Say Something escrita por Andreza Cullen


Capítulo 2
Chapter two


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, eu sei que me atrasei um pouco, mas não consegui revisar a tempo (a fanfic já está parcialmente concluida, mas falta revisar ela inteira) então revisando conforme vou postando. Esqueci de deixar algumas coisas claras, por exemplo: ninguém morreu, pq eu não quero hahaha então ta todo mundo muito vivo e bem, okay? Guardem essa informação pq lá pelo cap 8 vai aparecer um personagem que vai mexer com tudo. Tem varias coisas que vou contando a vocês ao decorrer das postagens, beleza? Por favor, leiam as notas finais.



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O relógio marcava 1:40 da manhã e nada do Potter.

Não consegui dormir depois que ele saiu. Liguei para a casa Black por volta da 00:00 e Remus me prometeu que tudo estava ótimo, e revelou estar aliviado por ser sábado, já que as crianças ainda estavam com toda a energia. Sinceramente, eu não sei como eles aguentam a casa sempre cheia com as festinhas maluca do Teddyy.

Coloquei açúcar no meu café e, enquanto mexia na mesa da cozinha peguei o celular, discando o número dele outra vez.

Caixa postal.

Não é como se eu estivesse arrependido, longe disso, estava com tanta raiva que eu poderia jogar um Crucio em alguém, mas isso não significa que ele tem o direito de sair por aí sem ao menos falar aonde vai, ainda mais depois que decidiu trocar as cervejas amanteigadas pelas cervejas alcoólicas.

Disquei outro número, torcendo para que ele estivesse lá.

— Draco? – Rony atendeu no segundo toque, e parecia com a voz cansada.

— Ele tá aí? – fui direto ao assunto, sem conseguir me segurar.

— Sim, ele tá aqui – soltei um suspiro aliviado – ele chegou lá pelas 21:30, alarmado, fora de sí. Afinal, o que aconteceu entre vocês?

Apoiei minha cabeça nas mãos, evitando soltar um gemido de frustração.

— Como ele está agora? – resolvi ignorar sua pergunta, não era algo que eu quisesse falar no momento.

— Agora ele tá mais calmo, mas ele parecia extremamente chateado quando chegou, e eu desconfio que estivesse até chorando – uma parte de mim torcia para que essa última frase me fizesse sentir algo. Culpa, pena, raiva... Mas eu não senti nada – Convenci ele a passar a noite aqui, já que com esse estado aparatar não é nada recomendado, e não acho que estaremos perto um do outro por enquanto também seja.

Uma resposta como "ninguém pediu sua opinião" dançou por alguns segundos na ponta da minha língua, mas eu sabia que não diria isso, por que eu sabia que Rony, improvávelmente, hoje era um grande amigo meu.

— Não, não é. Me avise se ele fizer alguma “besteira Potter”. E obrigada cabeça de cenoura, fico te devendo essa.

— Vai esfriar a cabeça doninha, amanhã vocês se acertam.

E ele desligou.

"Amanhã vocês se acertam"

Chegamos ao ponto em que não tínhamos nada para acertar.

Acordei cedo, fiz café para mim e fui trabalhar.

Sabe aquela fase, “depois de tanta dor, que você não a sente mais”? Acho que eu me encontrava nesse estado.

Se eu não o visse, não sentiria raiva. E raiva era a única coisa que eu sentia por ele ultimamente.

Combinei com Sirius que buscaria Scorp depois do meu expediente, prometendo ao garoto que o levaria lá novamente no domingo de manhã. Eu não podia passar mais um dia sem o meu filho, aquilo era tortura!

Não liguei para Potter, não enviei uma coruja para seu trabalho ou qualquer outra coisa. Ontem eu tive certeza que nosso casamento já não existia mais, e a única coisa que fazia com que continuaremos juntos era Scorpion.

O relógio marcava 16:30 quando uma das enfermeiras bateu na porta.

— Sr. Malfoy, sua presença está sendo requisitada na UTI 3, seu marido foi vítima de um “Everte Statium” acabou batendo a cabeça e está desacordado na UTI.

Não é como se não fosse comum ele por aqui, mas UTI era uma coisa diferente.

Saí apressadamente da minha sala e peguei a prancheta da sua mão, lendo no caminho.

Batimentos: acima do normal.

Febre.

Escoriações e cortes por todo o corpo, mas nenhum osso quebrado.

Alguma coisa alí ainda estava esquisita.

— Qual o estado atual dele? – perguntei assim que entrei na UTI. Não precisei especificar de quem eu estava falando.

       –  Sedado, muitas dores.

Fui até a tenda 3, me deparando com um Potter dormindo, com as roupas rasgadas e a camiseta cortada.

Terminei de cortar suas roupas e comecei a limpar os ferimentos, alguns tinham até casos de vidro. Imprudente.

