Free Fallin' escrita por MrsSong


Capítulo 3
2. Gardênia


Notas iniciais do capítulo

Obrigada Megan Lily e Flower pelos comentários. É sempre gratificante saber que alguém acompanha meus devaneios semi-artísticos com linguagem secreta de flores.



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Gardênia

Amor secreto, alegria, você é adorável

Os dias se passaram quase como em um borrão. O momento na van foi esquecido por vários motivos – um deles foi a necessidade de se esquecer, pois ambos sabiam que não era certo (O momento ou o acontecimento não saberiam dizer e não diriam se soubessem), mesmo que se pegassem lembrando de detalhes daqueles infinitos segundos em que quase cederam.

A um desejo que não os representava de fato? A um sonho de serem mais do que bons quase-amigos? A uma excitação que fazia o sangue correr com mais fúria em suas veias e que era só isso: atração física?

Giane não aceitaria a situação de bom grado – porque sabia por quem seu coração pulsava, por mais que sua mente sugerisse outra pessoa – e Fabinho sabia o resultado final de se desejar o que pertencia a Bento… Ele não ganharia e não passaria a vida desejando o que era de Bento.

Fabinho não era como Bento e não teria o amor de mulheres que amassem o melhor amigo, mesmo porquê não pensava em amor e ter uma família só dele como Bento. Ele tinha sua família: ele e a mãe cuidavam um do outro e lutavam um pelo outro.

Ninguém era mais importante que a frágil e delicada Irene Fiori aos olhos do filho. Muito menos uma maloqueira marrenta com os olhos mais expressivos que ele já viu, mesmo trabalhando em publicidade (e ele negaria se alguém lhe confrontasse com a verdade, mas poderia usar aquele moleque de rua em muitas campanhas grandes sem grandes problemas e seriam muito melhores do que as que ele via em seu trabalho).

Fabinho balançou a cabeça e deu um beijo na bochecha de sua mãe antes de sair pelo portão, pegando sua moto. Os vizinhos caminhavam pelo idílico bairro de sua infância e acenou para tia Odila e tio Nestor, sua única família além de sua mãe.

Irene e ele deviam tanto à Odila que ele mal podia começar a agradecer.

— Garoto, volta aqui e venha me dar um beijo! - Odila exigiu e ele riu se aproximando e a inclinando de uma maneira quase romântica se não fosse com uma tia, que batia no seu braço enquanto ele lhe beijava a testa. - Você não presta mesmo, hein?

— Nunca disse o contrário! - debochou e voltou até a moto, dando partida.

Tia Odila revirou os olhos e fez algum comentário sobre o quanto ele era um garoto-problema e que ela ainda teria que vê-lo partir o coração de sua mãe e ela teria que consolar a amiga, enquanto tio Nestor só ria do estresse de sua esposa (ou ex-esposa, dependia da semana na casa dos tios, como percebeu desde muito menino) e comentava que ela, pelo menos, tinha sido beijada.

Enquanto acelerava, Fabinho passou por Giane carregando uma caixa de flores e buzinou só para ver a amiga soltar uma sequência de palavrões e saiu por São Paulo, correndo pela selva de pedra. Só quem vive na metrópole sabe quão perigoso e a melhor opção de transporte pelo trânsito caótico que só uma cidade que está viva possui. Irene quase morreu ao ver como Fabinho queria se locomover pela cidade, mas decidiu aceitar ao ver que o filho – cabeça dura – jamais desistiria da ideia de andar de moto, principalmente quando ele comprou a própria motocicleta, uma coisa mais velha que ele, azul e que ele insistia que era tudo o que queria.

O filho sempre ia atrás do que queria e Irene se orgulhava disso, por mais que temesse pela vida do filho em uma cidade em que motociclistas costuram o trânsito com uma velocidade absurda, como a necessidade de informação que São Paulo precisava, que Fabinho precisava, mas dormiria muito melhor se o filho fosse menos impetuoso.

