As aventuras de uma ruiva- 2° temporada escrita por Anninha


Capítulo 33
Filius FIlch- O aborto:




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Helena fungou e Fred e Jorge a olharam. Desde que chegaram na sala da Umbridge a alguns minutos atrás, a ruiva não estava com uma faceta animada. Ela estava fechada e indicava que não queria conversar. Perceberam não muito tempo depois que alguma coisa estava errada, Helena chorava.

— O que foi?- Fred perguntou se aproximando. Lena limpou o rosto.

— Nada.- murmurou voltando a fazer os desenhos de sapo na parede. Mas suas costas se arquejaram novamente e Fred e a Jorge a sentaram e a olharam. Seus olhos estavam brancos e foscos novamente.

— Que isso?- Jorge perguntou assustado.

— É uma visão. E nesse nomento estou revivendo o momento de tortura da mamãe a mais de 17 anos atrás.- murmurou Helena se segurando na cadeira enquanto respirava ofegante.

— Que tipo de tortura?- Fred perguntou sério ao ver fecha-la as pernas e exibir nojo e dor.

— Ahn, eu...- Helena gemeu e mordeu os lábios. Começou a pensar em algum feitiço que a ajudasse. Nada impedia dessa droga acontecer. Sentia sua intimidade doer. Não era real, ela sabia, mas ela sentia como se fosse. Então Jorge a jogou um copo de água gelada na cara e os olhos de Helena voltaram ao normal. A pressão entre suas pernas sumiu e ela pode respirar aliviada.

Fred e Jorge não tentaram fazê-la falar. De algum jeito, eles perceberam qual era a visão e o que acontecia nela.

A noite terminou ali. Não tinha mais graça estragar com a sala da Umbridge. Não com Helena sofrendo desse jeito. Vendo todas essas visões e sentindo tudo.

A semana se passou lentamente. Helena até que tentava sorrir e se divertir, mas a cada vez que tinha uma visão era um arranhão ou um corte diferente no corpo. Não sabia quantas vezes ouviu Rony chorar ouvindo os gritos de Hermione. Não sabia quantas vezes passou pelo mesmo tormento de ver Fred sendo enterrado. Não sabia quantas vezes trocou as noites de pegadinha para chorar nos braços de Draco ou para descontar sua raiva e dor destruindo coisas.

Helena estava se quebrando lentamente. Perdendo a esperança e perdendo a sanidade. Estava doendo tanto que ela queria morrer.

O sábado chegou e Helena se levantou da cama sem muita vontade. Hoje era dia de poder usar roupas normais, exibir o corpo, rir e se divertir com os amigos. Lena não estava afim. Harry tinha até a convidado para uma festa que teria de noite, mas não iria. Iria ver Potrus e os outros e chorar um pouco.

A roupa que escolheu foi a que vestia. Pijama. Um moletom e uma regata. E obviamente suas pantufas de Hipogrifo. Não tinha vontade nenhuma de se levantar hoje. Iria fazer isso por causa da aula de Thiago. Prometeu que iria.

Agarrou a varinha e a mala e saiu do quarto. Hoje, o que doía era seu quadril. Os dois lados dele. Teve uma visão da vez em que Sirius foi torturado. Ou iria, porque em sua visão ele estava bem mais velho do que agora. Quem o torturou quebrou seu quadril a chutes. Foi mais de uma hora segurando os gritos e chorando.

Helena tentou pesquisar o que diabos acontecia para ela viver a droga das visões, mas nada vinha a sua mente. Desceu as escadas com dor e quando ia soltar um ofego dolorido, Cho Chang e sua trupe inútil de gente mais inútil ainda começou a rir.

— Vai sair assim, Granger?- Edgecombie falou com deboche.

— Merlim, me dá paciência.- murmurou respirando falha. -Dá o fora, vai! Me deixa em paz só hoje e amanhã a gente discute. - pediu segurando a cintura com uma faceta de dor.

— Que foi? Ta com dorzinha bebê?- Cho riu e empurrou Helena. A ruiva gritou e ofegou. A parte lateral de seu corpo havia batido com tudo na parede. Ardia como o diabo sua cintura.

— Qual o seu problema?- berrou Helena para a morena. - QUE DIABOS EU TE FIZ?- Berrou tentando se levantar. Helena trincou a mandíbula e começou a pensar na cura de seu corpo. - Cacete meu, vão pro inferno todos vocês. Tomara que todos queimem no fogo do inferno!- berrou pros Corvinas que riam enquanto a olhavam. Ela se levantou e quase tomou um soco. De quem? Chorona Cho Piranha Chang.

Helena então parou de pensar racionalmente. Brilhou seus olhos em amarelo e rosnou, partindo para cima de Chang.

