Entre estrelas e engrenagens escrita por Nanahoshi


Capítulo 1
Dolorosamente ruivo


Notas iniciais do capítulo

EEEEEEEEEEEEEEEH!!! Finalmente chegueeei com minha participação para o Desafio do Mês dos Namorados. Sei que vai ter gente querendo me matar, mas eu queria muito parar tudo pra fazer esta fic, porque eu SEMPRE quis trabalhar o casal mais fofíneo que eu já criei (mesmo que na história para o qual eles foram criados, o romance deles fosse algo secundário).
Quem já leu "Charging Ranger", mesmo que só o prólogo, já conhece esse OTP lindão, que são nada mais nada menos que os pais da protagonista, Cendi Danugam. A história base que eu tinha criado pro romance dos dois, que não seria tão explorada em CR ficou muito fofa e eu queria muito dedicar uma história apenas pra eles PQ AAAAAAAAAAAAAAA vcs vão entender. Esse desafio caiu como uma luva, e eu tô muito felizona de poder trabalhar Minerva x Arion.
Já adianto que haverão "lacunas" na história que serão deixadas de propósito pq SIM EU GOSTO DE DEIXAR VCS CURIOSOS PRA IR LÁ ESPIAR NA FONTE :D (não me batam, por favor)
Espero muito que vocês gostem e tenham muitos ataques de fofura com esses dois.
UM AGRADECIMENTO MAIS QUE ESPECIAL À MINHA SIS HEISENBERG24, pq sem ela, esse capítulo não teria saído tão perfeito quanto saiu. Ela é minha especialista em Starkologia, e ela fez um trabalho soberbo deixando o Stark legítimo para que a história também fique legítima!
Boa leitura!
— Tema do primeiro capítulo: A primeira vez que nos falamos -



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1991

Stark olhou bem para o rosto de Minerva, que estava vincado numa expressão séria e determinada. A garota oito anos mais nova que ele estava de braços cruzados, o peso do corpo todo sobre a perna esquerda enquanto o pé direito batia no chão com impaciência em intervalos irregulares.

— Isso é sério? Você bateu a cabeça em algum lugar e não se lembra? – perguntou ele depois de quase um minuto em silêncio.

Sérissimo— respondeu Minerva sublinhando a palavra com irritação.

Stark se remexeu na cadeira, inclinando o tronco para trás e cruzando os dedos sobre seu colo.

—  O que o seu pai disse sobre isso?

—  Nada. Já tenho 18 anos. Tenho liberdade de fazer o que eu quiser com a minha vida. Ah, na verdade eu já tinha antes. Pelo menos para decidir onde trabalhar.

O jovem empresário inclinou-se para frente, apoiando os cotovelos sobre sua mesa e o seu queixo sobre suas mãos. Tornou a mergulhar num silêncio analítico, correndo os olhos de Minerva para as estantes de seu escritório e por fim para os papéis espalhados à sua frente. Depois tornou a ergueu os olhos e inclinou a cabeça com um ar um tanto displicente para Minerva.

— Deixa ver se eu entendi. – Ele ergueu o dedo indicador e apontou para ela. – Você vai trocar o salário de uma engenheira das Indústrias Stark por uma merreca que vai ganhar como engenheira da Polícia?

Minerva trincou os dentes para não voar no pescoço de Stark. Descruzou os braços, cerrou os punhos, respirou fundo e disse:

— Sim, Anthony Stark. Eu prefiro a droga do salário de uma engenheira da Polícia do que passar mais um dia recebendo seu dinheiro sujo.

Tony arregalou os olhos e instintivamente recuou o tronco um pouco para trás. Se Minerva tinha usado a palavra “droga”, ela tinha entrado no estágio dois de irritação, e isso não era nada seguro. Se ela soltasse um palavrão, sabia que seria um homem morto. Stark soltou um suspiro longo e apoiou os nós dos dedos em seu rosto com o indicador esticado. Dando-se por vencido, pegou a carta de demissão de Minerva e tateou atrás de uma caneta. A garota sorriu. Um sorriso de orelha a orelha. Estava finalmente livre do nome “Stark”.

