Um Faraó em minha vida escrita por Iset


Capítulo 8
Todo o mundo odeia o ensino médio




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Todo o mundo odeia o Ensino médio - Pt 1


Assistiram o sol nascer em silêncio recostados a chaminé da lareira. Quando tudo já estava iluminado, Tut contou-lhe como sua avó, a rainha Tye, não ousava perder um nascer do sol e que desde muito pequeno o tomava nos braços e lhe dizia que aquele era o amor de seu pai, Akhenaton irradiando sobre eles.

一 Ele era tão louco como dizem nos livros de história? 一 Sam questionou.

一 Minha avó dizia que ele era um visionário, que era o maior faraó que o Egito teve ou teria em toda a sua história, mas ela era a mãe dele, então...一 falou com um leve sorriso.

一 Entendo, minha mãechamava o Bryan de anjinho 一 falou e pensou 一 se bem que Lúcifer era um anjo, de um jeito ou de outro, ela estava certa. Melhor voltarmos para dentro 一 falou Sam tomando a frente. Adentrou a janela do quarto e no mesmo instante Bryan abriu a porta e ela empurrou Tut para fora que escorregou, ficando pendurado pelas mãos no beiral da janela.

一 Sabe onde está o cereal? 一 Perguntou o garoto.

一 Acabou 一 disse se postando em frente às mãos do rapaz pendurado à janela.

一 Tem certeza? Tinham três caixas?!

一 Quando voltar da escola eu compro mais, agora vai tomar banho e nunca mais entra no meu quarto sem bater 一 falou a garota impondo a voz e o rapazinho revirou os olhos e se dirigiu a porta a fechando. Sam virou-se apressada a janela e segurou na mão do faraó quando a porta se abriu novamente e ela o soltou, virando-se com rapidez para o garoto enquanto ouvia um grito e um som de galhos quebrando.

一 Alguém caiu da sua janela? 一 Bryan questionou.

一 Não, é só o gato da vizinha.

一 Gatos não gritam “Ahh” quando caem, eu sei, já joguei um da casa na árvore 一 falou Bryan se dirigindo a janela e a irmã tentou impedi-lo, mas ele a empurrou e espiou através dela. Voltou o olhar a Sam quando não viu nada lá embaixo além de um arbusto meio amassado.

一 Sei que está aprontando alguma coisa e eu vou descobrir 一 o garoto intimidou-a.

一 Que tal aprender a lavar as suas cuecas antes? 一 retrucou e o garoto saiu e ela correu à janela, espiou e desceu as escadas,  saindo pela porta ainda de pijamas até os fundos da casa.

一 Tut! Tut! Ah meu Deus você tá bem? 一 questionou vendo o rapaz curvado com as mãos nas costas.

一 Acho que não sou vazio por dentro, pois está doendo tudo 一 ele disse.

一 Eu falei que era uma péssima ideia subir no telhado!

一 Eu não teria caído se não tivesse me empurrado da janela!Faraós não voam! 一 protestou o rapaz.

一 Foi necessário, se a peste do Bryan tivesse te visto na minha janela às sete da manhã, das duas uma, ele contava pro meu pai e nós dois estaríamos mortos ou ele nos chantagearia o resto da vida, aí íamos querer estar mortos. Agora vem, e a culpa é sua, nem devia ter saído do porão.

Adentraram a casa pela porta da cozinha, Sam foi à frente, analisando o caminho e Tut a seguiu ainda sentindo as costas. Desceram ao porão e ela mandou que aguardasse ali. Quando retornou, encontrou o irmão na cozinha preparando um achocolatado ainda com um olhar desconfiado. Disfarçou, preparou o café e esperou o irmão distrair-se com o celular para pegar um pacote de biscoitos, e os materiais que havia preparado para Tut.

Quando desceu as escadas o jovem se olhava e sorria curioso para um espelho.

一 Não tinham espelhos no antigo Egito? 一 Perguntou chamando sua atenção.

一 Sim, mas não eram tão bons quanto este, deve ter custado uma verdadeira fortuna 一 Ele falou impressionado 一 Eu sou muito bonito, não acha?

一 Nem tanto 一 Ela sorriu 一 Olha você tem duas escolhas 一 Tirou duas mochilas velhas de dentro de uma sacola, uma preta com algumas flores e a outra gliterizada em dourado 一 Eu sei que não são muito masculinas, mas as mochilas usadas do Bryan vão direto para a lixeira e.. 一 antes que pudesse terminar o rapaz se encaminhou e pegou a mochila dourada com os olhos brilhando.

一 Isso sim é digno de um faraó 一falou admirando o objeto.

一Ahhh… se você diz.

一 E as minhas joias? 一 ele questionou.

一 Joias? 一 ela indagou sem entender.

