Oneshots Havaianas escrita por Any Sciuto


Capítulo 12
Casamento Vermelho




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A vida de agente da lei não era fácil e isso incluía precisar fazer sacrifícios diários, incluindo o próprio casamento.

Steve estava se arrumando na frente do espelho, tentando decidir qual gravata usaria no casamento de seu melhor amigo Danny. Ele havia conhecido uma mulher brasileira e eles se apaixonaram tão profundamente que ele decidiu se casar.

— Eu estou tão nervoso. – Danny se olhou no espelho. – Talvez seja muito rápido.

— Talvez você devesse relaxar. – Steve entregou ao amigo uma garrafa de água. – Todos estamos felizes, Ana está feliz.

— E você e Elisa? – Danno viu Steve se virar. – Quando você vai fazer a proposta?

Steve estava prestes a responder quando Chin entrou no quarto. A cara de terror do homem parecia dizer que eles tinham um grande problema no horizonte.

— Um avião foi sequestrado e trazido ao Havaí com uma bomba grande para cá. – Chin entregou a foto. – Os dois pilotos foram mortos.

Danny largou a gravata na cama. Se ele não lidasse com aquilo, o casamento amanhã nem aconteceria, uma vez que todos estariam mortos.

Chegando a cena do crime, os cinco Fiveoers viram que haviam dois homens olhando e tentando encontrar alguma coisa.

— Com licença, essa cena é nossa. – Steve viu ambos se virarem e sorriu. – Callen E Sam, o que trazem vocês dois para cá?

— Uma bomba. – Callen apertou a mão de Steve. – É um prazer finalmente te conhecer, Steve.

— E eu a você. – Steve se virou para seu amigo. – Olha o que os bons ventos havaianos trouxeram.

— Estou feliz em te ver homem. – Hanna abraçou Steve. – Eu te pagaria um bife, mas precisamos deter esse louco.

— Claro. – Steve se aproximou do avião e viu Kono e Lou saindo da aeronave. – Qual o problema?

— Precisamos nos afastar desse avião. – Lou gritou. – A FTA confirmou que a bomba estava no avião. Tem altos traços de radiação.

— Falei com a CIA, eles disseram algo sobre um terrorista chamado Omar Hassan. – Kono mostrou a foto do homem. – Dizem que ele está no Havaí, tentando encontrar e comprar uma dessas bombas.

— Essa bomba pode literalmente explodir a ilha e espalhar doenças para o resto do mundo. – Chin adicionou. – Mas há um jeito de não acontecer nada.

— Temos que achar ela antes. – Steve falou. – Bem, vamos de uma vez.

Depois de quase uma tarde inteira de procura, eles conseguiram encontrar o homem que havia vendido a bomba. Para a surpresa de todos eles era umm americano.

Ele já havia feito o negócio e o terrorista estava quase em aguas internacionais. Indo para casa, Steve percebeu o quão calmo estava. Elisa havia ido pegar suas coisas no Brasil e pela primeira vez ele desejou que ela ficasse a salva por lá.

— Então, esta é sua casa. – Callen sorriu para ele. – Desculpe, não resisti a me sentar aqui.

— É, e ele pegou cerveja também. – Sam completou. – Eric e Nell estão rastreando esse assassino e Hetty, Kensi e Deeks estão vindo para cá.

— Se nós não o determos não vai sobrar nada. – Steve se sentou. – Elisa vai chegar em poucas horas para o casamento e eu estou seriamente me perguntando se ela vai ficar segura aqui.

— Bem, se conseguirmos encontrar, podemos jogar ela no oceano. – Callen começou a explicar. – Há uma distância segura para todos e a bomba explodiria. Apesar de que precisamos de dois minutos para que ela entre, afunde e exploda.

— O único problema é que teríamos que fazer isso de helicóptero. – Sam olhou para Steve. – E não há garantias de que funcionaria.

Steve olhou para a porta vendo a namorada entrar e pular em seus braços. Ele a beijou e a girou no ar, suspirando de paixão. Ele faria isso por ela ou morreria tentando.

Danny acordou com o celular tocando. Era seu último dia solteiro ou seu último dia na terra. A mensagem dizia que o corpo de Hassan havia sido encontrado e que o celular dele estava junto.

Encontrando Steve a caminho da Five 0, eles foram para a sede onde o homem que fez a suposta venda ainda estava preso.

— Foi você, não foi? – Steve chegou com a arma em punho. – Achamos o corpo de Hassan. Você nos enganou porque já tinha tudo preparado.

— Você adivinhou. – O homem olhou para ele. – Sabe por que eu fiz isso? Esse povo joga bombas em nosso país, nossos filhos vão para a guerra, mas eles sempre conseguem fazer pior com a gente. Amanhã, nesse horário todos vão estar jogando bombas nesse povo e eu não estarei nos jornais.

Steve não estava aguentando. Puxando a arma, ele deu um tiro no homem e Danny apenas olhou, sem reação. Afinal, ele queria se casar.

— ONDE ESTÁ A BOMBA! – Steve literalmente gritou. – Você vai morrer aqui e eu não estou brincando.

— Sabe o que eu fiz há alguns dias? – O homem o encarou. – Tomei um belo café da manhã, dei um beijo em minha esposa e filhos e parti em busca de vingança.

Steve saiu pela porta irritado e seguido por Danno. Eles não queriam mais perder tempo com aquele maluco.

— Temos que achar essa bomba. – Kono falou. – Senão não vai ter casamento.

Todos assentiram.