Depois disso comecei os feitiços para a cicatrização. Embora os cortes sangrassem bastante, eles não eram fundos.

Ele estava muito quente, ardendo em febre. Seus lábios estavam extremamente brancos e secos e ele suava.

Aquilo tudo estava muito estranho. Potter sempre aguentou uma briga muito bem, e seus pontos fracos eram os feitiços que alcançavam seu psicológico, não seu corpo. Não havia sentido ele estar tão ruim.

— Preciso que analisem o sangue dele – falei para uma das enfermeiras – vou dar uma olhada no seu histórico. Se tiverem algum problema, ou se o estado dele mudar mandem me chamar.

Passei no arquivo e peguei o que continha seu nome, indo para a minha sala analisar com um grande copo de café.

Os arquivos dos Autores eram sempre os maiores, e o de Potter conseguia ainda sim ser o maior de todos.

A última entrada dele foi na segunda a noite, e ele foi atendido por outro medibruxo, já que eu havia saído mais cedo para uma reunião na escolinha do Scorp.

Analisei os resultados daquele dia e fiquei estático quando vi o seu exame de sangue.

Alterado.

Eu tinha que continuar vendo, mas estava com medo do que tinha por vir.

Embora eu soubesse que ele estava me traindo, aquilo seria a prova final.

Respirei fundo e li. Me arrependendo profundamente depois.

Estava sentado em uma cadeira ao lado da maca. Já eram 19:00 horas e meu expediente havia acabado. Avisei Remus que chegaria mais tarde para buscar Scorp.

Não me movi um centímetro quando ele acordou, sabendo que já havia passado alguns minutos do efeito do sedativo passar.

Senti seus olhos caindo sobre mim, mas olhei para um ponto em seu travesseiro, evitando aquela olhar.

— Ainda sente dores? – perguntei, ainda sem encarar seus olhos. Pelo barulho do lençol ele estava se mexendo.

— Não, estou bem.

A voz dele estava magoada, talvez até com um pouco de raiva. 

Levantei e fui até a maca, vendo que o soro já estava no final.

— Agora vou tirar a agulha, é melhor olhar para o outro lado – Potter obedeceu prontamente. Talvez fosse engraçado, até irônico que um Auror tivesse medo de agulhas.

Tirei o soro e pressionei um algodão na picada, me virando para pegar um curativo. Ele provavelmente havia se mexido enquanto estava sedado, pois a marca estava um pouco arroxeada.

— Acho que você é a única pessoa que consegue se mexer sedado – comentei, enquanto passava os dedos pelo hematoma o analisando.

A algum tempo atrás esse seria o momento em que ele me lançaria um sorriso e falaria algo como “Você sabe que sou único em varias coisas”, mas provavelmente dessa vez ele nem seu deu ao trabalho de m ouvir, e eu de me importar.

A pele dele continuava com aquele tom chocolate de sempre, que em algum momento foi minha completa perdição. Coloquei o curativo e fui até a bancada, lhe entregando uma muda de roupas. Eu sempre deixava uma muda de roupas dele e Lilá sempre me manda uma de Rony para deixar no hospital. Aqueles dois tinham um dom para se meter nesse tipo de encrenca. Mas eu sempre me perguntava como aquele óculos continuava inteiro.

Ele pegou as roupas e eu sai da tenda, deixando–o a vontade. 

Também não me lembro quando começamos a ter vergonha um do outro.

— Vamos de carro, você ainda não está em condições de aparatar, e temos que passar na casa dos Black para buscar Scorp – informei, do lado de for a da tenda.

Aquilo que eu havia descoberto estava fazendo cócegas tentando escapulir da minha língua, mas ali não era o local apropriado, esperaria até que estivéssemos no carro.

Ele abriu a cortina, e eu vi que estava cambaleando. Não falei nada, apenas passei um dos seus braços pelo meu ombro e comecei a guiá–lo até o estacionamento. Eu ainda não acreditava que os bruxos tinham adotado o costume trouxa do carro para eles, mas isso era bom.

Não trocamos uma palavra durante o percurso, e ele mesmo se soltou de mim quando nos aproximamos do carro, indo direto para o banco do carona. Estranhei. Nas raras vezes que andávamos no mesmo carro ultimamente ele ia no banco de trás.

Me acomodei no bando do motorista, fechando e travando a porta, mas não dei partida. Não aguentava mais, aquilo estava me consumindo por dentro.

— Por que não me contou, Potter? – minha pergunta saiu acusadora, mas não com tanta raiva quando eu gostaria.

Vi que seus olhos capturaram o meu pelo retrovisor, e desviei o olhar no mesmo instante.

— Você não me perguntou.

Virei lentamente para ele, descrente.

