As aventuras de uma ruiva- 2° temporada escrita por Anninha


Capítulo 34
O Teste de Quadribol:




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Helena fechou os olhos por alguns míseros segundos antes de abrir novamente os olhos e ser observada por Filch com um sorriso vergonhoso no rosto enquanto a mesma acariciava a testa dolorida.

As aulas que propusera- no intuito de melhorar a vida de ambos-, bem, se declarou uma falta de tempo irrecuperável. Por Merlin, ele era um desastre ambulante! Era muito ruim e que Merlin a perdoasse, mas talvez ele não tivesse jeito para magia. Em 5 minutos, ele conseguiu feri-la mais do que Voldemort em quase 1 hora!

— Isso não está funcionando. Eu sou ruim.- ele bufou e largou o livro. Helena havia ensinado tudo que pode da teoria. E pensou que a melhor magia era a mais pura, porque afinal conhecia as outras. Estava errada.

— Não, só estamos usando o sentimento errado.- murmurou. Pensou por uns instantes. Era importante pensar com cuidado e se preparar.- A raiva é um sentimento bem poderoso. É literalmente um combustível que faz você funcionar se preciso.- disse com calma. Filch assentiu.- Não tive uma experiência boa com a raiva nas férias, mas a raiva é a única coisa que vai fazer você levantar esse livro.

— Então ao invés de pensar em coisas boas, eu transformo meus pensamentos em maldade e ruindade?- perguntou curioso. Helena assentiu. Era domingo, e estavam livres pelo resto do dia. Foi isso que a fez concordar.

— Deite-se e feche os olhos.- pediu colocando uma almofada no chão. Filch obdeceu Helena. Ela notou que ele estava mais calmo, mais jovial enquanto estava com ela. Pessoas mudam pessoas, pensou sorrindo.- Tome.- colocou uma vela nas mãos de Filch.

— O que é?- perguntou sem abrir os olhos.

— Uma vela. Vamos começar a tentar a ascender o fogo. Me dou melhor com fogo do que levitação. E me dou bem melhor com a raiva do que com a felicidade.- ele apenas assentiu e Helena fungou.- A raiva é o melhor caminho para fazer esse tipo de magia funcionar. Então, ao mesmo tempo que você precisa imaginar essa vela se ascendendo e fazendo sua mão ficar quente, você precisa deixar a raiva ascender a vela.- quando terminou de falar, fez uma cara confusa, pensando em hã???, mas Filch entendeu.

Dois minutos depois, a vela se ascendeu e Helena sorriu. Sabia que ele conseguiria, uma hora ou outra tinha que conseguir né.

— Ótimo, agora vamos tentar levitar a vela acessa.- Helena mandou e Filch obdeceu. Ele se sentou e colocou a vela no chão.- Pense na vela como uma pena leve e que pode ser levada com o vento. Pense que não existe gravidade alguma ao redor da vela. E principalmente, deixe a raiva levitar sua vela.- Helena quase suspirou pensando em quão lesada ela está hoje.

Observou Filch em silêncio, deixando o mesmo se concentrar sozinho. Dá última vez que ficaram falando em sua cabeça, Helena trouxe um maluco a vida e quase matou seus amigos. Então, surpresa, levantou a cabeça e admirou a vela acessa levitar sobre a cabeça de Filch.

— Caramba!- murmurou impressionada. Filch sorriu. - Isso desencadeia todo o resto. Começaremos a treinar seu latim na próxima aula. Agora, apague a vela e a coloque no chão. Vamos de novo.

/==/

— Então, você vai ensinar Filch a fazer magia?- Jorge perguntou a Helena, a olhando atentamente. Ela assentiu, preocupada em se manter firme sobre a vassoura. Estavam no campo de quadribol e pretendiam bater uma bolinha. Era hora do almoço, e havia poucas pessoas por perto.

— Vou.- concordou rapidamente, e olhou para o ruivo. Assentiu. Ele jogou a bola em sua direção e ela a catou com mestria. - Eu sou muito foda.- murmurou para si mesma, jogando a bola de volta a Jorge.

— Precisamos aprender a ir em alta velocidade.- ele disse sério e Helena assentiu. Os testes para entrar no time de quadribol começam quarta, em dois dias, e Helena quer estar preparada para entrar como artilheira no time da Corvinal.

— EI HELENA!- alguém gritou lá debaixo e Helena ofegou, se desequilibrando sobre a droga da vassoura. A 10 metros do chão ou mais. Os gritos de pavor atingiram seus ouvidos e Helena se preparou para o impacto. Tossiu, puxando o ar para o peito. Doía tudo. Tudo.

— Helena, pelo amor, fala comigo.- Fred disse derrapando ao seu lado.