一Não posso ser apresentado a sociedade sem jóias, ouro e pedras preciosas.

一 Bom, os tempos mudaram se sair por aí ostentando joias, volta para casa pelado.

一 Não entendi.

一 Não precisa entender. Só come isso e daqui alguns minutos me encontra na calçada, saia pela janela 一 disse voltando a escada.

Minutos depois o irmão saiu na sua frente em direção a parada de ônibus, ela deixou que ele se afastasse e aguardou Tut sair. Minutos depois ele surgiu em seu jardim, com um cordão dourado de pequenos sinos, usados da árvore de natal sob os ombros. Samantha revirou os olhos e demorou alguns minutos até convencer o rapaz a tirar o acessório, mas não teve sucesso quanto ao medalhão . Depois disto, finalmente se encaminharam a parada do ônibus, onde o irmão olhou com desconfiança ao rapaz.

一 Quem é? 一 perguntou a irmã levantando a sobrancelha.

一 Sou Tut, filho de Melissa Hassan e Yussef Quissin, minha mãe morreu num acidente de carro e casou com a tia da Sam, e agora meus pais me enviaram ao reino dos Estados Unidos para ser educado na sua cultura estranhamente interessante e...一 Ele falou sem mesmo respirar e Sam pisou no seu pé para que se calasse.

一 A mãe morta dele casou com nossa tia? 一 o garoto questionou intrigado.

一 Acho que ele não fala bem nosso idioma, é o novo vizinho, eu acho… 一 sussurrou no ouvido do irmão 一 acho que não bate bem da cabeça, não chega muito perto.

一 Olha só que linda carruagem sem cavalos, como é gigantesca?! 一 Exclamou o rapaz e o garoto afastou-se um pouco ao perceber o amuleto em seu peito.

Adentraram o ônibus e Bryan sentou-se ao lado de James, enquanto os dois adolescentes rumaram até o fim do ônibus.

Bryan observou a irmã fazer o rapaz que parecia admirado com tudo, sentar -se num dos bancos, onde ele colou o rosto na vidraça para observar o movimento.

一 Que foi Bryan?

一 Minha irmã 一 falou com a voz gaguejante 一 Acho que os ETs estão usando ela ou melhor o corpo dela.

一 Ets? 一 James perguntou incrédulo.

一 Lembra da boate do jornal? As pessoas falaram que foi um rapaz moreno de cabelos longos com uma joia estranha no peito 一 falou virando o rosto do amigo para trás e o garoto arregalou os olhos.

一 Acha que é ele?

一 Sam está agindo esquisita, desde sexta, e hoje de manhã, alguma coisa caiu da janela dela, eu tenho certeza que era uma pessoa! Ela disse que é um vizinho, mas aquela mochila que ele está usando é dela, acho que ele tá lá em casa 一 falou assustado.

一 Mas porque sua irmã estaria ajudando um Et?

一 Eu não sei, talvez tenha controlado o cérebro dela com alguma sonda alienígena, não precisaria de grande tecnologia, ela é bem burrinha mesmo.

一 Cara, se tiver certo sua irmã está correndo grande perigo.

一 Todos estamos, vamos ficar de olho nele 一Sussurrou o garoto ao amigo.

Tutankhamon observava entusiasmado pela janela de vidro enquanto Sam trocava mensagens com Clay e Cris no whatsapp.

一 Este mundo é tão bonito, tem tantas cores 一 ele disse.

一 Você falou tudo errado pro meu irmão, seus pais se divorciaram, você morava com seu pai no Egito e ele casou  com a minha tia, mas não deve dizer isso pro meu irmão! 一 ela falou.

一 Disse para mim dizer isso para todo mundo.

一 Sim, mas….

一 Seu irmão faz parte do mundo 一 ele a interrompeu 一 Estou certo.

一 Tá bom, eu devia ter sido mais específica, está certo 一 concordou.

一 O Deus rei está sempre certo. Vejam só, meu pai dizia que havia um Deus único, todos disseram que ele era louco e hoje quase todos acreditam num deus único.

一 Como sabe disso?

一 Li nos livros nas caixas do seu porão. Deus, Jeová, Alah, Krishna, e outros nomes mas todos um só, não é?

一 Hoje em dia isso é muito pessoal, cada um acredita no que quiser sabe? E Alguns não acreditam  nada.

一 Interessante, tempos estranhos, escolhem seus governantes, seus deuses... 一 Concordou 一 Estranho, minha barriga está ruflando como na primeira vez que fui apresentado ao povo como faraó.

一 É seu primeiro dia na escola, é normal. Vai dar tudo certo é só você falar o mínimo possível, acha que consegue fazer isso? 一 falou e ele continuou em silêncio 一 pode falar comigo, Clay e com a Cris, só evite estranhos 一 completou.

