Operação Spemily escrita por Leonardo Alexandre


Capítulo 13
Capítulo 13 - O Novo Casal de Rosewood High


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores...
Eu ia postar esse capítulo bem mais cedo, mas meu wi-fi simplesmente parou de funcionar, eu deveria mesmo começar a programar esses capítulos.
Espero que gostem desse capítulo, mas antes me sinto na obrigação de avisar, coloquem seus coletes porque vem tiro por aí.
Um agradecimento especial aos comentaristas da semana: Lexie, obrigado pelo parabéns, mesmo atrasado é super bem-vindo. Adam, que bom que está de volta, fico feliz que esteja bem. Samily, Cila. Jessica, obrigado e feliz aniversário também, tudo de bom e muito Spemily pra vc. Essa semana quem sumiu foi a Kat. Vc tá aí? Tá tudo bem? Qualquer coisa, manda MP.
Falta agora 141 comentários pra confirmar uma segunda temporada. Pelo visto vamos manter esse ritmo, então não vai rolar. Mas valeu o incentivo mesmo assim.
Enfim, boa leitura.

Anteriormente em Operação Spemily:
— Hanna, olha aqui. — Montgomery se inclinou para frente para olhá-la diretamente nos olhos. — Você não tá gostando da Emily?
— Tá bom! Eu to gostando dela. U-um pouquinho. — Confessou quase sussurrando a última parte.
— Essa história de mudança te deixou com medo de perder a Emily e os sentimentos se embaralharam, você ficou confusa. Você não gosta de garotas. Se eu te beijasse agora, tu não ia sentir nada. — Aria sorriu e brincou. — Ou talvez sentisse, porque eu beijo muito bem.
— Aposto que eu beijo melhor do que você. — Hanna desafiou.
— Eu acho que você devia fingir namorar alguém pro Peter achar que você esqueceu a Spencer, Emily. Uma das meninas. — Disse Toby na reunião do Team Spemily.
— Espera. Qual das meninas exatamente? — Hanna tentou ao máximo soar calma.
— Bom, eu acho que devia ser você. — Ainda era o carpinteiro quem falava.
Observando Emily e Spencer trocando carinhos, Hanna se deixou guiar pelo ciúmes. — Eu topo.
— Você ainda está gostando da Emily, isso é uma é uma péssima ideia. — Aria cruzou os braços.
— Não estou fazendo isso por isso, só pra ajudar elas. — Hanna suspirou antes de contar uma nova mentira que desejava ser verdade. — Ainda gosto dela, mas quero que ela seja feliz acima de tudo.



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Os dias seguintes passaram rápido, muito mais rápido do que Hanna gostaria e quando menos percebeu já estava no carro de Emily no estacionamento de Rosewood High sexta-feira de manhã.

— Em, eu não sei se é uma boa ideia a gente fazer isso. — Murmurou nervosa.

— Fica calma, Hanna. Não vou me aproveitar de você. — Respondeu com um sorriso divertido. — A Anime se encarrega disso por mim.

— Dá pra parar de provocar? Isso foi há semanas. — Hanna desviou o olhar para suas próprias coxas enquanto rodava uma mexa de fios loiros nos dedos.

— Mas você gostou. E nós duas sabemos que ela gostou também. Vocês ao menos conversaram sobre isso?

— Bom, nós... Não, não conversamos. Nem nos falamos direito depois daquela noite. Acho que ela se culpa pelo Caleb. — Um suspiro escapou pelos lábios cobertos de gloss.

— Vocês tem que por tudo em pratos limpos de uma vez. E eu vejo nos seus olhos que você quer fazer isso. É ainda mais nítido sempre que você olha pra ela.

— Emily, eu...

— Não é gay. Eu sei disso, Hanna. Mas vocês precisam mesmo conversar. Agora vamos entrar logo. — Antes que Hanna pudesse replicar, Emily saiu do carro e foi abrir a porta para ela, estendendo a mão. — Milady.

Depois de um rápido revirar de olhos, Marin deixou que Fields a levasse para dentro de Rosewood High, ambas com sorrisos no rosto, como mandava o roteiro. Logo que chegaram aos seus armários, puderam ver Noel e Peige por perto. Observando-as disfarçadamente.

— É hora do show. — Emily disse acariciando o cabelo loiro.

— Emily... — Sussurrou nervosa.

— Vamos, Hanna. Por favor. — Se aproximou mais, suplicando em tom baixo. — Só um beijo, eles estão olhando.

