Simplicidade escrita por AnneWitter


Capítulo 2
Livro de Matemática


Notas iniciais do capítulo

- Cap não Betado

—Muito obrigada pelas reviews. ( fiquei feliz em ver leitores do Miss Inoue por aqui !!!!)

—Espero que gostem do cap.



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Livro de matemática

Livro de matemática aberto e esquecido na ultima mesa da biblioteca. Inoue o olhava enquanto caminhava para aquela direção. Rapidamente ela observou o seu redor, não havia mais ninguém. Mas quem teria deixado o livro ali?

Não importava, muitos faziam aquilo, e sem falar que a preocupação dela não era aquela, ela não estava li para saber quem havia deixado aquele livro ali, exatamente na mesa onde ela agora se sentara, ela queria apenas ficar ali, esquecer.

A ruiva conseguia até mesmo ver o rosto de preocupação de sua amiga, querendo, certamente, saber para onde ela foi. Seus materiais estão em sua mesa de sempre, mas sua dona não. Sem dúvida o professor também notaria a carteira vazia, mas com os materiais sobre ela.

Isso também não se importava.

Ela cruzou os braços sobre a mesa e deitou sua cabeça sobre eles, tudo estava silencioso ali. Ela nunca havia entrado na biblioteca quando não havia ninguém, nem mesmo o bibliotecário estava ali. Tudo tão silêncio, tão morto... como o seu coração. Exatamente no valentine's day, quando ela pensou que finalmente iria se declarar aconteceu o grande e terrível imprevisto. Ele já tinha com quem comemorar, já havia alguém que se declarara para ele... Caso ela fosse mais rápida será que as coisas seriam diferentes?

Será que seria ela quem ficaria de mão dadas com ele, sorrindo?

Não tinha mais como saber, agora que ele estava com outra... e seu presente estava destruído, e se encontrava naquele instante dentro do lixo.

Lágrimas começaram a sair de seus olhos, e seu choro a ecoar na biblioteca vazia... Ela não notou os passos, não notou o livro sendo fechado, e tampouco sendo levado...Ela não percebeu nada. Estava entregue a sua tristeza.

Quando ela achou que tinha chorado o suficiente, ela levantou o rosto, secou o rosto com a manga do uniforme, e olhou para mesa.

O livro já não estava mais lá, o livro de matemática que se encontrava aberto na matéria que seria ensinada naquela manhã, como dissera o professor na aula anterior, sumira.

Inoue olhou em volta, não havia ninguém ali, ela ainda estava sozinha. Então notou, sobre a mesa, quase sendo levada pelo vento que adentrava o recinto pela janela aberta, uma pequena flor de sakura, tão rosada e tão frágil entregue ao vento. A ruiva devagar a tocou, esta estremeceu, o vento ainda a queria, Inoue então a pegou. Quando levou a flor, sobre a palma de sua mão, para perto de seu rosto, ela sorriu.

As coisas as vezes era tão simples para Inoue, sua amiga mesmo já havia lhe dito isso, ela com sua simplicidade conseguia sorrir. Torrentes podem ter caído, ao um breve vestígio do sol, ela sorriria.

E porque não poderia sorrir?

Ela fitou a janela aberta, o sol da manhã brilhava do lado de fora, deixando que uma gostosa iluminação banhasse o local. O que ela procurava não encontrou ali. Próximo á janela não havia cerejeira, e como surgira aquela flor? Ela questionou-se voltando a olhá-la sobre sua palma.

Então ela voltou a olhar a mesa, o livro foi substituído pela flor. Uma mágica, sem magia.

Mais calma, até mesmo mais feliz, ela se levantou. Cuidadosamente ela guardou a flor dentro do seu casaco e se retirou dali.

Ela não voltou para a sala de aula, não queria voltar para lá. Em passos lentos ela andou pelos corredores, e seguiu para o pátio externo, agradecendo por não ver nenhum funcionário da escola.

Já no pátio ela foi para um lugar repleto de árvores, todas cerejeiras. Elas estavam, devido ao inicio da primavera, coberta de flores. Um cenário cor de rosa.

Seus cabelos acompanhando as folhagem, num balanço do vento. E assistindo a esse espetáculo ela sabia o que tinha que fazer... Ela tinha que ficar feliz por ele, seu irmão mesmo já lhe falou disso ‘Quando você realmente gosta de alguém, você fica feliz quando a vê feliz’. E Inoue sabia que ele estava feliz, aquele sorriso que ele deu não negava isso.

Ela ficou daquela forma durante um bom tempo, o sinal já havia tocado... E ainda sim ela ficou ali, olhando as árvores.

Somente quando ouviu seu nome ela se virou, sua amiga vinha correndo em sua direção... Atrás dela, parado na entrada do colégio, havia um rapaz que olhava para ela.

Ele estava parado com as mãos dentro do bolso, Inoue já tinha visto-o, ele é da mesma sala que ela, mas nunca conversaram, mas ela sempre sorria para ele, como fazia com todos os outros. E como fez naquele instante, sorriu.

Ele não retribuiu, na verdade ela nunca viu ele retribuir seus sorriso, ele apenas virou as costas e saiu dali... Exatamente no momento que o olhar dela não mais o fitava, sua amiga o abraçara abruptamente, a fazendo cair...


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