End game escrita por Wiles


Capítulo 9
Que os jogos comecem




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/769001/chapter/9

Gotham City 21:57 p.m.

O clima natalino invadia Gotham era véspera de Natal as ruas que normalmente cheirava mal e estava sempre abarrotada de gente correndo para lá e para cá essa altura da noite estava vazia, Bruce sente uma pontada no estomago observando a cidade do alto de um arranha céu o ar estava espesso que a neve começava a se intensificar, ele devia estar promovendo uma festa natalina em sua mansão ou ceando com Clark e sua família já que havia prometido que apareceria mas não foi nem no domingo almoçar com o amigo e agora recusava seu pedido, na verdade ele só queria ficar sozinho, ele não se julgava uma boa companhia Clark estaria transbordando felicidade contando dos preparativos da chegada do bebe e bem possivelmente mulher – maravilha estaria por lá, o morcego tenta evitar Diana desde do seu último encontro um pouco embaraçoso desde então ele tem se ausentado da liga da justiça e evitado atender as ligações da amazona, não que ele odiasse Diana mas ele não saberia explicar do porque está distante, ele não saberia explicar sua situação com Harley, desde da sua revelação a Alfraed que não fez aquele discurso tortuoso em seu ouvido dizendo sobre se relacionar com ex criminosas ou criminosas pelo ao contrario ele ficou apático e se surpreendeu dizendo “nessa altura do campeonato patrão o que vier é lucro” mas Bruce sabia que ele só zelava pelo seu bem, seu sonho era vê o jovem Wayne longe da vida de vigilante tendo uma família mas esse sonho no momento era distante.

Gotham City 22:13 p.m.

Harley observava os flocos de neve caindo pelo céu de Gotham da janela enrolada a uma coberta, ela não estava pensando por onde andaria Batman, lutando com o crime certamente mas até os criminosos estaria em seus esconderijos se esquentando nesse frio que caia sobre a cidade, ela se arrasta pelo o sofá olhando a TV estava passando um especial natalino em sua concepção era cafona e brega, desde que seu pai morreu quando era jovem nunca teve outro natal que se seja digno, na faculdade ela passava com sua tia que não se importava com ela a garota sempre soube que estava lá de favor e pronto. Quando começou a trabalhar no Arkhan ela passava as festa em seu apartamento dormindo ou trabalhando no asilo, depois que conheceu o Coringa seus natais viraram sinônimo de tortura ou alguma guerrinha pela a cidade ela lembra da vez que roubou cartão de crédito de Bruce Wayne com sua amiga Hera e aproveitou para fazer compras talvez esse seja mais perto de natal que a moça havia passado nos últimos anos. Três toques na porta é suficiente para ela levantar a conta gosto quem seria essa hora da noite?

— Bruce?

Bruce sorri a beijando entrando fechando a porta com uma caixa de laços em seu braços

—Achei que... que você sabe vigia.

—Parece que está frio demais para os criminosos saírem aterrorizando a cidade.

Ele diz chacoalhando seu casaco tirando deixando cair a neve

— É para você...

Harley pega a caixa misteriosa e senta no sofá enrolada a sua coberta, a loira dá um sorriso quando olha o conteúdo

— Eu adoro chocolates!

— Imaginei e foi o que consegui comprar vindo para cá.

O morcego se senta no sofá ao lado dela a observando ela estava corada não podia imaginar que a mulher que se vestia de palhaça era tão delicada e absurdamente meiga.

— Obrigada, não tenho nada para você na verdade não sabia que você iria vir, pois imaginava que estaria em alguma festa chique por ai.

—Eu não sou muito sociável e não tenho muitas razões para comemorar, você tem algum vinho?

Harley acena concordando já devorando seu primeiro bombom, Bruce pega a garrafa que estava num armário abrindo e duas taças a levando para sala enchendo oferecendo a garota.

— Então desde que meus pais morreram não passei natais ou festas muito bem, sempre vou mais parece que falta alguma coisa.

Diz o homem tomando um copo da bebida o esquentando Harley ignora a bebida dela e retoma o chocolate que arranca um sorrisinho imperceptível do morcego, ela parecia uma criança comendo mas seus olhos azuis estava triste.

— Eu também entendo desde que meu pai se foi não tive natais bons, preferi ignorar essa data mas acho lindo as luzes, parece que falta algo.

— Então acho que somos a companhia ideal um para o outro.

Harley lhe dá um selinho tímido olhando para baixo deixando a caixa de chocolate de lado respirando fundo dizendo baixinho.

— Ano passado uns dias antes do Natal descobri que bem... estava gravida ...

Bruce congela a revelação da garota apertando sua mão dando força para que ela voltasse a falar.