 

x

 

Malu entrou na Acácia Amarela e notou que somente Giane estava na loja no momento. A expressão da florista se fechou ao notar a pós-graduanda, mas controlou a grosseria, quem quer que a patricinha fosse, em breve voltaria para sua vida de shopping e ela teria paz de novo.

— Posso ajudar? - a florista perguntou com seu melhor sorriso de vendedora, claramente falso, por mais que fosse bonito.

— Eu gostaria de falar com o Bento, mas ele não está, não é mesmo? - Malu parecia extasiada com as flores da loja. - Aqui é encantador, de tirar o fôlego de tão lindo. Parabéns.

— Ele saiu e não sei quando volta. - Giane sabia muito bem que o amigo provavelmente voltaria em uma hora, mas não facilitaria a vida de uma patricinha que se fazia de inocente.

Ninguém era inocente, na opinião de Giane. Principalmente essa gente riquinha – e Giane notou o carro da outra mulher quando se conheceram, ela sabia que ela tinha dinheiro e não era pouco – que fazia o que queria e depois se livrava das consequências com seu dinheiro. A história de vida de Fabinho parecia ser um exemplo disso.

Pensar no Fraldinha, fazia ela odiar ainda mais gente como Malu, por mais que soubesse que não tinha motivos para desconfiar da outra. Apesar disso, tentava não pensar no ciúme que sentia de Bento, era questão de preservar o melhor amigo.

— Ah. - Malu a encarava quase surpresa com o que via. Giane se sentiu um animal de zoológico. - Nossa, eu pensei que você fosse mais nova quando nos conhecemos.

Giane soltou um grunhido de resposta e começou a limpar o balcão, ligeiramente sujo de terra com as mãos. Encarou brevemente as próprias unhas – curtas, sem esmalte, limpas e adequadas para um trabalho em uma floricultura – e notou as delicadas unhas de Malu Riquinha – discretamente mais longas que as suas, em um tom discreto e feminino. Unhas de uma mulher de verdade.

Giane sabia que era apenas uma menina. Bento lhe dizia que ela era a menina mais linda do mundo, Fabinho lhe chamava de moleque de rua… Ela nunca foi uma mulher para ninguém e doía isso. Doía porque ela também queria ser considerada uma mulher atraente, uma possível parceira para a vida de Bento, mais do que uma sócia, mais do que uma amiga.

Era como se ela não pudesse passar pela puberdade aos olhos do amigo, sempre uma criança enquanto ele se apaixonava e desapaixonava, ela permanecia ali, esperando uma chance de fazê-lo feliz. “A culpa é sua.” a voz de Fabinho soava em sua mente “Eu te disse para deixar claro o que você sente, criatura.”, mas ela não podia dar voz aos pensamentos de culpa que sentia.

— Engano bem. - disse finalmente, como se ela se importasse com isso. Malu abriu um sorriso simpático se aproximou dela.

— Você viveu no lar também? - a pergunta perturbou Giane. Nunca pensou que Malu usaria mais uma vez a desculpa de trabalho de faculdade; contudo, resolveu entrar no jogo de Malu.

— Cresci no bairro com meu pai. Foi ele quem trouxe o Bento para cá. - deu de ombros, não era uma história tão interessante assim.

— Vocês são quase irmãos, então! - a dedução da acadêmica doeu em Giane, mas ela compreendia qual a perspectiva. Afinal, Bento e ela cresceram em uma semi-fraternidade que não lhe agradava, mas que era parte de sua dinâmica de vida com o melhor amigo.

Ouviu a risada debochada de Fabinho em sua mente, enquanto cantarolava “eu te disse” e quis bater em alguém. Não precisava de mais uma pessoa questionando seus sentimentos e sua relação com o sócio. Que horas Fabinho voltava para casa mesmo?

— Uma coisa assim. Somos amigos. encarou a outra mulher com firmeza antes de dizer. - Melhores amigos.

