Modus Operandi: Dias Negros de Ocultgard escrita por Nemo, WSU


Capítulo 9
O Experimento Valkgard


Notas iniciais do capítulo

Mesmo sabendo que as notas vão acabar, lá vamos nós!
Olá meus caros fantasminhas, esse capitulo é muito importante para mim, espero que apreciem ^^



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Com as melhores intenções um genocida ascendeu ao poder dizimando aqueles que não eram humanos, com boas intenções Guardyhan criou os Valkgards, e com minha boa vontade, eu não fui tão diferente deles.” — Hadyle Selat.

 

Três semanas atrás, base dos guardiões

 

Quatro guardiões se voluntariaram para tomar a fórmula, homens e mulheres fortes e com mentes preparadas. Foram amarrados e amordaçados, em macas, seus pulsos foram acorrentados contra a parede de rocha pura.

O experimento em si ocorreu numa sala ampla da base subterrânea, com apenas uma saída. Nela o próprio Guardyhan, com Hafnyr e um guardião de manto negro vigiavam tudo.

Todos estavam tensos, suando bastante e ansiosos, principalmente Hadyle que tinha dado tudo de si para realizar o sonho de seu pai, e possibilitar a raça humana uma vida melhor.

Seus ajudantes fizeram cada um beber da mistura perolada, havia uma grande confiança de que daria certo, afinal com os animais tinha dado, por que esse privilégio seria negado aos homens? O homem de manto negro começou a tremer e a passar mal, Hafnyr irritado se virou e o questionou:

— O que há com você, seu maldito? — Já ia fazê-lo “parar” ao seu modo, mas foi interrompido por Guardyhan:

— Como você sabe Valkgards tem uma “ligação”, dependendo da distância, eles sentem um ao outro, sentem suas emoções, pois compartilham da mesma energia criadora, a minha. O fato é que ele está sentindo mais, pois a fórmula tem seu sangue, naturalmente enriquecido pelo meu poder, logo…

— Isso torna a ligação duplamente mais forte. — falou Hadyle.

— Honestamente, não estou bem com a situa… — Ia falar Guardyhan, mas um grito de dor irrompeu de um dos guardiões, enquanto entrava em convulsão. Hadyle e os assistentes tentaram socorrê-lo, mas seu coração parou antes de receber o devido tratamento.

Outros dois começaram a se contorcer, gritar em desespero e nesse momento, Hadyle viu um processo em andamento: Suas energias vitais, auras começaram a emanar, uma cinza clara e outra azul, seus ossos começaram a estalar um a um, já os músculos pareciam aumentar de forma proporcional. A alquimista começou a compreender a importância da aura em si:

A energia satura e acelera o processo de cura nas células, só assim para a transformação ser efetiva, mas é estranho, Fanyr dominava a aura e mesmo assim ele faleceu, e aquela garota Liz, aquilo é uma aura que acabou de despertar…porque ele, um experiente dominador faleceu?

O processo terminou revelando um homem e uma mulher, aprimorados, com um corpo no auge da força humana, os músculos ainda assim não tinham se desenvolvido tanto quanto em Vakeynar, mas puxado a mesma proporção do Draghard.

Isso é outro fator interessante. Pensou Hadyle. Logo em seguida olhando para o Draghard, ele se apoiava numa parede para não cair, talvez fosse a tal “ligação” perturbando sua mente, ou talvez ele pressentisse algo pior. Guardyhan não sabia se adentrava em sua mente ou ficava para ver os experimentos, afinal não era onipresente. Aos poucos o soldado recuperou a compostura.

Os voluntários desmaiaram no processo, já o quarto agonizava imerso pela energia muito mais condensada que os outros, seus ossos estalavam e seus músculos cresciam de uma forma abominável. Sem tempo a perder Hadyle foi olhar os que já tinham passado pelo processo, verificou o pulso da mulher, foi verificar o do companheiro, mas uma mão trêmula a deteve:

— Não.