一 Entendi, mas não faço questão de falar com a serva insolente.

一 E pare de chamá-la assim.一 retrucou e ele revirou os olhos. 一 O nome dela é Cris.

一 Cris a serva insolente 一 retrucou baixinho.

Desembarcaram em frente a escola Woodbury, um imenso prédio de dois andares de tijolos a vista, ostentava uma réplica em tamanho natural de um dos primeiros prefeitos da cidade. Tut observou a movimentação dos jovens, entrando, saindo, conversando, rindo alto, alguns grupos passavam em roupas distintas como se pertencessem a reinos diferentes ou mesmo tribos selvagens, pensou ao ver um garoto com moicano, alargadores e trava nasal.

一 Anda 一 Sam puxou seu braço para dentro do prédio e ele sentiu o estômago fervilhar 一 esse é o semestre do Egito, graças a você, quer dizer ao que você era antes de resolver ser uma pessoa de novo, é a primeira vez em anos que a múmia de Tutankhamon deixou o Egito e resolveu sair andando por ai...一 constatou a garota enquanto o rapaz olhava curioso as paredes decoradas com cartazes com fotos e desenhos do antigo egito.一 Eu vou te levar a sala do diretor, seja gentil, responda apenas o que ele perguntar certo?

Tutankhamon afirmou com a cabeça e adentraram a sala do diretor. Um senhor careca de óculos e terno.

一 Posso ajudar?

一 Senhor Nesson, esse é o aluno novo, meu primo Tut.

一 Aluno novo? Acho que está enganada, não lembro de nenhuma transferência 一 falou voltando-se ao computador. Conferiu e arregalou os olhos quando a ficha do jovem postado a sua frente surgiu no sistema 一 Que estranho eu, jurava que não haviam transferências.

一Normal senhor Neeson essa escola dá muito trabalho 一 respondeu a garota com simpatia.

一 E você é? Bom se não te conheço não deve aprontar muito, ou sabe se safar muito bem? 一 questionou o senhor olhando por cima dos óculos.

一 Eu não apronto… muito 一 riu sem humor.

一Bem, senhor Quissim一 chamou o diretor vendo o rapaz brincar com um apontador elétrico 一 Senhor Quissin? 一 chamou mais uma vez e Samantha o cutucou.

一 Eu?

一 Sim, Tut hassan Quissim, não é? Nome incomum 一 observou o diretor.

一 Meu pai se casou com a mãe dela 一 falou o garoto.

一 Não! 一 Sam interrompeu 一 Ele ainda se confunde no nosso idioma 一 Ele é enteado da minha tia que mora no Egito, veio estudar.

一 Olha só?! Um egípcio que se chama na Tut na nossa escola? Não é a múmia do faraó que sumiu do museu, é? 一 brincou o diretor, os dois jovens trocaram olhares e Sam disfarçou com uma gargalhada sonora 一 bem, seja bem vindo a nossa escola rapaz, aqui está seu cronograma de aulas. Estude, não use drogas e não engravide ninguém nas dependências da escola. Passe de ano e eu não terei que te ver ano que vem. Boa aula, agora deem o fora 一 falou o diretor e os dois se levantaram saindo rapidamente.

No corredor Cris e Clay os aguardavam ansiosos.

一 Então, ele não desconfiou? 一 Cris perguntou aflito.

一 Parece que não 一 Sam respondeu quando percebeu JJ, Ginger e Kim, passarem pelo corredor em suas mini saias de líderes de torcida e cabelos sedosos, atraindo a atenção de todos incluindo a de Tut, que levou um cutucão de Clay.

一 Nem tente, elas não saem com ninguém sem uma jaqueta de time ou um carro esportivo e  mesmo que conseguisse pode acabar pegando hepatite 一advertiu o garoto franzindo o rosto.

一 Isso foi muito machista Clay 一 Cris interrompeu 一 Não pode chamar garotas que exercem da sua liberdade sexual de vadias.

一 E eu não chamei, só disse que há uma porcentagem alta de adquirir uma doença sexualmente transmissível, quem tá chamando de vadias é você.

一 Eu posso chamar elas de vadias, porque eu sou uma garota. É como um garoto negro chamar o outro garoto negro de negão, sem problema, agora se un garoto branco chamar...

一Então uma vadia chamar a outra de vadia não tem problema? 一 Clay indagou com um sorriso sádico.

一 Não, uma garota 一 semicerrou os olhos 一
Tá me chamando de vadia?

一 Tecnicamente você mesma se chamou com a sua comparação 一 Sam observou.

一 Sam!一 Cris protestou.