Naquela noite, mesmo que escondido de seu pai, iria comemorar com uma boa garrafa de saquê.

*

7 meses depois

O dia de Minerva estava indo maravilhosamente bem até receber a ligação de seu pai. No fim do expediente, saiu pisando firme de seu posto policial e parou próxima à rua, procurando o carro do pai. Não precisou ir muito longe, pois o Camaro 1967 inconfundível de Biyi estava estacionado do outro lado da rua. A garota amarrou ainda mais a cara e marchou para o carro, ignorando o aceno alegre que seu pai lhe deu ao vê-la atravessar. Minerva bateu a porta ao entrar e fuzilou-o com os olhos.

— Achei que tinha me livrado do Tony.

— Você se livrou – disse Biyi calmamente, dobrando o jornal que estivera lendo. – Mas nós temos uma dívida muito grande com os Stark, Minerva. Desde o meu pai. Além disso, você não vai voltar a trabalhar para o Tony. É um simples treinamento que você vai oferecer... Na verdade, que você tem a obrigação de oferecer.

A testa de Minerva vincou-se ainda mais de raiva.

Obrigação!?

Biyi olhou desaforado para a filha.

— Por favor, Minerva, seja madura! Você era a diretora do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento das I. S. e você simplesmente largou o cargo de uma hora para outra. Você tem a liberdade de ter o emprego que quiser, mas seja razoável e entenda que precisam substituir você. Só que ninguém, por mais qualificado que seja, vai entrar logo de cara com a experiência e todo o acervo de informações que você acumulou durante todos esses anos! Você cresceu nos labor...

— Tá, tá, tá! Já entendi! Vamos acabar logo com isso. Vou treinar o mais rápido possível o coitado que o Stark contratou e depois eu nunca mais piso lá pra fazer um único serviço!

Biyi deu um sorrisinho e Minerva teve que se segurar para não falar o que não devia.

— Como queira – disse o homem de pele achocolatada dando partida no carro.

*

Pode-se dizer que Minerva quase tomou um susto ao entrar no escritório de Tony Stark. Foi quase pois ela soube reprimir a tempo sua reação a ponto de apenas arquear bastante as sobrancelhas. Biyi parou ao lado da filha e examinou o estranho na sala com seu semblante eternamente sereno. Mesmo com a chegada dos dois, ele não se mexeu, nem mesmo fez um aceno com a cabeça para cumprimenta-los. Biyi não julgou a filha por ficar tão surpresa já que, além da apatia, a aparência do novo engenheiro das Indústrias Stark se resumia a praticamente uma palavra: laranja.

A primeira coisa que se reparava era o cabelo dolorosamente ruivo. As ondas alaranjadas se espalhavam de forma aleatória lembrando uma tocha lutando para ficar acesa numa ventania. A pele era pálida para um tom amarelado, mas quase metade dela era coberta por sardas amarronzadas. Minerva se perguntou se ele estava em algum estágio inicial do vitiligo. A barba rala também ruiva parecia ascender seu rosto, lhe dando um contorno luminoso. Mas o que mais incomodava eram os olhos. Laranjas feito duas lâmpadas incandescentes.  Minerva cedeu ao impulso de piscar várias vezes ao fitar o homem nos olhos. Será que eles brilhavam no escuro? Seu porte era normal, mas era notável a diferença de altura entre ele e Stark. Pelos seus cálculos, ele deveria ser de dez a quinze centímetros mais alto. Seu peito era largo e as mãos grandes eram dignas de um engenheiro mecânico. De longe era possível ver que era coberta de calos. Já trajava o uniforme das indústrias Stark: um blusão azul de tecido grosso com a logo da empresa e calças cinzas do mesmo material. Nos pés trazia um par de tênis impecavelmente branco.

— Fico agradecido por ter aceitado esse convite tão inesperado...  – disse Stark num tom sarcástico, que mudou em seguida para um tom óbvio. – Que não foi inesperado, eu faria isso de qualquer forma.

— Não começa – rosnou a garota.

Stark deu um sorrisinho falso com uma pitada de diversão e depois fez um gesto indicando seu engenheiro recém-contratado, que permanecia praticamente imóvel.