— Preciso examiná-lo Draghard.

— Ele vai… vai te matar. — A alquimista sofreu um baque:

Essa voz sem alma, a aparência, você é…

O voluntário tentou abocanhar sua mão, passando a se contorcer para se livrar das correntes, o Valkgard fechou o punho e desferiu três socos na testa do inimigo, deixando-o inconsciente, mas foi possível notar as unhas aumentando, os cabelos se eriçando, suas pressas também cresciam.

— Por que fez isso? — questionou ela horrorizada por tamanha violência e curiosa sobre o resultado: Seria esse o instinto de um Valkgard? O tal modo de…

— Ele perdeu a sanidade, se tem mesmo a força de um Valkgard, vai quebrar os grilhões. — interrompeu o Draghard com a voz quase robótica.

De repente ele a puxou se jogando para o chão, enquanto a maca do quarto paciente desaparecia em uma explosão. E uma fumaça podre se instaurava obscurecendo a visão, somente o barulho de algo se rompendo era audível, junto com um intenso grunhido acelerado de dor e morte, não era mais humano.

O vulto que se formava, tinha uma estatura de mais de dois metros, seu corpo exibia uma constituição anormal, especialmente nos punhos, estava de quatro, a pele agora era escamosa e rígida, em diferentes tons de verde por todo o corpo, exceto nos punhos vermelhos, que agora tinham se convertido em garras. Duas “asas” se erguiam sobre suas costas, sem qualquer traço de couro, só com a estrutura óssea.

Os pés, agora convertidos em garras negras tinham ganhado uma densidade maior, estava claro que aquele ser era quadrupede. Seu pescoço tinha aumentado, enquanto que no lugar de cabelo, existiam agora placas verdes e rochosas, com as pontas eriçadas para a parte de trás. De seu queixo duas saliências curvadas para dentro tinham saído, sua mandíbula conservava os dentes negros para fora, e por fim, seus olhos bestiais exibiam uma luz levemente amarelada.

Os guardiões e ajudantes foram para trás de Guardyhan e Hafnyr, a simples visão da coisa, fazia todos tremerem perante o desespero, a presença era sufocante, somente Guardyhan e o Draghard permaneciam de cabeça fria. Já Hadyle calculava o que tinha transformado aquele homem naquilo. A resposta veio breve: Usamos propriedades de sangue de dragão… na fórmula, para amplificar e construir o espírito de guerreiro… mas isso é demais

O Draghard, se colocou na frente dela para com o monstro. Naquele momento, ele sentia três mentes, a da guardiã amarrada e aterrorizada, fazendo o mínimo de movimento possível para não ser notada, o Berseker, e a criatura, o pior de todos, inteligente, tinha conservado a malícia e a crueldade que a humanidade sempre exalou.

Vendo que o furioso voltava a se mexer, a criatura se aproximou devagar e exalou seu hálito pútrido no rosto da vítima que só podia gritar de dor, seu rosto era corroído, logo depois o monstro abocanhou o peito do homem e tratou de comê-lo vivo, saboreando cada momento.

Horrorizada a guardiã começou a se debater, eventualmente se soltou das correntes e correu na direção de Guardyhan, que também correu ao seu encontro, mas antes que pudesse criar um escudo místico para se proteger e consequentemente a proteger, o monstro a empalou com sua calda serrilhada dos lados, jogando-a para o lado, em que estava e fazendo um barulho de prazer gutural.

Guardyhan, agora pensava em destruir a criatura, bastava um simples golpe ou magia e tudo se resolveria, mas se fizesse isso infligiria a lei divina: Deuses não podem ferir ou matar seres nascidos em Ocultgard, ele perderia a divindade, quando morresse seria levado a última camada de Hedryon (o inferno de Ocultgard) e condenado ao pior dos castigos.

