Fuga em nome do amor escrita por Denise Reis


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Um agradecimento especial a “Cleo Tavares” porque incluiu a fic na sua relação de histórias favoritas. Cleo, seja bem-vinda. Você começou a ler hoje e já está comentando todos os capítulos. Obrigada, querida.
Quero também repetir o agradecimento a todos os leitores que sempre estão aqui me animando e me estimulando com seus comentários maravilhosos, cheios de carinho, sinceridade, atenção, cuidado e amor.
Ler os comentários de vocês é o meu combustível ideal que me possibilita a continuar escrevendo e revisando a fic. Ah, sim, revisar dá um trabalho danado, mas vale a pena quando leio os comentários.
Boa leitura para todos.



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Castle seguiu com a Hayley e o Esposito na direção do porão, passando por um largo corredor até encontrar uma escada ricamente construída em madeira de lei, tão larga quanto aquele corredor, que, segundo a planta da edificação, deveria descer dois pavimentos abaixo do solo.

 Os três desciam rapidamente, saltando os degraus de dois em dois até não haver mais para onde descer.

— É aqui! – Castle anunciou.

— É, alcançamos o pavimento desejado.  – Hayley afirmou. – Agora é só encontrar a porta que nos levará à Kate.

— É logo ali. – Esposito apontou para uma porta a direita deles. – Bem, só pode ser esta, pois é a única.

Olharam-se e, com olhos arregalados e tensos, seguiram até a porta.

Castle girou a maçaneta da porta na tentativa de abrir, mas não teve êxito, pois, esta estava trancada.

— Oh, meu Deus! Não pegamos as chaves que deveriam estar nas mãos de um dos Guarda-Costa do LokSat. – Hayley se lamentou.

— Tudo bem, Hayley, eu trouxe meu abre trancas e tenho um monte de outras ferramentas e alicates na minha mochila. – O Escritor olhou com atenção o tipo de fechadura e retirou da sua mochila um abre trancas e, em segundos, com a agilidade de um ratoneiro, destrancou a porta, girou o trinco e abriu a porta, mas não entrou. Ele pôs o utensílio de volta ao seu local de origem.

— Eu e o Esposito ficamos aqui fora guardando a entrada para o caso de qualquer emergência. – Hayley anunciou – Vá lá, chefe! – a moça apontou a porta e sorriu satisfeita por terem conseguido chegar ali – Entre e salve sua esposa... O amor da sua vida. Imagino que você queira fazer isso sozinho, sem a nossa presença. – Ela falou, detendo o Esposito pelo ombro, quando o Detetive fez menção de que ia entrar com o Escritor.

— Mas eu quero ajudar o Castle, Hayley... – Esposito lamuriou.

Castle sorriu tenso para os amigos e com gratidão para Hayley – Obrigada, amiga. – Olhou com carinho para Esposito – Obrigada, brother, mas eu gostaria muito de fazer isso sozinho... Mas, caso eu precise de ajuda, eu chamo. – Ele garantiu.

Esposito torceu a boca em sinal de birra – Ah, tá! Combinado! Mas não queira bancar o herói. Se precisar de ajuda, chame mesmo, ok?

Castle se recordou que do monitor da sala de comando no sótão, vira Kate em um tanque de vidro e obviamente, deveria estar em perigo. Aquela lembrança o alertou.

— Bem, não temos mais tempo para conversar. Qualquer coisa eu chamo.

Muito tenso pela situação em si e ansioso para reencontrar a mulher da sua vida depois de três anos, Castle ajeitou seu agasalho e o capuz sobre a cabeça, empurrou a porta e, com o coração aos pulos, entrou.

Da porta ele logo avistou a caixa de vidro. Mesmo distante e sem condições de identificar detalhes, Castle sentiu seu pescoço e seu peito inflarem, tanta era sua aflição.

Tal e qual registrado no monitor da sala de controle do sótão, o ambiente era sinistro e possuía baixa luminosidade, pois a única lâmpada existente era a que estava instalada de modo rudimentar sobre o imenso aquário.