— Bom, como não é sempre que eu perco uma grande engenheira – com um potencial absurdo devo acrescentar – preciso urgentemente de alguém tão capacitado quanto para ocupar o cargo.

Stark mediu Minerva com os olhos que tinham uma mistura estranha de decepção e diversão.

— Ah! – ele suspirou erguendo a cabeça para o alto e balançando-a duas vezes como se o colarinho estivesse incomodando-o – E pensar que tudo que eu tive que fazer para convencer os acionistas que você daria conta do recado – mesmo sendo uma criança – foi por água abaixo... Os últimos sete meses foram bem cansativos, se querem saber... Enquanto eu procurava alguém tão talentoso como você em meio a centenas de currículos – Stark arregalou os olhos e depois piscou forte várias vezes, balançando a cabeça, como tentasse espantar a lembrança de ter lido pessoalmente todos aqueles currículos.

Minerva fuzilou Stark com os olhos e trincou os dentes. Mais uma dessas e ela definitivamente partiria pra cima dele. Satisfeito com a reação da garota, Stark cruzou os braços nas costas e ficou na ponta dos pés por um segundo. Depois, olhou para o homem ruivo ainda imóvel ao seu lado e pareceu finalmente se lembrar que ele estava ali.

— Ah! É mesmo! As apresentações. – Ele abriu os braços e depois uniu as mãos numa meia-palma. – Este é Arion Danugam. – Minerva e Biyi arquearam as sobrancelhas diante do nome. – É eu sei. Também fiz essa cara quando peguei o currículo dele. Enfim, este foi o único que atendeu às atuais necessidades das Indústrias Stark... – sua voz foi minguando até se extinguir e Stark voltou lentamente os olhos para encarar Minerva. – Mas ele não tem a experiência a as informações que a minha ex-diretora tem. E eu preciso que ele tenha bem rápido, muito rápido mesmo. Os negócios não podem parar!

O rosto de Minerva mudou de carrancudo para sério: estava assumindo sua postura profissional. Ver o novo encarregado pelo departamento ali, na sua frente, fez seus músculos relaxarem e sua cabeça começar a trabalhar confortavelmente numa estratégia de ensiná-lo da forma mais rápida e eficiente possível. Se fizesse um bom trabalho, se livraria de uma vez por todas da “dívida” que seu pai insistia em frisar.

— Estou aqui pra isso – disse num tom prático. Sem hesitar, Minerva adiantou-se, parou de frente para Arion e estendeu a mão.

— Minerva Bandele. Vou te ensinar tudo aquilo que eu sei e tudo o que você precisar saber.

Arion baixou os olhos e piscou-os duas vezes, arregalando-os quando os abria. Minerva franziu a testa diante daquela rápida reação, pois por um segundo, ela pôde jurar estar olhando para o rosto curioso de uma criança. Porém, sua expressão se normalizou rápido demais, voltando à impassibilidade de antes. Ele ergueu a mão e apertou a de Minerva.

— Prazer. – A voz dele soou clara e enérgica feito uma fogueira, mas ainda conservando um tom maquinal. Minerva vincou as sobrancelhas novamente diante do aperto de mão.

— Você está se sentindo bem? – soltou sem querer.

Os três homens olharam confusos para ela. Meio sem graça, ela soltou a mão de Arion e colocou os braços para trás, segurando um de seus pulsos.

— Você está febril.

— Ah, não. Isso é normal – garantiu Arion sem alterar o tom de voz, mas cedendo ao impulso de olhar para os lados – Meu corpo é mais quente que... que a média.

— Estão apresentados! – cortou Stark fazendo seu clássico gesto de abrir os braços, abrangendo os dois engenheiros. – Por que não leva ele num tour pela empresa? – Stark bateu no relógio e fez um sinal para que Biyi o seguisse. – Eu e o Tio Biyi temos uma reunião agora com a equipe da siderúrgica, mas confesso que gostaria de estar em outro lugar.

