Castle escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 26
XXVI - Cavaleiros da Távola


Notas iniciais do capítulo

Heyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy guerreiross
Não sei oq to fazendo aqui hoje, sexta tem prova de física, porem esse capítulo está gigantesco hehe. Comentem lá no final, meus xuxus, favoritem e recomendem!



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E eu, vou tropeçar e cair

Eu ainda estou aprendendo a amar

Apenas começando a rastejar — Say Something

 

Natasha

Os dias passavam como semanas. Acabei me acostumando com a invalidez, mas era bem chato. Steve ficava comigo quando podia, inclusive dormia comigo, mas a maior parte do tempo ele tinha muitas obrigações de rei. As refeições ele vinha comer comigo, todos os dias, mas principalmente de manhã ele tinha várias reuniões. No final da tarde ele tinha que organizar finanças, produzir documentos, relatórios, estudava e lia, tudo no meu quarto. Eu ajudava, principalmente com os relatórios e táticas de guerra.

E eu já havia acabado uma coleção de livros de terror e agora eu lia livros sobre construções de castelos, queria ajudar Steve naquilo. Eu não vi, mas ele descreveu para mim a terrível situação da ala leste. Os gastos eram exorbitantes, se não melhorasse iriamos passar dificuldade com o povo no inverno. Eu disse que pensaria numa solução, e era o que eu fazia o dia inteiro.

Meu pai já tinha ido embora há alguns dias, veio me visitar uma vez e disse que se eu fizesse outra loucura dessas ele daria o trono pro Bevvan, me deu um sermão de horas sobre como minha vida é valiosa (sempre dando a entender que o colar era mais), responsabilidade e senso. Naara também ocupava minhas horas, ninguém tinha muito tempo para ela além de sua mãe, e faz sentido ela não querer a companhia daquela víbora interesseira. Steve convenceu Mattheos a passar um tempo com a gente, pelo menos até eu e Wanda nos recuperarmos.

Porém, eles estavam desconfiando. Chharles tentou descobrir o que estava rolando, Tthomas enche meu saco dizendo que quer ve-la. Mattheos viu Bucky entrando no quarto dela, então sabe que não é doença contagiosa, mas disse que tem mais problemas e que o que estamos aprontando é problema nosso.

Meu pai eu sei que nunca acreditou na nossa história, mas não se importa o suficiente com Wanda assim, me pergunto até se cancelou o mandato de morte o Bucky, Clint nunca mais deu as caras e era melhor ficar assim. Menti pro Steve sobre a gente, então... James sempre vinha me contar como Wanda estava, e tinha quase um mês que ninguém a via. Isso partia meu coração. Eu tinha que sair daquela cama para ir atrás de uma cura para ela.

Loki me visitou com Thor para contar seus progressos. Steve e Thor pareciam bem próximos, o que era bom. Acho que Steve precisa de mais pessoas para confiar nesse castelo. Loki estava rastreando o feiticeiro que adormeceu Wanda, e disse que fez vários progressos. Falou sobre umas coisas que não entendi e localizou a tumba em Stark onde o colar veio.

 Eu definitivamente precisava reagir. O mundo estava rodando ao meu redor e eu estava parada.

Devagar joguei minhas pernas para fora da cama, me apoiando na cômoda para me levantar. Toquei a perna machucada no chão e ela doeu, mas não muito. Manquei devagar, apoiada nas pareces, fazendo caretas no caminho. Agh, droga de perna.

— O que você está fazendo?! – A voz de Steve me assustou, fazendo-me desequilibrar. Só não cai porque seus braços me pararam a tempo. – Natasha, tá maluca?

— Eu não aguento mais, Steve! – falei, fechando os olhos. Ele me segurou junto ao corpo, me encarando com um bico.

— Natasha, você nunca vai sarar desse jeito.

— Não ligo, droga, mas preciso sair dessa droga de cama ou eu vou matar alguém, agh!

— Teimosa. – Ele disse, analisando minha perna esquerda para ver se ainda estava inteira. – Vem aqui.

