La Luna- Reescrita escrita por Lua Stew


Capítulo 9
We have nothing more


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Tudo bem?
Demorei por que estava atolada em casa e esqueci de programar o capitulo.
Vamos pra mais um pouquinho de La Luna



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Pov. Edward

A noite do jantar seguiu tranquila e eu me senti muito mais calmo depois de falar o que eu havia pensado tantas vezes durante o dia.

Estava sendo intenso pra mim e eu não sabia como estava sendo para Bella. Não digo que estou a amando e vou lhe pedir em namoro e vamos casar e ter filhos, mas a ideia de estar longe dela novamente estava me incomodando, principalmente quando a atendente ficou cheia de sorrisos para ela. Normalmente eu não sou ciumento assim, mas Isabella anda mudando algumas coisas em mim.

Como no dia que ficamos presos, conversamos sobre tudo no nosso encontro e eu consegui o que queria, dar outra trégua e ainda estabelecer um ‘lance’.

Mas depois de todo aquele momento não conseguimos passar muito tempo juntos, já que entrei em semana final de aula então eu foquei bastante em estudar. No final de semana a folga de Isabela caiu no sábado quando eu estava trabalhando e passei o domingo estudando para a semana de provas que já começaria.

Então nos víamos no horário de almoço dela que era quando eu chegava. Já estava mais do que claro para todos que estávamos nos envolvendo, já que não havia mais discussões entre a gente e de certa forma estávamos sempre juntos. Foi o bastante para surgir cochichos principalmente entre os funcionários novos. Algo como "ele está comendo ela para subir de cargo". Eu queria as duas coisas, mas não uma justificando a outra.

Queria subir pelos meus méritos e conhecimento, não porque "comi" Isabella, até porque isso não aconteceu e ambos eram profissionais demais para permitir que houvesse essa troca.

O sábado enfim tinha chegado e com isso três dias sem aula, estava com todos os trabalhos entregues e em algumas matérias não era mais necessária a minha presença em aula e agora era somente esperar o momento de apresentar e executar o trabalho final. O ano letivo estava começando e a universidade estava mais cheia do que nunca então três dias sem ouvir burburinhos sem parar, era ótimo.

—Cristina, esse empratamento está fora do padrão. -Chamei a atenção da subchefe. Hoje era folga de Kate e Garrett e com isso quem assumia suas praças era Cristina e Isabella, respectivamente.

—Isso não é sua conta. Não é porque você come uma das chefes e baba ovo de outra que você pode dar pitaco aqui. -Ela falou olhando com raiva para mim.

—Isso é da conta de todos os funcionários, você não tem autorização para alterar um empratamento ainda mais assinado pela chef da pâtisserie.

—Oh, está defendendo a amiguinha. Não se mete nisso, eu tenho autorização para fazer o que eu quiser aqui.

—Posso ligar para Kate agora e tirar essa dúvida, assim como chamar Isabella aqui, você escolhe.

—Não esqueça que você é somente um Auxiliar aqui. Ah, me esqueci que você come uma delas pra deixar de ser somente auxiliar.

—Somente um auxiliar que pode te dizer que você está errada e posso reportar aos chefs e se te incomoda tanto minha relação com Kate, Isabella e Garrett eu reporto a todos os chefs de cada praça. –Antes que eu pudesse falar sobre o comentário dela sobre minha vida pessoal, Isabella me interrompeu.

—O que vocês acham que estão fazendo aqui? –Isabella questionou logo atrás de mim, a voz já passava a autoridade dela naquele momento além de lhe deixar tremendamente sexy. –Esse prato já era pra ter saído a muito tempo, isso não é hora de fuxicos.

—Desculpe chef, mas Cristina alterou o empratamento padrão do prato e me achei no dever de interromper e não servi-lo dessa forma. –Justifiquei. –Além disso, ela usou da minha vida pessoal como forma de me rebaixar, usando as palavras dela ‘que como uma das chefs para deixar de ser auxiliar.’

—O que? –Isabella olhava pra Cristina diretamente. –Eu quero os dois na minha sala assim que o expediente acabar. E Cristina, você tem 3 minutos para refazer esse prato da forma padrão.

—Sim chef. –Cristina respondeu e se virou voltando para seu lugar e pedindo o prato novamente.

Isabella me olhou por alguns segundos e seguiu para o corredor para olhar o andamento das outras praças. Pelo resto do dia Cristina não me dirigiu uma palavra o que não mudou muita coisa para mim já que eu não falava com ela com tanta frequência assim.

Quando tudo acabou eu ajudei a guardar e arrumar as coisas e fui o último a sair da cozinha. Nem passei para tomar um banho, apenas tirei o avental e o toque e segui para a sala de Isabella. Cristina já estava na porta, vestida com a roupa normal já que foi uma das primeiras a sair da cozinha.

