Gashina escrita por Bárbara Cleawater Black


Capítulo 3
Porque você está deixando uma mulher tão linda assim para trás?


Notas iniciais do capítulo

Musica tema: https://www.youtube.com/watch?v=tDf5dlhDZ84



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Jacob Black sabia que estava ferrado assim que sua Beta passou por aquela porta de madeira com seus quadris a balançar.

Ele sabia muito bem o quanto estava ferrado assim que ela passou pela porta e ele apenas ficara lá parado em silencio por saber que seria melhor para a sua Beta sair do que ficar ali, mas talvez para os outros que ali se encontravam não fosse o melhor.

—Minha irmã vai ficar bem? —Sthe pergunta enquanto olha para a porta por onde sua irmã tinha saído deixando apenas a lembrança de seus olhos verdes tempestuosos para trás.

—Ela vai. —A jovem ruiva que se encontrava ao lado de Sthe lhe diz enquanto aperta sua mão e lhe oferece um pequeno sorriso, o qual faz com que Sthe relaxe enquanto olha para os olhos da jovem moça. —A tia Lee é forte, Sthe. —A jovem moça diz enquanto desliza a mão contra o rosto de seu amado deixando com que imagens lhe tomem a mente de sua jovem irmã bem, o que o fez suspirar relaxado.

—Ela vai ficar bem, meu filho. —Sue diz fazendo com que todos se deem conta de a mãe da jovem loba se encontrava no recito, ela se encontrava sentada não muito longe sua sobrinha com seus olhos verdes voltados para ela com uma frieza que deixa a todos assustados. —Sua irmã já passou por coisa pior, muito pior do que essa palhaçada. —Sue diz enquanto se levanta do sofá, seus cabelos negros cortados curtos deslizam por sua nuca e suas mãos fechadas em pequenos punhos ao lado do corpo deixa claro a fúria que desliza por seus poros.

E Jacob Black sabia que estava redondamente ferrado quando viu Sue caminhando com passadas pesadas e firmes como sua filha, ali naquele momento eles conseguiam ver em Sue a jovem Loba, sua fúria deslizando no ar, seus olhos verdes tempestuosos prontos para trazer a desgraça a vida e foi ali naquele momento em que Emily sentada no sofá de sua casa se deu conta de que talvez não tenha sido uma boa ideia fazer aquela proposta.

—O que você tem na cabeça? —O grito de Sue saiu tão alto que acabou assustado a todos ali, fazendo com que todos dessem um pequeno pulo onde estivessem e a olhassem como se estivesse esperando com que ela pulasse em cima da jovem moça gravida que se encolhia contra o tecido já gasto do sofá. — Você é retardada ou o que? Você acha mesmo que ela ia aceitar isso? —Sue diz enquanto aponta o dedo quase na cara de Emily que apenas sente as lagrimas quererem deslizar por seu rosto. —Por favor, não me venha com esse choro porque eu to farta de você e essa sua mania de jogar na cara da minha filha que você está feliz com o que você fez.

—Tia, eu... –Emily começou a falar mas um olhar duro e furioso de Sue rapidamente a fez se calar como se aquele olhar lhe fosse um tapa na cara.

Emily não conseguiu conter um pequeno soluço que se encontrava preso em sua garganta fazendo com que Sam corresse até ela e ficasse ali lado da mesma com sua mão a deslizar pelos ombros da jovem moça que não conseguia parar de chorar.

—Ah, por favor para com esse seu showzinho. —Sue diz enquanto cruza os braços em cima dos seios e olha furiosamente para os dois ali sentados. —Você sabia muito o que estava acontecendo naquele momento e mesmo assim você fez aquilo? Você sabia muito bem o quanto minha filha estava frágil e lá foi você e fez aquilo. —Sue começa a dizer enquanto caminha de um lado para o outro com os olhos de todos voltados para si, eles não sabiam o que ela estava falando mais suas mãos estavam tremendo e seus olhos antes tempestuosos se encontravam agora quase afogados em lagrimas.

—Sue ... —Sam começa a tentar dizer algo mais Sue rapidamente o cala com seus olhos verdes voltados para ele, o fazendo se lembrar dos olhos da Loba que naquele momento poderia estar em qualquer lugar da reserva.