Ansioso para ver e salvar o amor da sua vida, Castle se aproximou do reservatório de vidro, à passos rápidos, e percebeu que a mulher estava encurvada, pois não era possível ficar de pé haja vista ter altura superior ao do reservatório que já contava com um terço de água, faltando aproximadamente um metro para alcançar a capacidade máxima e isso o deixou aflito e apressou o passo.

Assim que se aproximou, Castle abaixou seu capuz e seus olhos se prenderam ao da mulher e, apesar dela estar muito magra, abatida e com cicatrizes pelo rosto, não tinha dúvidas, era sua esposa. Seu coração ameaçava saltar pela boca ao fazer aquela constatação. Ele não desgrudava dos olhos verdes da esposa e, apesar de tristes, em décimos de segundos, ele visualizou milhões de situações onde aqueles olhos verdes estavam cheios de brilho, irradiando felicidade, diversão, amor e paixão.

Finalmente estava frente a frente com Kate Beckett Castle, sua musa, sua esposa, a única mulher que conseguiu conquistá-lo. A mulher por quem ele lutou para conseguir derrubar suas barreiras a fim de possuir seu coração e seu amor.

Dos olhos azuis brotavam grossas lágrimas pelo fato de finalmente poder olhar a mulher que nos seus piores pesadelos imaginava estar morta e nos seus melhores sonhos, estava feliz e sorridente nos seus braços. O coração do Castle disparava.

Dos olhos verdes, desciam lágrimas e se misturavam com a água que encharcava seu corpo. Apesar de ver nela uma expressão de assustada, ele percebia que eram lágrimas de alegria por vê-lo. Contudo, ele também viu muito medo refletido naqueles olhos, que, aliás, meditando sobre tudo que ela passara, não era difícil imaginar o porquê do medo.

O tempo parecia que havia parado para eles, mas os sentimentos e as emoções aumentavam a cada milésimo de segundo.

Sem desviarem os olhos um do outro, como se estivessem hipnotizados, ele, pôs a mão direita na parede de vidro e, instintivamente, Kate pôs sua mão esquerda sobre a mão direita do Castle e, apesar de estarem separadas pela grossa parede de vidro fria, ele podia jurar que sentiu o calor e a a pulsação dela.

Mas logo o barulho do forte jato de água caindo dentro do tanque fez com que ele desfizesse a conexão visual e rapidamente retirou sua mão e se afastou de onde estava.

Castle fez um reconhecimento do ambiente e do aquário, bem assim das várias trancas e utilizando-se de ferramentas potentes que trouxeram consigo em uma mochila, ia arrebentando um a um os cadeados e os ferrolhos que travavam a tampa do tanque.

Com uma velocidade impressionante, o tanque ficou completamente cheio d’água e ele viu Kate ficar submersa. Era nítido que ela se esforçava ao máximo para permanecer viva com ar preso nos pulmões. Ao contrário da reação de muitas pessoas, ela não se debatia na água. Ela mantinha a calma. Quanto mais calma ficasse, menos água ela engoliria e entraria pelas narinas.

Apesar de tenso com aquela situação de sua esposa, ele não retirava mais os olhos dos cadeados e dos ferrolhos e, de forma célere e procurando tranquilidade que não tinha, se esmerava em quebrar um a um, pois o que ele mais queria na vida era tê-la à salvo nos seus braços.

Com muita alegria Castle abriu o último cadeado. Ao final, puxou a tranca gigante e com muito esforço, levantou e tirou a pesada tampa.

Assim que retirou a tampa Castle olhou para Kate e a viu se erguer e voltar a respirar como quem se salva de um naufrágio. Exausta, ela passou os braços para fora do tanque na tentativa de sair, mas não conseguiu. Não tinha apoio nem força física para isso, pois estava fraca e sem fôlego, tendo em vista que ficara quase dois minutos embaixo d’água.

Percebendo a vulnerabilidade dela, Castle conseguiu puxá-la para fora do tanque e assim que o fez, ele a abraçou forte e não conteve as lágrimas – Kate! Não acredito que você está viva e em meus braços novamente. Oh, meu Deus! Como eu sonhei em te reencontrar! Kate! Kate! Kate! – Castle murmurava entre lágrimas.