— Eu não acho que é uma boa ideia.

— Por mim, vai. — Emily fez aquela carinha fofa que ninguém conseguia resistir, muito menos Hanna que antes de perder a coragem, pôs a mão na cintura da melhor amiga, fechou os olhos e colou seus lábios.

“Oh meu Bieber. Que boca fodidamente macia! Porque perdi tanto tempo sem provar as bocas femininas?” — Pensou mantendo o beijo por um tempo maior do que devia. E sem pensar usou os próprios lábios para abrir os dela.

“O que ela tá... Ela tá me beijando de língua? Ok, agora vão acreditar, mas a Spencer vai matar essa doida. Ei, porque eu to deixando?”

Emily se separou delicadamente de Hanna e fez um esforço sobre-humano para não parecer tão forçada ao sorrir, mesmo notando por trás da cabeleira loira duas garotas furiosas.

Era quase possível ver fumaça saindo pelos ouvidos de Aria e Spencer, mas a atenção de qualquer um que estivesse naquele corredor estava voltada para as protagonistas do beijo épico de segundos antes, então o sinal tocou tirando todos do torpor e a primeira atitude de Emily foi pegar o braço de Hanna e arrastá-la para o banheiro.

— O motel não é tão longe. — Gritou Trista, uma das ex-namoradas de Emily, irritada.

— Eu vou lá. — Spencer fez menção de segui-las, mas sentiu uma mão pequena e delicada envolver seu pulso, mantendo-a no lugar.

— Você não pode. — Aria se esforçou para parecer tranquila e sensata, mesmo que também estivesse furiosa. — Vai pra aula, deixa que eu vou.

Enquanto isso, Emily verificava se realmente não havia mais ninguém no banheiro para enfim exclamar no tom mais baixo que conseguia. — Hanna, que diabos foi aquilo?!

— Eu só tava sendo convincente, ué. — Respondeu Hanna erguendo as mãos em um pedido de calma.

— Que merda, a Spencer vai matar você. — Emily apertou os fios do próprio cabelo entre os dedos, porém, logo em seguida, não resistiu a fazer uma brincadeira e rir sozinha. — Putz, nem foi só o pezinho, a Aria te mergulhou toda na poça colorida.

Enquanto Hanna fechava a cara e balbuciava um “ah, cala a boca”, um furacão de um metro e meio também conhecido como Aria Montgomery entrou no banheiro já gritando e gesticulando fervorosamente. — Mas o que foi que deu em você, sua loira inconsequente?!

Embora a frase tenha sido direcionada apenas a uma, ambas recuaram.

— Fazia parte do plano beijar a Emily. — Hanna argumentou se encolhendo na parede.

— Era pra beijá-la e não pra ter as preliminares. — Vociferou indo para cima da loira e começando a estapeá-la.

Emily tentou sair de fininho nesse meio tempo, o que não passou despercebido por Aria que ordenou. — E você fique paradinha aí, moça.

— Me ferrei. — Sussurrou a nadadora mais para si mesma.

— Como você faz isso? A Spencer tá uma fera.

— Opa, pera um minutinho aí. Eu não tive culpa de nada. Sabe lá Deus o que deu nessa garota. — Replicou Emily apontando para Hanna.

— Como se você não tivesse deixado. — Defendeu-se cruzando os braços.

— E você cala a boca. — Montgomery gritou fazendo Marin se encolher ainda mais.

— Desculpa. — Baixou a cabeça em uma clara rendição.

Respirando fundo para recuperar um resquício que fosse de calma, Aria virou para Emily e disse. — Em, é melhor você ir pra sala de aula e passar o mais longe que puder da vista da Spencer hoje ou ela vai te matar.

— Obrigada. — Sorriu aliviada, caminhando até a porta do banheiro, porém antes de sair olhou para Hanna como quem diz “Fala com ela”.

Hanna retribuiu com uma expressão de “nem pensar”, ao que Emily disse sem palavras “Fala com ela AGORA” e saiu não dando chance de uma resposta.

Alguns segundos de silêncio sufocante foram necessários para que um sussurro baixo de uma loira constrangida preenchesse o ambiente. — Aria.

— Que é?! — Respondeu em tom hostil, deixando bem evidente o quanto ainda estava alterada.

— Pode se acalmar? — Pediu tentando se aproximar.

— Não, não posso! Sabe por quê? — Aria não precisou empurrá-la ou afastá-la nem mesmo gritar, seu olhar já era o bastante para fazer Hanna voltar a encostar-se à parede. —Porque desde o começo eu te disse que essa história de namoro falso não ia dar certo. Só que você não me ouviu, sua cabeça-dura inconsequente.

