Perdido em outro mundo escrita por Lilian T


Capítulo 6
Viagem para Londres


Notas iniciais do capítulo

Olá jovens! Tudo bem?
É pessoal, a partir daqui espero deixar as coisas um pouquinho mais interessantes. Acho que teremos um pouco mais de ação. Então deixem a zona do conforto, peguem suas mochilas e vamos lá conferir a fanfic!
Boa leitura.



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Multiverso é um termo para descrever um hipotético grupo de universos possíveis. A realidade em que vivemos pode ser apenas mais uma entre um infinito de variações.

Existem um número imensurável de versões de nós mesmos, algumas fazendo exatamente a mesma coisa que fazemos agora. Outras, vivem vidas completamente diferentes.

O que alguém pode encontrar quando atravessa a barreira entre os universos?

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A conversa entre Harry e Tiago nos fundos da mercearia dos Parker na noite anterior foi um marco na relação entre eles. Houve uma mudança visível no comportamento do Sr. Parker, que tornou-se muito mais amistoso com o garoto, ainda que tentasse manter alguma distância emocional dele.

Era uma atitude muito diferente da assumida por sua esposa, que agia de forma absolutamente carinhosa com Harry, esforçando-se para mantê-lo confortável e alegre. Não que fosse difícil, pois ele sentia-se muito bem naquela casa, quase tanto quanto se sentia em Hogwarts.

Contudo, a tranquilidade daquela manhã de sábado se desfez nas primeiras horas após o almoço, no instante em que ouviram uma batida na porta da frente.

Harry teve de se esconder no andar de cima e fez silêncio. Escutou o Sr. Parker abrindo a porta e o som de vozes no hall. Pouco depois, a Sra. Parker apareceu, chamando-o para ir até a sala.

O garoto se deparou com um homem sentado no sofá.

Mesmo que tivesse tirado a barba, raspado os cabelos vermelhos e desgrenhados e se vestido com roupas melhores, Harry reconheceu os olhos tristes de perdigueiro de Mundungo Fletcher. Era engraçado vê-lo ali, demasiado limpo para ser ele mesmo.

— Você deve ser Harry Potter. Sou André Russell — apresentou-se ele, levantando-se e estendendo-lhe a mão — Mas pode me chamar de Andy, se quiser.

— Olá — cumprimentou Harry.

— Minha nossa, Tiago não exagerou quando disse que você era a cara dele! Vai servir muito bem — Andy comentou. — As chances de enganar o governo são mínimas, mas com essa aparência você tem grandes chances.

Ele tirou vários papeis do bolso do casaco e um pequeno álbum de fotos.

— Precisei entrar em contato com vários colegas para agilizar as coisas. Aqui tem o número de registro, uma carteira de identificação, históricos médicos, boletins escolares e as fotos, é claro. Um dos meus contatos conseguiu subornar um cara do cartório, que já colocou isso tudo no sistema. É como se vocês tivessem feito tudo nos conformes...

— Valeu mesmo, Andy! — agradeceu Tiago, pegando os papeis e passando um grosso envelope para o homem. — O restante do combinado está aí.

Russell meteu o envelope no bolso depressa.

— A partir daqui é com vocês. Espero mesmo que o Ministério engula sua história. E lembrem-se: se forem pegos, esqueçam o meu nome. Digam que foi Douglas Linden e passem aquela descrição que já combinamos.

— E quem é esse tal de Linden? — perguntou Harry.

— Ninguém. É só um nome de fachada para despistar a polícia. Agora, preciso mesmo ir embora.

Eles acompanharam o homem até a porta e antes de abri-la, pararam para apartarem as mãos.

— Boa sorte para os três — desejou ele, acrescentando: — Se der algo errado, isto é um adeus. Espero que um dia possa vê-los de novo.

André Russell atravessou a porta e saiu pela rua tranquilamente, como se não estivesse fazendo nada de errado. Ainda assim, ele logo sumiu de vista para bem longe da casa dos Parker.

— Esse cara não é muito positivo — comentou Harry, tentando sorrir.

— É, ele vive dizendo que o governo vai prender todo mundo — falou Tiago. — E mesmo assim vive se envolvendo em coisas ilegais.