— Eu to viva, desgrama.- murmurou ainda de olhos fechados. Estava se curando e era uma merda para se curar. Vários suspiros aliviados foram ouvidos e Helena olhou. Tinha uma pequena platéia a olhando, seus amigos e alguns Sonserinos. Draco e Theo estavam entre eles e ambos a olhavam mortificados. Ela riu.

— Graças a Merlin.- o ruivo se deitou, o peito subindo e descendo rápido. Ela riu de novo.

— Me ajuda a levantar e cadê minha vassoura?- perguntou já louca com a possibilidade dela ter quebrado.

— Ela está ali no gramado, está inteira.- Jorge sorriu a ajudando a se levantar. Estava aliviado.

— Helena Lilian Granger!- Lívia gritou de longe, correndo até ela com o resto do pessoal atrás.

— Lá vem.- Helena revirou os olhos, bufando. Bateu a roupa e catou a vassoura do chão. - Ai não começa, Lívia.- pediu irritada, se preparando lentamente para poder subir novamente.

— Não, não, pode descer e me dá essa vassoura.

— Ah não! Eu vou treinar para o teste de quarta.-bateu o pé no chão e rosnou quando Hermione arrancou a vassoura de sua mão.

— Você só pode estar louca!- disse ela horrorizada.- Você não vai fazer parte do time!

— Ah, vou sim!

— Você não vai, Helena!- Harry disse sério.

— A porra que eu não vou! Me dá minha vassoura, agora!- estendeu a mão com ódio e Hermione saiu andando.- Ótimo, eu compro uma nova! E A CADA VASSOURA QUE VOCÊS ME TIRAREM, EU COMPRO MAIS UMA!- berrou indignada.

— Eu lhe proíbo!- Hermione disse séria.

— E porque?- perguntou berrando.- Que merda é essa toda de proteção comigo, hm?

— Olha a boca!- Lívia disse séria.

— Eu. Quero. A. Minha. Vassoura.- rosnou para eles, perdendo o controle.

— Você não vai ter e pronto.

— E porque não, HARRY DESGRAMA POTTER?- berrou jogando uma pedra nele. Ele gritou um Ai, mas Helena não ligou e jogou outra. - Anda seu palhaço!

— Porque você está aleijada sua anta! E se cair da vassoura e morrer, hm?- ele perguntou sério, também gritando. Helena sentiu o sangue fugir de seu rosto. A garganta se fechar e as lágrimas se formarem em seus olhos. Harry então a olhou em choque, colocando a mão em frente a boca como se percebesse a besteira que disse.

— Quem mais acha isso?- perguntou engolindo a tristeza e deixando a raiva tomar conta.

— Todos nós, Helena.- Gina disse séria, de braços cruzados. Quando olhou para seus amigos, apenas Fred e Jorge continuaram a encarar.

— De tudo que eu já ouvi e vi, isso foi o que mais doeu.- murmurou de coração partido.- Vocês não tem nem coragem de olhar na minha cara.- murmurou séria.- Grifinória tá mais pra Covarlândia.- disse friamente, começando a andar para o castelo.- E eu paguei por isso, isso é meu.- arrancou a vassoura da mão de Hermione e subiu o morro sem olhar para ninguém, praguejando baixinho.

Precisava se acalmar e tomar uma boa dose de sangue faria bem a ela. Andou direto para a sala de Snape e depois que entrou, entrou em seu quarto e abriu o contêiner gelado. Pegou duas bolsas e se sentou em sua cama, abrindo com a boca uma delas. Quando o sangue desceu, suspirou aliviada.

Era tão delicioso. Tão frio, doce e o cheiro, o cheiro a deixou extasiada. Sugou o sangue e revirou os olhos de prazer. Tomar sangue a fazia tão bem que agradecia aos deuses por ser uma vampira.

Quando o sangue acabou da segunda bolsa, Helena se levantou e pegou mais três bolsas. Suspirou quando abriu com a boca o feixo e revirou os olhos, jogando o líquido para dentro como se não houvesse amanhã.

40 minutos depois, a porta se abriu de repente e Snape e Helena se encararam, a mesma parando de tomar o sangue. Snape a encarou abismado.

— Por Merlin, Helena!- exclamou vendo todo o sangue em seu queixo e boca e espalhado pela cama. Mais de 30 bolsas jaziam no chão, vazias. Helena tomou TODO seu estoque de sangue. Snape a encarava sem reação, surpreso. A menina estava completamente transformada em vampira e lambia sem nenhum pudor toda a gota de sangue que restava dentro das bolsas.- Chega, larga isso!- mandou irritado, se aproximando para pegar a bolsa de sangue quase no fim de sua mão.- E entre já para o banho!- mandou a pegando pelo ombro e a empurrando para o banheiro.