Ele me forçou a apoiar nele, e fomos andando devagar até a sacada. Me sentei no sofazinho, respirando fundo. Pelo menos aqui eu podia vir. Ele se sentou do meu lado, antes de deitar a cabeça no meu colo.

Eu ainda não havia contado sobre Tony ter feito o pacto, não sabia como. Talvez fosse uma boa hora.

— Folgado. – sorri, começando a fazer carinho em seus cabelos.

— Tive uma reunião de quatro horas seguidas. – ele fechou os olhos, praticamente ronronando com meus carinhos. – Não vejo a hora de ser coroado e finalmente poder escolher novos membros pro concelho. Aqueles homens são ridículos, Nat.

Não era a hora certa.

— Todos eles?

— Não. Fury e Colson me ajudam muito, mas são praticamente os únicos que não mandam indiretas e contrariam minhas decisões. Eles não me respeitam. Ouvi um deles dizer que me acha muito novo e fraco.

— O que? Corta a cabeça dele.

— Não vou cortar a cabeça do amigo do meu pai.

— Eu corto, então. – ele deu um pequeno sorriso.- Você já tem ideias pros novos 7 membros?

— Algumas. Meu tio, apesar de arrogante, incompreensível e conservador ele sabe de algumas coisas. Okay, ele tem muita experiência. Quero manter Fury, Colson. Quando puder colocarei meu amigo, Stefan Byron, o conheci a muito tempo atrás, é muito inteligente e se formou na Universidade de Rorrak, em Mrinnha.

— A ilha?

— Sim. Trabalha na prefeitura de Bush.

— Impressionante.

— Talvez coloque Sam. Confio nele de olhos fechados.

— Talvez seja legal, ele é um estrategista muito bom.

— Sim. E estou pensando sobre isso, mas tem Patriot Carter...

— O QUE? – falei quase jogando sua cabeça do meu colo, o que o fez sentar e me encarar de olhos arregalados.

— Natash...

— O PAI DAQUELA LOIRA DO VALE OXIGENADA DA SHARON?

Ele me fitou, sorrindo de um jeito irritante.

— Ela vai arrumar toda desculpa possível para ficar nessa porcaria de castelo, você já viu como ela é interesseira? E dá em cima de você descaradamente? Falta só ela esfregar os peitos em você!

Steve continuou sorrindo com a mão sobre a boca.

— O que?! – perguntei, cruzando os braços.

— Ciúmes.

— Hã? – arregalei os olhos. – Ciúmes? EU? Tenha dó, Steve, eu não tenho ciúmes, muito menos de você.

Ele não se abalou com o comentário, só sorriu mais.

— Você é a pessoa mais ciumenta que eu conheço, Romanoff.

— Mentira. Prove. – cruzei os braços.

— Quando tínhamos dezessete anos você quebrou o braço da Willow, aquela menina que eu beijei.

— Olha aqui, foi sem querer! Quem mandou ela me abraçar, achei que ia puxar meu cabelo! – ele gargalhou, se aproximando de mim. Bem perto.

— Ciúmes. – mordi o lábio com sua proximidade.

— Não tenho ciúmes.

— Então... Se eu fizer isso com outra pessoa você não vai ligar? – ele segurou meu rosto, beijando meus lábios devagar. Fechei os olhos.

— Não.

— E isso? – seus dedos passaram por minhas costas, me fazendo arrepiar, e em seguida, levantou meu corpo para ficar colada a ele.

— Não. – continuei sorrindo, sentindo suas mãos deslizarem pelo meu corpo. Acabei soltando um gemido quando ele beijou meu pescoço.

— Quietinha. – ele sorriu. – Nada de ciúmes?

— Nada de ciúmes. – Steve levantou os olhos azuis para mim.

— E se eu chamar outra garota de moranguinho?

—  O que? Aí você passou dos limites, seu cretino. – soquei seu ombro, fazendo-o rir e me encarar. Eu amava essa carinha que ele fazia. Olhos doces brilhando, sorrisinho de canto. Bucky disse que eu fazia exatamente a mesma coisa.