— E nunca foi preso?

— Que nada. Se tivesse sido apanhado, não estaria vivo para vir aqui. Ele sabe se virar, o Andy.

"Melhor que o Mundungo, que vive visitando Azkaban.", pensou Harry. No entanto, as palavras de Andy tinham deixado a impressão de que tudo aquilo acabaria muito mal.

— Vamos arrumar as malas — disse o Sr. Parker. — Partiremos para Londres logo pela manhã.

O garoto acompanhou Lílian até o quarto, onde ela tirou uma mala média de cima do guarda roupa e colocou-a sobre a cama. Harry então começou a enchê-la com as poucas roupas que o Sr. Parker havia lhe cedido.

Foi então ao criado e abriu a gaveta. Ali dentro, encontrou uma caixa, dada pela Sra. Parker, na qual guardara a Pedra Elisiana. Harry a abriu e viu que o conteúdo continuava ali, o cristal reluzindo a luz. A esfera não brilhara mais desde que ele chegara ali, mas ainda assim ele evitava de tocá-la com os dedos.

Fechou a caixa e colocou-a com cuidado dentro da mala.

 ***

Harry Potter e os Parker colocaram as malas na caminhonete e partiram de Windshill, logo ao amanhecer do dia seguinte.

A viagem para Londres ocorreu sem grandes surpresas. Não passaram por nenhuma blitz, não houve nenhuma tempestade de neve e o fluxo nas estradas estava seguro e tranquilo.

Eles pararam na hora do almoço em uma lanchonete de um posto de gasolina no meio do caminho e pediram chá e bolinhos, que tinham uma cara de comida menos duvidosa.

Seguiram viagem e chegaram a capital no meio da tarde, sob um céu nublado.

Harry já havia ido a Londres algumas vezes, mas achou a cidade muito diferente. Os prédios eram desbotados, os calçamentos esburacados e os poucos carros gastos. Havia algumas poucas pessoas andando nas ruas, nada que se chegasse perto ao movimento maciço de gente e automóveis que vira em seu mundo.

Aqui e ali, havia operários trabalhando e construções e vestígios de edifícios desabados, com pó e grandes pedaços de concreto e tijolos aparecendo nas calçadas cheias de neve.

Era evidente que a cidade era alvo de bombardeios com alguma frequência.

O Sr. Parker guiou o carro pelas ruas tristes de Londres, seguindo para perto do centro da cidade.

— Aonde iremos primeiro? — inquiriu Harry.

— Temos de procurar um lugar para dormir e depois vou ao Ministério marcar uma audiência, para essa semana.

— Ficaremos em um hotel?

— Conhecemos uma boa hospedaria perto do centro que saíra bem mais em conta — respondeu Lílian.

Eles seguiram por mais alguns minutos, dobrando as esquinas e quando o garoto ia perguntar se faltava muito, eles entraram por uma ruazinha mais estreita e pararam em frente à uma prédio com fachada maltratada.

Na placa acima da porta estava escrito:

Estalagem dos Winston

Os três desceram do carro, pegaram suas malas e se dirigiram a porta. Assim que entraram, alguma coisa naquele lugar lembrou à Harry o Caldeirão Furado, apesar de ser bem mais claro e limpo. Não era apenas o fato de ser uma hospedaria.

A Sra. Parker tocou a campainha da recepção e eles logo ouviram o som de passos ao longe. Uma porta próxima se abriu.

— Boa tarde.

Harry se virou e seu queixo caiu ao ver a mulher gorda e baixinha indo até eles, olhos castanhos carinhos e o sorriso agradável.

Era a Sra. Weasley!

— Em que posso ajudá-los?

— Gostaríamos de um quarto, por favor — disse Tiago. — Não sei se lembra de nós, mas conheço seu marido. Somos os Parker.

Ela franziu a testa com o esforço para se lembrar. Após um momento, seu rosto se iluminou.

— Ah, sim — exclamou. — Ah, sim... Estou me lembrando... — o sorriso vacilou, certeza ao se lembrar de Henry.