O Draghard fez menção de ir para o lado de Guardyhan, a prioridade era deixar a garota segura, mas o monstro se aproximou dele e do corredor, sem alternativa, o Deus recuou para lá, criando uma barreira protetora, se proteger era a única coisa que poderia fazer e assim proteger os outros.

— Seu maldito Shawaker! — disse Hafnyr, se referia a um nome indefinido, desconhecido, de um monstro no sentido mais profundo e misterioso do termo.

O monstro se aproximou da barreira, e soltou uma baforada em desdém, como se demandasse uma escolha: “salve seu soldado ou seus homens”, o sangue ainda vertia em boca.

— Mate essa coisa Draghard! — ordenou Hafnyr.

— Proteger a moça é minha prioridade. — respondeu ele.

— Ela é um peso morto, você não pode… — O Elfo foi discordar, Guardyhan até pensou em desfazer essa ordem estúpida, mas não teve a oportunidade:

— E eu digo, que vou fazer o que eu quiser fazer.

— Recuperou o controle.... — observou Guardyhan. A criatura por sua vez ficou curiosa e deu um passo na direção do Draghard, este manteve a postura em guarda. Hadyle, parecia começar a ceder ao desespero, mas ele sussurrou para ela:

— Eu já te protegi uma vez, se lembra? É uma das poucas coisas das quais me orgulho… e vou manter esse orgulho vivo!

Ela fez que sim com a cabeça, ele por sua vez começou a emanar sua aura escarlate, o predador encarou o predador. Tenho que andar logo, se a programação retomar o controle, ela pode morrer…

Ele então abriu múltiplas distorções na sala, e as fez se movimentarem, mas na verdade, não eram distorções, só manifestações de energia, sem o poder de distorcer o espaço, um enganativo. O Shawaker, ficou sem saber o que fazer, e avançou ferozmente contra o inimigo que desapareceu por uma verdadeira brecha atrás de si. A barreira de energia se desfez por inteiro, e a brecha rente a mesma se fez, deixando a alquimista e o Draghard no corredor, já que Guardyhan, percebeu as verdadeiras intenções e desfez a barreira no momento certo.

O monstro rugiu de ódio, percebendo seu engano, mas como ele poderia saber? Nunca tinha visto o Draghard, quando humano e desconhecia suas habilidades que se mostraram muito criativas.

— Devemos retomar a programação del… — disse Hafnyr, para o Deus, concentrado em sua nova barreira, nisso recebeu um chute nas partes baixas por Hadyle.

— Você queria me deixar para morrer!

— Acalme-se, o Draghard só obedece a ele em minha falta. Meu soldado iria te tirar dali de um jeito ou do outro. — falou o Deus, concentrado, mas rindo ao ver o subordinado sofrer um pouco pela tolice.

— Hafnyr? — chamou o soldado, o Elfo se virou para ele, enquanto segurava a barriga, recebeu um golpe direto no nariz, o estilhaçando, e o levando ao chão, a choramingar e amaldiçoar.

— Eu esperei mais de uma década por isso. — Ele deu uma pausa e se virou para Guardyhan — Jamais vou te perdoar, pelo que me fez fazer, você vai carregar esse pecado comigo!

— Guardiões, voltem aos seus postos, nós quatro assumimos daqui. — falou o líder, era óbvio que queria o máximo de privacidade possível.

— Em outra ocasião teremos um diálogo apropriado prometo, mas agora o inimigo continua de pé, e se sair da base… pessoas vão morrer, boas pessoas. Essa é a chance de se tornar algo que sempre quis ser.

— Não por você. — disse ele olhando para o Shawaker, enquanto este tentava escavar uma parede, se ele demorasse mais um pouco a parede logo se romperia, libertando o monstro sobre a base, ou pior sobre o mundo. Sem grandes esperanças e sem uma barreira em seu caminho, ele avançou.