Minerva olhou exasperada para Stark e colocou as mãos nos quadris depois de jogá-las para cima num gesto de impaciência. O empresário avançou para a porta com Biyi em seus calcanhares, que conservava um sorrisinho divertido olhando de Stark para sua filha.

— Ah, seria ótimo estar em Vegas agora – comentou Stark casualmente ajeitando as mangas de sua camisa social. – Já esteve em Vegas, Tio Biyi? Você devia ir, iria amar os cassinos. Eu te levo um dia desses, só me dizer quando estiver disponível.

Vendo a tagarelice de Stark atacar numa tentativa bem-sucedida e óbvia de ignorá-la, Minerva bateu as mãos nas coxas e gritou:

— Você é porcaria do presidente! É o seu trabalho most- – mas antes que ela terminasse a frase, Stark bateu a porta deixando os dois sozinhos.

Minerva soltou um rosnado alto de raiva e sapateou com os punhos cerrados.

— Meu Deus, como eu queria jogar esse infeliz arrogante por uma janela!

Arion seguiu Minerva com os olhos enquanto ela agitava os braços e pressionava as mãos contra o rosto andando em círculos. Devagar, ele colocou a mão no bolso de sua calça e tirou um caderninho Moleskine vermelho e um lápis. Abriu-o sem muita cerimônia e escreveu no alto de uma página em branco:

Minerva Bandele

Fato #1: Detesta Anthony Stark a ponto de querer jogá-lo por uma janela.

Depois de anotar, voltou a guardá-lo no bolso. Depois de mais um minuto, Minerva parou de andar e respirou fundo várias vezes. Girou nos calcanhares e voltou-se para Arion, que permanecia no mesmo lugar, observando-a.

— Desculpa – disse ela suspirando e aproximando-se dele. – Eu precisava colocar pra fora. O Tony me deixa louca de ódio às vezes. Piorou desde que eu me demiti: ele me alfineta toda vez que tem a oportunidade. Vem, vamos para o seu tour.

Arion balançou a cabeça positivamente e, só diante do comando de Minerva, saiu do lugar. A engenheira seguiu à frente, então aproveitou para tirar o caderninho de novo para abri-lo numa outra página em que já havia anotado algumas coisas. No topo da página havia o título “Anthony Stark”. Num tom casual, perguntou:

— O que significa “alfinetar alguém”?

Minerva parou de andar e Arion quase esbarrou nela. Ela se virou para encará-lo, mas logo seus olhos desceram para analisar o caderninho preso entre seu polegar e seu indicador.

— O que você tá anotando aí?

— Informações úteis – respondeu ele de forma séria e prática.

— Como o significado de “alfinetar alguém”?

Ele assentiu, sério. Minerva apertou os lábios tentando reprimir uma gargalhada que subira por sua garganta, e isso resultou numa careta que vez Arion franzir o cenho pela primeira vez.

— Você está bem? – perguntou ele num tom sinceramente preocupado.

Incapaz de se segurar mais, Minerva soltou uma risada entrecortada, mas logo parou.

— Sim, eu estou ótima. – Ela fez um gesto com a mão como se dispensasse a preocupação dele e recomeçou a andar. – E “alfinetar alguém” significa dizer coisas para ela, normalmente de forma indireta, que vão ofendê-la, chateá-la ou tocar num assunto desconfortável.

Minerva ouviu o lápis de Arion riscar rapidamente a folha de seu caderno e sorriu discretamente. Se ele estava apto a fazer o trabalho que ela fizera nas I.S., ela o perdoaria por não bater muito bem da cabeça. Normalmente os gênios eram bem peculiares, e ela se acostumara a conviver com eles. Mas ainda assim, ponderou sobre o fato de ele não saber o significado da expressão “alfinetar alguém”. Por garantia, optou pela opção mais segura de se perguntar, por mais que não tivesse detectado nenhum sotaque.

— Você é estrangeiro?

Houve uma pausa mais longa que o normal antes que a resposta prática e clara de Arion viesse:

— Sou.

— De onde você é?

Outra pausa longa demais.

— Irlanda.

Minerva abaixou as sobrancelhas.

— Que estranho... Você não tem sotaque.

