Amor e Vingança-Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Acordando


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/ZgRZ10gNJ2M-Renesmee acorda.
https://youtu.be/nh_5Ab-Y5QY-Renesmee lembra o que aconteceu.



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P.O.V. Jane.

Ela tava morta. Não ouvia o coração dela bater, mas de repente ela respirou e o coração voltou a bater, mas ela apagou de novo.

—Ela vai morrer outra vez?

—Não. Só leva um tempo pra estabilizar.

Então, acho que finalmente ela acordou de vez.

—Ei querida.

—Pai. O que aconteceu?

—Aconteceu um acidente.

—Oh, meu Deus! Jacob ele está...

—Vivo? Pergunte ao seu pai. O herói.

—Tia Rose eu sabia que eu não ia ficar morta. Mas, o Jacob sim.

—Ele está bem.

—Oh, Graças á Deus! Obrigado. 

—É estranho ver alguém voltar da morte.

—Você não... você não me tirou do carro. Tirou?

—Não. 

—Foi você. Obrigado.

O meu irmão fez cara de choque.

—Faz tanto tempo assim que não ouve um obrigado? Estou com pena de você agora.

O cachorro praticamente derrubou a porta.

—Nessie!

—Não me chame assim. 

—Que bom que está bem. Parece que a sua velocidade funciona embaixo d'água também. Conseguir me salvar e ela...

—Ele não salvou ela, cachorro. Ela se afogou. Morreu. Pra salvar a sua bunda peluda!

—Eu sabia que você me amava.

—Eu amo.

O lobo avançou encima dela, abraçou, mas quando ele foi beijar...

—Para! 

—Porque?

—Porque eu to pedindo. Gentilmente.

—Fomos feitos para ficar juntos.

—Ah, pelo amor de Deus! De novo não. Você sabe que foi essa obrigatoriedade que melou tudo em primeiro lugar. Eu não acredito nisso de feito pra ficar junto. Gosto de pensar que eu tenho escolha.

—O imprinting nunca mente. Ficar comigo é sua única escolha. Ninguém nunca vai te amar como eu.

—Falou ai Qetsyiah Bennett! E você vai fazer o que? Me matar porque existe um purgatório sobrenatural que vai prender a minha alma e me impedir de encontrar a paz? Ai você vai se suicidar pra ficarmos juntos para sempre do outro lado.

—O que é Qetsyiah Bennett?

—Não o que. Quem. Ela é ancestral da Bonnie e do Luka, ela era doida. Obsessiva.

—E?

—E? O que você sabe de um cara chamado Silas?

—Silas?

—Silas, o imortal.

—Isso é só um conto.

—Está errada. Porque ele é meu ancestral, bom eu acho que é. O fato é que a Amara, sua amada é minha ancestral.

—E o que isso tem a ver com Qetsyiah Bennett?

—Tudo. Á muito tempo atrás, bom dois mil anos atrás, Silas era um homem simples. Apaixonado por uma garota simples, sua alma gêmea. Ela era o seu único e verdadeiro amor... sabem como é né? Pensaram que seu amor duraria para sempre.

—E durou?

—Durou. Á duras penas. Silas e Qetsyiah eram dois dos três mais poderosos membros de um povo dotado, chamados de viajantes. Eles eram abençoados com o dom da magia. Quando estavam noivos, decidir ir ainda mais longe. Silas queria encontrar uma maneira de seu amor durar para sempre, assim jamais teriam que se separar.  Silas convenceu a Qetsyiah de que ele a amava assim ela faria o feitiço da imortalidade, mas quando ela descobriu que ele a estava apenas usando e manipulando, ela o jogou numa tumba lacrada com a cura, esperando que ele tomasse e morresse porque ela tinha criado um limbo sobrenatural pra prender a alma dele.

—Credo!

—Eu disse que ela era doida. Silas conseguiu sair da tumba, ele queria destruir o limbo assim ele poderia tomar a cura, virar mortal, morrer e encontrar a paz porque ele achava que a Amara tava morta, quando realmente ela não tava.

—E como você sabe tudo isso?

—Porque eu tava lá. Usei o meu dom da vidência para alterar o futuro. Dizem que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher, mas eu meti. Depois que a Bonnie abaixou o véu e morreu, Qetsiyah atravessou para o mundo dos vivos. Os caçadores mágicos dela falharam miseravelmente na tarefa de matar o Silas, então ela achou que era hora de lidar com isso pessoalmente.

—Ela veio pra matá-lo?

—Isso. Maluca.

—Ela passou dois mil anos presa nesse limbo odiando o cara? Dois mil anos é muito tempo para guardar rancor.

—Jane, ela era doida. E ele largou ela no altar. Coitada. Como um tola apaixonada, Qetsiyah criou um jardim inteiro para o seu casamento, ela estava tão feliz. E fez um feitiço que os manteria vivos para sempre, um feitiço da imortalidade, então eles jamais teriam que se separar. Ela e Silas iriam beber o elixir da imortalidade como parte de sua cerimônia de casamento, mas então tudo ao redor dela começou a morrer. Sua flor de casamento, as treliças do jardim, as colheitas e então ela percebeu porque. Silas já estava bebendo o elixir em outro lugar. Ele pegou o que queria e a abandonou.