— Deve ter sido maravilhoso crescer em um lugar tão cheio de crianças! - ela continuou sonhadora. - Eu passei grande parte da infância sozinha, então teria adorado viver por aqui!

— Muitas crianças iam e vinham. No final, ficou bem menos gente aqui do que pode parecer. - soltou um riso pelo nariz. - Nem dá um time de futebol.

— Mesmo assim. - Malu parecia encantada com um passado que não foi tão maravilhoso assim. As coisas eram apertadas ali, tinha amizade e companheirismo, mas, com certeza, eles poderiam ter usado um pouco do dinheiro que cercou a outra durante a vida.

Então, Malu mudou um pouco de postura e olhou ao redor como se considerasse o que ia dizer a seguir. Giane se sentiu apreensiva com a mudança brusca de personalidade de Malu e começou a temer pelo que se seguiria, será que Malu a perguntaria sobre a situação amorosa de Bento ou coisa assim? Giane preparou a mentira que sempre contava sobre Bento estar de coração partido por um grande amor que ele não queria mais falar sobre.

Ninguém era inocente. Nem mesmo Giane.

— Giane, você pode me falar mais sobre os outros amigos de infância do Bento? - ela parecia constrangida com a pergunta e Giane estava surpresa, jamais pensou que esta seria a famigerada pergunta que a pedagoga se preparou tanto para fazer. - É que eu vi uma fotografia linda na casa dele e eu queria saber mais sobre as crianças da foto.

— Você quer saber é da Amora, não é? - a florista perguntou revirando os olhos. Todo mundo sempre se importava com a doce Amorinha Campana, que Giane sempre soube que não prestava. Ao notar o rubor no rosto de Malu, ela abriu um sorriso sarcástico. Sabia que ninguém era inocente e ali estava sua prova. - Você é mesmo uma estudante fazendo pesquisa sobre o lar do tio Gilson? Porque se for uma jornalista tentando se aproximar da gente para fazer uma reportagem sobre a Amora…

— Eu sou, é que… - ela parecia tão culpada que Giane acreditou nela. - Eu cresci com a Amora e eu queria saber mais de quem ela era antes da adoção.

O tom era verdadeiro e os olhos grandes de Malu pareciam implorar para ser ouvida. Giane considerou o que Malu queria dizer e sua mente girava rápido com a afirmação anterior. Não poderia ser, mas se fosse Malu tinha que sumir e logo.

— Você é a filha biológica da Bárbara Ellen. - afirmou sem emoção. Agradeceu aos céus por isso, porque não sabia direito como lidaria se sua voz lhe traísse agora, se a outra percebesse seu interesse na história, não saberia mentir. - Com aquele cineasta, né?

— Sim, sou a filha biológica da Bárbara Ellen. - Malu confirmou. O tom claramente dizia que Malu jamais foi a favorita de sua mãe. Isso era um ponto a favor dela, Giane supôs. - Com Plínio Campana.

O nome lhe caiu feito uma bomba e pensou que talvez a prestação de contas cármico estivesse chegando. Se ela era a filha que Plínio Campana teve com Bárbara Ellen, isso significava que a família paterna de Fabinho estava mais perto do que os dois supunham e ela devia avisar o amigo do que estava por vir.

Ou não, porque Fabinho podia simplesmente fugir com a mãe para evitar o confronto que sempre pareceu inevitável.

— Não acho que conheço o trabalho. - mentiu porque acompanhou os trabalhos de Plínio Campana com Fabinho por anos.

Temeu que Bento aparecesse e a desmentisse. Afinal, o amigo achava que tanto Giane quanto Fabinho eram grandes fãs do trabalho do cineasta. Mas a sorte estava de seu lado porque alguém comprava um buquê e isso a ajudou a se acalmar.

Era um processo tão simples e mecânico que qualquer pensamento conflituoso não podia existir, só seu trabalho manual e a concentração de carregar significados em plantas prestes a morrer. Precisava se centrar logo.