Dei dois toques na porta, Isabella pediu que entrasse e abri a porta dando passagem para Cristina. Isabella estava sentada na cadeira na mesa dela, o rosto sério e podia imaginar o quanto isso estava lhe incomodando. Sentei na cadeira ao lado de Cristina.

—Eu conversei com todo mundo que ouviu a conversa e eu estou muito decepcionada com você, Cristina. Eu não sei o que você estava pensando para alterar o empratamento, mas você bem sabe que isso não pode.

—Desculpe chef, eu apenas tive uma ideia e achei que daria certo.- Cristina começou a se justificar.

—Não importa, você tem horário de almoço pra fazer isso, você tem a sua casa pra fazer isso. No momento de trabalho não é hora de fazer testes. Existe um padrão para que cliente nenhum se sinta diferente por ter recebido um prato montado de uma forma diferente. Eu dou oportunidade a todo mundo aqui de mostrar seus pratos, quando há mudança de cardápio.

—Eu sei chef.

—Eu espero que isso não se repita, você não tem autorização nenhuma para mudar o prato de alguém. –Isabella continuou, mais séria do que antes. -Eu nem deveria está falando sobre isso na frente de Edward, mas o assunto a seguir lhe interessa.

—Eu só queria dizer que o que eu falei foi em um momento de raiva... –Cristina começou e Isabella levantou a mão pedindo que ela parasse.

—Você é responsável pelo o que você fala. Eu deveria te deixar se justificar quanto ao seu momento de raiva, mas não é possível que tantas pessoas estejam mentindo e você não. –Ela então continuou. –Não é porque eu peço para que me chame pelo nome que vocês deixam de me dever respeito. Meu relacionamento com Edward aqui dentro é estritamente profissional e da porta para fora a minha vida ou a dele não lhe diz respeito. –A voz de Isabella já estava algumas oitavas mais alta e o rosto sério. –Dizer que eu lhe promovi em troca de relações sexuais? Você acha que trabalha com quem? Você acha que trabalha onde? Você só não será desligada hoje porque Kate não está podendo ficar aqui com frequência, mas se essa situação se repetir eu lhe desligarei na hora e não ache que isso ficará em branco. Passe na sala de Sue na segunda e ela lhe informará a decisão tomada.

—Tudo bem. –E foi a única coisa que Cristina falou antes de sair e bater à porta com força.

Isabella apoiou o rosto entre as mãos e respirou fundo algumas vezes antes de levantar a cabeça já com um sorriso no rosto.

—Eu já imaginava que isso aconteceria, não esperava que fosse tão cedo e dessa forma. –Ela falou. Eu apenas levantei e lhe puxei para um abraço. Eu tinha minha consciência limpa quanto a isso. Eu não estava com Isabella para ter uma promoção.

—Esquece isso. Sabe que não é nada disso que ela falou, além de não valer nem metade da dor de cabeça. –Lhe dei um selinho e segurei sua mão lhe puxando para sairmos.

Depois de fechar e conferir tudo, esperei Isabella arrumar suas coisas para irmos. Nesse sábado eu tinha buscado Isabella para leva-la para o restaurante e por isso iria leva-la para casa também.

Fomos em direção ao meu carro e abri a porta do carona para ela, coloquei nossas coisas no banco de trás e segui para o meu lugar.

—O que iremos fazer amanhã? Quer dizer, se você quiser me ver na sua folga. –Questionei enquanto seguíamos para o seu apartamento.

—Não sei. Eu posso te ajudar com o trabalho final. Você apresenta essa semana, certo?

—Sim, na sexta. –Parei no sinal e olhei para Isabella. –Ir devagar inclui dormir juntos? Quando digo dormir, é dormir mesmo.

—Acredito que inclui, mas está pensando em que?

Pov. Bella

Eu esperei que esses questionamentos fossem surgir. Qualquer relação entre funcionários e donos era motivo de desconfiança, não era algo que me abalaria, mas não esperava isso vindo de Cristina.

E agora Edward me propondo isso. Era um passo grande demais para mim. Dormir junto é algo intimo demais, algo que acontece naquele momento romântico, abraçados e tudo o mais. Eu era claramente o tipo de pessoa que saia furtivamente depois da transa para não ter que dá explicações ou qualquer coisa relacionada a isso.

Não é como se você nunca tivesse dormindo com ele né?

—Pensei em você dormir comigo e amanhã você me ajuda e depois podemos sair, não sei. Foi só algo que passou pela minha cabeça. –Edward contou.

—Entendo.

Nem percebi o momento que Edward estacionou porque estava imersa nos pensamentos entre aceitar ou não.