— Olha, eu sei que exagerei um pouquinho, tá bom? Me desculpa. Mas o jeito que fiz aquilo... Foi pra ser convincente e nada mais, eu juro. Tinha que parecer real. Por elas.

— Quantas vezes vou ter que dizer que eu te conheço, hein? Te conheço melhor que qualquer outra pessoa no mundo. E sei perfeitamente quando você mente.

— Nem por isso você é imune a erros e, dessa vez, está enganada. Eu estou falando a verdade. — Hanna sorriu com o máximo de convicção que poderia oferecer.

— Nem adianta mostrar essas suas covinhas bonitinhas, ainda to brava. — Aria cruzou os braços o sob os seios e estreitou os olhos.

— Covinhas bonitinhas? — Sem que ela conseguisse conter, o sorriso se tornou três vezes maior em seu rosto. — Esse showzinho todo é por causa de ciúmes?

— Que? Não seja ridícula, Hanna Lauren Marin. — O tom hostil estava de volta, porém dessa vez com uma expressão ofendida de companhia. — Eu só estou com muita, muita raiva porque a minha melhor amiga não me ouviu quando eu, sabiamente, disse pra ela não fazer uma burrice.

— Aria Gabrielle Montgomery, você está mentindo. — Hanna deixou que uma gostosa gargalhada passasse por sua garganta preenchendo o pequeno espaço do banheiro.

— Meu Deus do céu, não seja idiota.

— Não seja idiota você, baixinha. Eu estou no team Spemily de verdade, ok? Não vou interferir na relação delas.

De repente, livre do medo que mantinha suas costas presas à parede gelada, Marin se aproximou de Montgomery e separou os braços que ainda estavam cruzados.

— Ei, o que tá fazendo?

— Não sei. — Em um movimento rápido Hanna empurrou Aria até a parede do outro lado do banheiro e sem dar a ela tempo para fugir, colou seus lábios com força e intensidade.

— Para. — Pediu mesmo sem fazer esforço algum para afastá-la e é óbvio que não foi obedecida. — Estamos. Escola. Namorada. Emily. Importante.

— Tá bom, tá bom. — Hanna entendeu as palavras soltas entre beijos absurdamente deliciosos e se separou dela muito a contra gosto, andando alguns passos para trás.

Aria abriu os olhos devagar, o que não foi uma boa ideia já que a figura de Hanna com os lábios um pouco avermelhados inclinados em um sorriso torto mostrando apenas a covinha esquerda inundou sua visão fazendo-a ter que conter com todas as suas forças o impulso de tornar a beijá-la.

— É melhor a gente ir pra aula antes que excedamos o tempo de atraso permitido. — Murmurou depois de alguns segundos necessários para se recuperar.

Hanna teve que segurar sua vontade quase incontrolável de rir ao perceber o quão mansinha Aria estava depois de um beijo bem dado.

“Uh. Parece que estou aprendendo a controlar minha baixinha. Espera, ‘minha’? O quê que eu to pensando? É melhor mesmo eu ir pra aula”.

Embora seus pensamentos a tivessem deixado desestabilizada também, disfarçou com um fingido tom de convicção. — Ok, mas a gente precisa conversar e vamos fazer isso ainda hoje. Nem tente me evitar, entendeu?

Sem dar tempo para uma resposta, piscou para ela e saiu do banheiro.

— Deus, o que eu to fazendo? —Aria sussurrou encostando a cabeça na parede atrás de si e fechando os olhos com força enquanto um suspiro baixo lhe escapava.


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Notas finais do capítulo

Num falei? Tiro, porrada e bomba. Mano, a pobrezinha da Hanna tá se afundando na treta nessa fic, hein? O que dizer dessa Spencer psicopata? Até eu to com medo dela. E essa futura conversa Hannaria, hein? O que será que sair disso?
xoxo
Atenciosamente, Leo Guedes.

Spoiler do Próximo Capítulo:

De tão introduzida que estava em sua própria crise existencial e seus questionamentos de “o que diabos está acontecendo com a minha vida?” Hanna apenas percebeu a presença de outra pessoa na sala quando sentiu seu corpo se chocando contra o chão e alguém sentando em sua barriga.
— Sua vadia desgraçada! — Spencer gritava enquanto distribuía tapas sem medir força em uma loira completamente atordoada.



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