Aos prantos, emocionada por estar liberta, muito trêmula de fraqueza, medo e de emoção, Kate soluçava e passou os braços pelo pescoço do Castle enquanto ele a abraçava forte.

Ela o apertava pelo pescoço, quase o estrangulando, sinal de que apesar de estar transbordando de felicidade por ter saído da caixa, ela estava morrendo de medo.

— Ele vai nos matar, Rick! Ele vai nos matar! – Apavorada com a situação, ela chorava e tremia, ao falar.

 - Hey, meu amor! – Castle a apertava forte nos braços a fim de acalmá-la – Acabou, Kate! Acabou! – Ele falava com um tom de voz sereno – Ninguém mais vai fazer nada contra você. – Ele se afastou um pouco e, entusiasmado por tê-la reencontrado, dava seguidos beijos rápidos, tipo selinho, no rosto, nos cabelos e nos lábios de sua amada e ela retribuía muito nervosa.

Aquela reação do Castle era sinal de que estivera desesperado por todo o tempo em que ela estivera longe dele e ele sentia que a reação dela não era diferente. Foram três longos anos.

— Então, eu estou livre? – Ela indagou, ainda sem acreditar.

— Sim, você está livre.

— Isso é um milagre! – Kate conseguiu falar, aos prantos.

Após alguns minutos de abraços, Castle sentiu que Kate parara de tremer.

Kate se afastou um pouco e, passando as mãos pelo rosto para secar as lágrimas, ela queria falar mais – Eu tinha certeza que seria salva, no entanto, Rick, ser salva por você, foi uma das melhores coisas que me aconteceu na vida. Desde que eu saí de Nova York, não tem um dia em que eu não pense em você e durante este ano que estou presa aqui, penso em você dia e noite e penso também no Flynn. – Ela estava estressada e falava sem parar – Falando nisto, eu preciso saber notícia do Flynn... – ela parou de falar e o olhou tensa e curiosa – Se você me encontrou, Rick, então você já soube que eu tive um bebê...

— Sim, eu soube do Flynn, mas não temos tempo para conversar, Kate. – Castle a interrompeu com carinho.

— Mas eu preciso saber dele, Rick! Por favor! Eu preciso saber se os meus sequestradores também o pegaram... A minha dor era pensar que por minha causa, por minha teimosia, eles fizeram mal a você e ao Flynn.– ela o olhou dos pés a cabeça – Como você está aqui e vejo que está bem, eu preciso saber se o Flynn também está bem...

— Ele está ótimo! O seu bebê está ótimo, Kate, e está em segurança!

— Você se referiu ao Flynn como “o seu bebê"... – Kate fez uma pequena pausa e o olhou aflita – "Meu"? ...“Meu” bebê, Castle? – Ela indagou curiosa.

— Sim, Kate, “o seu” bebê... Sim... – ele torceu a boca em sinal de que não entendia o que ela queria dizer – Eu disse algo errado? – Castle indagou, mas logo mudou de assunto. Kate queria falar algo, mas ele a interrompeu – Eu não conheci o Flynn nem o seu marido, Kate, apenas soube sobre eles... Mas depois conversamos, aliás, temos muito o que conversar... Com certeza você deve ter muita coisa para me dizer, para me explicar... Eu preciso ouvir tudo com cuidado... Precisamos pensar muito antes de qualquer coisa... Mas o momento não é agora. Temos que ir embora.

— Castle... Eu... 

— Como eu disse, Kate, este não é o melhor momento para conversarmos, pois temos que ir embora. Não sei se vai aparecer um dos seus malfeitores e não sabemos também quando eles vão descobrir tudo o que aconteceu...

— Como assim, Castle!? – Ela o interrompeu aflita – Você disse inicialmente que mais ninguém ia me fazer mal, e agora fala sobre a hipótese de eles descobrirem o que aconteceu? Não entendi...

— Eu já disse que não temos tempo agora. Depois eu te explico, Kate. Temos que sair com urgência.

Ele olhou para o corpo seminu de Kate e demonstrou preocupação – Não podemos fugir com você assim, não só porque você está quase pelada, mas também porque você vai sentir muito frio lá fora – Castle olhou ao redor de todo o cômodo e identificou no canto esquerdo, um monte de tecidos.