Jerry chegou a cerimonia, em busca de seu lugar. Ele sorriu ao ver que ele estaria na mesa de número treze. Junto com Max e os outros solteirões.

— E onde estão todos? – Jerry perguntou.

— Eles estão com o terrorista e procurando uma bomba nuclear. – O médico viu a cara de assustado de Jerry.

— Está brincando, sério? – Jerry perguntou.

— Não mesmo. – Max respondeu.

— Senhoras e senhores, eu gostaria de sua atenção por favor. – O pai de Ana pediu. – Eu recebi a tarefa de acomodar vocês, servir uma caipirinha e fazer uma oração.

Todos olharam para ele.

— Filha, me diga que seu noivo vai voltar bem dessa. – Ele quase implorou. – Eu ainda sou novo para morrer e não quero ir sem você se casar.

— Ele é bom em tudo que faz. – Era um duplo sentido.

Devolva a sede, todos analisavam o conteúdo do computador do homem responsável.

— Há um itinerário de um bonde aqui. – Steve mostrou. – Talvez seja isso que ele planeja.

Kensi começou a digitar rapidamente no computador interativo e encontrou uma matéria do assassinato do motorista do bonde.

— Ele passa pela Avenida Kalakaua. – Callen pegou o casaco. – Vamos rápido.

Eles se dividiram em carros e foram correndo com as sirenes ligadas. Cada um em seus próprios pensamentos.

Steve de algum jeito conseguiu pular para dentro do bonde e parou o transporte. Todas as pessoas correram e Steve conseguiu matar um dos bandidos.

Os outros subiram a bordo e Sam abriu a proteção da bomba e ofegou.

— Ele desabilitou o link permissivo. – Callen começou.

— O que isso quer dizer? – Danno ficou com medo.

— Quer dizer que não há como desabilitar. – Sam olhou para o homem. – Precisamos de um helicóptero para jogar ela no mar o mais rápido possível.

— Eu conheço alguém. – Steve ligou para Kamekona.

Correndo o mais rápido e mais estável possível, Steve, Danno, Sam e Callen carregaram a bomba dentro do helicóptero e foram voando para o mais longe da costa.

Chin e Kono deram as mãos e todos do casamento prestaram atenção no helicóptero como se soubessem de alguma coisa.

— Eu espero que a gente chegue logo. – Danny comentou. – Eu tenho que me casar.

— Vai dar certo, Willians. – Callen o tranquilizou.

— Não faça garantias sem ter certeza. – Danno começou. – Se der certo, eu vou poder cozinhar ovos com meus dedos.

— Por favor, Danny. – Steve sabia que era hora de dar uma pequena ajuda ao amigo. – Você tem dois filhos agora. E apesar de a Rachel ter mentindo sobre Charlie, você precisa voltar e fazer algo muito importante por ele.

— Espero que dê certo. – Kensi comentou na costa. – Eu não quero perder eles.

— Nem eu quero perder você. – Deeks apertou a mão na dela.

— Vocês estão chegando perto da área. – Chin avisou no comunicador. – Precisam estar preparados.

Danno e Sam puxaram a bomba com cuidado e assim que Chin deu o sinal verde, os dois jogaram e Steve saiu com o helicóptero o mais rápido que conseguira.

Atrás deles, a bomba entrou no mar e quando o cronometro zerou, uma onda de água azulada explodiu, atraindo a atenção de muitas pessoas. Felizmente todos estavam seguros e longe de onde a bomba explodiu.

— Conseguimos. – Steve falou e ouviu os suspiros felizes. – Hora de levar o noivo para o casamento.

Elisa, Kono, Chin, Lou, Hetty, Kensi e Deeks já estavam esperando por quatro homens que eram heróis.

Quando o helicóptero pousos, Steve, Danno, Callen e Sam saíram em um estilo 007. Lou estava tentando não rir, mas parecia coisa de filme.

— 007 o caramba. – Lou comentou. – Ele perde feio para vocês.

— Bem, eu não poderia morrer antes de me casar. – Danno entrou no carro. – Direto para o casamento.

Chegando no lugar, Ana foi levada para longe da vista de Danno. A tradição era uma coisa importante para ela.

— Você está linda. – Steve pegou a virou Elisa, que sorriu. – Depois do casamento, quanto tempo vai ficar?

— Bem, eu peguei minhas coisas no Brasil, então eu vou morar com você. – Ela gritou quando Steve a girou. – Eu te amo.

— Estou ansiosa para casar. – Grace comentou para Danny.

— Nem pense nisso, filha. – Danno sabia que ela seria a daminha de honra.

— Esqueceu de tirar o lixo hoje pela manhã. – Rene comentou com Lou.

— O que? – Lou a viu dar risadinhas. – Eu te amo.

 Todos estavam sentados quando a música começou a tocar e Ana apareceu de braços dados com o pai.

— Cuide bem dela. – O homem entregou a noiva e sorriu.

A cerimônia foi linda e Steve deu as alianças ao casal. Eles não conseguiam desviar os olhos um do outro.

— Eu os declaro marido e mulher. – O celebrante disse. – Pode beijar a noiva.

Danno puxou Ana para seus braços e a beijou, fazendo a igreja toda vibrar. Steve apertou a mão de Elisa e ela sorriu para ele.

Quando ao homem que tramara tudo aquilo, ele acabou morrendo na cadeia depois de se enforcar. Mas alguma coisa dizia que não foi um suicídio verdadeiro. Mas isso ficaria para mais tarde.

Agora Danny só queria aproveitar sua esposa.


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