Mas então viu Harry ali parado, e sua expressão se tornou confusa. Lílian apressou-se em apresentá-lo.

— Esse é nosso filho, Harrison, o irmão gêmeo de Henry.

— Não sabia que tinham outro filho — disse surpresa. Então olhou bem para Harry e sorriu ao reconhecer sua semelhança com os Parker. — Prazer em conhecê-lo, Harrison.

— O prazer é meu. Pode me chamar de Harry.

— Muito bem, Harry — ela se voltou para o Lílian e Tiago. — Tenho quartos vagos. Vocês dividiram ou o casal ficara com um quarto próprio?

— Ficaremos todos juntos — afirmou Tiago.

— Excelente. Tenho o quarto certo — ela pegou uma chave das quatro chaves dispostas atrás do balcão da recepção. — Meu filho, vai lhes mostrar o quarto. Vocês devem ter a mesma idade, Harry.

Ela tocou a campainha no balcão três vezes com impaciência e logo uma versão idêntica de Rony, o melhor amigo, apareceu.

— Ronald, acompanhe os Parker até o quarto 12, por favor.

O adolescente estava com uma cara de perceptível má vontade, e sua voz soava cheia de preguiça:

— Acompanhem-me, por favor.

Harry e os Parker apanharam as malas e seguiram Ronald Winston em direção as escadas.

Segurando sua mala de tamanho pouco maior que médio enquanto seguia pelo comprido corredor, Harry permaneceu com os olhos fixos na nuca ruiva de Ronald. Ela era igual a de seu melhor amigo, até o último fio de cabelo vermelho, ainda que estivessem mais curtos, em um corte que a Sra. Weasley aprovaria com prazer.

O rapaz alto guiou-os até o quarto 12 e assim que pararam à porta, tirou a chave que a mãe entregara-lhe e a abriu.

— Este é o quarto — anunciou ele, com voz monótona. — Uma cama de casal e uma de solteiro. O banheiro é ali. As refeições são servidas às 7 horas da manhã, meio dia e 7 da noite. Se precisarem de algo é só chamarem na recepção.

Ele disse aquilo tudo maquinalmente, como se estivesse lendo um texto.

— Obrigado — agradeceu Tiago e o ruivo deu um meio sorriso antes de sair do quarto, fechando a porta atrás de si. Harry ficou olhando para o lugar por ele saíra por um longo momento.

— O que foi?

Lílian o olhava, curiosa. Harry desconversou.

— Nada.

— Irei amanhã bem cedo ao Ministério marcar uma audiência — falou o Sr. Parker, colocara sua mala sobre a cama e abrindo-a. — Não podemos perder tempo. Se tivermos sorte, talvez nos atendam ainda esta semana. Me esperem aqui, está bem.

— Acha que o processo vai demorar, Tiago? — inquiriu Lílian, olhando-o ansiosa.

— Creio que não. Ainda não estamos na época de atualização de cadastros, então não deve haver muita procura no Departamento de Registros.

Ele apanhou uma pastinha de documentos e começou a separar alguns em duas pilhas.

Harry deixou sua mala a um canto e se sentou na outra cama, observando.

Os Parker estavam sendo muito bons com ele e até ali tudo o que conseguira dar em troca fora trabalho e despesa. Ele esperava que depois que passasse por toda aquela burocracia, pudesse de alguma forma retribuir. Como faria aquilo, ele não fazia ideia.

Olhou para a mala no chão. Dentro dela estava a esfera de cristal que o metera naquela encrenca.

Desde a tarde que deixara o escritório de Dumbledore, a Pedra Elisiana não tornara a brilhar. Refletia a luz ambiente em pequenos pontos coloridos, mas a luz que chamara sua atenção quando a achara na Sala Precisa parecia ter se extinguido.

Aquilo o deixara angustiado.

Não tinha nada que pudesse fazer com aquela coisa, uma vez que magia não funcionava naquele mundo, tonando tanto o orbe quanto sua varinha, objetos inúteis.

Ficou imaginando se Dumbledore estaria tentando resgatá-lo de alguma forma. Será que o tempo se passava da mesma forma em ambos os mundos? Harry tinha a impressão que sim. Portanto, fazia quase uma semana que desaparecera de Hogwarts.