Castle se afastou de Kate e se aproximou do monte de tecidos e, por sorte, se tratava de roupas secas. Era uma calça larga de sarja e uma camisa de manga comprida do mesmo tecido. Havia também um par de tênis preto.

Ele voltou para junto dela e entregou as roupas. Kate estava com os braços cruzados sobre os seios, de forma a proteger-se, inclusive do frio, pois a camiseta estava encharcada.

Com jeito delicado ele aconselhou – Vista estas roupas porque você precisa de roupas secas e grossas.

Kate já ia vestir a calça quando Castle a impediu de modo gentil – Você tem que tirar primeiro esta calcinha... – Kate o olhou tensa e ele prosseguiu – Minha querida, a calcinha está molhada e vai molhar a calça. Você precisa de roupas secas.

— Mas... – ela estava visivelmente inibida.

— Hey, moça, porque essa timidez? – Ele indagou com malícia, mas logo amenizou o tom de voz e falou de modo suave e carinhoso – Oh, meu amor, eu sou seu marido, esqueceu?

— Então, vire as costas. – Kate falou bem baixinho.

Mesmo passando por momento de tensão, Castle não conseguiu segurar o riso – Meu amor, eu sei que esse não é o momento ideal para eu falar isso, mas vou te confessar que mesmo estando três anos longe de você, se eu estiver de olhos fechados, eu tenho guardado na minha memória cada pedacinho do seu corpo. – Ele deu um selinho nos lábios de Kate e, atendendo ao pedido dela, virou-lhe as costas – Mas tudo bem, não temos muito tempo. Quanto antes sairmos daqui, melhor e mais chances de conseguirmos fugir. E tire esta camiseta também, porque ela também está encharcada.

Muito rapidamente Kate despiu a camiseta e vestiu a camisa. Em seguida retirou a calcinha e vestiu a calça e ficou aquecida, pois era a vestimenta dada pelo seu algoz e que ela própria usara antes de ser posta no aquário. Não era calça de botões. Ela possuía um cós com elástico grosso na cintura. Em seguida calçou os tênis.

Castle pressentiu que por Kate ter estado imersa em água gelada, com certeza ela iria sentir muito frio, então, retirou um dos seus sobretudos com capuz e a fez vestir. Além da camisa e do blazer, ele tinha outro agasalho por cima, pois previra que algo do gênero poderia acontecer.

Kate aceitou imediatamente a oferta e fechou o zíper do grosso agasalho a fim de aquecer seu corpo. Tudo foi muito rápido, tanto o ato de ele retirar o agasalho, como o ato de ela vesti-lo.

— Ah, meu Deus! Como eu estava com frio! Obrigada, Castle! – Já aquecida, ela prestou atenção no braço do Castle e percebeu que havia sangue no ombro dele – Hey, castle, você está sangrando! – Ela ficou alarmada.

Castle passou a mão no local indicado por ela, apertou e não sentiu dor, além de ardência - Ah, foi só de raspão. Eu estou bem!

— Você trocou tiros? Meu Deus! Como assim!!?

— Kate, fique calma! Eu não estou sozinho. Eu estou com uma equipe e dentre as pessoas que estão comigo, estão o Esposito, o Ryan e a Hayley, o Montgomery...

— Céus!

Prevendo que ela estava amedrontada, ele indagou – Você sabe quem te sequestrou e quem estava te torturando durante esse tempo todo?

— Não! Somente um homem aparecia para fazer tudo isso. Sei que era um homem porque dava para perceber pelo jeito de se portar, mas ele estava coberto o tempo todo e nunca disse uma só palavra.

— Pois bem, Kate, quem te sequestrou foi o LokSat!

Ela ficou pasma! – Como você sabe?

— Bem, acabamos de descobrir. Primeiro encontramos o Caleb Brown e depois encontramos o Mason Woods. Lembra quando eu fui para Los Angeles com a Alexis e a Heyley para concorrer a uma vaga na Sociedade Secreta dos Detetives? – Ela fez que "sim" com a cabeça – Pois, é, o Mason Woods era o chefão da tal Sociedade e ele, pasme, é o LokSat... Ou melhor dizendo, era.