— Eu nunca chamaria outra pessoa de moranguinho. – me senti queimar por dentro, mas me forcei a conter um sorriso

— Espero que você não saia daqui já chamando a primeira criada que ver de moranguinho. – ele riu, voltando a deitar no meu colo.

— Onde eu estava antes de provar que você é ciumenta? Patriot Carter. – revirei os olhos. – Ele é um homem muito bom, Nat. E é um dos melhores diplomatas do reino. Só o Loki fala mais línguas que ele, e eu não vou colocar Loki no conselho do rei.

— Eu posso quebrar o braço da filha dele. – disse, e Steve abriu os olhos.

— Nat.

— Okay, okay.

Continuei fazendo carinho nele, que estava sereno e percebi como seu corpo estava cansado. Olheiras estavam em seus olhos como se fossem permanentes, eu sabia que ele ficava pensando acordado e as vezes tinha pesadelos quando estava sozinho, por isso queria tanto dormir comigo. Desci os dedos para sua barba aparada, super sexy. Esse homem vai ser minha perdição, com essa barba, então.

— Sabe mais quem eu vou colocar no conselho? – ele disse, sem abrir os olhos.

— Não.

— Você. – arregalei os olhos e minha boca se abriu. Steve sorriu, abrindo os olhos para ver minha expressão.

— Mas... só homens podem integrar o conselho do rei. – falei, fitando-o incrédula.

— Quem disse?

— A lei.

— Que lei? – seu sorriso só aumentava. – A que eu apaguei da existência hoje?

Eu ri, me inclinando para beijar sua boca.

— Você não existe.

— Eu nem sabia que essa lei horrível existia. Duas semanas atrás eu estava pensando nisso, e decidi que queria você do meu lado naquela sala, não como intrusa como você sempre faz.

— Ninguém tem coragem de me mandar sair mesmo. – sorri.

— Sim. Queria você lá não só como minha esposa, mas como a rainha mais temida dos sete mares e a inderrotável guerreira que decapitou o rei de Tyton.

Sorri. Adorava que as pessoas lembrassem como sou incrível.

— Não sei o que dizer, Steve. – sorri, sem parar as carícias.

— É só continuar me fazendo carinho. – Steve sorriu, mas se levantou do meu colo, sério. – Tem mais uma coisa. Eu estou com um projeto.

— Como assim?

— Conhece a história dos Cavaleiros da Távola de Avenger?

Encarei-o, com uma sobrancelha erguida.

Haviam três povos, o Povo de Diamante, que diziam terem vindos do mar tinham peles feitas dos mais belos diamantes. O Povo de Ouro eram inventores e tinham peles de ouro. E o Povo de Ferro, povo coberto de metal que montava em dragões nas montanhas. Todos eles perderam suas casas. Foram destruídas por um terremoto. Diziam que seus líderes, todos tiveram uma iluminação de uma deusa chamada Romana sobre a terra de Avenger. Quando chegaram, após dez anos de viagem, os povos colidiram em cem anos de guerra. Quando dois deuses desceram do céu, Ro e Ark, e clamaram pelo fim da guerra. Nomearam a família governante de cada reino de Rogers, Starks e Romanoffs, em homenagem aos deuses.

Todos foram sacrificados no topo do Pico das Viúvas. As três famílias foram destruídas e um novo rei uniu os povos e criou o reino de Avenger. Esse mesmo rei criou em defesa do reino, os Cavaleiros da Távola de Avenger, os 12 melhores guerreiros do reino para proteger a paz. Um mago, anos depois voltou com três crianças, uma menina ruiva, um menino loiro e um moreno. Salvou o membro mais novo de cada uma das Famílias Originais. Os reis por direito. Diziam ser a encarnação de Romana, Ro e Ark. Quando a guerra voltou, séculos depois, os reinos foram divididos em três, e os cavaleiros nunca mais ninguém ouviu sobre os cavaleiros.

— Ah, meu Deus... É o que eu estou pensando?

Ele sorriu.

— Sim.

— Steve...