—Cala a boca, pulguento! — Sue diz com raiva e ódio que deslizam por seus lábios vermelhos como a da filha. —Eu mandei você ficar fora disso, não mandei? —Sue pergunta com uma sobrancelha erguida e com um pequeno sorriso nos lábios.

Emily abaixa a cabeça como uma pobre coitada fazendo com que Sue role os olhos e fique tentada a bater na sua sobrinha. Para ela assim que Emily abriu a boca para falar algo, Sue já sabia que não ia prestar mais ela não esperava era aquilo.

—O que você tem na cabeça? —Sue pergunta mais uma vez com todos os olhos assustados voltados para ela que apenas tinha os olhos na sua sobrinha que se encontrava encolhida nos braços do marido que tentava inutilmente proteger sua esposa da fúria de uma mãe pronta para atacar quem atacar seu filho, no caso filha. —Vou perguntar mais uma vez: O que você tem na cabeça?

—Tia, eu achava que ... —Emily começa a dizer mais sua voz vai se perdendo com o choque de ter sua face virada para o lado e em sua bochecha uma marca avermelhada de uma mão.

—Você não deve achar nada, porque você sabe muito bem o que ia acontecer aqui. —Sue diz enquanto ergue a mão que tinha literalmente aterrissado na face de Emily deixando a todos assustados e paralisados. —Você só queria jogar a sua vitória na cara da minha filha. —Sue diz enquanto se inclina para frente e coloca ambas as mãos ao redor do corpo de sua sobrinha que encolhe contra o sofá ao ver que ela se encontrava presa nos braços de uma loba mãe que a olhava pronta para acabar com sua espécie por ter tocado em seu filhote. —Se eu pudesse teria lhe expulsado da reserva quando eu vi que você foi a pessoa que causou a maior tragédia na vida da minha filha, não se esqueça Emily que você tirou algo a mais de Leah, você fez com que tudo que ela tão queria caísse por terra e foi logo depois dela perder o pai, e nos duas sabemos que a perda que a Leah mais sofreu não foi a do pai e nem a do  Sam, foi a outra, a perda do luto, a dor de ter que derramar lagrimas enquanto grita de dor em uma cama de hospital. —Sue sussurra para Emily que apenas começa a chorar.

—Tia, me desculpe... —Emily diz enquanto tenta tocar sua tia que rapidamente lhe dá um tapa em sua mão a afastando de si como se ela fosse um vagabundo que tenta tocar as vestes de um rei.

—Não é a mim que você tem que pedir desculpa, Emily e isso você sabe. —Sue diz enquanto se encaminha em direção a outra parte da casa com suas passadas pesadas e duras. —E nos duas sabemos que ela não ira te perdoar porque você tem culpa no cartório. —Sue diz e logo depois se vira para os outros que se encontravam em silencio apenas ouvindo e vendo a cena que desenrolava na frente deles.

Sue então põe em seus lábios um pequeno sorriso doce e ali na frente deles se encontrava a mulher que junto de Bill Black comandavam o Conselho, não a visão mais velha da jovem loba que talvez nesse momento estivesse fazendo da vida de alguém um inferno.

—Então vamos comer? —Sue pergunta com um sorriso nos lábios fazendo com que todos ali a olhassem e agissem no automático.

Era como se tudo aquilo que tinha acontecido não fosse apenas um pesadelo, mas a prova de que foi real era Emily em lagrimas no sofá sendo consolada por seu- bastardo- marido que não sabia o que fazer porque ele não estava conseguindo entender o que tinha acabado de acontecer.

—Ora essa, não vão entrar? Estão esperando um convite? —Sue pergunta para as pessoas que se encontravam paradas na porta apenas observando o ambiente como se estivessem tentando ver se deviam ou não ficar ali.

Os olhos deles se voltam para a mulher que tinha acabado de falar com eles rudemente assustando aos lobos que se voltaram rapidamente para a mulher que se encontrava parada no meio da sala com as mãos na cintura e com sua postura de mãe desafiadora.