O silêncio que se seguiu foi o mais longo de todos,o que fez Minerva virar um pouco a cabeça para espiar a expressão de Arion. Porém, no momento que o fez, ele respondeu, mas num tom maquinal que não aparecera nas suas respostas anteriores. Era quase como se ele tivesse ensaiado aquela fala.

— Meus pais são daqui, mas se mudaram para a Irlanda dois anos antes de me terem.

O rosto de Minerva permaneceu virado enquanto ele respondia, e isso permitiu que ele visse a careta que ela fez.

— Que foi? – perguntou ele arqueando as sobrancelhas.

A careta de Minerva transformou-se numa de riso reprimido, e ela sentiu o súbito impulso de ser sincera:

— Só estou desconfiada. Não é todo dia que o Tony contrata um engenheiro para assumir um cargo de liderança logo de cara. E é muito menos frequente esse engenheiro não ter sotaque e ser irlandês. E você não sabia o significado de uma expressão muito comum.

Arion sentiu o corpo ficando tenso e ele automaticamente entrou no modo defensivo. Seus olhos se esvaziaram deixando sua costumeira impassibilidade neutralizar sua expressão. Num tom franco, disse:

— Tenho dificuldade com figuras de linguagem.

Minerva virou o rosto para frente e sentiu o rosto queimar um pouco. Meu Deus! Ela realmente tinha o dom pra ser indelicada! Mas ela não tinha muito para onde fugir: seria muito pior se ela tivesse perguntado se ele tinha algum grau de autismo. Permeando a voz com um tom de desculpas, disse:

— Ah! Agora fez sentido... Desculpe. Eu sou meio desbocada às vezes. Desato a perguntar um monte de coisas.

Arion permaneceu em silêncio, encarando a nuca de Minerva, que agora descia os primeiros degraus de uma escada. Ele fechou seu caderninho e guardou-o no bolso, pois as duas novas informações que obtivera sobre Minerva não precisavam ser anotadas para que ele as absorvesse.

A primeira era que Minerva fazia muitas perguntas. E a segunda era que ela era uma mulher extremamente inteligente.

Ele desceu a escada atrás dela e, num determinado ponto onde os degraus faziam uma curva, ele pôde ver seu rosto. Suas sobrancelhas estavam abaixadas e franzidas de novo. Foi aí que uma terceira informação lhe ocorreu, e essa ele precisava anotar. Ao vencer o último degrau, puxou mais uma vez o caderno e, abrindo na página intitulada com o nome de Minerva, anotou:

“Fato #2: Abaixa as sobrancelhas quando está desconfiada”.

Sentiu um certo alívio ao anotar aquilo. Precisaria evitar fazer aquela expressão aparecer no rosto de Minerva se quisesse sobreviver nas Indústrias Stark.


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Notas finais do capítulo

GOSTARAM MEUS DIVOS? Deu pra shippar ???AUSHAUHSAUHSUH Sei que o primeiro encontro deles pareceu muito normalzão, com zero de sugestão entre os dois, mas não deu pra fugir mt disso já que eles se conhecem em ambiente profissional e não há de fato uma atração inicial entre eles (as explicações para isso apareceram no decorrer dessa fic e em CR :v).
E aos leitores de CR NÃO ME MATEM POR FAVOR. Eu sei que eu já devia ter atualizado, mas além de TCC, eu já escrevi o proximo capítulo SEIS FECKING VEZES e eu ainda não estou satisfeita com o resultado. Mas digamos que essa fanfic me deu um norte, pq eu tive que estabelecer muitas coisas pra poder escrevê-la (isso significa que eu estabeleci muito background da linha temporal de toda a história de CR) então talvez isso me ajude a finalmente escrever a versão definitiva do segundo cap. UM BEIJO MUITO MUITO ESPECIAL PRA VC MEU LEITOR DIVO, QUE ESTÁ ME APOIANDO MESMO COM AS DOIDEIRAS DA MINHA VIDA *u* Obrigada do fundo do coração a todos vocês que me enchem de amor e carinho mesmo eu não merecendo. Prometo que darei um jeito de colocar tudo em dia *u*
Um abraço bem apertado da Nana-chan!



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