Sacou sua espada a girando com uma das mãos, um plano se moldava, enquanto o monstro se virava para ele:

— Vamos ver o quanto tem de mim em você. — provocou ele ansioso, o fato de lutar não o fazia ansioso, era o fato de viver de finalmente ser ele mesmo.

— Eu não entendo… ele deveria ser um idiota, não um guerreiro. — falou Hafnyr, tentando estancar o sangramento do nariz.

— Ele viveu mais de uma década, assistindo assassinatos dentro do seu próprio corpo, sentindo cada corte e transgressão, se acostumou aos movimentos, os poderes, lembra e domina cada um deles. Eu ensinei tudo o que ele sabe. — respondeu Guardyhan com certo orgulho da figura a sua frente — No fim o caminho molda o homem...

— E o homem molda seu caminho! — respondeu o Draghard, focalizando sua energia no braço esquerdo, o girou para trás e quando foi voltando a frente ascendeu em uma cor cada vez mais viva, libertando, por fim, uma chama condensada.

O Shawaker, sabia que aquilo não o acertaria, não aquela distância, e mesmo que o fizesse, que dano poderia causar a sua imponente couraça? Mas ele, não almejava errar ou tão pouco acertar a couraça, criou duas distorções, uma na rota da bola de fogo e uma outra próxima ao rosto da criatura, atingindo a queima roupa nos olhos.

O monstro se debateu, atacando para todo e qualquer lado, sem poder distinguir o inimigo no desespero, o soldado golpeou o rabo da criatura com sua espada, mas ao fazer isso sequer houve um efeito, tinha herdado a isso dos dragões.

Ele, porém não se rendeu, desta vez em volta da lâmina a energia vermelha aflorou, a cauda se agitou em sua direção, e ele a golpeou em fim a decepando. A terceira habilidade da aura, era essa: Acréscimo, potencializava a durabilidade e sendo assim a capacidade de perfuração da arma. Foi como passar uma faca quente na manteiga.

Hadyle, teve um pressentimento sobre isso e correu em direção ao arsenal. Hafnyr, observava pasmo então questionando:

— O quanto esse humano domina a aura?

— Só está abaixo do Lorde de aura Venadyon, você deveria saber disso.

A criatura avançou para onde o corte foi sentido, o Draghard desviou, mas o monstro parecia persegui-lo pela audição, ou olfato, afinal tanto a ascendência pelo sangue do dragão, quanto a do Valkgard, lhe concediam uma percepção apurada.

O rapaz desviou de um ataque lateral, promovido pelas asas de osso, e depois, saltou de uma investida feroz, seus pés bateram na parede e com isso, tomou impulso, saltando por cima da criatura e levando um pedaço da asa esquerda.

Pousou no chão, girou o corpo de lado e cortou a pata direita da criatura, mas algo veio em sua direção, mesmo com sua percepção e agilidade sobre-humanas não conseguiu desviar a tempo, o ataque cortou a parte direita de seu peito e abriu um talho em seu braço, a cauda tinha se restaurado.

Tem um fator de cura anormal por conta do sangue do dragão, maldição! Como eu não percebi isso? Se questionou o soldado barrando mais um ataque com a espada, mas não podendo evitar, a asa de osso, que recém-estruturada se cravou em seu peito, suspendendo jogando-o contra a parede em um baque surdo.

A criatura rugiu, se preparando para a investida final, mas Guardyhan cansado de tanto ver, desfez a barreira, sacando sua espada e intervindo na questão.

— Se mover uma única pata, eu mesmo vou te destruir!

O ser moveu a cabeça em negação, afinal haveria consequências grandes demais e o Valkgard, não deveria valer esse sacrifício, ou será que valia? O que ele era para Guardyhan?

Enquanto criatura e Deus se defrontavam, o Draghard, se concentrava em suas feridas, os cortes tinham sido extensos. Mesmo assim, se levantou ainda que com dificuldade, sorrindo para a fera, desarmado, mas isso não fazia diferença, uma arma comum não teria nenhum efeito sobre o Shawaker.

