamei, ele olhou diretamente em meus olhos. – Obrigado. A noite foi maravilhosa.

 

Ele abriu um singelo sorriso e retribui. Ele não tinha culpa das minhas lembranças. E nem Tom tinha, apesar de ser dele a maioria das que venho lembrando ultimamente.