—Err, claro já estamos entrando. — Esme diz com um pequeno sorriso nos lábios enquanto vai entrando e caminha até Sue. —Como você está querida? —Esme pergunta com os olhos lhe perguntando: Você tem que se acalmar, Sue.

Sue apenas suspira e puxa o ar para seus pulmões tentando conter os tremores que deslizam por sua pele e as lembranças que lhe tomam a mente, ela sabia muito bem que naquele momento sua pequena loba poderia estar em algum lugar da reserva chorando por uma perda a muito tempo esquecida mais que ainda se encontra ali no seu coração apenas esperando uma hora para ser lembrada.

—Estou bem. —Sue responde com um pequeno sorriso nos lábios, o qual não chega aos seus olhos e que não passa despercebido por seu filho que desde do momento da explosão da mãe apenas a observa.

—Que bom, querida! —Esme diz enquanto a puxa para um abraço que conforta aquele coração de mãe que estava a sangrar e a gritar como Leah sangrou e gritou uma vez a três anos.

Jacob sabia que desde do anuncio da gravidez de Emily, ele estaria ferrado assim que Emily disse as palavras...

Estou gravida.

Mas ele não esperava era que a jovem moça gravida fosse fazer aquilo, oh, como ele não esperava. Eles tinham até ensaiado todas as falas que teriam que ser ditas para tentar manter a calma da jovem loba que era tão imprevisível como indomável.

Mas todo que eles tinham ensaiado tinha ido agua abaixo quando Emily fez aquela proposta, então tudo foi se tornando um filme sem scrip, um filme onde os autores tinham que agir de acordo com a cena que desenrolava a alguns minutos atrás.

Suspiro Jacob se remexe na cama temendo a hora em que a jovem loba apareceria pronta para lhe arrancar a pele, ou talvez fazer algo pior.

—Ora, ora com medo lobinho? —Uma voz sussurrante lhe diz no pé do ouvido.

Jacob rapidamente fecha os olhos tentando conter seus próprios dedos de terem que tocar a pele quente que se encontrava em suas costas.

—Não tenho medo de você —Jacob diz enquanto se vira na cama fazendo com que a jovem loba arregalasse os olhos ao ver as mãos masculinas lhe puxarem pelos ombros e a jogarem na cama enquanto que o jovem Alpha ficava por cima com um pequeno sorriso que era iluminado pela luz da lua que entrava pela janela. —Eu nunca tive medo de você, minha pequena loba.

—Então o que vai fazer? —A jovem loba pergunta enquanto deixa com a cabeça tombe no travesseiro e faz com que seus cabelos médios caiam como pequenas ondas no tecido branco.

—Você está bem? —Jacob pergunta enquanto toca a face da jovem loba que se encontrava na sua frente o olhando com os olhos verdes tempestuosos prontos para fuzilarem o jovem Alpha.

—Essa não é o tipo de pergunta para uma hora dessas. —A jovem loba diz enquanto que com um sorriso seduz o jovem Alpha que fica a olhar como aquele sorriso parecia chegar aos olhos da jovem loba.

—Então que tipo de pergunta eu deveria fazer?  —Jacob pergunta com um pequeno sorriso malicioso voltado para a sua jovem Beta que naquele momento parecia um pequeno Súcubos que viera lhe visitar para tomar e levar embora algo que ele não tinha.

—Posso lhe fazer gozar? —Leah pergunta maliciosa enquanto inclina a cabeça e beija Jacob que se deixa levar pelo beijo de sua amiga colorida.

Era assim que eles terminavam as noites. Um nos braços do outro tentando fugir de tudo e todos, era como se o mundo não existisse e eles somente queriam aproveitar que o mundo estava queimando e se deixarem levar pelos desejos que deslizavam, Jacob beijava a jovem loba com fome e desejo, suas mãos deslizavam por suas curvas tentadoras o fazendo se perguntar o porquê de Sam a deixado ir.

Era uma pergunta sem resposta porque naquele momento as bocas de ambos estavam aproveitado o fato de que o mundo estava queimando e eles estavam se entregando a esse fogo que os consumiam.


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Notas finais do capítulo

Ai pessoal, o que acharam?