一 Cris! Admita perdeu essa, não precisa contestar tudo que ele diz 一 a amiga sorriu 一 mesmo sendo bem fofa essas briguinhas de vocês 一 disse e fez uma hashtag com os dedos e ambos a olharam com desprezo.

一 Se não parar com isso eu juro que mostro aquela sua foto de dia das bruxas, que seu pai te vestiu de penico e disse que era a chaleira de chá da Bela e a fera. 一 falou com maldade 一 Cadê ele? 一 indagou ao perceber que o egípcio não estava mais ali.

Tutankhamon andava curioso pelos corredores coloridos da escola apinhado de estudantes, um grupo de rapazes com jaquetas azuis iguais formaram um paredão e todos abriram caminho para que passassem, ele no entanto estava continuou parado no mesmo lugar e levou um esbarrão do ruivo mais alto.

一 Olha por onde anda imbecil 一 falou o rapaz e ele sorriu.

一 Tá rindo de que?

一 Sorrir é um gesto de cordialidade, devo ser gentil com as pessoas 一 respondeu ao garoto.

一 Que mané 一 falou o rapaz  sem entender.

一 Obrigado, mané 一 respondeu.

一 Me chamou de que? 一 uma ruga se criou em meio a testa do ruivo e os amigos abriram espaço.

一Mané 一 insistiu.

O rapaz sorriu e armou um soco, Tut apenas desviou deixando que o punho do rapaz se chocasse contra o armário.

一 Briga! Briga! Briga! 一 os outros ecoaram em coro enquanto o ruivo balançava a mão retomando posição.

一 Vocês não estão sendo gentis一 repetiu Tut com calma na voz.

一 Ei, Ei, que confusão é essa aí? 一 A voz do professor Andrew ecoou no corredor.

一 Nada professor, só conhecendo o aluno novo 一 respondeu o ruivo se afastando 一 Te vejo na saída mané.

一 Você está bem? 一 o professor perguntou.

一 Sim.

一 É o seu cronograma de aulas? 一 perguntou apontando pro papel nas mãos do jovem.

一 Sim.

一 Posso ver?

一 Sim 一 falou e o professor tomou a folha com estranheza.

一 Tut? Bom, vem por aqui acho que sua primeira aula é comigo mesmo. Vou te levar até a sala 一 falou devolvendo o papel.

O primeiro sinal soou e os três adolescentes ainda transitavam pelos corredores a procura do faraó.

一 Não acredito que estou perdendo aula, eu nunca me atrasei para uma aula, não me atrasei quando minha avó morreu, nem quando minha mãe teve um avc!

一 Eu disse que ele era psicopata 一 falou Cris espiando pelo vitral de uma das salas de aula.

一 Eu não sou um psicopata, mas se fosse, você estaria no topo da minha lista de assassinatos 一 retrucou o garoto.

一 Que honra 一 debochou a garota.

一 Dá para pararem de trocar juras de amor e pensar onde ele pode ter se metido? 一 Sam interrompeu quando o zelador surgiu a frente deles com um esfregão.

一 Não deviam estar na sala de aula? 一 o homem resmungou batendo o cabo do esfregão no piso.

一 Nós já estamos indo.

一 Então vão 一 falou encarando os três e bateu novamente o esfregão assustando os jovens que saíram apressados em direção de suas salas.

Clay adentrou a sala de história e suspirou aliviado ao ver o rapaz ali, pronto para apresentar-se para a turma.

一 Clay, está tudo bem? Não me lembro de te ver atrasado 一 o professor questionou intrigado.

一 Foi uma emergência, não vai se repetir 一 falou tomando seu lugar.

一Bom Tut pode continuar fale do seu país, tenho certeza que todos estão curiosos 一 o professor indagou e Clay afundou-se na cadeira.

一 Eu… é bonito. Eu gostava de ver o nascer do sol, tudo parecia ficar dourado e depois das cheias, tudo fica verde vibrante. Ah mas o que mais gosto são as pirâmides, eu até pensei em construir uma quando menino, mas os sacerdotes...一 Clay começou a fingir um ataque de tosse.

一 Está tudo bem, Clay? 一 O professor voltou a atenção para o garoto que continuava tossindo até ele mandar o egípcio se sentar e ir ajudá-lo.

一 Acho que devia ir a enfermaria Clay, tomou a vacina da gripe este ano? 一 Andrew perguntou preocupado.

一 Já estou melhor, obrigada professor, me vacinei como faço todos os anos, mas acho que se trata de um vírus, bem antigo 一 falou voltando o olhar para Tut que sentou-se na classe ao seu lado.

一 Bom, vamos começar com a aula e é claro que o assunto será Tutankhamon 一 falou e o jovem se levantou chamando a atenção de todos e Clay o puxou de volta a cadeira.


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Notas finais do capítulo

Oii pessoas! Espero que tenham gostado.



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