Uma lição de amor - Dramione escrita por Srta Zabini


Capítulo 7
Capítulo 06


Notas iniciais do capítulo

Olá.
Depois de muito tempo eu retorno com mais um capítulo.
Esse é o último, mas teremos um epílogo.

Desculpe pelo sumiço, minha vida mudou drasticamente nesses últimos meses (Passei na Unesp e mudei de cidade).

Espero vê-los em breve... ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/767561/chapter/7

Draco inspirou fundo. Inquieto. Preocupado. Raivoso. Nunca gostou de abrir mão de nada que considerasse seu e, definitivamente, Hermione e Rose eram suas... Porra! Ele odiava esperar. Assistiu os dois aurores comandados por Potter aparatarem para a floresta designada, eles bloqueariam todas as tentativas de fuga do snatcher.

 

— Hermione ativou a pulseira. – George anunciou fitando com atenção o loiro sonserino. - Logo suas garotas estarão contigo, doninha. – Abriu um sorriso encorajador para Draco que acenou num agradecimento tenso. Alívio inundou sua mente momentaneamente... Scabior não poderia toca-las.

— Nós desativamos qualquer chance deles fugirem por uma chave de portal, aparatação ou rede de flu. – Harry falou enquanto colocava o casaco. - Eles estão encurralados...

— O que estamos esperando? – Malfoy interrompeu com impaciência sem notar o revirar de olhos do capitão dos aurores.

 

#

 

Scabior xingou de novo.

Como a situação tinha saído de seu controle tão rápido?

Como ele poderia prever que deixar a sangue-ruim tocar em sua filha ativaria aquela armadilha?

Os gritos desesperados da bruxa foram uma péssima forma de acordar do desmaio causado pelo impacto da magia. Ela parecia doente por ele... Sorriu sádico, pelo menos aquela parte do plano era um sucesso.

Hermione Granger permanecia do outro lado de uma sólida barreira quase translúcida com Rose ainda petrificada. Ela o encarava com expressão entre a confusão, preocupação e a paixão. Merlin, ele necessitava quebrar esse escudo antes que os aurores conseguissem derrubar suas proteções... Já não tinha muito tempo.

 

— Ei, Lindeza, você consegue atravessar essa barreira? – Questionou num tom de voz manso, pois não queria assusta-la. Mesmo sem uma varinha e dominada pela poção do amor aquela bruxa era capaz de destruir seus planos. Maldita. Ele a faria pagar assim que colocasse suas mãos nela... Scabior adoraria castiga-la.

— Eu não posso... Eu já tentei, meu bem. – A bruxa bufou em seu aborrecimento, seu semblante sonhador claramente enfeitiçado. - Somente, George Weasley, pode quebrar esse escudo. – Afirmou enquanto levantava o corpo de Rose, sentava na poltrona e colocava a menina petrificada em seu colo. – Logo ele virá então nós duas vamos contigo, meu amor. – Seus olhos brilharam com a crescente obsessão... Sua mente incapaz de raciocinar o motivo que levou o amigo ruivo a presenteá-la com tal pulseira-escudo.

 

O homem a analisou por alguns minutos com desgosto, uma vez que deduziu que era melhor abandona-las no casebre e organizar outra forma de captura-las no futuro. Não poderia fazer nada trancado em Azkaban. Suspirou com o orgulho ferido... Queria agora sua herdeira e o prêmio que era Granger.

 

— Lindeza, guarde minhas palavras, você será minha. – Lambeu os lábios com lasciva e virou-se pronto para colocar seu plano em prática. Sozinho.

— Aonde vai?! – A voz desesperada arrancou uma risadinha do bruxo, era deveras divertido torturar a sangue-ruim. - Não vá...

— A culpa é sua, Granger. – Virou o rosto na direção da mulher que tinha os olhos repletos de lágrimas. - Cuide bem da nossa florzinha. – Piscou um olho e destrancou com a varinha a porta que levaria a parte de trás da cabana. Ainda escutou alguns gritos antes de fechar a passagem.

 

Sorriu ao observar a caminhonete 4x4 que o levaria embora em segurança dali.

 

#

 

Draco conhecia Scabior.

O loiro ainda lembrava a forma escorregadia e dissimulada do snatcher durante os tempos de guerra. Então, poderia apostar que o bruxo abandonaria Hermione e Rose ao menor indício que pudesse ser preso pelos aurores. Ele deveria ter um plano de fuga. Era um sonserino, afinal.  

 

— Eu vou por trás do casebre, tenho uma intuição. – Avisou para Potter que o encarou com descrença. - Venha comigo. – Convidou com uma careta impaciente. Não tinha tempo a perder. - Arrisco dizer que não o encontraremos lá dentro tentando quebrar o escudo do Weasley. – Ironizou.

— Ok. – Harry olhou para o segundo auror em comando. – Assuma a ofensiva pela porta principal... George, desfaça a barreira apenas quando souber que Scabior foi capturado. – O cunhado concordou com um aceno positivo.

 

Os dois bruxos caminharam sorrateiramente ao redor da cabana, ambos com as varinhas em riste e máxima atenção para eventuais armadilhas. Flagraram o carro ainda estacionado somente esperando para levar Scabior e suas reféns para longe... Utilizando formas trouxas de fuga, realmente o homem era capcioso.