—Acho que passei os limites, não é? –Edward questionou sem jeito. –Me desculpe, só não queria que de novo fosse apenas algumas poucas horas com você.

—Tudo bem. –Bufei com raiva de mim. –Isso só é intimo demais para mim.

—Tudo bem, eu entendo. Posso passar aqui amanhã então?

—Claro. As 10 está bom? Almoçamos o seu prato.

—Combinado então.  

Acordei no outro dia ás 9, o corpo estava um pouco mais relaxado depois de uma noite de sono tranquila. Levantei depois de um tempo e fui no banheiro, tomei um banho demorado aproveitando para lavar o cabelo, escovei os dentes e deixei o cabelo para secar naturalmente. Escolhi uma roupa leve já que o dia estava um pouco quente.

A campainha tocou e fui atender dando de cara com Edward que sorria largo.

—Bom dia! –Edward desejou e eu dei um sorriso cedendo passagem para ele.

—Bom dia! –Desejei também. –Já tomou café? Estava indo preparar agora.

—Já tomei, mas eu espero você terminar.

Fui para cozinha e Edward me seguiu ficando encostado na entrada da cozinha.

—Você tem tudo que precisa para o prato? –Questionei. –Pode pegar algumas coisas aqui.

—Não precisa, passei no mercado antes de vim para cá.

—Então, o que vamos almoçar hoje?

—Agnellino com molho espagnole.

—Já ganha um ponto por não pensar no óbvio, massa. Mas é bem delicada essa mistura, se não tomar cuidado pode acabar colocando muito sabor no molho e acabará escondendo o carneiro.

—Eu sei, por isso estou com tanto medo de testar esse prato. Mas tenho quase certeza que vai funcionar, pelo menos na minha cabeça casou bem.

Tomei o café rápido enquanto conversávamos sobre a gravidez de Kate - os surtos de raiva que ela dava vez ou outra que eram realmente assustadores- , assim como o sexo do nosso afilhado que descobriríamos em uma semana.

Chegamos no apartamento de Edward rápido, ele mora em um apartamento um pouco próximo a Columbia. Era um lugar bastante confortável, mas de um ar bem universitário.

—Posso ficar sem camisa ou te incomoda? – Edward questionou. –É que eu queria ficar um pouco à vontade.

—Querendo me seduzir e levar para a cama, Cullen?

—Não preciso ficar sem camisa para te levar para cama e quando eu fizer isso farei questão que você retire peça por peça. –Ele piscou para mim e abriu um sorriso malicioso. Tudo bem, aquilo tinha acendido meu corpo de uma forma nada confortável. –Posso ou não?

—Usa pelo menos um avental.

Edward seguiu provavelmente para o quarto e voltou com um avental escrito ‘Cuidado! Homem na cozinha’ em letras grandes amarelas e um símbolo de cuidado.

—Eu tenho que dizer, eu amei esse avental. –Falei rindo e Edward rolou os olhos bufando alto.

—Você é tão ridícula quanto Emmett que me deu.

—Ele foi criativo.

—Admita que o avental não faz jus a quem o usa. Eu sou o cara que cozinha melhor de todos os que você já beijou ou pensou em beijar.

—Por hora vou ter de concordar.

Fiquei quieta para que Edward pudesse se concentrar, ele estava nervoso e eu entendia o porquê. Eu falava vez ou outra com ele para dá algumas dicas que eu achava pertinente então fiquei apenas lhe olhando cozinhar.

—O cheiro está realmente ótimo. –Elogiei. –Você já pensou na arrumação?

Antes que Edward respondesse seu celular começou a tocar na sala e fui pegar para ele lhe estendendo depois.

—Atente e coloca no viva voz, por favor. –Ele pediu.

Oi meu pequeno!—Esme cumprimentou assim que atendi o telefone. Sua voz era alegre e me fez sorrir me lembrando um pouco do jeito da minha mãe.

—Oi mãe! Como a senhora está? –Edward questionou alto para que pudesse ser ouvido com clareza.

—Estou bem, sentindo sua falta.

—Eu também mãe, mas logo a senhora estará aqui para a minha formatura.

Claro meu filho. Passarei uma semana ai te mimando e quem sabe não consigo te convencer a voltar.

—Acho pouco provável mãe. Agora tenho alguns motivos para ficar. –Edward falou olhando diretamente nos meus olhos e aquela intensidade me fez ficar ali presa olhando fixamente para ele.

Imagino que sim, é o que o namoro faz. –Esme falou com uma voz divertida e eu aposto como minha cara estava transparecendo toda a confusão que se passava em minha mente. Será que ele tinha contado algo?