— Então contei a senhor C, ele não foi bem receptível a ideia e quase morri mas o pior estava por vim, ele pediu aos seus capangas que me amarrasse de pé em uma corda sobre um tanque cheio serpentes, bom eu me apavorei de fato mas então ele ria da situação e eu só sabia chorar, fiquei presa lá pendurada algumas horas depois ele voltou e me retirou de lá, ainda amarrada de pé, eu já não tinha muitas forças senhor Wayne para fazer algo já tinha me desesperado então que ele abriu a minha boca e me fez engolir diversos comprimidos e algumas pílulas acidas ...você já deve ter imaginado o que aconteceu com o bebe...

Bruce fica pasmo e surpreso o seu sangue corre absurdamente quente e rápido em suas veias em vê Harley relatando sua história a voz da garota embargada de choro ele o abraça fazendo carinho nas costas, sua vontade era sair dali e quebrar a cara do Coringa tanto que ele mesmo o esfolaria, ele não queria imagina a dor que Harley sentiu e desespero em se vê amarrada de mãos atadas.

— Harley, sinto muito pelo seu filho.

—Não, a culpa foi minha eu não devia ter contado a ele, achei que depois dele saber a gente poderia me amar mais.

A garota se desmancha chorando no ombro do morcego memorias dessa noite vem a sua cabeça no momento, Bruce fala palavras carinhosas em seu ouvido mas sem muito efeito aquela cicatriz deixada pelo Coringa jamais fecharia.

—Você está aqui, Harley eu estou aqui, com você...

— Não não, isso é culpa minha. Bruce você não deveria se relacionar com alguém tão imunda quanto eu.

Harley afasta do ombro do morcego virando o rosto tentando conter algumas lágrimas que não deixava de cair.

— Não pense assim eu estou aqui porque eu gosto de você, já perdi muitas coisas nessa vida...não vou permitir que você se vá.

— E como vamos fazer? Você vai ter coragem de me apresentar para seus amigos? Hey essa Arlequina lembra dela?

Diz ela coma voz embargada de choro com rosto quente vermelho, Bruce passa mãos em seu cabelo fazendo carinho dizendo pacientemente.

— Não, eu diria que é Doutora Harley Quinzel, minha namorada.

Ele estava evitando dizer isso há muito tempo alto e não saberia até que ponto conseguiria ignorar essa conversa com ela mas se sentia aliviado em poder expressar seus sentimentos. Harley se surpreende olhando para homem em sua frente, sua vida seria tão diferente se sua vida tivesse esbarrado com a dele primeiro antes do palhaço do crime.

— Namorada?

— É isso...quero você.

— Céus só posso estar num daqueles episódios de series bregas da netflix ...Bruce achei que jamais sairia daquele ciclo abusivo que eu me encontrava desde aquele dia no píer ...você começou a brotar como uma semente em meu coração e na minha vida.

Ela pula em cima dele o abraçando eles só tinham um ao outro naquele momento duas almas solitárias e cansada de sofrer de certa forma eles se identificavam, Bruce era seu cavalheiro que a tirou do mundo ensanguentado que ela passava e a trouxe para a luz.

— Juntos?

Ela diz

— Juntos!

Bruce cela o contado com um beijo apaixonado na garota que mesmo com o rosto inchado era a criatura mais bela que ele havia encontrado, a escuridão e a neve caia lá fora engolindo a cidade, o morcego deita Harley no chão sobre o tapete essa noite ele não queria transar com ela não havia necessidade carnal queria outra coisa, ele iria fazer amor com ela, por que Harley já havia roubado um pedaço seu coração gelado para ela e começado a derreter a muralha que ele havia construído em sua vida.

Gotham City 23:45 p.m.

TOC TOC TOC

— Filha você pode atender para mim?

Diz Comissário Gordan terminando de pôr seus arquivos em dia no escritório, Barbara sua sobrinha que ele mantinha como uma filha atente a porta a conta gosto abrindo a ruiva se espanta dando pulo para trás.

— PAPAI!

— Olá, minha cara.

Era o Coringa com aquele sorriso maligno e uma risada estrondosa enchia o apartamento, Gordan se apressa correr para ver o que está acontecendo mas em questões de segundos um tiro soa pelo ambiente atingido Barbara a queima roupa dado pelo Coringa que se diverte com a situação, o comissário entra em prantos ao ver sua filha caída ensanguentada no chão o palhaço ordena que seus capangas pegue o comissário o nocauteando com um bastão. Gordan vê o mundo apagar desmaiando.

— Vamos crianças vamos levar o Comissário para dar uma volta nessa noite natalina HA HA HA HA HA HA HA HA HA HA 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "End game" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.