— Ah, claro, já que a primeira coisa que eu faço quando você chega em casa é perguntar se “querido, por acaso, na missão de hoje, algum bandido injetou um veneno no seu sangue que só vai te deixar totalmente daqui a alguns dias”.

Ele voltou a me olhar nos olhos, e eu novamente desviei o olhar.

Como ele pode esconder isso de mim? Eu não me sentia nenhum pouco culpado pela nossa briga, mas sentia raiva por ele não ter me contado.

Acima de qualquer coisa, éramos casados! E eu sou um medibruxo, EU deveria ter cuidado disso. 

— Claro, até porque você confia o suficiente em mim para que a primeira coisa que viesse a sua cabeça por causa da droga do preservativo era que eu estava te traindo! – agora ele estava se alterando, parecia frustrado.

— E o que você queria que eu pensasse?!

— EU TE AMO, DROGA! – quem desviou o meu olhar foi ele, e aquela frase foi como um soco no estomago, eu nem lembrava mais que essas palavras existiam – Eu nunca faria isso com você, porque eu não tenho um pingo de vontade de ter alguém que não seja você!

— Cala a boca, Potter – minha voz saiu baixa. Aquela conversa estava tomando um rumo totalmente errado.

— Olha pra mim, Draco! Me diz, me diz em que droga de momento tudo isso aconteceu?! Quando eu passei a ser Potter pra você?! A quanto tempo eu tenho medo de te tocar, já que sempre parece que você tem nojo de mim?! – eu tinha certeza que ele estava segurando algumas lágrimas, me encarando enquanto eu olhava pra fora da janela do meu lado do carro, mesmo que essa estivesse fechada.

— CALA A BOCA! – esmurrei a droga do volante, agora tentando extravagar a MINHA frustração – Se recomponha, temos que ir até a casa do seu padrinho buscar Scorpion, e não vamos entrar com você nesse estado lastimável.

Ele não tinha o direito de fazer isso. Não era justo com nenhum de nós tocar nesse assunto. Funcionávamos bem, Scorpion estava feliz, estava tudo bem. Essas coisas acontecem, nenhuma paixão avassaladora da adolescência dura para sempre, e eu havia aceitado isso.

Dei partida, e ele pareceu entender que era melhor não prolongar o assunto, ou melhor, nunca mais tocar nele.

Expulsei as palavras dele da minha mente, me proibindo de pensar nelas. Não, ele não devia ter dito aquelas coisas. Ele não podia!

Estacionei em frente a mansão. Ficamos em silencio dentro do carro por algum tempo, e aquilo era extremamente desconfortável. Senti o olhar do Potter queimando em mim enquanto eu olhava para for a, ainda com o vidro fechado.

— Talvez seja melhor eu ficar com Sirius hoje...

Me virei chocado para ele. Ah claro, agora todo mundo tinha que saber o que estava acontecendo conosco, não é? Não daria dois dias e todos já estariam sabendo que não estávamos mais morando juntos, e dai começariam as especulações, os conselhos, os olhares de duvida... Todos saberiam que eu falhamos como família, e Scorpion não merecia isso.

— Não seja estúpido, Potter. Vá logo buscar Scorp, já está tarde.

Ouvi ele bufar e a porta ser aberta, logo sendo fechada com uma força desnecessária.

Me virei, para pegar meu jaleco no banco de trás e me deparei com um papel branco dobrado. Eu havia esquecido completamente do desenho do meu filho! Que tipo de pai eu sou?! Peguei o papel e o abri.

Era a representação de uma das fotografias que tínhamos na sala. Nós três, em um parque cheio de arvores que costumávamos levar Scorp quando ele tinha uns três anos. Ao que parecia, Potter estava com ele nas costas, e enquanto o meu filho bagunçava meus cabelos. Harry me dava um selinho. Fora isso havia um sol exagerado, algumas arvores espalhavas e vários pássaros feitos de “v”. Não sabia se deveria mostrar aquilo ao Potter, e guardei o desenho no porta luvas antes que eu começasse a lembrar daquele momento.

Não deveria me dar a esse luxo.

— Pai! Quantas vezes eu e papai temos que te falar que é falta de educação sair da mesa antes de que todos tenham terminado de comer?! – não pude conter um sorriso de canto ao ouvir a voz autoritária do meu filho repreendendo Potter, mesmo que estivéssemos jantando na mesa do café. Com certeza um Malfoy.

Ele ergueu as mãos para o auto, se rendendo.

— Com licença família, mas preciso me retirar por alguns minutos – falou, com uma voz extremamente formal, fazendo uma referencia. Scorp assentiu, não percebendo a brincadeira do pai, o que me fez soltar uma gargalhada e ganhar um olhar acusatório do loirinho.

Potter não tardou a voltar, usando um imã para pendurar um papel na geladeira.

— Meu desenho!