A morena gritou enquanto Helena socava seu rosto. Ia com uma mão mesmo. Socava e socava sem parar. Escutava os gritos da menina. Os gritos dos colegas de casa. Mas estava com raiva e queria descontar.

Então, parou. O corpo de Chang estava imóvel abaixo de si e seus olhos abertos. Estava morta.

Helena arregalou os olhos.

— Perdeu a fala, Granger?- Edgecombie riu e Helena piscou. Foi uma visão? Ou alucinação? Tocou a cabeça confusa e passou como um furacão no meio das pessoas. Que diabos estava acontecendo? Desceu as escadas e ia desistir de ir a aula. Ia mesmo.

— Ruivinha!- Um dos gêmeos a chamou e Lena os olhou. O olhou, no caso. Fred vinha aí, sem Jorge, e sorrindo para a Potter. Ela não pensou duas vezes antes de correr até o amigo e o abraçar pela cintura. Fred riu e a abraçou de volta.

— Promete me deixar quando necessário?- pediu séria se afastando do maior para segurar seu pulso com força.

— Do que está falando, ruiva?- ele perguntou rindo.

— Fred!- exclamou séria. Ele suspirou.

— Ta bom, ta bom!- murmurou sério. E então sorriu enquanto pegava a ruiva pelas pernas e a jogava em seus ombros como se fosse um saco de batata.

— Ei!- exclamou rindo. Ele desceu as escadas correndo e ela ria enquanto sentia o estomago doer. Ainda bem que já estavam próximos ao Salão Principal.

— Fred!- gemeu com dor. Ele riu e entrou no Salão Principal com ela ainda sobre ele. - Ai, isso dói.-murmurou enquanto Fred andava e pulava feito um cervo. E a cada vez que ele fazia isso, a barriga de Helena batia em seu ombro. Ele a colocou de pé sobre o banco e Helena, tonta, se apoiou nele. - Vou vomitar.- murmurou gemendo. Então Fred, e todos os outros, foram surpreendidos com Helena vomitando no amigo. No seu rosto e em sua roupa.

— QUE NOJO!- berrou uma aluna. Lena encarou o amigo com um sorriso sacana, escondendo a varinha atrás do corpo. Quem viu, apenas riu. Fred havia caído com gosto na pegadinha de Helena. A primeira que ela fez contra ele.

Ele, de olhos fechados e a boca aberta, tinha vômito falso lá dentro, vomitou no chão. Uma, duas, três vezes. Lena olhava com nojo e tampando o nariz. Sentidos aguçados. Bem aguçados.

— Mano, que nojo!- exclamou ela quase vomitando.

— Socorro.- Fred declarou entre um vômito e outro. Alguém limpou os vômitos. Quando Helena olhou, viu que foi Theo. Agora Fred se acalmava e segurava a barriga com dor.

— Eu não acredito que você caiu.-murmurou ela rindo. Fred a olhou puto.

— Foi pegadinha???- perguntou rouco e com um bafo nojento. Ela riu e assentiu.- Agora fazemos isso um contra o outro?- perguntou surpreso.

— Vocês fizeram quando fomos ao riacho.- deu de ombros e Fred a olhou sem acreditar.

— Vai ter revanche.- ele murmurou e Lena deu de ombros.

— Pode vir quente que eu to fervendo.- sorriu.

=/=

Entrou na nova sala de Pegadinhas e Marotagens e sorriu sem perceber. A sala continha cerca de três armários cheios de logros. A lousa tinha algumas frases irônicas e de duplo sentido. No chão, puffs de formas de animais. Lena se jogou em um Leão. Fred em uma morsa e Jorge em um jacaré.

Os outros 50 alunos se abrigaram nos puffs. Eles variavam do primeiro ao sétimo anos. E eram de diferentes casas. As aulas seriam juntas, porque era mais legal. Era duas horas de pura brincadeira.

— Todos chegaram?- Thiago perguntou quando olhou para todas aquelas pessoas. Os meninos e meninas se entreolharam e deram de ombros. Não sabiam.- Ah, deixa.- ele murmurou e se sentou sobre a mesa, abrindo as pernas e colocando as mãos sobre o colo. Algumas meninas até suspiraram.

— Jesus, eu preciso...- Helena tampou os ouvidos para não escutar o resto da frase.

— Srs, Srtas, hoje vamos falar sobre pegadinhas. E quais nós fizemos nos nossos anos na escola.

Para sua surpresa, e até mesmo de alguns outros, Helena não prestou a mínima atenção na aula. Aliás, durante a aula inteira estava em transe. Presa em uma visão interminável.