—Namoro? Que namoro? –Edward questionava e as rugas presas em seu rosto, parecia que ele estava tão confuso quanto eu. –Quem te falou em namoro? Eu não estou namorando ninguém.

—Ninguém me falou nada, mas aquela menina que atendeu seu telefone a algumas semanas só pode ser sua namorada.—Esme falou animada e minha mente falhou por alguns segundos. –Tanya não é?

Pov. Terceira pessoa

Os olhos de Isabella pareciam que iriam saltar de tão alarmada que ela estava. Pareciam que as palavras lhe cortavam inteiramente, a ideia de ser a outra não era nem um pouco suportável. Ainda mais de uma pessoa que ela definitivamente não esperava que fosse capaz de fazer isso.

Seu corpo se moveu com tanta força e rapidez enquanto ela levantava e ia pegar sua bolsa, ela precisava sair dali. Não tinha vontade de olhar mais nem um segundo para Edward, ele tinha feito a coisa que ela mais repudiava.

Edward não tinha percebido o que tinha acontecido até ver Isabella ir embora da cozinha, algumas desculpas rápidas para sua mãe e ele já corria para parar Isabella. Ele não poderia deixar que ela passasse pela porta. A sensação era de que no momento que ela fosse embora, tudo iria para o ralo e a ideia fez um pedaço seu partir. O que aquilo significava era uma grande incógnita ainda, depender de uma pessoa daquela forma em tão pouco tempo era surreal e de alguns pontos até doentio, mas era o que ele sentia.

—Bella, espera. –Edward conseguiu segurar Isabella antes dela passar pela porta. –Deixa eu explicar. Não é o que você está pensando.

—Me solta Edward. Não tem o que ser explicado. –Isabella puxou o braço com raiva, não queria que ele lhe segurasse. –Ou melhor, existe sim. Eu não vou ser a outra e acho bom você contar para ela ou eu conto.

—Eu não estou traindo ninguém. Isso foi um mal-entendido.

—Não tem mal-entendido, Cullen.

—Eu não estou namorando ninguém. Eu não olho para nenhuma mulher desde o momento que te vi naquele jantar na casa de Kate. –Edward resolveu abrir seu coração. Ser sincero nesse momento era a única coisa que ele poderia fazer já que não teria provas concretas para lhe dá. –Eu não consigo achar nenhuma mulher tão linda quanto você. Tanya foi um caso apenas e não passou ou passará disso e eu deixei isso claro para ela a todo momento, até o ponto em que ela começou a ver algo mais e eu me afastei de qualquer contato além da faculdade. Aquele dia em que minha mãe ligou e ela atendeu foi a última vez, foi o dia que você brigou com Kate por minha causa. –Edward suspirou e começou a ficar nervoso. –A única prova que eu posso lhe dá é a minha palavra, posso falar com Tanya ou o que você quiser, só acredita em mim Isabella.

—Você não me deve satisfações, não temos nada e a partir de hoje nem ficar casualmente. –Aquilo tinha doído em Isabella porque uma parte sua gritava para ela deixar isso para lá e confiar nele e a outra implorava para ela sumir dali. Qual parte ouvir? O que fazer? Eram duvidas que martelavam em sua mente sem parar.

—Tudo bem, eu não posso exigir confiança de você, eu só não quero que termine assim.  Não dessa forma, então te peço que fique comigo essa tarde. Como amigos apenas ou até colegas de trabalho, ainda preciso da sua opinião.

—Não sei se posso.

—Tudo bem, não irei forçar nada. –Edward se sentia derrotado naquele momento, eram milhões de sensações e sentimentos que ele nunca havia sentido. Era novo e assustador, mas nem todo medo do mundo superava a sua vontade de estar com Isabella ali. Ele continuaria fazendo o possível sem lhe forçar nada, continuaria tentando até que ela exigisse que nada mais fosse tentado.

Isabella olhava para Edward desejando que ela sentisse apenas raiva e nojo dele, que ela ignorasse a parte que pedia para ficar e acreditar nele, mas essa já ganhava porque os olhos de Edward gritavam sinceridade.

—Como amiga, apenas. –Isabella se rendeu por fim apesar de não saber o porquê de estar cedendo tão fácil assim. O que acontecia com ela quando se tratava de Edward?

Boa parte da tarde seguiu nesse clima tenso, ambos não sabiam o que estavam sentindo ou o que significava, mas era muito ruim. Uma incerteza reinava e começaram a estabelecer os limites de quando começaram a conviver novamente, mesmo que sem perceber.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam da reação de Bellinha? Vocês acham que ela vai acreditar em Edward agora? O que acharam dessa reviravolta da relação deles?
Comentem bastante pra alegrar a tia.
Cheiro ♥



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