Me engasguei, percebendo que o papel era o desenho que Scorp havia feito na escola e eu havia guardado no porta luvas.

Xinguei em pensamento, ele deve telo pego quando nosso filho pediu balas e eu avisei que tinha no porta luvas.

Potter agora estava bagunçando a cabeleira fina de Scorpion, e o menor puxou o pai e sussurrou algo em seu ouvido. Lancei a Potter um olhar desconfiado quando vi que os dois estavam me olhando com aquele sorriso travesso digno dos Potters.

De repente Scorp estava nas costa dele, e o mesmo havia colocado seu celular apoiado em algo no balcão vindo na minha direção. Gelei, e lancei um olhar congelante ao testa rachada, que me respondeu com um sorriso, e aquilo só piorou tudo.

Eu podia sentir meu sangue, mas eu não podia fazer uma cena agora, Scorp tinha que saber que tem a família que mais se ama nesse mundo. Mas não sei se eu estava pronto para sentir novamente os lábios do Potter nos meus. 

Fiquei em pé, sabendo que ele me puxaria pela mão e evitando esse toque. Olhei para cima, onde um Scorp todo sorridente com os cabelos desarrumados me olhava com os olhos brilhando, sabendo que bagunçaria todo o meu cabelo.

As mãos de Potter vieram até o meu rosto, o acariciando. Eu apenas me mantive estático. Aquele maldito toque! Tão... intimo! Eu só queria afastar as suas mãos, estava me sentindo violado.

— Dez segundos! – Scorp falou, e seus dedos não tardaram e bagunçar os meus fios. Eu sabia que nesse momento aqueles olhos verdes procuravam o meu, e eu mantive minha concentração desviando o olhar para o lado. 

Era um selinho, seria algo rápido.

Senti os lábios dele sobre os meus, e não consegui controlar o meu corpo. Meus músculos ficaram tensos na hora, minha coluna estava ereta e eu estava estático. Não me movi, e não movi meu lábios. Potter pareceu perceber, pois, assim que sentimos o flash, ele se afastou, e eu relaxei.

— Hora de dormir, Scorp – ele falou com a voz sem vida, e, sem tirar o garoto das costas, subiu.

Levei meus dedos aos meu lábios, limpando os e me amaldiçoando por querer mais daquela boca que estava a pouco na minha.

Eu não podia, não queria toda essa intimidade! Eu disse “sim!”, e me entreguei completamente a ele oito anos atrás. Confiei, baixei todas as minhas barreiras e me deixei completamente vulnerável, e veja como estávamos agora!

Comecei a recolher a louça, sabendo que logo Potter voltaria e brigaríamos novamente.

Eu já havia lavado metade quando ele voltou. A briga não veio, no lugar disso ele simplesmente começou a secar e guardar os pratos. O silencio perdurou por alguns minutos.

— Me desculpe – continuei lavando, sem dizer nada – não sabia que meu marido ficaria tão chateado por eu beijá–lo.

Quando dei por mim, uma risada cínica já havia escapado dos meus lábios.

— Seu eu me lembro bem, foi você quem me questionou quando lembrei que éramos casados ontem!

Ele se aproximou, com uma das mãos levantada para me fazer um carinho no rosto que a alguns anos atrás fazia com que todas as nossas brigas acabassem na cama. Recuei na hora, quase deixando uma panela que estava na ponta da pia cair.

Nossos olhos se encontraram por uma fração de segundos, e eu reconheci aquele verde cheio de vida por detrás das lentes redondas, mas que agora estava apagado e magoado.

Potter recolheu a mão, deixando seus dois braços caírem. Desviou o olhar para um azulejo, negando algo com a cabeça e subindo.


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Notas finais do capítulo

Gente, essa fanfic surgiu quando eu estava passando por um momento horrível aqui em casa. Meus pais estavam brigando feio, era horrível, meu pai humilhava minha mãe, que se humilhava para ele, e eu com medo dele bater nela e esse tipo de coisa, enfim, era horrível. E então eu descobri essa música e também um filme chamado "A prova de fogo" e pensei: já que eu não vou conseguir sair desse hambiente, vamos pelo menos inventar uma história com protagonistas que mereçam finais felizes, hum? E foi assim que surgiu a fic. Bem, eu estou dizendo isso pq eu queria muito saber o que vocês estão achando. Sabe aquele momento em que você se sente sozinha e não tem com quem conversar? Pois então, os comentários de vocês são como uma luzinha no fim do meu túnel, e eu realmente queria mais interação, então, por Merlin, conversem comigo sobre a história, okay?
Ah, e mais uma coisa. Como eu me atrasei com essa cap, vou postar um curtinho bônus ainda essa semana provavelmente (se meus pais não quebrarem a casa antes haha) então fiquem espertos ;)