Uma companheira escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Baile de Halloween parte I


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/FxalZMSsnNY-Vestido das Doppleggangers.



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P.O.V. Renesmee.

Tá tudo no esquema. Estamos vestidas todas iguais, não tem uma única diferença. Eu verifiquei até o último detalhe.

—Tem certeza de que o plano vai dar certo?

—Tenho. Eles vão ficar perdidinhos da silva. Estão chegando, posso ouvi-los. Relaxa e deixa eu trabalhar.

P.O.V. Jane.

Assim que chegamos todos nos olharam.

—Cara, que fantasias maneiras!

Mas, o que nos chocou foi o fato de haverem quatro híbridas Cullen. Elas olharam para nós e deram um tchauzinho com um sorriso de deboche nos rostos.

—O que é isso?

Elas nos olharam e começaram a sair da festa com seus acompanhantes.

—Vamos.

Assim que nós saímos as portas, todas as outras portas se fecharam e as trancas foram passadas.

—Porque isso? Como se isso fosse nos segurar.

—E vai. É um bloqueio sobrenatural. Ninguém entra e ninguém sai.

—E você é?

—Eu sou a Hope Mikaleson. Eu sou uma bruxa. Uma bruxa Mikaelson.

—Você fez isso?

—Não sozinha.

—Eu acho que é hora da história.

—Que história?

—A minha. Eu tinha certeza de que vocês viriam e eu vou fazer sua viagem valer o esforço e vocês vão ouvir cada palavra que eu tenho pra dizer.

—E porque faríamos isso?

—Porque vocês querem me derrotar, mas primeiro tem que saber o que vão enfrentar. A minha história, a história de como eu viria a existir começou mil anos antes da cidade de Forks ser fundada. Um profeta teve uma visão. Dois membros de duas espécies rivais iriam se apaixonar, iriam se casar e esse casamento geraria uma criança. Uma bruxa poderosa e um vampiro se uniram para criar a arma mais letal que o mundo já viu. Antes de eu nascer, assim que as bruxas souberam que eu havia sido concebida e vocês podem perguntar isso aos meus pais... as anciãs visitaram minha mãe usando sua magia para me conceder grande poder, elas sabiam que eu seria um símbolo de paz e prosperidade. E logo, ficou claro, claro como água que eu era mais forte do que qualquer um poderia ter imaginado. Mas, como uma boa vampira eu tenho uma terrível fome por mais poder. É foi assim que eu nasci. Filha dos inimigos declarados, nascida em sangue sob a luz da lua cheia.

—Adorável, mas isso é só um conto de terror pra assustar crianças. E agora, como nós te matamos?

—Você não entendeu... vocês não podem. Literalmente não podem. Ninguém pode.

—Ninguém pode. E devemos acreditar nisso?

—Porque que você não testa a teoria, Jane? Pode vim.

—Dor.

Ela nem se moveu.

—Esse é o melhor que pode fazer?

—Como?

—Como eu disse, eu tenho uma terrível fome por mais poder. Pode me considerar uma máquina de xerox ambulante. Qualquer poder que eu queira, é meu. Incluindo... o seu.

Ela moveu a mão e a dor era insuportável. Eu vi a ira nos olhos dela, o prazer que ela sentia ao me ouvir gritar. 

Não sei quanto tempo se passou, mas felizmente parou.

—Pronto. Agora, você já não é a única que causa dor. E eu garanto que eu sou mais forte que você. 

Ela fez de novo. E a dor parecia ter quadruplicado.

—Por favor! Por favor!

—Parasita imunda!

Depois dela ter virado todos os nossos poderes contra nós mesmos, ela parou e disse:

—Eles são todos seus Silas. Divirta-se. E não dê a eles uma segunda chance. Eles nunca deram pra ninguém. Dica, cavoque as memórias deles, use seus piores medos contra eles.

Ela segurou a mão do seu acompanhante e eles passaram. 

—Tchauzinho. Boa sorte.

Os outros entraram e ficamos só nós e o homem.

—O que você pode fazer contra nós? Você é só um e nós somos quatro.

Ele riu.

—Ah, menino... você subestima minha força. Eu fiquei trancado numa tumba por dois mil anos, eu consumi litros e litros de sangue de milhares de pessoas e ficar sozinho naquela tumba me permitiu aprimorar minhas habilidades.

P.O.V. Alec.

Eu vi Jane, um daqueles lobos gigantes a despedaçou e eles queimaram o corpo dela. Eu queria usar a minha névoa, queria revidar, mas eu não conseguia.

P.O.V. Jane.

Eu vi o juiz, ele me condenou a fogueira e eles me amarraram no mastro e colocaram fogo. Mas desta vez, o Mestre Aro não apareceu, eu me vi morrer. Eu senti as chamas me queimarem.

P.O.V. Dimitre.

Eu tentava rastrear alguém, mas eu não conseguia. O meu Poder havia parado de funcionar.

P.O.V. Félix.

Eu perdi minha força. Eu não conseguia levantar nem um copo de plástico.

—Silas.

Então tudo parou.

—Venha Silas, volte para a festa.

—Sim meu amor.

Ele levantou as sobrancelhas para nós como quem dissesse:

Eu falei.

—O que foi aquilo?

—Vocês gostaram? Vocês não tem chance contra mim e Silas com os nossos poderes mentais. Vocês se foderam. De novo.

Eles entraram na festa.

Quando entramos de novo elas tinham trocado de roupa, mas ainda assim as roupas eram exatamente iguais. Agora elas estavam fantasiadas de melindrosas.

Elas e seus acompanhantes dominavam a pista.


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