— São tempos sombrios, Nat. Tony... Seu pai... começaram isso. Não pode ser nosso legado. Não quero ser o rei que destruiu Roger. Todo mundo cresceu ouvindo essas histórias, quero levar esperança para as pessoas. Quero que o povo tenha uma personificação da bondade e da esperança. E precisamos de proteção. Precisamos nos apoiar. Tem nações maiores lá fora, Nat, somos três mas somos um. Temos que ficar unidos.

Segurei seu rosto.

— É uma boa ideia, Steve. Eu vou te apoiar, não importa o que você faça. – ele sorriu, beijando minha bochecha.

— Okay. O que você acha de marcar daqui a um mês o casamento? – ele perguntou, sem soltar minhas mãos. – Não quero te pressionar. Se chegar perto e você quiser adiar nós adiamos.

Olhei para baixo. Eu não estava tão assustada assim, e não queria que ele achasse que estou.

— Tá bom. – sorri.

— 26 de setembro.

— 26 de setembro. – concordei. - Já parou para pensar na nossa lua de mel?

— Hm... Você pensa muito nela, é, Romanoff?- soquei seu braço, revirando os olhos. – Para onde você quer ir?

— Pra a praia.

— Acho que a última vez que estive na praia... éramos adolescentes. – ele disse, gostando da ideia.

— Eu também. Quero ir pro mesmo lugar que a gente foi. Você lembra o que aconteceu naquela viagem? – perguntei, sorrindo. Eu adorava pensar nas aventuras que vivemos naquela semana magica com os amigos.

— Sempre. Acho que consigo uns... Quatro dias pra lua de mel.

— O que? Quatro dias? – fiz bico, cruzando os braços.

— Estamos em guerra, Nat.

— Oito.

— Seis mais a viagem.

— Ok. – me dei por vencida.

Almoçamos e ficamos mais tempo juntos, conversando e jogamos um jogo. Ele estava sendo super atencioso comigo e eu me sentia maravilhosa. A curandeira trocou meu curativo e ele segurou minha mão. Meu Steve. Ele foi para uma reunião, e depois, quando eu já estava dormindo senti mãos me abraçarem por trás e uma respiração em meu pescoço. Dormi bem e sem pesadelos.

(...)

''Tive que ir até o conselho de guerra, desculpa. Logo volto para te ver, moranguinho”

Sorri, boba. Ele é tão fofo. Esperei um pouco alguém aparecer para trazer meu café, mas era muito cedo, ninguém tinha lembrado de mim ainda. Estava morrendo de fome e entediada, e acho que é bem conhecido que eu sou insuportável entediada. Eu sabia que Steve havia colocado um guarda na minha porta, eu havia ouvido um espirro de madrugada. Então eu gritei.

— Ei, soldado na porta! – esperei, e nada. – Ei! Qual é? Hey!

A porcaria da porta finalmente abriu e a figura entrou no quarto com a espada nas mãos. Ele era até bonitinho. Tinha olhos verdes e cabelo moreno. Ele claramente tinha acabado de acordar.

— Onde é a ameaça? – ele perguntou, e franzi as sobrancelhas.

— Hã?

— O que? Ah, alteza. – ele fez uma reverencia engraçada. – Onde é o perigo?

— Não tem perigo. Estou com fome. – cruzei os braços.

—Oh. – ele disse, meio decepcionado e parecendo aliviado.– Eu também.

— Qual o seu nome? – perguntei, franzindo as sobrancelhas, curiosa por ele me tratar diferente dos outros guardas. Não tinha medo de mim e me tratava como uma pessoa normal.

— Scott Lang, alteza.

— Ok, Scott, guarde essa espada e peça a uma criada para trazer meu café. – cruzei os braços. Ele deu meia volta, e murmurou algo que ouvi bem.

— Essa gente não sabe dizer por favor? – revirei os olhos. Ele não voltou, e meio que fiquei decepcionada com isso.

— Scott?

— Alteza? – ele respondeu lá de fora. Homenzinho sem noção, que droga.

— Vem aqui! – ele voltou, meio insatisfeito, e fez uma reverência.