Limpou sua cama e queimou as bolsas. Depois, se sentou e escreveu uma rápida carta a Klaus, com quem estava se comunicando a uns dias para falar sobre Helena. Despachou a coruja com a carta no instante que Helena saiu do banheiro de cabelo molhado e uma expressão atordoada no rosto. 

— O que você tem, em?- perguntou ele sério. - A dias que tem agido assim. Agressiva, com fome até demais, destroçando a comida que coloca no prato. Está sempre cabisbaixa e chorando pelos cantos ou ta sempre grudada no Malfoy, chorando para ele.

— Vou grudar em quem? Em quem não me apoia? Em quem acha que eu não sei me cuidar?- rosnou andando de um lado para o outro. - Há meses eu vejo todos me tratando como uma maldita boneca de porcelana frágil. Isso é desgastante! - disse brava, se sentando ao lado de Snape.- As visões doem, Severo. Cada vez que fecho os olhos vejo meus pais serem assassinados, vejo Fred sendo enterrado, vejo uma pilha de corpos empilhados e pessoas chorando e lamentando. Eu não aguento mais essa dor.- sussurrou finalmente deixando o choro sair. 

Geralmente, deixa para Draco a consolar. Ele a ouvia e dava conselhos e limpava suas lágrimas. Nem parecia o Draco que Hermione contava durantes seus 3 primeiros anos em Hogwarts. Mesmo ano passado, Helena relutava bastante em ver Draco como um homem e não como um moleque. Ele mudou bastante, até.

Snape a consolou nessa tarde, mas não deu conselhos nem nada. Não sabia o que falar e o gesto de contar coisas sobre ele a fez se sentir melhor. 

—//- 

— Draco, para.- pediu Helena rindo alto, tentando se esquivar dos dedos do Malfoy. O mesmo não a poupava de cócegas. - Doninha!- exclamou quase sem ar, rindo aos montes. Ele riu e parou, ofegante.

— Eu adoro a sua risada.- ele murmurou de olhos fechados, deitado sobre a mochila.

— Você parece uma foca rindo.- Helena brincou e ele riu.

— Ridícula.- murmurou agarrando sua mão e entrelaçando seus dedos. Lena os apertou.

— O que acha que vai acontecer com a gente em 10 anos?- perguntou curiosa, virando o rosto para encontrar os olhos de Draco. Ele, entretanto, observava o céu estrelado.

— Bem, eu vou ter 24 anos, você 21. Você pode ter ou não aceitado meu pedido.- ele começou com um sorriso brincalhão no rosto.

— Acho que sim.- ela sorriu e ele a beijou na bochecha.

— Eu tenho certeza.- ele disse sério. Ela riu negando com a cabeça. 

— Convencido.- murmurou.- E quantos filhos teremos?

— Eu estou pensando 8.- ele murmurou e Helena engasgou.

— E eu que vou parir todos?- perguntou com a voz esganiçada.

— Não, vai ser a vizinha.- Draco bufou, Helena revirou os olhos.

— Sabe, eu sempre achei que havia crianças demais no mundo.- Helena murmurou enquanto observava sua mão entrelaçada na de Draco e um anel prata repousava ali em seu dedo, dado quando ela chegou na torre á alguns minutos atrás.- Crianças sem pais, que vivem na miséria e em orfanatos. Que sofrem todos os dias. 

— Prefere a adoção?- Draco perguntou curioso, a encarando com um sorriso irritante nos lábios.

— Para que colocar mais crianças no mundo se já tem várias?- perguntou retoricamente.

— Podemos ter pelo menos um? Quero ver alguém igual a mim na versão miniatura correndo pela casa.- ele beijou sua mão e ela suspirou, morrendo de encantos por Draco. 

— Podemos.- sorriu levemente e bufou ao ouvir a sineta do fim do almoço soar. - Preciso ir para a aula.- ela bufou. Era justamente com a maldita da Umbridge. Já havia faltado demais em suas aulas. Eles se levantaram, se despediram com um beijo no queixo e um na testa e se mandaram para suas respectivas aulas. 

Helena entrou na sala de DCAT com cara de poucos amigos e acenou com a cabeça para João, que pareceu surpreso em vê-la. Ela não o culpava. Faltou em 11 aulas de DCAT desde que começou o ano letivo e teve aquela briga no primeiro dia. 

A professora começou a aula, mas Helena resolveu estudar as táticas de quadribol. O teste seria em apenas algumas horas e queria estar preparada. Estava aleijada mas não era ruim em quadribol e iria esfregar isso na cara de toda Hogwarts se fosse necessário.

— Srta Granger, está prestando atenção?- perguntou Umbridge com uma voz de bunda. 

— Estou, professora.- disse a ruiva sem levantar os olhos. Virou a página do livro de Táticas de Quadribol- Por Kendall Smith e começou a ler a mesma.