Na primeira imagem, Helena andava sobre águas a muito paradas. Estava em Hogwarts, no corredor que dá para o antigo banheiro das meninas. O chão estava estranhamente cheio de água e Helena estava descalça, sentindo seus pés se molharem. Quando abriu a porta do banheiro, olhos amarelos a fitaram e um diário preto caiu em suas mãos. O diário de Tom Marvollo Riddle. Quando Helena o abriu, uma luz a cegou.

Na segunda imagem, uma caverna escura e úmida, localizada no topo de um penhasco. Dentro dela havia um tipo de fonte e quando a água sumia de repente, um medalhão verde e lindo aparecia em seu lugar. Quando Helena o abria, uma fumaça preta saia de dentro dele e a visão acabava.

Na terceira imagem, Helena andava por uma sala cheia de coisas e sua mente lhe dizia que ali era a Sala Precisa. Ela se esgueirou entre as pilha de coisas e lá na frente, em um corredor estreito e com o número 35 no chão, Helena agarrou uma caixa e a abriu. O diadema de Rowena Ravenclaw brilhou em sua direção e se desfez em uma poeira preta.

Na quarta imagem, um quarto todo arrumado, alegre e feliz. Um bebê no berço a olhava, um raio na testa e os olhos brilhando em verde. Talvez Helena não tivesse reconhecido o bebê, pois se perguntava quem era. Uma voz grossa ecou no quarto "Avada kedavra!" exclamou ela, e no minuto seguinte o bebê se desfazia em uma poeira preta.

Na quinta imagem, um ambiente fechado, cheio de ouro, armaduras, jóias e tudo mais de valor. Era um cofre em Gringotes e um sussurro assustador "Lestrange" a fez olhar para o alto de uma prateleira onde uma taça com as siglas HH brilhava. Helena subiu na escada e quando alcançou a taça, ela se desfez em um vapor preto.

Na sexta imagem, Helena estava em uma sala grande, escura e medonha. Andava sem pressa até a enorme lareira. Ao estar perto, suspendeu sua mão no ar e agarrou um anel dourado com um M em sua superfície. Helena o colocou no dedo e de repente sua mão escureu e o anel sumiu.

Na sétima e última imagem, Helena era uma cobra. Rastejava e sibilava, amedrontando suas presas. Se jogava para cima delas como se fosse atacar, e na última investida, seu corpo foi cortado ao meio e ela virou um pó preto.

Suas visões duraram 2h37 minutos. Quando recobrou a consciência, uma legião de adultos a olhavam, inclusive seus amigos. Seu corpo estava encharcado e ela estava deitada no chão, com uma almofada sobre sua cabeça.

— Helena? Helena Granger?- Uma anta perguntou burramente.Helena revirou os olhos.

— Não, Branca de Neve e os Sete anões.- bufou se sentando e tocando o cabelo molhado. - A água funcionou da primeira vez?- perguntou fazendo uma cara de deboche.

— Não.- Harry respondeu com a mesma cara. Já tinha até ideia de que patada vinha por aí.

— Então porque diabos jogaran de novo?- perguntou subindo as sobrancelhas.

— O que você viu por duas horas direto?- Fred perguntou disfarçando e mudando de assunto.

— Eu não sei, eu não me lembro.- murmurou tocando a cabeça e gemendo de dor. Mentir era tão fácil que Helena comparava a isso como tomar água. - Deus, minha cabeça dói.- murmurou gemendo de novo. E doía. Muito. Latejava.

— Acho melhor você ir tomar um banho e dormir, meu anjo.- Livia disse tranquila, se agachando ao lado de Helena. A ruiva assentiu e se levantou e enfim, levantou os olhos. Todos ofegaram, dando um passo atrás.

— Seus olhos.- murmurou Hermione em choque. Helena se preocupou, que caralhos aconteceu agora em?, pensou  ficando irritada.

Com a varinha conjurou um espelho e então, fitou seus olhos. Eles estavam verdes claros, como se uma névoa estivesse se mexendo por trás deles.

— Que p**** é essa?- perguntou em choque. Eram medonhos. E horríveis. Que droga era essa? Helena mordeu os lábios. Odiou. Odiou. Odiou.

/==/

— Eu gostei.- Draco murmurou sorrindo. Duas horas mais tarde, ambos estavam dentro do armário de vassouras. Ele olhava para seus olhos com animação enquanto ela desenhava o que viu. Ela assentiu, distraída com o desenho da cobra virando fumaça. - O que você tem?- Draco perguntou acariciando seus cabelos.- Eu sei que você vê coisas. E hoje você ficou mais de duas horas em transe.

— Eu não sei, Doni, desde que voltei das férias as visões tem piorado. Tem se tornado físicas demais. Doloridas demais. As coisas que eu leio não adiantam de nada. Eu não sei controlar. - disse profundamente triste, largando de lado o caderno e o lápis. Continuaria depois. Viu tantas vezes que não ia esquecer.