— Alteza real?

— Eu estou entediada.

— Uau. – ele disse, ainda me encarando.

— Você não é meu guarda particular? Me faz rir, sei lá.

— Ei, eu sou guarda, ok? Mato. Não faço rir.

Cruzei os braços.

— Você não tem cara de quem mata pessoas.

—Eu mato sim! – ele puxou uma cadeira e se sentou longe de mim. – Quer ouvir minhas histórias de morte?

— Não. – respondi.

— Ok. Eu estava num cavalo, na floresta com minha namorada.

— Você tem namorada?

— Sim, o nome dela é Hope. – Ele sorriu, parecendo viajar. – Ela é a mulher mais linda do mundo.

— Tá, continua. Hope, namorada cavalo.

— Não, Hope é minha namorada, não o cavalo. – ele fez uma careta. – Continuando, eu estava desempregado. Cassie estava com a gente também.

— Quem é Cassie? – perguntei.

— Minha filha, ai, a garotinha mais doce do universo. Continuando, estávamos lá, e tal, e quatro homens vieram nos assaltar. A Hope pegou a Cassie, foi um bagulho tenso, eu lutei com quatro caras de uma vez, e graças a Deus um guarda do Castelo estava passando, e ele acabou com eles junto comigo. – Ele gesticulava, animado e de forma engraçada, ele definitivamente estava conseguindo me distrair. - Ok, dei uma surra neles. Claro que eu ia perder, né, mas apaguei um cara usando uma pedra. Aí o Sam, o guarda, olhou pra mim e disse, “hey, vem pro castelo, você tem talento pra arranjar encrenca!” e essa é a história de como eu vim parar aqui e estou super pronto para apagar bandidos.

— Tá bom. É uma história interessante. Mas se você tem filha... namorada... por que vai arriscar sua vida?

Ele ficou quieto por alguns instantes, meio perdido.

— Tive problemas com a lei um tempo atrás. Agora eu sou o herói da Cassie, Hope fica preocupada, mas tem orgulho de mim. E preciso sustentar elas. Hope é engenheira, sabia? Muito boa. Moramos aqui na capital.

— Hm. Elas parecem ser muito boas.

— Elas são as melhores.

Encarei-o por um segundo.

— Por que você está... sendo legal comigo? Você não precisava fazer isso.

— Por quê?

— Hm... Somos diferentes. – ele cruzou os braços.

— Todo mundo é diferente. Isso é legal. Eu só estava entediado.

Sorri. Ele é engraçado. Foi nesse momento que Steve apareceu na porta, distraído, e viu Scott antes de fazer uma careta confuza.

— Você colocou um guarda na minha porta, é sério, Steve? – cruzei os braços e Scott se levantou, fazendo uma reverência de olhos arregalados. – Se eu fosse fugir, mesmo assim eu sairia pela janela, você sabe.

— Nat... – ele começou, fechando o livro que segurava.

— Nada de Nat, Steve, eu não preciso de proteção, muito menos alguém me vigiando!

— Eu vou indo... – Scott tentou fugir.

— Fica aí! – ele obedeceu, e Steve cruzou os braços.

— Natasha, menos.

Arregalei os olhos, abrindo a boca.

— Vish... – Scott comentou, antes de eu explodir.

— Menos? Menos, Rogers?!

— Embora você não admita, você está machucada e não pode fazer muito. Tem dez guardas só no corredor, aumentamos a segurança, e pedi pro Scott ficar perto do seu quarto e te ajudar se algo acontecer. Só não imaginava que ficariam amigos...

— Scott tem uma filha, sabia. – Falei, encarando-o. Ciumento.

— Não.

— E quero que ele volte pra filha dele e pare de me vigiar! – falei, irritada.

— Por que você está tão irritada? – ele disse, calmo. – Só não quero te perder de novo.

Encarei-o por alguns segundos, e rapidamente me coloquei de pé.

— Vou sair pela janela.

— Aí, meu Deus! – Scott correu com Steve para me segurar, e eu comecei a gritar, ameaçando pular pela janela.