— Tudo bem. - Malu disse sem soar falsa.

Antes que Giane pudesse mudar a conversa para alguma coisa mais leve e sem problemas que complicariam a vida de todos ao seu redor, Irene entrou na loja. Toda a beleza da mãe de Fabinho reluzia e ela parecia tanto a mulher que ela foi mais de 20 anos atrás que Giane mal teve tempo para pedir para alguma entidade superior para que Malu não reconhecesse a mulher.

— Giane, meu anjo, você sabe da Salma? - Irene perguntou com um sorriso leve.

— Não vi, não. - Giane precisava tirar a outra dali e rápido. - Não está no Cantaí?

— Não notei que você estava com companhia. Amiga sua? - Irene perguntou com um sorriso. Pelo franzir da testa de Malu, Giane supôs que ela não reconhecia, mas parecia notar que já tinha visto aquele rosto antes.

— Amiga do Bento. - explicou dando de ombros.

— Prazer, Malu. - a outra se apresentou e Giane agradeceu que ela não disse o sobrenome. O pavor de Irene ouvir aquele malfadado sobrenome, fazia o coração de Giane saltar à boca.

Ia morrer do coração e a culpa ia ser do Fraldinha por fazê-la carregar seus segredos!

— Irene.

As duas apertaram as mãos e sorriram, mas Irene logo lembrou de sua busca por Salma e se despediu. Malu a encarou com um sorriso tímido.

— Esta é a mãe do outro garoto da foto, não é? - ela perguntou e Giane teve certeza de que morreria naquele instante.

— Como você sabe? - Giane perguntou defensiva.

— Bento me contou sobre a mãe dele. - Malu deu de ombros. - Contou que ele quase foi adotado quando eram pequenos… - parecendo notar o fechamento de Giane sobre o assunto. - O… Qual o nome dele? Fabinho! O Fabinho é seu namorado?

Giane agradeceu aos céus por Malu estar com as lentes cor-de-rosa do romance em sua vista, que a outra pensasse que Fabinho e ela eram um casal, melhor do que ela descobrir um possível vínculo fraternal com o Fraldinha. Repensando a linha de pensamento, Giane quis se morder, mas faria o que tivesse que ser feito.

Controlando a vontade de vomitar, Giane deu um sorriso amarelo que não confirmava nem negava a suposição.

— Ah, o Bento não sabe? - Malu perguntou como se estivesse fazendo parte de um segredo e Giane corou sem querer, confirmando o que não existia.

— Malu, você por aqui? - Bento perguntou assim que entrou na loja. As duas mulheres arregalaram os olhos, mas Malu fez um sinal de que não contaria.

Fabinho ia pagar caro por fazê-la mentir desse jeito por ele, ele ia ter que dar um jeito no bolo de mentiras que estava se envolvendo. Ele era o bom mentiroso dos dois!

 

x

 

As cores não estavam do jeito certo. O verde não era o que o cliente queria, Fabinho tinha certeza. Antes de perguntar se Júlia tinha usado o código hexadecimal certo, sentiu o celular vibrar insistentemente no bolso da jaqueta e suspirou ao ver mensagens de Giane em seu celular:

 

Sabe pós-graduanda riquinha que o Bento está cheio de graça? O nome dela é Malu Campana.

 

Ela confirmou que é filha daqueles dois.

 

Eu conheci sua irmã.

 

SUA MÃE CONHECEU SUA IRMÃ. (Depois te explico, elas não pareceram notar quem eram)

 

Ela acha que estamos namorando escondido do Bento.

 

Você me deve uma. Ou várias.

 

Fabinho soltou uma risadinha debochada. Giane estava claramente desesperada pela quantidade de mensagens e nenhum insulto que lhe enviou. Entendeu a gravidade da situação e pensou em todos seus planos de fuga – tinha mesmo um plano de fuga ou fingia ter para se sentir bem com o fato que nunca se aproximou de sua família?