—Nossa! Que cretino.

—Sim.

—Mas, porque as plantas morreram?

—Desequilíbrio. O que Qetsyiah fez, foi errado. Imortalidade como aquela ou como a dos vampiros filhos de Esther vai contra as leis da natureza. Quando Silas e Amara beberam o elixir da imortalidade, eles violaram a lei natural de que todas as coisas vivas um dia morrem, mas a natureza encontrou um equilíbrio criando eu-sombras mortais deles dentro da linhagem. Duplicatas, Doppelggangers.

—Amara?

—O terceiro mais poderoso membro dos viajantes. Qetsiyah achou que merecia uma chance de olhar nos olhos dele e fazê-lo compreender o quanto ele a havia magoado e quando ela pensou que a traição dele não podia cortar mais fundo, ela descobriu que podia. Porque ela o encontrou no bosque com a mulher para quem ele deu a Sua imortalidade, a mulher que ele escolheu ao invés dela e descobriu que o verdadeiro amor do Silas era alguém muito próximo dela, sua melhor amiga, sua confidente, sua criada... Amara Celestia Emmeran Petrova.

—Puta merda ein. Mas, como você se meteu?

—Eu tive uma visão. Vi o Silas descobrir que a Amara tava viva só depois de ter tomado a cura, vi a Tessa ganhar e ele ficar preso no purgatório com ela. Então, decidi interferir. Fui até ele. O idiota tentou me compelir, mas como eu sou um escudo não funcionou. Mostrei a ele a minha visão e fiz um acordo com ele.

—Que acordo?

—Eu salvava a Amara, me livrava da Qetsyiah e em troca... ele dava a cura pra mim. E foi o que eu fiz. Fomos atrás da primeira versão de mim, derrotamos os viajantes, tiramos ela da caixa, demos sangue pra ela beber e despetrificar. Ai eu reuni as outras, incluindo a mim mesma. Suguei os poderes da Tessa até não sobrar mais nada, algumas das memórias dela e depois, Silas atravessou um atiçador de lareira no peito dela. E eu usei o sangue das Doppelggangers para fazer um feitiço de troca de âncora.

—Âncora?

—Feitiços muito antigos e muito poderosos são limitados por algo ainda mais poderoso. Como a lua, um cometa, uma duplicata. Quando a Tessa criou o outro lado ela precisava de algo pra ancorar o feitiço ou ele ira se desfazer, consumiria a si mesmo. O outro lado foi feito a dois mil anos e ainda existe. O que significa que ela o ancorou a algo que pudesse durar todo esse tempo.

—Amara. A âncora não era uma coisa, era uma pessoa.

—Exato.

—E o que você usou como âncora?

—Um híbrido imortal sedendo de sangue que matou mais gente do que eu consigo contar.

—Silas?

—Klaus. Klaus Mikaelson, assassino de homens, mulheres e filhotinhos. Mil anos de idade, imortal, indestrutível. Qetsiyah sabia que com Silas acreditando que Amara estava morta ele beberia a cura e precisava limitar o outro lado a alguma coisa, algo que Silas jamais conseguiria destruir. Dois mil anos de idade, imortal, indestrutível.

—Que diabólica!

—Eu sei. Ela era insana. Então... feliz aniversário tia Rose.

A garota estendeu uma caixa de veludo azul para Rosalie.

—O que é isso?

—O que você sempre quis. Opções. Eu fiz um pacto com um imortal sanguinário e tive que realizar feitiço mais complicado do mundo por esse pequeno pacotinho de líquido vermelho.

—A cura? Vai me fazer humana de novo?

—Vai. Mas, é um caminho sem volta.

—Obrigado.

—Morda até o invólucro se romper e ai engula.

Rosalie engoliu aquilo. E Por Deus! Ela voltou a ser humana.

—Agora estou com medo.

—E como funciona essa coisa de âncora exatamente?

—Amara conseguia ver a Bonnie e a Bonnie podia tocá-la, elas fizeram contato físico real. A âncora tem um pé de cada lado, ela existe em dois lugares simultaneamente. Eu fiz o Klaus ser uma cabine de pedágio viva entre o nosso lado e o outro lado lhe concedendo o poder de interagir fisicamente com o nosso mundo físico e o purgatório sobrenatural.

—Então, a âncora pode ver fantasmas?

—Sim. Ele pode ver tudo Félix. Ver, falar e tocar. Falar com os seres sobrenaturais mortos que andam por ai. Ele pode vê-los, só que a gente não.

—Porque você usou o Klaus?

—Porque quando um ser sobrenatural morre e passa para o outro lado, este tem obrigatoriamente que passar pela âncora e quando acontece a âncora sente a morte dele, Klaus vai sentir cada morte. Ele vai passar a eternidade no inferno. Por todo o sofrimento, toda a dor, por ter perseguido cada duplicata que apareceu.

—Eu não quero nunca pisar no seu calo.


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