Draco Malfoy apontou a varinha para um pneu traseiro da caminhonete e com um movimento simplório o furou. Enquanto isso, Harry acrescentava uma runa mágica que aprisionaria o Snatcher quando entrasse no carro... Essa captura seria mais fácil do que imaginaram. Esconderam-se perto de algumas árvores, por precaução lançaram um feitiço desilusório sobre seus corpos.  

 

#

 

Três coisas aconteceram quase simultaneamente.

Scabior entrou no carro e trancou a porta.

Malfoy e Potter retiraram os feitiços desilusório.

 

Scabior gritou em frustração e fúria dentro do automóvel ao perceber que tinha sido pego.

 

— Perdeu, Scabior. – Draco sorriu com arrogância, batendo no vidro do motorista e o olhando com superioridade. - Você nunca mais tocará num fio de cabelo da minha namorada e da minha filha... Entendeu? Rose será uma Malfoy.

 

#

 

George Weasley encontrou sua amiga chorando tristemente desconsolada com a pequena Rose ainda enfeitiçada. Já tinha notado o cheiro da amortentia e compreendeu com facilidade as intenções sujas do Snatcher. Grunhiu com raiva, pois queria matar o maldito que submeteu Hermione Granger àquela situação degradante.

 

— Mione. – Chamou sua atenção com uma voz carinhosa. – Baby... Você está bem? – Questionou usando o apelido que era somente dela, já que após o falecimento de seu gêmeo, aquela bruxa tornou-se um de seus pilares para atravessar o luto.

— Por que ele me abandonou? – A voz quebrada aumentou a raiva do ruivo. Ele comercializava poções do amor e conhecia todo o funcionamento delas. Então, sabia que aquela ingerida pela amiga não era uma versão segura que somente diminuía as inibições para falar com alguém já afeiçoado. O rápido nível de obsessão gerado poderia causar danos psicológicos para a bruxa caso não fosse tratado rapidamente. Sorte dela, George Weasley era um especialista nelas e em diversas outras poções. - Hermione, escute-me, baby, eu vou leva-la até o seu verdadeiro amor, só preciso que tome uma poção antes... Sem negociação. – Sorriu para o biquinho que a amiga fez.

 

O ruivo ergueu a varinha e concentrou-se no feitiço convocatório, era uma distância considerável... Em poucos minutos, uma velha maleta com o logo das Gemialidades Weasley surgia com diversas poções dentro, tudo que o bruxo necessitava. Hermione apenas encarava o amigo com ansiedade, pois queria muito encontrar seu verdadeiro amor como George havia prometido.

 

#

 

Draco fitou a face adormecida de sua namorada numa mistura de alívio e irritação, havia cinco horas que tinham deixado o cativeiro. Rose estava no quarto ao lado, também adormecida e livre do encantamento de corpo preso. Harry, Ginny e Blaise estavam com ela. O mestre de poções ainda não acreditava na ousadia de Scabior em submeter Hermione a uma poção do amor tão perigosa... Sua parte mais egoísta e ciumenta queria ir até Azkaban terminar com a vida do bruxo maligno somente por pensar em tocar num fio de cabelo de Granger. Todavia a maior parte queria permanecer o mais próximo possível de Hermione.

 

— Achei melhor coloca-la nesse sono encantado porque estava muita agitada, sequer parecia com a minha amiga. – George confidenciou num tom baixo, raivoso e preocupado.

— Obrigado por tudo, George. – Draco virou-se estendendo a mão para o ruivo, sinceridade explicita em seu tom. - Eu vou cuidar dela e de Rose.

— Leve Rose para brincar com Fred durante o final de semana, sabe os quão apegados eles são... Até mais, doninha – Apertou a mão do loiro e saiu do quarto do Saint. Mungu’s.

 

Draco acariciou a face da namorada e suspirou com cansaço, pois o pesadelo tinha acabado. Agora poderia viver o presente e sonhar com um futuro feliz ao lado de sua nova família... Depois de tudo que viveram, tinha absoluta certeza que Hermione e Rose honrariam seu sobrenome, ele tinha esperanças que o amor de sua vida diria sim quando o momento chegasse... Ouviu o som de a porta abrir e virou a tempo de assistir Rose correndo em sua direção com os bracinhos abertos e lágrimas brilhando em seus olhos azuis. O homem abaixou-se e pegou a criança no colo, seu coração apertou com a quantidade de amor que sentia por ela.

 

— Papai... – Rose murmurou com a voz trêmula. - Tive pesadelo com o homem mau. – Contou num murmúrio enquanto escondia seu rosto na curva do pescoço do bruxo. Atrás deles, Harry Potter, assistia a tudo com feições cansadas, apesar do sorriso contido... Agora ele sabia que Malfoy era digno de sua melhor amiga. 

— Você não precisa mais se preocupar com ele, minha pequena. – Respondeu com gentileza. - Eu prometo que sempre vou protegê-la, minha filha.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N.A.: Queria agradecer imensamente minha bete, Ártemis... Você é a melhor!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma lição de amor - Dramione" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.