— Quais são os princípios usados por Otrell de La Carta em relação a Teorias do Aprendizado da Magia e da Defesa?- perguntou séria, se aproximando de Helena e sua mesa meio bagunçada. Preferia sentar sozinha.

— Analisar, Relatar, Apaziguar e Negociar.- respondeu sem hesitar.- Não acredito que funcione sempre, mas quem sou eu na fila do pão para falar sobre Otello Cortês e seus tópicos sei lá o que.- Helena comentou despreocupada.- Não que minha opinião valha alguma coisa, eu sou apenas uma aluna do segundo ano sem nenhum conhecimento e blá blá blá.- retornou uma página para retirar uma dúvida e soltou um sorriso de canto.- Interessante.- murmurou impressionada, voltando a página de antes.

— O que é interessante senão a minha aula, Srta Granger?- Umbridge perguntou nada satisfeita, arrancando o livro de Helena. No ato, a mesma estalou os dedos e o livro mudou. Era um de DCAT do sétimo ano, um de teoria alguma coisa.  A própria Umbridge ficou impressionada com as anotações nos cantos feitas em lápis. - Hm.- murmurou a contra-gosto, devolvendo o livro e voltando para a frente da sala. Helena estalou novamente os dedos e o livro de Quadribol voltou.

Horas mais tarde, Helena se encontrava com a antiga roupa de quadribol de Douros. Já estava no campo debaixo de uma chuva chata e com a vassoura no colo. Havia mais umas 30 pessoas ali e quando o capitão chegou com o resto do time, encarou a todos.

— Bem, quem nunca subiu em uma vassoura, levante a mão.- umas três levantaram timidamente.- Tchau.- Ele acenou. Helena riu.- Quem pretende ser goleiro?- 8 levantaram as mãos. - Com o Jony ali.- apontou para o loiro de cabelos rebeldes no canto e que tinha a mão levantada.- Apanhador?- 12 levantaram a mão.- Com Chang.- disse sério. - Batedores?- 7 levantaram as mãos. - Com o Bruce e a Doroth. E artilheiros comigo.- Helena se levantou junto aos outros 9 candidatos, todos homens. O capitão a olhou.- O que está fazendo aqui Granger?- perguntou sério. Helena suspirou.

— O teste?- perguntou com uma cara de deboche.

— Creio que não.- disse tranquilo.

— Creio que sim.- ela retrucou com calma. Eles se olharam, a tensão palpável no ar. 

— Não vou conseguir fazer você me largar o pé?- perguntou e ela negou com a cabeça.- Ótimo. Vocês primeiro.- ele apontou para os artilheiros e depois para o céu. Helena subiu em sua vassoura e tomou impulso. Subiu cerca de 3 metros e observou os colegas de casa de posicionarem. O capitão, Henry Hoover, dividiu o pessoal em dois times e ficou no meio, com uma goles na mão. - O primeiro que fizer gol, está no time.- e jogou a bola para o alto.

Helena assobiou alto e vassoura deu uma guinada para frente. Agarrou a goles e mergulhou. Sabia que teria várias pessoas atrás de si, mas Helena precisava da vaga. Queria tanto porque era seu sonho e também queria para esfregar na cara de todos que duvidaram de si. 

9 pessoas atrás dela, iria dar um baita de um B.O. Um garoto caiu de cara no chão, quando um garoto enorme vinha batendo em tudo e todos. Quando ele estava próximo, Helena assobiou mais uma vez e a vassoura subiu com tudo. Helena desviou do goleiro e jogou a goles direto no arco do meio. Ela pode ter feito o gol e conseguido a vaga, mas o menino enorme bateu nela mesmo assim e Helena caiu direto no arco. Se segurou nele com uma mão, ofegando. 

— Granger!- o goleiro a estendeu a mão e a ruiva a agarrou, sendo puxada para se sentar a frente dele. Jony era um bom rapaz, sempre foi legal com Helena. - Então, ruiva, você vem sempre aqui?- ele perguntou sorrindo e Lena gargalhou enquanto ele mergulhava para deixa-lá no chão. 

— Você daria um bom maroto, Jony.- ela sorriu e ele negou.

— Prefiro deixar a comédia para você e os Weasley's.

— Agradeço.- disse quando ele a deixou no gramado. Ele sorriu e voltou ao seu posto.

— Granger, Granger, você é intragável mas é uma boa jogadora.- Chang disse maldosa, se aproximando.

— Não posso dizer o mesmo.- sorriu de canto e foi buscar sua vassoura. Estava inteira, novamente.

— Granger, parabéns. Está no time.- Hoover só deu tapinhas em seu ombro e a ruiva logo sorriu animada, recebendo aplauso dos gêmeos, os únicos que vieram a ver. Pensou o quanto estava se sentindo sozinha e nem um pouco amada nos últimos dias e logo foi de encontro aos ruivos.


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