 

Tá tentando me dar um golpe, moleque?

 

MEIA-IRMÃ.

 

Ela percebeu que eu fiquei tensa quando perguntou de você. Queria que eu desse a entender o quê? Que ela é sua meia-irmã?

 

Te encontro no campinho hoje à noite.

 

x

 

Giane fazia embaixadinhas sem muito interesse. A bola caía e ela logo tinha que recomeçar o processo. A cabeça doía e não sabia o que faria, pois a culpa era de Fabinho! Ele não devia tê-la envolvido em seu caos privado.

— Hoje você está péssima jogando bola, hein. Até eu ganho de você! - a voz de Fabinho soou em suas costas e Giane bufou.

— Não foi você que acabou rendida por uma patricinha que descobriu ser a irmãzinha de um Fraldinha! - ela sussurrou com brusquidão.

— Você acha que ela reconheceu minha mãe? - ele perguntou com urgência.

— Certeza que não. Ela achou que eu não queria falar de você porque somos um casal apaixonado. - Giane revirou os olhos e Fabinho pensou que talvez a meia-irmã fosse meio romântica demais… E bobinha.

Malu estava claramente interessada em Bento, pelo que Giane lhe fofocara – e Bento comentou sem perceber as intenções da mulher. Se Malu conquistasse o melhor amigo teria que conviver com sua meia-irmã e, disso, estavam a um passo de Irene sofrer tudo de novo.

Fabinho e Giane juraram que não permitiriam que Irene sofresse. A mãe tinha depressão e Fabinho sabia que o passado foi muito doloroso para a mãe… O nascimento rápido de Malu após o seu nascimento, com certeza, destruíram a força interior de Irene. Tudo aquilo era culpa de Bárbara Ellen e Plínio Campana, eles tinham certeza.

— Bom, é só evitar a garota até termos um plano. - Fabinho deu de ombros e riu ao ver a expressão irritada da maloqueira. - Não, você vai continuar mentindo que sou seu namoradinho secreto e deixar ela na sua mão, gente assim ama um romance proibido e ela vai começar a confiar em você porque vocês “tem um segredo”.

— Eu te prometi guardar segredo, Fraldinha. Nunca te prometi ser sua espiã da Família Campana! - Giane lembrou cruzando os braços. Fabinho a encarou e riu do beicinho que fazia sem perceber, descruzando os braços da garota e segurando os dois. Se encaravam fixamente.

— Não é espionagem. Eu preciso ter certeza de que ela não sabe de nada, antes de me aproximar. - Fabinho começou, as mãos subiam e desciam pelos braços da amiga inconscientemente.

— Ela claramente não sabe, Fabinho! - Giane quase gritou irritada.

— Quem não sabe? - uma voz perguntou, estourando a bolha dos dois. - O que ela não sabe?

Fabinho e Giane se viraram e viram Douglas se aproximando com o cenho franzido. Tudo o que Fabinho precisava agora era o garoto apaixonado por Giane se metendo em seus segredos.

— Te interessa? A história é entre a Giane e eu. - Fabinho frisou Giane e ele abraçando a garota pelos ombros que estava petrificada.

Não por muito tempo, Giane lhe deu uma cotovelada e encarou Douglas irritada.

— Nada que você precise saber. - puxou Fabinho pelo braço.

— Até mais, Douglas! - Fabinho piscou na direção do amigo de infância e se deixou ser conduzido pela maloqueira. Se soltando brevemente para colher uma gardênia de um canteiro, fazendo um show de dar para Giane, que bufou mas aceitou a flor, ainda corando pelo que lhe aconteceu na tarde.

Eles supuseram que só Douglas tinha notado o que aconteceu. Só que Douglas não tinha sido a única pessoa a notar a pequena cena pseudo-romântica dos dois.


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Notas finais do capítulo

Quem viu?
As coisas estão correndo nessa história, mas e aí?
A próxima flor é Tuberosa... hehe
MrsSong



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