The Sinners escrita por Bird


Capítulo 17
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Aqui eu gostaria de deixar um enorme espaço de agradecimento a todos que acompanharam, comentaram e apoiaram a história. Foram vocês que me inspiraram a continuar e terminar isso, levei como um sério compromisso, e espero que todos tenham aproveitado e se deleitado com a narrativa tanto quanto eu.
Hoje, eu trago o último capítulo de The Sinners, com um enorme atraso, mas com o coração feliz e grato por terminar mais uma jornada com tanto tempo e amor investidos.
Um beijo a todos, espero que gostem do epílogo e vejo vocês na próxima aventura.



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Ponto de vista de Annabeth

— Quer um drink? — Pus minha mão tentando esconder o rosto do sol para que pudesse vê-lo, mesmo que reconhecesse essa voz a quilômetros.

— Claro. — Peguei o copo com bebida rosa e ele sentou ao meu lado na espreguiçadeira em que eu pegava sol. — Parece um crime que esse seja nosso último dia aqui.

Percy riu.

— Voltar para a vida real após férias é sempre um choque de realidade. — Ele disse enquanto eu observava suas costas bronzeadas, até que se virou para mim, aquela íris indescritível me encarando. — Mas se vivêssemos de férias eu enlouqueceria.

— Com certeza, eu também. — Eu me aproximei de seus lábios. — Mas com você, eu não me importaria de passar o tempo que fosse sem projetos arquitetônicos e dor de cabeça com os engenheiros.

Novamente, aquela risada invade meus ouvidos, um som que eu poderia ouvir por horas.

Quatro anos após o acidente, eu e Percy conseguimos viver uma vida normal no limite do possível. Eu ainda necessitava de acompanhamentos médicos periodicamente para o cuidado com a coluna, e Percy fazia terapia, mas nunca voltou a pegar em um volante novamente.

Acabei vendendo meu apartamento antigo e comprei um carro para mim com a herança de meu pai Frederick Chase, acabei me mudando para o apartamento de Percy, que ele insiste em dizer que agora é nosso. E eu amo isso.

Minha graduação em arquitetura foi finalmente concluída, e eu me policiava para não aceitar todas as propostas de trabalho para não acabar enlouquecendo, pois eu amava meu trabalho. Menos a parte quando alguns engenheiros me subestimavam, mas eu tentava manter a calma, vivo pensando que se fosse Thalia, ela não demoraria para enfiar a mão na cara de qualquer um ali.

Mas após anos na rotina, eu e Percy decidimos tirar da nossa poupança férias dignas em Hilo, no Havaí, ilha que Thalia e Luke visitaram anos atrás e ela vivia me recomendando comprar passagens para esse paraíso. E ainda bem que aceitei.

Ficamos em um hotel paradisíaco, com pacote de viagens completo, mergulho nas águas cristalinas, passeio de iate e finalmente, acesso às praias mais lindas que já vi, onde vi meu moreno planar nas ondas, depois de levar alguns muitos caldos das ondas, que me divertiram muito enquanto assistia da areia.

Hoje era finalmente o dia de voltar para São Francisco, estávamos quase no fim das férias e provavelmente a cidade estaria um gelo e me faria sentir saudades do clima tropical e quente, que eu amava. Mas apesar de tudo, estava com muitas saudades de casa e da rotina apertada, que era revigorante no final do dia.

Quando desembarcamos do avião, vimos Luke, Thalia e Sally, que sorriram após nos acharem e vieram até nós.

— Então, como foi o Havaí? — Luke perguntou enquanto pegou minha mala e me ajudou, fiquei grata por isso.

— Bom, uma tartaruga mordeu a bunda de Percy. — Quando todos começaram a rir eu acrescentei. — E depois de levar um caldo ainda saiu com a cabeça cheia de algas.

— Annabeth! Não acredito... Pois saibam que essa aqui levou uma queimadura de água-viva, quase a levei para o hospital.

Todos riam, mas Thalia fez questão de falar:

— Mordida de tartaruga vence queimadura de água-viva de longe. E cabeça de algas soa como um ótimo apelido. — Ela sorriu provocativa e Percy bagunçou seus cabelos. — Ah, eu deixei Tofu no carro esperando, porque o idiota do segurança disse que cachorros não eram permitidos, fala sério.

— Ela fez uma briga enorme com o cara, me deu pena ver a cara de pânico enquanto ele dizia “calma senhora, é apenas o protocolo”. —Luke imitou e rimos novamente.

Ao chegarmos na SUV novinha de Luke, guardamos as malas e recebi uma lambida receptiva daquela bola de pelos que não via parecia séculos.

— Que beleza, Castellan. — Percy encarava o carro enquanto eu ouvia as fofocas de um tal de Paul que Sally conheceu.

— Quer experimentar? — Luke ofereceu as chaves para Percy e eu observei a cena. O moreno observou seus tênis e sorriu tristonho.

— Deixa para a próxima, cara. — Senti pena de Percy, ele amava dirigir.

Quando nos sentamos no banco traseiro com Tofu no colo de Sally eu sussurrei:

— Você está bem?

Ele passou o braço em torno de meus ombros e me beijou.

— Estou mais que bem com você. — Sorri para ele, e ele para mim. — Você foi minha maior sorte, Annie.

— Eu te amo cabeça de algas. 


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Notas finais do capítulo

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