— Você poderia tentar falar com o Nicolau Flamel.- disse com tranquilidade, deixando Helena ir para seu colo para se abrigar em seu peito. Ela suspirou.

— E onde eu acho ele?- perguntou com calma, mas quase dormindo. Ter visões enfraquecia sua mente e a exaustava fisicamente. Helena queria dormir e nada melhor do que ter o coração de Draco batendo como trilha sonora de fundo.

— Carlisle conhece ele, eu mando uma carta e peço para ele entrar em contato com ele por você.- disse com calma. Helena não respondeu. Já dormia tranquilamente. Ele sorriu.- Nunca vi alguém que gostede dormir tanto quanto você.- sussurrou sorrindo feito um idiota. Cheirou os cabelos de Helena e começou a ler um livro que estava dentro de sua bolsa.

/==/

Helena fungou e encarou o corredor sujo com raiva. Algum babaca passou a noite fazendo sujeiras no corredor. Pichou a parede. Jogou bombas de bosta no chão. E o pior, pena e ovos. Agora Filch limpava sozinho, e os babacas andavam de lá para cá sujando ainda mais tudo.

— Chega.- murmurou para si mesma, a raiva quase a fazendo se transformar. - PARA TODO MUNDO DE ANDAR!- mandou pegando a varinha. Todos a olharam. Vários pararam com medo. - Juro que se vocês derem mais um passo eu inundo o quarto de vocês.- disse para duas Sonserinas metidas a besta do sétimo ano que continuaram a andar. Elas pararam, os olhos ardendo em fúria. Lena sorriu e proferiu o feitiço de limpeza. O corredor se limpou sozinho. Todos olharam em choque, inclusive Filch.

— Podemos ir majestade?- um babaca perguntou com deboche.

— Só depois de beijar meus pés, súdito insolente.- retrucou com frieza, do mesmo jeito que alguém da realeza faria. Helena era uma peça única e todos ali sabiam. Então, voltaram a andar como se nada tivesse acontecido. Helena então se aproximou de Filch decidida a botar seu aprendizado nas férias em prática.- Podemos conversar?- pediu com calma. Filch a olhou desacreditado e a vassoura em suas mãos foram ao chão, batendo com tudo no pé de Helena. A ruiva segurou o grito e olhou para o teto implorando mentalmente a Merlim e aos deuses que a dor parasse. 

— O que você quer, me levar a danação eterna?- Helena o olhou com tédio.

— Se não precisa de mim pra isso não.- murmurou com deboche. Ele a olhou aborrecido.- Vamos conversar no privado, sim? Aqui tem mais abelha espiã do que podemos sequer imaginar.- murmurou séria. E Filch, com uma cara extremamente fechada, encarou a garota. Ela o encarou de voltar e os dois ficaram assim por exatos 3 minutos. Ele suspirou e começou a murmurar enfezado.

— Vamos logo.- disse irritado. Lena sorriu e ajudou Filch a carregar as coisas até seu quarto e escritório. Eles se sentaram e Filch olhou para Helena com cara de nabo.- Vamos, diga.- mandou putasso.

— Nas férias eu aprendi a fazer magia.- ela falou e Filius já bufou.

— Veio esfregar na minha cara isso?

—...Magia de canalização e essa magia pode ser feita por qualquer um.- disse como se não tivesse ouvido o comentário hostil de Filch. O mesmo a olhou como se não estivesse entendendo.

— Que?- ele perguntou confuso.

— Eu to dizendo, que se você quiser, eu posso te ensinar a fazer magia e você pode largar essa vida besta.- disse direta. Ela nunca foi de enrolar mesmo.

Filch a encarou com choque. Ele estava decidamente confuso. Helena bufou.

— Porque?- perguntou sério.- Você nem gosta de mim.

— Eu gosto de você. Só tenho ranço as vezes.- sorriu calma.- Enfim, você aprendendo, o que não vai ser difícil porque você tem bastante sentimentos, você pode criar feitiços e pode fazer qualquer coisa.- disse animada. Ensinar magoa do zero? Precisava fazer isso.

— Se eu aceitasse, quando começariamos?- perguntou ele com arrogância.

— Imediatamente. Estou com meu grimorio aqui já.- disse pegando o pesado livro de dentro da mochila.

Filch pensou. E pensou por bastante tempo. Seu rosto se franzia e ele ficava com uma cara de nojo de repente, então sorriu. Ele sorriu. Helena quase riu. Ele concordou.

Eles se sentaram no chão e Helena começou a falar tudo que sabia. Finalmente, em semanas, conseguia se sentir animada a fazer algo.


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