Rony e Hermione deviam estar preocupados. Ele nem chegara a falar uma última vez com os dois. Se soubesse que talvez aquela fosse a última vez que veria os dois, não teria saído de fininho do castelo.

E, por outro lado, a última visão que teria de Rony não seria a do melhor amigo trocando beijos babados com Lilá Brown. Afinal, acabara de vê-lo saindo do quarto não fazia nem cinco minutos. Ou melhor, uma versão de Rony saíra do quarto.

Pelo jeito os dois nem iriam conversar. O que Harry poderia dizer?

"Oi, você não vai acreditar, mas você é a cara do meu melhor amigo que deixei em outra dimensão."

Não. Aquele garoto não era o Rony, assim como os Parker não eram os Potter, mesmo sendo tão parecidos.

Nenhuma daquelas pessoas sabia quem ele era de verdade e os problemas que deixara para trás. Quem derrotaria Voldemort agora que ele estava preso ali? Como poderia cumprir a Profecia se estava preso em outro universo?

De repente, Harry se sentiu estranhamente solitário.

 ***

A noite de sono de Harry foi ruim.

Teve pesadelos com Voldemort dominando o mundo bruxo na sua ausência, Rony e Hermione diante de um túmulo em sua memória enquanto Gina olhava a lápide repetindo: "Harry Potter? Quem é Harry Potter?". E o sonho terminava com os três esquecendo dele e seguindo suas vidas como se nunca tivessem se conhecido.

Ele acordou com o barulho de Tiago Parker deixando o quarto para ir ao Ministério.

Voltaria a vê-lo apenas quatro horas mais tarde, após o almoço.

Harry estava sentado com Lílian após almoçar uma omelete que tinha só o vestígio de queijo. Viu-o entrar mancando pela porta e se dirigir até a mesa deles. Exibia uma cara cansada, mas tinha triunfo em seu olhar.

— Consegui — disse ele, sentando-se ao lado de Lílian. — Dei entrada nos papeis e a audiência foi marcada para daqui três dias. Só temos de esperar.

— Ótimo — exclamou Lílian, aliviada.

— Não comemore antes da hora. Essa foi a parte mais fácil.

— Eu sinto que vai dar certo, Tiago — comentou a esposa. — Vamos pensar positivo. Quem poderia questionar o fato de um garoto perder seus documentos em um lago?

Aquela era a justificativa que dariam no Ministério: que Harry caíra acidentalmente em um lago congelado e que ele tivera de se livrar do casaco que usava para escapar e, com ele, os documentos que trazia no bolso.

— Precisamos passar os últimos detalhes do que diremos — disse o Sr. Parker.

— Mais tarde. É melhor você comer agora — disse Lílian. — Vou pedir uma omelete para você.

Tiago se demorou devorando o almoço e contando o quanto tivera de esperar para ser atendido. Harry escutava tudo atento até que viu uma cabeleira ruiva passando depressa pela porta.

Hesitou um instante, antes de pedir licença e deixar a mesa.

Não fazia sentido querer conversar com Ronald Winston, mas ainda assim, Harry atravessou a porta e correu até a escada. Entretanto, quando o alcançou, encontrou outro ruivo.

— Posso ajudar? — perguntou a versão de Percy Weasley daquele lugar, com cara de que a última coisa que queria fazer era ajudar um hospede.

— Ah, desculpe. Não é nada

— Pois não devia ficar correndo por aí — disse ele empertigado. — Pode derrubar alguém. Tem idosos no prédio, caso não saiba...

— Deixa de ser chato, Patrick! Para quê tantos sermões?

Harry ouviu uma voz atrás dele e se virou depressa.

Uma garota ruiva e bonita vinha em sua direção. Seu cabelo era comprido e seus olhos tinham um tom castanho.

— Gina?

— Como sabe meu nome? — perguntou ela, erguendo a sobrancelha. — Não lembro de termos sido apresentados...

— Eu.. hum... escutei por aí... — ele mentiu. — Eu sou Harry, Harry Po... Parker...