— Como assim, “era”?

— Porque, como o Caleb Brown e todos os capangas deles, eles foram baleados. Eles tentaram nos matar e então houve troca de tiros. Antes de morrer o Caleb contou horrores sobre o que estavam fazendo com você e que estavam muito irritados porque você nunca parou de perseguí-los e disse também que o Woods era o LockSat. O próprio Woods confirmou essa informação antes de morrer. E, igual ao Caleb Brown, disse que você o provocou bastante e que merecia sofrer muito até morrer. Mas graças a Deus, chegamos antes disso.

— Ah, ainda bem! Obrigada! – Kate voltou a tremer.

— Vamos! Você está bem, Kate? Você está agitada devido a adrenalina, mas logo você pode desmaiar de fome e de cansaço. Está tonta? – Ele questionou, nitidamente preocupado com ela.

— Sim.... Não... Sim... – ela estava meio atrapalhada, pois nunca gostava de aparentar fragilidade, até mesmo para o Castle, contudo, aquele quadro era muito diferente e por isso precisava ser sincera, pois, se não fosse, ela poderia desmaiar e causar mais problemas ainda – Quer dizer, na verdade eu não estou tão bem assim... Estou fraca e um pouco tonta, pois não como e não durmo há dois dias... Só bebendo desta água imunda... – ela apontou para o aquário de onde saíra – Mas dá para sair. A adrenalina corre solta aqui... – ela foi franca.

Castle retirou do bolso um saquinho de papel aluminizado. Era uma embalagem média de alimento expresso, cujo rótulo indicava 400 ml de suco energético com alto teor nutritivo, próprio para pessoas desnutridas em situações de emergências.

Castle abriu a embalagem e passou para a Kate.

Kate leu rapidamente o rótulo e, mesmo morrendo de fome, bebeu muito lentamente todo o conteúdo, saboreando cada gole que dava. Ao final, deu um suspiro indicando que achou delicioso e deu um lindo sorriso – Obrigada, Castle.

Ele sorriu para Kate e ela ficou encabulada – Eu devo estar horrível... – ela passou a mão pelo rosto e pelos cabelos.

— Nada tira sua beleza, Kate. Você continua a mulher mais linda do mundo. – Ele a animou.

Ela torceu a boca e deu um meio sorriso sabendo que ele falara aquilo somente para animá-la.

— Vamos? – Ele convocou.

Ela aquiesceu e fez um gesto afirmativo com a cabeça.

No instante em que ficou pronta, Castle a pegou pela mão e, juntos, foram em direção à porta. Quando estavam dando o segundo passo na direção da saída, ela estacou – Como você me encontrou aqui, eihm?

— Ah, Kate, não temos tempo para isso agora, ok? – Ele respondeu baixinho – Depois conversamos e eu te conto tudo. Só te digo uma coisa: Eu sei o exato local da porta de saída. Eu consegui formar uma equipe maravilhosa: Eu, Hayley, Esposito, Ryan, o atual Capitão da 12ª NYDP e o Montgomery que, não sei se você soube, é o atual Comissário de Polícia de Nova York. Quando eu entrei nesta sala, deixei o Roy com o Ryan e o Hammer ouvindo as últimas palavras do LokSat e vim para cá com o Esposito e a Hayley que estão aí fora tomando conta da porta. No entanto, apesar de querer e pensar somente o melhor, temos que prever o pior. Então, se eu correr, você corre. Se eu parar, você para. Se eu abaixar, você abaixa. Mas se me matarem, você prossegue e seja o que Deus quiser. Siga seu instinto.

— Mas...

— Sem “mas”, Kate. – Ele a repreendeu gentilmente – Vamos! Rápido! Lembre-se, “Correr” é a palavra-chave do momento e “viver”, será a próxima.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram do capítulo?
Que tal conversar comigo nos comentários, eihm?

Link da imagem: https://n1.picjoke.net/useroutputs/3324/2018-03-17/1-pt-77f5da48e0b1efeeba12eb6733107f55.jpg



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