— O que está acontecendo? – a voz de Loki invadiu meus ouvidos, e nós três paramos, olhando pra ele. Thor estava atrás, tão confuso quanto ele. Abaixei os olhos para as mãos dele, e vi dois pedaços de madeiras estranhos. Eram finos e lustrados, tinham uma forma retangular em cima e suas duas partes se interligavam com um tipo de borracha em seus pés.

— Oi, eu sou o Scott, guarda da Natasha.

— Meu guarda o caralho!

— Sou Thor. – ele apertou a mão dele, que sorriu.

— Estão prontas. – Loki disse, e eu fiz uma careta.

— O que são essas coisas?

— O que seu noivo pediu para eu fazer, ajudar você a andar. Vem. – ele chamou, e me aproximei dele, mancando.  – Coloca essa parte debaixo dos ombros e dobra a perna machucada.

Obedeci, e segurei na parte do meio, observando a geringonça do Loki que parecia simples mas genial.

— Agora anda.

Coloquei as coisas a frente do corpo, depois passando a perna, e andei pelo quarto livremente sem tocar no chão a perna machucada, apenas a normal. Eu estava sendo completamente apoiada e conseguia me mover. Sorri.

— Isso é incrível!

— Eu chamei de muletas. – disse, com um sorriso arrogante no rosto.

— Loki, muito obrigado. – Steve disse, me encarando, continuei andando pelo quarto. – Ela iria acabar me matando se não saísse desse quarto. – ele sussurrou, mas eu ouvi. Bati a muleta em sua perna, revirando os olhos. – Aí.

— Bom, foi bom mais uma vez ser útil para meus reis, se precisar chame. – ele disse, e saiu com Thor.

— Vou andar. – falei, saindo do quarto.

As pessoas me encaravam confusas no corredor, mas ignorei. Finalmente saí do quarto e andei até a área leste. Sabia que estava ruim, mas não sabia que eu iria conseguir ver árvores por um buraco de doze metros na parede. Os andares debaixo obviamente foram atingidos, e eu estava no mais alto.

Duas mãos juntaram nas minhas costas e me empurraram, me fazendo desequilibrar em direção a cratera. Gritei absurdamente alto, e aquela risada idiota invadiu meus ouvidos antes de ele me agarrar de volta.

— BEVVAN, VOCÊ VAI MORRER! – fui em sua direção, mas ele se afastou.

— Gritou como uma garotinha! – ele não parava de rir.

—Sabe, o melhor de ter sido sequestrada foi ficar duas longas semanas sem te ver.

— Digo o mesmo. Foi ótimo agir como se você tivesse morrido.

— Eu estou vivíssima, tonto. – falei, e se não estivesse naquela coisa bizarra eu o jogaria lá embaixo.

— Barton foi até Stark atrás de você, sabia? – fechei a cara. O que? – Quando contaram para ele ficou desesperado. Juntou os amigos espiões dele e foram para Stark explodir as minas e ele chegou a invadir o castelo, de novo.

Fiquei séria. Queria ter socado a cara dele.

— Ah, espera, você sabia! – ele sorriu, colocando as mãos na cintura. – Você falou com ele lá! Natasha, safadinha.

— Para, Bevvan, não fala disso aqui. – avisei, me preparando para sair.

— Espera até eu contar pro seu namoradinho saber das coisas que você fazia com ele.

— PARA!

— Não vai precisar contar. – A voz de Steve pegou até ele de surpresa, que se virou pra Steve sério. Eu estava pálida e congelada, não sabia o que fazer. Seu olhar decepcionado estava em mim, antes de sair andando.

 Ah, meu Deus.


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Notas finais do capítulo

O loki inventou a muleta kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Vixi, agora ferrou......

Me digam o que acharam, guerreiros! Muito obrigada por estarem favoritando, comentando, votando, falta só as recomendações!!!!!!!
Até o próximo, hahehe

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Se gosta tanto dessa fic, dê uma olhada nas outras mil que eu tenho no perfil, hehe. beijoss