— Ah, prazer em conhecê-lo, Sr. Po-Parker... — ela riu. — Bem, sou Geraldina Winston, mas por favor, me chama de Gina! Esse aí é meu irmão mais velho, Patrick. O maior divertimento dele é cortar o divertimento alheio.

O ruivo lançou um olhar de reprovação a Gina, que meramente retribuiu com um sorrisinho de deboche. Patrick ergueu o queixo e saiu resmungando contra a irmã.

— Como ele é chato! — observou ela antes de voltar-se para Harry. — Precisa de alguma coisa?

— Não, não. Estou bem...

— Você é um hospede novo, não é? O filho daquele casal simpático.

— Sou.

— Vocês estão aqui a negócios ou só passeando? — ela perguntou, com leve interesse.

— A negócios. Viemos para uma audiência — Harry viu a expressão de curiosidade da garota e acrescentou: — Acontece que perdi meus documentos.

O efeito foi imediato.

— Você fez mesmo isso? — sussurrou Gina, como se ele fosse ao mesmo tempo louco, rebelde e idiota.

— Foi um acidente.

— Que descuidado, você é! Para quando é sua audiência?

— Foi marcada para quinta feira, às onze da manhã.

— Então a gente ainda vai se ver por aqui — observou Gina, com um sorriso. — Bom, agora preciso ajudar a minha mãe. Até qualquer hora, Harry Po-Parker...

A garota riu e deu-lhe as costas. Harry ficou observando-a se afastar.

Era idêntica à Gina de seu mundo, mas com uma pequena diferença: por alguma razão, Harry tinha certeza de aquela Gina não namorava nenhum versão de Dino Thomas. O pensamento fazia-o sorrir consigo mesmo.

***

Harry passou os dois dias seguintes dentro da hospedaria, sem poder sair. Fazia mais de uma semana que estava preso dentro de casa: os primeiros dias na residências dos Parker e agora naquele prédio em Londres.

Em outras circunstâncias, a espera não seria tão longa. Todavia, ele ainda precisava descobrir um meio para voltar para Hogwarts, o que deixava-o preocupado e fazia as horas se arrastarem.

Na tarde do dia antes da audiência, porém, aconteceu uma coisa.

Harry estava sentado à janela, em um banco na recepção, quando Gina Winston se aproximou dele.

— Meu irmão, Ronald, e eu vamos sair. Está afim de ir com a gente?

Ela apontou para o ruivo encostado no batente da porta, com cara fechada. Harry a encarou.

— Não posso.

— Por que não?

— Eu já lhe disse. Não tenho documentação.

— É, eu sei. Mas isso não quer dizer que não possa sair — ela olhou pela janela, distraidamente — Vem comigo.

O garoto seguiu Gina, que por sua vez seguiu Ronald por uma porta lateral. Eles atravessaram uma sala de descanso, atravessaram outra porta e avançaram por um comprido corredor. Pararam diante da entrada de um quarto. O ruivo abriu e Harry percebeu que era o quarto dele.

Pelas duas camas dispostas ali e pela organização do lugar, Harry percebeu que Ronald dividia o quarto com Patrick.

"Deve ser um tédio se Patrick for realmente parecido com Percy", pensou olhando a cama bem feita.

— Aqui está — falou de repente o rapaz ruivo.

Harry se virou e viu que ele segurava um uniforme escolar igual ao que estava vestindo.

— O que é isso?

— Seu disfarce — falou Gina, satisfeita.


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Notas finais do capítulo

E esse foi o capítulo 6.
Os Weasley finalmente apareceram, quer dizer, os Winston. Eu não tenho uma base certa para a troca dos nomes. A mudança do nome ou do sobrenome ocorre simplesmente pela minha afinidade com o personagem. Rony é um Ronald, não é Roberto nem Ricardo. Não consigo chamá-lo de outra coisa. Às vezes, mudo o nome, outras o sobrenome e ou os dois.
Haverá um romance entre esta Gina e Harry? É muito cedo para falar, mas já digo que não sou muito romântica, portanto, não esperem cenas épicas de amor.
Espero que tenham gostado. É isso aí!
Obrigada por lerem até aqui.
Bye!



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