E foi por suspeitar deste fato, que Hadyle, foi para o arsenal calculou que existia uma chance grande da criatura ser detentora de uma regeneração que puxasse o seu lado de dragão. A chance era uma arma mística, ela barrava qualquer regeneração extraordinária, dado seus componentes.

O monstro rugiu e disparou na direção do soldado, Guardyhan voltou ao seu posto, mas uma pergunta permanecia na mente dos presentes, a divindade atacaria se ele não tivesse se recuperado? O Valkgard desapareceu por uma brecha ao lado de si, surgindo do outro lado da ampla sala.

O cansaço se fazia em seu rosto e uma tontura tomava seu corpo, decorrente da grande perda de sangue, mas não se deixou levar pela dor, ou cansaço, todos esses anos aprisionado e experimentando esses sentimentos, ia aproveitar ao máximo a oportunidade que lhe foi dada, ia vencer.

Shawaker se voltou para ele novamente investindo, uma lança foi arremessada na direção do Draghard, sendo Hadyle a autora, ele a apanhou no ar e a colocando em posição de batalha, correu de encontro ao Shawaker, energizando a arma uma última vez até o fatal encontro dos dois.

O Monstro tentou desviar, também usando suas asas de ossos para impedir a aproximação do inimigo, mas o Draghard criou uma brecha, distorcendo o espaço e cravando a lança do olho esquerdo da criatura, depois enterrando a arma em seu crânio, pondo um fim definitivo no inimigo.

Contudo, a força se esvaiu do Draghard, a lança se cravou tão profundamente que ele não conseguia mais retirar, mas essa não era a pior parte. A verdade é que além de ter usado uma grande quantidade de aura, ele estava no limite e agora a distorção deveria permanecer aberta, pois um objeto físico a tinha atravessado.

Vendo que não conseguia puxar a lança, tentou empurrá-la completamente para atravessar a brecha, mas fraco como estava não havia como dar certo. Hadyle e Hafnyr até tentaram ajudá-lo, mas foi tarde demais, a fenda se fechou, cortando a lança em duas partes. Para ele só restou uma imensa pontada de dor, espalhada e espelhada por todo o seu corpo, como um choque de alta voltagem.

Ele caiu, perdendo cada um dos seus sentidos. Guardyhan se aproximou olhando em volta, só encontrando morte e destruição. Agora seu soldado se encontrava perto da morte, uma das veias artérias tinha sido danificada, ele morreria esvaído

O deus se agachou levando a mão na testa do Valkgard, mas foi detido por Hafnyr:

— O que está fazendo? Você sabe que curar não é sua especialidade, se fizer isso vai gastar seu poder que não é infinito. — As palavras de Hafnyr pesaram para ele por um instante e o Elfo continuou:

— Ele é só uma ferramenta dos seus desígnios, a sua vontade encarnada… nada mais, e você mesmo disse que, há sempre substitutos, “mate um Valkgard e outro tomara seu lugar”. — finalizou o Elfo, parafraseando aquele que estava a sua frente. — Se morrer vai reen…

— Eu sei, mas mesmo assim… — A mão tocou o peito do rapaz, as feridas começaram a se fechar — Perdi pessoas demais hoje, e eu prometi que conversaríamos.

Dito isso, ele o ergueu sem dificuldades e caminhou rumo ao corredor.

— Vocês dois descansem, vou mandar alguns Guardiões para limpar tudo isso… — dizendo isso, uma distorção azulada se fez a sua frente, e ele caminhou até ela, desaparecendo pela mesma. Mas a impressão de Hadyle e Hafnyr não mudou, aquilo era compaixão.


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Notas finais do capítulo

Espero que algumas coisas tenham se esclarecido, mas não totalmente é claro ^^ há mais a se conhecer.
Espero que tenham gostado ^^ até o próximo sábado.



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